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O conceito de Administração Pública em sentido objetivo ou material NÃO abrange (Polícia Civil
do Estado do Rio de Janeiro / Prova para investigador policial / Cesgranrio / fevereiro de 2006).
(A) fomento.
(B) intervenção.
(C) serviço público.
(D) polícia administrativa.
(E) agentes públicos.
Resposta: E
Estado
Com base no direito administrativo e na legislação aplicável, julgue os itens seguintes (Ministério
do Meio Ambiente/Analista Ambiental/Cespe/2008).
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Direito Administrativo
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83 De acordo com o princípio da legalidade presume-se que todos os atos da administração pública
sejam verdadeiros e praticados com observância das normas legais pertinentes. Por se tratar de
presunção relativa, a presunção da legalidade admite prova em contrário, cujo efeito é o de inverter o
ônus da prova.
Comentários do professor: A banca do Cespe interligou o conhecimento do candidato quanto ao
princípio da legalidade com a presunção de legitimidade e de veracidade.
Resposta: Correta
Com relação aos princípios básicos da administração pública, julgue os seguintes itens (Agente de
Inteligência/Abin/Cespe/2008).
113 Com base no princípio da publicidade, os atos internos da administração pública devem ser
publicados no diário oficial.
Resposta: Errada
Com relação aos princípios básicos da administração pública, julgue os seguintes itens (Agente de
Inteligência/Abin/Cespe/2008)
111 Não viola o princípio da motivação dos atos administrativos o ato da autoridade que, ao deliberar
acerca de recurso administrativo, mantém decisão com base em parecer da consultoria jurídica, sem
maiores considerações.
Resposta: Correta.
Com base no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal
— Decreto n.º 1.171/1994 —, julgue os itens que se seguem (PRF/Oficial de
Inteligência/Cespe/2008).
118 Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da
administração pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da
lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando
sua omissão um comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.
Resposta: 118- Correta
A Constituição Federal traz, em seu texto, vários princípios a serem observados pelo
administrador público. Acerca desses princípios, julgue os itens que se seguem. (Agente da
Polícia Civil/TO/Cespe/2008):
I - A redução do desperdício de dinheiro público enquadra-se na definição do princípio da poupança
dos recursos do Estado.
II - Um princípio que ganhou destaque na Constituição de 1988 é o da administração compartilhada de
recursos humanos.
Resposta: I – Errada II - Errada
Com relação aos princípios da administração pública, julgue os próximos itens (Ministério
Público/AM – Agente Administrativo – Cespe – 2008).
I - O princípio da eficiência concedeu ao cidadão o direito de questionar a qualidade das obras e
atividades públicas exercidas diretamente pelo Estado ou por seus delegatários.
II - Para atuar em respeito à moral administrativa, é suficiente que o agente cumpra a letra fria da lei.
Resposta: I – Correta II - Errada
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a) A moralidade administrativa, por traduzir conceito jurídico indeterminado, não se submete, em sua
acepção pura, ao controle judicial.
b) Na realização de ato administrativo, o agente público não precisa observar o princípio da moralidade
administrativa para condutas entre órgãos da administração direta e da indireta.
c) Na prática de atos administrativos vinculados, o administrador não está obrigado a observar a
moralidade administrativa, mas apenas os limites previstos em lei.
d) A moralidade administrativa surgiu inicialmente como explicação para o controle jurisdicional do
desvio de poder.
e) A veiculação de propaganda de obra pública que promova o administrador público, se autorizada por
lei, não implica violação da moralidade administrativa.
Resposta: D
Julgue os itens seguintes, relativos aos princípios básicos da administração pública. (Ministério
Público do Amazonas/Analista de Banco de Dados/Cespe/2008)
I - O princípio da eficiência foi acrescentado à Constituição Federal de 1988 pela Emenda
Constitucional n.º 19/1998, chamada de reforma administrativa.
II - A administração pode anular seus próprios atos se estes estiverem eivados de vícios que os tornem
ilegais.
III - Considere que uma empresa privada que presta serviços públicos a um município por delegação
tenha suspendido a prestação desse serviço em virtude da interrupção, sem justificativa prévia, dos
pagamentos mensais feitos pelo referido município. Nessa situação, a empresa agiu corretamente, pois
o município descumpriu o contrato ao não efetuar os pagamentos devidos.
