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FACULDADE DE PSICOLOGIA
EDUINO TAVAR
VANESSA NUNES
INFIDELIDADE CONJUGAL
CICLO VITAL
PROFª.: LIGIA SCHERMAN
SUMÁRIO
Introdução 03
1 . A modernidade e o casamento 04
2. Casamento x idealização 04
3. Infidelidade 05
4. A dor da traição 06
5. Tipos e traição 07
5.1 Traição corriqueira 08
5.2 Traição corriqueira em série 08
5.3 Traição com importante envolvimento emocional 08
5.4 Traição por baixo auto estima 09
5.5 Traição por necessidade do novo 09
5.6 Traição como manobra de ponte 09
6. A infidelidade conjugal na visão psicanalítica 10
7. A infidelidade no cinema 11
7.1 Atração Fatal 11
7.2 Proposta Indecente 12
7.3 Infidelidade 12
Conclusão 14
Referências Bibliográficas 15
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INTRODUÇÃO
A palavra traição mexe com a maioria dos casais. Homens e mulheres estão cada
vez mais preocupados porque a infidelidade tem crescido em grande proporção.
Trair está ficando comum, apesar de não ser normal nem tampouco aceitável.
Quando duas pessoas entram de comum acordo em um relacionamento, seja
namoro, noivado ou casamento, a confiança e o respeito se tornam base para que
dê certo. Desse modo, a infidelidade desrespeita e quebra este acordo, desfazendo
as fantasias e idealizações projetadas tanto em relação ao outro como no
relacionamento.
1. A MODERNIDADE E O CASAMENTO
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Até o século XVIII, havia uma diferença básica entre o amor no casamento e o amor
fora do casamento. O amor não era necessário ao casamento, cuja função principal
era a procriação. O casamento, só ganhou feição a partir do século XVIII, quando a
sexualidade passou a ocupar um lugar importante dentro do casamento. O amor, no
sentido moderno de escolha e paixão amorosa, não existia no casamento que tinha
como função específica a reprodução. A paixão, a sexualidade e seus prazeres
eram vivenciados nas relações de adultério .
2. CASAMENTO X IDEALIZAÇÃO
De acordo com JABLONSKI (1998), a maioria das pessoas sobem ao altar por
amor, permanecendo quase que como e única razão para casar-se. O casamento,
bem como o amor, pode ser confundido a uma realização daquela pessoa que o
individuo deseja para si, projetar no outro, aquilo que está esperando para completar
os seus desejos, suas ansiedades, preencher os seus sonhos, mas quando isto não
ocorre desta maneira, pode surgir uma frustração, uma provável quebra desta
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relação sendo um dos principais motivos que causa uma crise no casamento. Por
outro lado este amor pode ser visado por ambos como meio de desejo de sentir
ternura, sentimento de responsabilidade, desejo de partilhar emoções , incluindo
uma atração sexual, um conjunto de sentimentos que possibilitem uma felicidade e o
fortalecimento desta relação dando espaço ao companheirismo, onde a ternura e a
amizade é o que vai ser ressaltado, visado por ambos, perdendo assim, a idéia do
príncipe encantado que surge no início da relação. Porém para algumas pessoas,
estas mudanças podem simbolizar o fim do amor e com isso romper relações.
GONÇALVES (1999) demonstra que para que se tenha uma boa relação de
casamento, é importante que haja na convivência diária a fidelidade sexual e afetiva,
onde a fidelidade é associada ao respeito que se deve ter pelo outro.
3. INFIDELIDADE
ser causadora de muito sofrimento. No grupo dos poligâmicos a infidelidade não tem
como indicador a crise no relacionamento, sendo uma necessidade natural
decorrente da própria constituição do ser humano. A atração por outras pessoas é
natural , assim como a prática da infidelidade. Neste último grupo, a infidelidade
pode acontecer por parte do homem, da mulher ou de ambos, e não causar
sofrimento à nenhuma das partes, pois é vista como um processo natural.
