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CENTRO-OESTE
2. ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO
2.1 Depreciação
Depreciar é considerar, como despesa ou custo do período, uma parte do valor gasto
na compra dos bens de uso da empresa. A depreciação é uma despesa porque todos os
bens e serviços consumidos por uma empresa são despesas.
Os bens duráveis, que serão utilizados pela empresa para desenvolver suas
atividades normais por vários anos, serão depreciados ao longo do tempo de vida útil, para
que o valor gasto na sua aquisição seja distribuído proporcionalmente para compor o custo
ou o valor das despesas dos exercícios durante os quais esse bem for utilizado.
Para o cálculo da taxa anual de depreciação é necessário estimar a vida útil do bem,
isto é, quanto ele vai durar, levando em consideração as causas físicas (o uso, o desgaste
natural e a ação dos elementos da natureza) e as causas funcionais (a inadequação e o
obsoletismo). Assim, se um bem pode ter a duração de cinco anos, admite-se uma taxa
anual de 20%, isto porque a taxa anual corresponde à divisão de 100% pelo número de
anos do prazo de vida útil do bem.
• Cálculo: para se calcular o valor da quota de depreciação, basta aplicar a taxa sobre o
valor do bem a ser depreciado.
• Exemplo: calcular o valor da quota de depreciação da conta veículos, que tem saldo de
R$ 50,000 pela taxa de 20% a.a.
• Contabilização:
D - Despesa com depreciação (conta resultado)
C - Depreciação acumulada (conta patrimonial redutora do ativo)..........R$ 10.000
coeficientes de aceleração de 1,5, quando são dois turnos, e de 2,0, quando são três turnos.
Isto porque é admissível que o uso intensivo do bem reduzirá sua vida útil.
1. Métodos de depreciação: Existem vários: linear, soma dos dígitos dos anos, horas de
trabalho, unidades produzidas. O método linear ou linha reta é o mais usado no
Brasil, e o exigido pela legislação tributária, e consiste em fixar taxas constantes de
depreciação ao longo do tempo de vida útil do bem;
2. Bens que não se depreciam: terrenos, prédios destinados à revenda, bens que
normalmente aumentam de valor com o tempo, como obras de arte ou antiguidades,
bens que estejam sujeitos à quota de amortização ou exaustão, bens cujo tempo de
vida útil seja inferior a um ano, bens que o valor de aquisição seja inferior a R$
326,61;
3. Quando a depreciação acumulada atingir 100% do valor do bem, e estando o
referido bem ainda em uso na empresa, não haverá mais cálculo nem contabilização
de depreciação desse bem, permanecendo na contabilidade o bem pelo valor original
e a conta depreciação acumulada por valor idêntico, até que o bem seja baixado. Em
nenhuma hipótese o valor da conta depreciação acumulada poderá ultrapassar o
custo de aquisição;
4. Os gastos realizados para manter ou recolocar os bens sujeitos a depreciação em
condições normais de uso (manutenção e reparos), não aumentam a vida útil do bem
ou a capacidade de produção. Por isso, é comum contabilizar tais gastos como
despesas do período;
5. Quando uma reforma ou substituição de partes do bem contribui para o aumento da
vida útil ou capacidade produtiva, há ocorrência de melhoria no ativo. Nesse caso, o
valor gasto na melhoria deve ser adicionado ao custo do bem e o cálculo da taxa de
depreciação deve ser refeito.
2.2 Amortização
Valor do direito
Amortização do período =
N.º de períodos de duração
• Contabilização:
• Prazo mínimo:
2.3 Exaustão
Exemplo: No caso de uma empresa adquirir uma pedreira, o terreno onde está
localizada a pedreira deverá, no cálculo da exaustão, ser destacado, dado que, no final
da exploração da pedreira, continuará como propriedade da empresa.