IV- Em um município que não disponha de imprensa oficial, a fixação de um ato administrativo na
sede da prefeitura atende ao princípio da publicidade.
V- A existência das chamadas cláusulas exorbitantes nos contratos administrativos visa atender ao
princípio da supremacia do interesse público.
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VI - O princípio da legalidade determina que a administração, além de não poder atuar contra a lei ou
além da lei, somente pode agir segundo a lei.
VII - Fere o princípio da eficiência a atitude praticada pelo prefeito de uma cidade do interior que, com
o objetivo de valorizar sua propriedade, abre processo de licitação para asfaltar a estrada que liga a
cidade à sua fazenda.
Resposta: I- C II-C III-E IV-C V-C VI-C VII-E
Considere que, ao avaliar a execução das determinações descritas no texto, o chefe da divisão de
segurança tenha observado que um dos agentes de segurança a ele subordinados atuava com
racismo e preconceito, fazendo verificação cuidadosa de determinadas pessoas e,
sistematicamente, deixando outras pessoas passarem sem qualquer tipo de verificação. Em
função disso, o chefe tomou as providências cabíveis para possibilitar a instauração de
sindicância que apurasse a referida situação. Tendo em vista essa situação hipotética, julgue o
item abaixo. (TST/Técnico Judiciário/Cespe/2008)
I - O referido agente de segurança atuou em desconformidade com os princípios constitucionais da
administração pública e praticou infração administrativa disciplinar.
Resposta: Correta
O exercício de uma função pública é, antes de tudo, poder trabalhar em prol do bem comum. Por
isso, existem regras próprias para disciplinar tal mister sob todos os aspectos. Julgue os itens a
seguir, a respeito do exercício de função pública. (Delegado de Policia Civil do
Tocantins/Cespe/2008).
I - Um delegado de polícia civil, ainda que já tenha adquirido a estabilidade, poderá ser demitido por
insuficiência de desempenho, conforme estabelecido em lei complementar e observada a ampla defesa
em todo o processo.
Resposta: Correta
Carlos, servidor público lotado no TRT da 10.a Região e que exerce a função de oficial de justiça,
recebeu a incumbência de executar mandado judicial de busca e apreensão de um determinado
bem, que está na residência do seu proprietário. Durante a busca e apreensão, Carlos esbarrou
em uma estante e derrubou uma escultura de porcelana que se quebrou, causando prejuízo de R$
1.000,00 ao dono do bem que seria apreendido. Julgue os itens a seguir, considerando as
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informações contidas na situação hipotética acima descrita. (TRT10R/Anal Jud/ Área Adm/Exec
Mandatos/CESPE/2004)
I - Na execução do mandado, Carlos deverá observar os princípios administrativos da legalidade, da
moralidade e da eficiência.
Resposta: Correta
Considerando que a ANVISA é uma autarquia federal, julgue o item a seguir (ANVISA/Técnico
Administrativo/Cespe-UNB/27-03-07).
I. Aplicam-se à ANVISA os princípios administrativos da moralidade, da eficiência e da autotutela.
Resposta: Correta
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II. Como forma de concretização do princípio da segurança jurídica, a Lei n.º 9.784/1999, no
art. 54, estabeleceu prazo decadencial de 5 anos para que a administração possa anular seus próprios
atos quando eles estabelecerem efeitos favoráveis à pessoa do destinatário e quando forem praticados
com boa-fé. Dessa forma, na hipótese de um ato administrativo ilegal, datado de 10/1/1998, o processo
administrativo visando anulá-lo, instaurado em 10/1/2000, deveria estar concluído em 9/1/2003, data
limite para o prazo decadencial.
Resposta: 81. C 82. E
No que tange aos princípios da Administração Pública, considere (TRF 1ª Região / Analista
Judiciário / Área Judiciária / Especialidade Execução de Mandatos / FCC / dezembro-06).
I-Os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao agente que os pratica, mas ao órgão ou
entidade da Administração Pública, que é o autor institucional do ato.