4. A DOR DA TRAIÇÃO
A dor de ser traído (a) é, ao lado do luto, um dos maiores sofrimentos de que padece
o ser humano. Há quem a considere até mais dolorosa do que o luto pela morte de
um ente querido, pois na morte não existe a humilhação de ser preterido no
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Goldenberg, (1991), afirma que descobrir uma traição é constatar que não se é
único, especial e importante para o parceiro. Essa descoberta quebra a fantasia de
que se é insubstituível e de que se pode completar todas as expectativas e desejos
do parceiro. A ilusão romântica de ser única (o) é destruída. Daí a dificuldade de
aceitar a traição. É o fim de uma ilusão, necessária entre quem se ama, por isso,
torna-se tão difícil perdoar. A autora afirma ainda que perdoar é voltar a confiar no
parceiro, acreditando que a relação é mais forte e que a infidelidade. É ter prazer
sem lembranças tristes. A mágoa de quem se descobre traído impossibilita, muitas
vezes, a confiança no parceiro, devido a quebra de um pacto. Raros são os que
voltam a acreditar no pacto estabelecido antes da descoberta da traição. Perdoar é
um processo longo, que exige muita paciência e diálogo entre o casal. Outra
questão muito importante é reconsiderar o significado da traição, o que é chamado
de reconstrução cognitiva, isto é, do enfoque dado pelo cônjuge traído. Muitas
pessoas já estão conscientes que jogar tudo para o alto pode ser uma besteira.
Casais mais maduros tendem a ser mais realistas sobre a questão pois começam a
perceber que a idealização romântica não é verdade.
5. TIPOS DE TRAIÇÃO
Para a psicóloga Eda Fagundes, são muitas as motivações que envolvem a traição
que não acontece de forma repentina. As motivações estão relacionadas ao tipo de
traição, podendo ser:
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É aquela em que o envolvimento com outra pessoa foi ocasionado por uma
circunstância qualquer, sem nenhum envolvimento afetivo ou elo de comunicação
posterior. O exemplo típico é o do homem que viaja a trabalho e, longe de casa, sai
tentando preencher o tempo e viver uma experiência singular. Ele volta para casa
apaixonado por sua mulher e o fato, a menos que seja revelado, não parece alterar
em nada a dinâmica da relação.
É aquela que ocorre sistematicamente e que por não haver envolvimento emocional,
muitas vezes nem é considerada por alguns como traição e sim como algo sem
importância.
Esse tipo de traição não significa necessariamente que o casal esteja vivendo uma
crise ou mesmo tendo uma relação esvaziada ou desinteressante.
Quando um casal, apesar de junto, está vivendo uma relação já muito desgastada
ou mesmo desconstruída, pode surgir forte envolvimento emocional com outro
alguém. Se isso acontece, a pessoa pode se ver num dilema entre a paixão e o
casamento ou relação estável que não quer ou teme perder. Normalmente tentam
conciliar as duas relações e uma acaba alimentando a outra. O casamento (já
desgastado) nunca chega a ficar insuportável porque a pessoa apaixonada está feliz
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Típico de pessoas que precisam estar o tempo todo tendo a sensação de que são
atraentes e que podem seduzir quem quiserem a qualquer momento. Essas pessoas
pouco pensam no outro, parecem estar mais interessadas em sua sensação de
poder pessoal e magnetismo. Muitas vezes escondem um medo horrendo de perder
e de serem traídos.
Praticado por pessoas que não conseguem se manter sensibilizados por muito
tempo com o mesmo estímulo. Estão sempre buscando situações novas e migrando
de relação em relação. São condenados a uma busca incessante e frustrada porque
não há nada que com o tempo não se torne conhecido e habitual. Estes acabam
ficando sozinhos e deprimidos.
7. A INFIDELIDADE NO CINEMA
7.3 Infidelidade
Retrata um casal que leva uma vida normal e feliz. A esposa passa a ter um caso
extraconjugal , com um rapaz que conhece em um dia qualquer, após tombar com
ele na rua. O rapaz, sedutor, a convida para ir até sua casa. Curiosidade
transformada em atração, ela procura o rapaz e após algumas hesitações, os dois
iniciam um romance que altera o comportamento dela o que imediatamente
desperta a desconfiança do marido, levando-o a contratar um detetive para seguir a
mulher e confirmar suas suspeitas. O marido procura o rapaz, eles conversam
abertamente sobre ela . O rapaz acaba sendo agredido pelo marido com
um golpe fatal. O marido, começa a apagar suas pistas e a desfazer-se do cadáver.
O telefone toca e ele escuta a voz de sua esposa deixando um recado no telefone
terminando seu caso com o amante, dizendo que isso está prejudicando
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sua família. Posteriormente , a esposa descobre que foi o marido quem assassinou
o amante, e os dois passam a dividir a culpa pelo crime, carregando-a junto com o
casamento, que se refaz nessa necessidade de cumplicidade entre os dois.
Nos três filmes, é possível compreender, nas relações dos casais quando
confrontados com a questão da infidelidade a discussão que é muito mais
contemporizadora do que acusadora sobre o caso do cônjuge. Em nenhum dos
filmes o cônjuge parece esperar pela traição, mas também não esboça uma reação
exacerbada ao saber sobre a mesma, como se fosse algo normal, ao menos
não completamente impossível ou distante de suas vidas .
CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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