12.900.000 – 2.500.000
Exaustão anual = = R$ 1.485.714
7anos
• Contabilização:
2.4 EXERCÍCIOS
a) Integrar como despesa ou custo do exercício parte do valor gasto na aquisição de bens
de uso;
b) Integrar como custo ou despesa do exercício parte do valor gasto com bens imateriais;
c) Integrar como despesa ou custo do exercício parte do valor gasto com recursos
minerais;
d) N.D.A.
a) Bens materiais;
b) Veículos, móveis e utensílios;
c) Bens cujo tempo de vida útil seja superior a um ano;
d) Bens cujo tempo de vida útil seja inferior a um ano.
17) Desgaste pelo uso, obsolescência e ação da natureza são causas da:
a) Depreciação;
b) Amortização;
c) Exaustão;
d) N.D.A.
18) Quando um bem é utilizado em apenas um turno de 8 horas diárias, a ele deve ser
aplicada:
D – Depreciação Acumulada
C – Despesas com Depreciação
a) Contabilizar a depreciação;
b) Contabilizar a amortização;
c) Contabilizar a exaustão;
d) N.D.A.
22) A maior parte das contas sujeitas à amortização, em obediência à legislação tributária
(Regulamento do Imposto de Renda) e à legislação Comercial (Lei n.° 6.404/76),
somente será amortizada:
a) R$ 13.800,00;
b) R$ 10.350,00;
c) R$ 11.500,00;
d) R$ 11.040,00.
2.6 Exercícios
25) A Cia. Lusíadas encerra seus exercícios sociais a cada 31 de dezembro. Em 31/12/X3,
o saldo de créditos contra clientes é de R$ 100.000 e, desse total, a Cia. Lusíadas já
considerou incobráveis R$ 2.600. O contador da empresa fez um levantamento e obteve
as seguintes informações:
26) A Cia. Romana encerra seus exercícios sociais em 31 de dezembro e sempre constitui
“provisão para devedores duvidosos”. Um levantamento na empresa permitiu conhecer
o seguinte:
27) A Cia. Y apresenta, no ínicio do exercício X4, um saldo na conta PPDD de R$ 2.000.
Durante o exercício, ocorreram os seguintes fatos:
a) o cliente H, que devia R$ 150, encerrou as suas atividades, pagando apenas R$ 130 de
sua dívida. O restante é considerado incobrável;
b) o cliente Z faliu, devendo R$ 150 para a empresa. Não haverá condições de receber
qualquer parcela da dívida;
c) um cliente, que havia sido considerado incobrável no exercício anterior, pagou sua
dívida no montante de R$ 200;
d) diversas dívidas de clientes foram consideradas incobráveis durante o exercício, no
montante de R$ 400.
Algumas vezes uma empresa necessita fazer um desembolso para atender a uma
despesa que não é relativa apenas ao exercício social no qual o pagamento é feito, mas
relaciona-se também com o exercício social seguinte.
Um exemplo típico de gasto dessa natureza refere-se àquele com seguros sobre
bens da companhia. Os seguros são pagos no início do seu prazo de vigência. Como
normalmente o prazo é de um ano, ocorre que muitas vezes o seguro pago em X1 terá seu
prazo de vigência estendido até X2, o que abrangerá dois períodos contábeis diferentes.
Assim, não é justo que o desembolso antecipado com o seguro seja totalmente considerado
como despesa apenas de primeiro período contábil.
Exemplificando: analise o seguro sobre um prédio, no valor de R$ 12.000, pago em
31/07/X1, sendo que seu prazo de vigência expira em 31/07/X2.
Considerando que a empresa em questão encerra seu exercício social em 31 de
dezembro de cada ano, ocorre que o benefício trazido pelo seguro pago antecipadamente
será usufruído durante 5 meses de X1 e 7 meses de X2. Assim, a apropriação do valor pago
antecipadamente deverá ser feita à razão de R$ 1.000 por mês e, no final do período
contábil de X1, o total a ser considerado como despesa do exercício será de R$ 5.000; o
valor restante (R$ 7.000) será considerado como aplicação de recursos feita em X1, em
despesa do exercício de X2.
Embora seja difícil prever todos os tipos de despesas pagas antecipadamente, os
seguintes são os mais freqüentemente encontrados: seguros pagos antecipadamente,
encargos financeiros pagos antecipadamente e aluguéis pagos antecipadamente.