II-A Constituição Federal exige, como condição para a aquisição da estabilidade, a avaliação especial
de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
As proposições citadas referem-se, respectivamente, aos princípios da:
a)Impessoalidade e eficiência.
b)Hierarquia e finalidade pública.
c)Impessoalidade e moralidade.
d)Razoabilidade e eficiência.
e)Eficiência e Especialidade.
Resposta: A
Comentários do professor: Inciso I: na frase “Lula construiu a ponte”, se perguntarmos, à luz do
Direito Administrativo, quem construiu a ponte, a resposta não será Lula, e sim, a Administração
Pública Federal, tendo em vista a obediência que se deve ter ao princípio da impessoalidade (ou
finalidade). Inciso II: a avaliação especial de desempenho tem a finalidade, dentre outras, de observar
se o servidor está desempenhando as suas atividades com eficiência. Se não estiver, o mesmo será
“convidado” a se retirar do órgão, através da exoneração.
O princípio constitucional que subordina os atos do administrador público à lei e determina que
sua função é fazer cumprir lei preexistente, é o da (Câmara Municipal de Goiânia / Gestor
Público / Universidade Salgado de Oliveira / 2006):
a) legalidade
b) motivação
c) impessoalidade
d) finalidade
e) moralidade
Resposta: A
Comentários do professor: a finalidade precípua, principal, do Poder Executivo é a de executar as leis
preexistentes, devidamente editadas pelo Poder Legislativo. A Administração somente fará aquilo que
a lei mandar ou autorizar, em obediência ao princípio da legalidade.
Todo ato administrativo, de qualquer autoridade ou poder, para ser legítimo e operante há de
obedecer os seguintes princípios: (Câmara Municipal de Goiânia / Assessor Técnico Legislativo /
Universidade Salgado de Oliveira / 2006):
a) Legalidade – Balneabilidade – Finalidade – Eficiência – Temporalidade
b) Legalidade – Honestidade – Moralidade – Temporalidade – Ética
c) Espontaneidade – Legalidade – Ética – Moralidade – Finalidade
d) Legalidade – Ética – Espontaneidade – Temporalidade – Balneabilidade
e) Legalidade – Moralidade – Finalidade – Publicidade – Eficiência
Resposta : E
Comentários do professor: O artigo 37, caput, da CF/88 traz os seguintes princípios: legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Lembramos que alguns doutrinadores preferem
utilizar o vocábulo “finalidade” como sinônimo de “impessoalidade”.
É correto dizer que (Juiz / Tribunal de Justiça do Estado de Goiás / Comissão de Seleção e
Treinamento / 2006):
a) o princípio da razoabilidade se encontra expressamente previsto na Constituição de 1988, razão pela
qual é largamente reconhecido pela comunidade jurídica pátria.
b) é árdua a tarefa de distinguir os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, sendo que
grande parte da doutrina e da jurisprudência emprega os dois termos indistintamente, como sinônimos.
c) o princípio da proporcionalidade tem uma função negativa (não ultrapassar os limites do
juridicamente aceitável), ao passo que o princípio da razoabilidade tem uma função positiva (demarcar
aqueles limites, indicando como se manter dentro deles).
d) existe legislação própria regulamentando a aplicação dos princípios da razoabilidade e da
proporcionalidade.
Resposta: B
Comentários do professor: O princípio da razoabilidade não está expresso na CF, e sim, implícito,
subentendido nela. É de se verificar, também, que por haver grande carga de subjetivismo, não é
possível elaborar uma Lei dispondo as circunstâncias em que o ato administrativo é ou deixa de ser
proporcional ou razoável. Deixemos, portanto, ao administrador, a análise do caso concreto e a
decisão da melhor forma de solucionar o problema, desde que o faça de maneira proporcional e
razoável. Por último, registramos que, embora alguns doutrinadores adotem as expressões como
sinônimas, a Lei 9.784/99, que trata do processo administrativo na esfera federal os adota como
princípios distintos.
Assinale a opção incorreta (Juiz / Tribunal de Justiça do Estado de Goiás / Comissão de Seleção e
Treinamento / 2006):
a) o princípio da publicidade tem por escopo manter a total transparência na prática dos atos da
Administração Pública.
b) o princípio da moralidade está normalmente associado ao princípio da legalidade, isso porque, em
algumas ocasiões, a imoralidade consistirá na ofensa direta à lei e aí violará o princípio da legalidade.
c) o princípio constitucional da eficiência não tem gerado mudança no comportamento funcional da
Administração Pública dado o seu caráter meramente programático.
d) o princípio da impessoalidade visa impedir que o administrador pratique ação ou omissão para
beneficiar a si próprio ou a terceiros.
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Resposta: C
Comentários do professor: o princípio da eficiência foi expressamente elencado no artigo 37 da CF. É
requisito objetivo para que magistrados possam ser promovidos por merecimento; servidores estáveis
podem perder o cargo se forem ineficientes; a administração deve garantir a razoável duração dos
processos administrativos protocolados em suas repartições, conforme determina a emenda
constitucional n. 45/2004 etc. Portanto, o princípio não é mero programa futurístico, e sim meio de
controle e coação por parte da sociedade visando a prestação de serviços rápidos, desburocratizados,
baratos e eficientes por parte do Poder Público.
Assinale a opção que elenque dois princípios norteadores da Administração Pública que se
encontram implícitos na Constituição da República Federativa do Brasil e explícitos na Lei n.
9.784/99 (Técnico Administrativo / ANEEL / ESAF / 04-04-06).
a) Legalidade / moralidade.
b) Motivação / razoabilidade.
c) Eficiência / ampla defesa.
d) Contraditório / segurança jurídica.
e) Finalidade / eficiência.
Resposta: B
Comentários do professor: veja que o princípio da finalidade, elencado na letra “e”, mais uma vez é
considerado como sinônimo de “impessoalidade”. A motivação é princípio explícito na CF quando
tratamos do Poder Judiciário, uma vez que Ela exige a motivação de suas decisões judiciais. Porém, a
CF nada fala expressamente quanto à Administração Pública, ficando, portanto, implícito na mesma.
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O princípio que exige objetividade no atendimento do interesse público, vedando a promoção
pessoal de agentes ou autoridades; e aquele que impõe a todo agente público a realização de suas
atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional, denominam-se, respectivamente
(Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região / Fundação Carlos Chagas/Analista
Judiciário/Área Judiciária/Março de 2006).
a) impessoalidade e eficiência.
b) publicidade e impessoalidade.
c) impessoalidade e moralidade.
d) eficiência e legalidade.
e) publicidade e eficiência.
Resposta: A
No que se refere aos princípios administrativos, considere (Tribunal Regional do Trabalho da 24ª
Região/Fundação Carlos Chagas/Analista Judiciário/Área Administrativa/Março de 2006).
I – como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de
desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
II – a Administração Pública, no exercício de faculdades discricionárias, deve atuar em plena
conformidade com critérios racionais, sensatos e coerentes, fundamentados nas concepções
sociais dominantes.
As proposições I e II dizem respeito, respectivamente, aos princípios da:
A) eficiência e razoabilidade.
B) moralidade e eficiência.
C) eficiência e impessoalidade.
D) imperatividade e razoabilidade.
E) publicidade e motivação.
Resposta: A
Com relação aos princípios estabelecidos pela Lei Federal nº. 9.784/99, que estabelece normas
básicas sobre processo administrativo, numere a segunda coluna de acordo com a primeira.
(Analista de Gestão Administrativa / AGANP / 19-03-2006 / UEG).
1. Motivação
2. Moralidade
3. Razoabilidade
4. Finalidade
( )Uma espécie de impessoalidade, o administrador deve praticar o ato para seu fim legal.
( )Indicando o fato, o administrador público justifica sua finalidade, ação que enseja o ato e os preceitos
jurídicos.
( )Conhecido como princípio da probidade, significa atendimento à legalidade.
( )Coerência lógica que as decisões e medidas administrativas devem ter para que seja possível adequar
os meios aos fins.