A contabilização dos pagamentos antecipados relativos a despesas é efetuada dessa
forma (valores do exemplo citado):
Os ajustes nas contas de despesas devem ser feitos para apropriar tanto as
despesas pertencentes ao mês (ou ao ano) e não-pagas como as que foram pagas
antecipadamente.
Existem despesas que ocorrem dentro do mês, mas que serão pagas somente no
mês seguinte. As mais comuns são: despesas com folha de pagamento (salários,
contribuições da previdência, FGTS, 13º salário, férias e 1/3, etc), despesas com tributos
(ICMS, PIS, COFINS, etc).
A apropriação dessas despesas é feita debitando-se uma conta de despesa que
represente o referido encargo e creditando-se uma conta que represente a respectiva
obrigação.
Exemplificando: suponhamos que o aluguel do prédio onde está instalada a empresa
Beta Ltda., referente ao mês de março, no valor de R$ 5.000, deve ser pago no dia 10 de
abril, conforme o contrato de locação. No dia 31 de março, será feita a apropriação da
referida despesa através do seguinte lançamento:
D– Aluguéis a pagar
C– Caixa/bancos $ 5.000
D– Almoxarifado
C– Caixa/bancos $ 600
Os ajustes em contas de receitas também devem ser feitos para registrar tanto as
receitas realizadas (geradas) e não recebidas como as receitas recebidas e ainda não
realizadas.
Exemplificando: nossa empresa tem um imóvel alugado, o qual, conforme consta no
contrato de locação, deverá receber o aluguel sempre no dia 10 do mês seguinte. Assim, o
aluguel do mês de dezembro, que é de R$ 8.000 e deve ser recebido no dia 10 de janeiro do
ano seguinte, será contabilizado no dia 31 de dezembro por meio do seguinte lançamento:
Digamos que nosso cliente faça uma compra de vários itens de nosso estoque
fazendo o pagamento à vista, no valor de R$ 1.500. O cliente pede para que a mercadoria
seja entregue em data futura não especificada. Nesse exemplo nossa empresa recebeu
antecipadamente o valor da venda, mas ainda não realizou a receita, visto que as
mercadorias ainda não foram entregues e, portanto, não houve transferência de
propriedade. Assim, o lançamento dessa operação seria:
D– Caixa/bancos
C– Adiantamentos de clientes $ 1.500
Verificamos que tanto despesas como receitas podem ser incorridos sem que o
devido movimento de caixa aconteça. Para que o princípio da competência seja respeitado é
necessário verificar o fato gerador das operações.
2.9 Exercícios
28) A empresa Comercial Ricardo Augusto Reis S.A. possuía em seu balancete de
verificação, em 30/11/2001, os seguintes valores:
Contas Saldos R$
Caixa 9.500
Bancos conta movimento 29.000
Clientes 35.000
ICMS a recuperar 4.000
Ações de outras empresas 12.000
Mercadorias 68.000
Aplicações em ouro 20.000
Alugueis passivos a vencer 500
Empréstimos a acionistas 20.000
Computadores e periféricos 5.000
Depreciação acumulada de computadores 2.000
Instalações 9.000
Depreciação acumulada de instalações 900
Benfeitorias em bens de terceiros 17.000
Amortização acumulada em benfeitorias 3.400
Fornecedores 56.400
Aluguéis a pagar 600
COFINS a recolher 4.000
ICMS a recolher 1.800
PIS sobre faturamento a recolher 1.300
Salários e encargos a pagar 8.000
Dividendos a pagar 2.500
Capital social 70.000
Capital a integralizar 10.000
Reserva legal 1.100
Lucros ou prejuízos acumulados 15.000
Custo da mercadoria vendida 140.000
Vendas de mercadorias 300.000
ICMS sobre vendas 54.000
Impostos e contribuições sobre vendas 8.000
Despesas administrativas 24.000
Despesas com vendas 6.000
Despesas financeiras 4.000
Outras despesas operacionais 2.000
Receitas financeiras 10.000