Marque a seqüência CORRETA:
a) 1-4-2-3
b) 4-1-3-2
c) 4-1-2-3
d) 2-3-1-4
Resposta: C
Uma vez que o comportamento real dos seres humanos é afetado por considerações éticas, e
influenciar a conduta humana é um aspecto central da ética, deve-se admitir que as concepções
de bem-estar têm algum impacto sobre o comportamento real e, em conseqüência, devem ser
importantes para a ética da logística moderna (TRT16R/Anal Jud/Área Jud/Execução de
Mandados/Cespe/2005):
I - O exercício de cargo público deve ser pautado na verdade dos fatos. O servidor público não deve
omitir a verdade, a menos que ela seja contrária a interesses da administração pública.
Comentários do Professor: O agente público deve pautar seus atos com ética, honestidade, justiça e
verdade, evidenciando o princípio constitucional da moralidade.
Resposta: E
Aristóteles Júnior teve reconhecido determinado direito com base em interpretação de certa
norma administrativa, adotada em caráter uniforme para toda a Administração. Posteriormente,
visando melhor atendimento de sua finalidade, o Poder Público modificou referida interpretação,
em caráter normativo, de forma retroativa, afetando a situação de Aristóteles, que já se
encontrava consolidada na vigência da anterior situação. A situação narrada afrontou o princípio
denominado (TRT22R/Anal Jud/Área Adm/FCC/2004):
a) Eficiência.
b) Impessoalidade.
c) Publicidade.
d) Razoabilidade.
e) Segurança jurídica.
Resposta: E
Comentários do professor: lembramos que o princípio da segurança jurídica possui efeito não
retroativo, ou seja, “ex nunc”. A nova interpretação não retroage, pelo contrário, só vale para os casos
futuros.
A faculdade conferida à Administração Pública de poder anular ou revogar seus próprios atos,
quando eivados de vícios ou por motivo de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial, relaciona-se ao princípio da:
(Delegado da Polícia Civil/GO/2003).
a) Legalidade.
a) Autotutela.
b) Finalidade
c) Anterioridade
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Resposta: B
Um ato administrativo estará caracterizando desvio de poder, por faltar-lhe o elemento relativo à
finalidade de interesse público, quando quem o praticou violou o princípio básico da:
(AGU/98/ESAF):
a) economicidade
b) eficiência
c) impessoalidade
d) legalidade
e) moralidade
Resposta: C
Quanto aos princípios da administração pública, julgue os itens a seguir: (TRE/GO - Analista
Judiciário/2005/Cespe)
I - Com fundamento no princípio da legalidade, a administração pública tem liberdade condicionada e
vontade limitada, uma vez que o poder discricionário do administrado não vai além do que a lei
permite. Desta forma, conclui-se que ao administrador é lícito fazer tudo o que a lei não proíbe.
II – O princípio da impessoalidade, ou princípio da finalidade, é assim denominado porque, por esse
princípio, o administrador público tem como objetivo o interesse público, de sorte que todo ato que
tiver caminho diverso está suscetível a invalidação por desvio de finalidade.
III – O princípio da moralidade constitui pressuposto de validade do ato administrativo, portando o
administrador não tem de obedecer apenas à lei jurídica, mas também à lei ética da própria instituição,
pois a moral administrativa é imposta ao agente público para sua conduta interna, segundo as
exigências da instituição a que serve e segundo a finalidade de sua ação.
IV – O princípio da publicidade consiste na divulgação do ato para conhecimento público. Portanto,
tais lei, atos e contratos da administração pública que produzem conseqüências jurídicas foras dos
órgãos que as emitem, para ter validade perante as partes e terceiros, precisam ser publicados no Diário
Oficial ou nos jornais de grande circulação.
V – A eficiência não é princípio da Administração Pública, mas, como o objetivo da administração
pública é o bem comum, indiretamente a atividade administrativa está vinculada a um princípio geral
da eficiência, devendo buscar o rendimento funcional, ou seja, agir de forma transparente, imparcial,
eficaz e sem burocracia, objetivando a melhor utilização possível dos recursos públicos, evitando
desperdícios.
Estão certos apenas os itens:
a) I e II b) I e IV c) II e III d) III e V e) IV e V
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Comentários do professor: segundo doutrina de Hely Lopes Meirelles, “a moral comum é imposta ao
homem para sua conduta externa; a moral administrativa é imposta ao agente público para sua
conduta interna, segundo as exigências da instituição a que serve e a finalidade de sua ação: o bem
comum.
Resposta: C
Lançando mão do conceito de administração pública em seu sentido orgânico, isto é, no sentido
de conjunto de órgãos e pessoas destinado ao exercício da totalidade da ação executiva do estado,
a CF positivou os princípios gerais norteadores da totalidade de funções, considerando todos os
entes que integram a Federação brasileira (União, estados, DF e municípios). Assim, os princípios
inerentes à administração pública são aqueles expostos no art. 37 da CF. Alguns foram
positivados de forma expressa, e outros, de forma implícita ou tácita. Acerca do assunto
abordado no texto acima, julgue os itens subsequentes: (TRE/ALAGOAS –Técnico
Judiciário/2005/Cespe)
I – O princípio da legalidade está definido na Constituição Federal quando esta declara que ninguém
será obrigado à fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.
II – O princípio ou regra de moralidade da administração pública pode ser definido como aquele que
determina que os atos realizados pela administração pública, ou por ela delegados, são imputáveis não
ao funcionário que os pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa em nome do qual age o
funcionário.
III – A publicidade é um requisito de forma do ato administrativo, e não, de moralidade.
IV – De maneira geral, eficiência significa fazer acontecer com racionalidade, o que implica medir os
custos que a satisfação das necessidades públicas importam em relação ao grau de utilidade alcançado.
Assim, o princípio da eficiência orienta a atividade administrativa no sentido de se conseguirem os
melhores resultados com os meios escassos de que se dispõe e a menor custo. Rege-se, pois, pela regra
de consecução do maior benefício com o menor custo possível.
V – A prescritibilidade, como forma de perda da exigibilidade de direito, pela inércia de seu titular, é
um princípio geral do direito, que não se aplica aos ilícitos administrativos.
VI – O agente público que vier a causar dano a terceiro somente trará para o Estado o dever jurídico de
ressarcir esse dano caso tenha agido com culpa ou dolo.
Respostas: C E E C E E
Depois de ingressar nos quadros do executivo federal mediante concurso público, o servidor em
estágio probatório foi dispensado por não convir à Administração a sua permanência, após ter
sido apurado, em avaliação especial de desempenho realizada por comissão instituída para essa
finalidade, assegurada a ampla defesa, que realizou atos incompatíveis com a função do cargo em
que se encontrava investido. Referida dispensa está embasada principalmente, no (TRT22R/Anal
Jud/Área Adm/FCC/2004):
a) Elemento da impessoalidade.
b) Requisito da publicidade.
c) Princípio da eficiência.
d) Princípio da imperatividade.
e) Requisito de presunção de veracidade.
Resposta: C
Comentários do professor: durante toda sua vida funcional, o servidor deve ser eficiente. Enquanto
está sujeito ao estágio probatório, se não for considerado eficiente, será “convidado” a se retirar
através da exoneração (e não demissão).
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A administração pública, em sentido formal, é o conjunto de órgãos instituídos para a consecução
dos objetivos dos governos; em sentido material, é o conjunto das funções necessárias aos serviços
públicos em geral; em acepção operacional, é o desempenho perene e sistemático, legal e técnico,
dos serviços próprios do Estado ou por ele assumidos em benefício da coletividade. No que se
refere à administração pública, aos seus agentes e aos serviços públicos que realiza, julgue os
itens que se seguem (DETRAN-DF / Agente de Trânsito / CESPE / 2003).
_ A administração pública submete-se ao princípio da impessoalidade, que a impede de fazer
distinção aleatória entre os administrados.
Resposta: Correta
A finalidade, como elemento essencial à validade dos atos administrativos, é aquele reconhecido
como o mais condizente com a observância pela Administração do princípio fundamental da
(Técnico da Receita Federal / ESAF / 2002):
a) legalidade
b) impessoalidade
c) moralidade
d) eficiência
e) economicidade
Resposta: B
Julgue os itens a seguir, relativos aos poderes e aos princípios regentes da Administração Pública
(Assistente Jurídico de 2ª Categoria da Secretaria de Gestão Administrativa do Distrito
Federal/Cespe/2001):
1 ...
2 No princípio da impessoalidade, traduz-se a idéia de que a administração tem que tratar todos os
administrados sem discriminações, benéficas ou detrimentosas.
1. No princípio da legalidade, a Administração e seus agentes têm de atuar na conformidade dos
princípios éticos. Acresça-se que esse princípio vincula-se ao núcleo semântico da probidade
administrativa prevista na Constituição da República.
2. ...
3. O princípio da publicidade relaciona-se à divulgação oficial do ato para conhecimento público.
Resposta: 2-Correta.
Comentários do Professor: devemos ter um pouco de cautela na análise desta questão, uma vez que
não são proibidas, de maneira absoluta, as discriminações. Sempre que for de interesse público e
houver previsão legal, a Administração poderá aplicar alguma restrição ao administrado. Ex:
desapropriação. Lembramos da necessidade de tratar igualmente os iguais e desigualmente os
desiguais.
Resposta: 3-Errada.
Comentários do Professor: Aqui vemos o Cespe fazendo uma clara distinção entre legalidade e ética.
Pelo princípio da legalidade a Administração deve atuar conforme determina ou autoriza a lei. Por
conseqüência, ela não pode atuar se não houver lei. A atuação em conformidade com os princípios
éticos está relacionada ao princípio da moralidade. Além disso, é este último princípio que mais se
aproxima do princípio da probidade administrativa, devidamente expresso no artigo 37, parágrafo
quarto da CF e tratado na Lei 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa). Com relação aos
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princípios da moralidade e da probidade, devemos observar que o primeiro é mais amplo que o
segundo.
Resposta: 5-Correta
Comentários do Professor: vide artigo 5º, XXXIII, da CF/88.
Não são princípios a que sempre a Administração Pública deve obediência: (Procurador da
Justiça do Trabalho/1990).
a) Oportunidade e Conveniência.
b) Legalidade e Publicidade.
c) Moralidade e Impessoalidade.
d) Impessoalidade e Publicidade.
Resposta: A
Questões Mistas
Considere que, ao avaliar a execução das determinações descritas no texto, o chefe da divisão de
segurança tenha observado que um dos agentes de segurança a ele subordinados atuava com
racismo e preconceito, fazendo verificação cuidadosa de determinadas pessoas e,
sistematicamente, deixando outras pessoas passarem sem qualquer tipo de verificação. Em
função disso, o chefe tomou as providências cabíveis para possibilitar a instauração de
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sindicância que apurasse a referida situação. Tendo em vista essa situação hipotética, julgue os
itens abaixo. (TST/Técnico Judiciário/Cespe/2008)
II - O chefe da divisão de segurança tem poder disciplinar sobre o referido agente de segurança e,
portanto, poderia ter aplicado, de ofício, a pena de advertência, desde que houvesse dado ao agente
chance para que apresentasse sua defesa.
Resposta: Correta
a) I, II e III
b) I e IV
c) I, II e V
d) II e III
e) III, IV e V
Resposta: D
Comentários do porfessor: quanto ao inciso III, lembre-se que competência, finalidade e forma são
elementos SEMPRE vinculados, tanto nos atos discricionários quanto nos atos vinculados. O inciso IV
diz respeito ao Poder Hierárquico.
No que tange aos poderes administrativos, é INCORRETO afirmar que (Tribunal Regional
Federal da 1ª Região / Analista Judiciário / Área Judiciária / Fundação Carlos Chagas /
dezembro-06).
a) a faculdade que o chefe do Executivo dispõe de explicitar a lei, para sua correta aplicação, decorre
do poder normativo.
b) o poder hierárquico tem como objetivo estabelecer uma relação de coordenação e subordinação entre
os órgãos que integram a Administração Pública.
c) por meio do Poder de Polícia a Administração Pública limita o exercício dos direitos individuais em
benefício do interesse público.
d) o poder discricionário vincula o administrador público à forma, objeto e motivo do ato, deixando
livre a opção quanto ao juízo de mérito.
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e) a Administração pública, em virtude do poder disciplinar apura infrações e aplica penalidades aos
servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa.
Resposta: D
a) hierárquico e disciplinar
b) discricionário ou vinculado e de polícia
c) regulamentar e hierárquico
d) disciplinar e regulamentar
e) discricionário e normativo
Resposta: C
No que diz respeito aos poderes administrativos, considere as proposições abaixo (TRE- MG /
2005 / Analista/ Fundação Carlos Chagas).
I – O poder disciplinar traduz-se na possibilidade de a Administração Pública apurar e punir as
infrações funcionais praticadas pelos agentes públicos.
II – O poder de polícia é aquele de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o
uso e gozo de bens , direitos e atividades dos particulares, em benefício do interesse coletivo.
III - A distribuição e escalonamento das funções dos órgãos públicos, bem como a ordenação e revisão
da atuação dos agentes, são características do poder regulamentar.
IV – A faculdade conferida ao administrador de extrapolar os limites legais ou agir em desacordo com
o ordenamento jurídico, decorre do poder discricionário.
Está correto o que contém APENAS em
a) I e II
b) I e III
c) II e III
d) II e IV
e) III e IV
Resposta: A
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Direito Administrativo
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Considere os seguintes grupos de verbos (Agente Penitenciário Federal / Cespe / 2005).
A ordenar, controlar, coordenar;
B apurar, julgar, punir;
C restringir, condicionar, limitar.
A respeito dos diversos poderes da administração que os verbos acima evocam, julgue as
associações propostas nos itens que se seguem.
146 (A) ações no âmbito do poder disciplinar
147 (B) ações no âmbito do poder hierárquico
148 (C) ações no âmbito do poder de polícia administrativa
Respostas: 146-E 147-E 148-C
Revogação e Anulação
QUESTÃO 1 - Com relação aos atos administrativos, assinale a opção correta (Procurador de
Estado-CE/Cespe/2008).
A A revogação do ato administrativo incide sobre ato inválido.
B A revogação do ato administrativo tem efeitos ex tunc.
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Direito Administrativo
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C Somente a administração pública possui competência para revogar os atos administrativos por ela
praticados.
D O Poder Legislativo pode invalidar atos administrativos praticados pelos demais poderes.
E O ato administrativo discricionário é insuscetível de exame pelo Poder Judiciário.
Resposta: C
Na segunda fase do concurso para provimento de cargo de policial, Flávio matriculou-se no curso
de formação, já que tinha sido aprovado nas provas objetivas, no exame psicotécnico e no teste
físico, que compunham a chamada primeira fase. No entanto, a administração pública anulou o
teste físico, remarcando nova data para a sua repetição, motivo pelo qual foi anulada a inscrição
de Flávio no curso de formação.
Acerca dos atos administrativos referentes à situação hipotética apresentada, julgue os itens
subseqüentes (Oficial de Inteligência/ABIN/Cespe/2008).
120 A anulação do exame físico está inserida no poder de autotutela da administração, não sendo
imprescindível que haja contraditório e ampla defesa, pois o ato em si não trouxe qualquer prejuízo
para Flávio — já que ele irá refazer o teste físico — nem para os demais candidatos.
Resposta: Errada.
Segundo Meirelles, o ato que nasce afetado de vício insanável por ausência ou defeito substancial
em seus elementos constitutivos ou no procedimento formativo, denomina-se ato (Prefeitura de
Goiânia/Assistente/Nível Médio/UFG/junho de 2007):
a) abdicatório
b) modificativo
c) nulo
d) válido
Resposta: C
Com relação à anulação dos atos administrativos, é correto afirmar que (Tribunal Regional
Federal da 1ª Região / Analista Judiciário / Área Administrativa / Fundação Carlos Chagas / 03-
12-06).
a) opera efeitos ex nunc e não alcança os atos que geram direitos adquiridos e os que exauriram os seus
efeitos.
b) apenas os atos vinculados emitidos em desacordo com os preceitos legais serão invalidados pela
própria Administração com efeitos ex nunc.
c) o Poder Judiciário deverá anular os atos discricionários por motivo de conveniência e oportunidade.
d) o Poder Judiciário não poderá declarar a nulidade dos atos administrativos discricionários eivados de
vícios quanto ao sujeito.
e) o desfazimento do ato que apresente vício quanto aos motivos produz efeitos retroativos à data em
que foi emitido.
Resposta: E
Quanto à anulação do ato administrativo, é correto afirmar (Juiz / Tribunal de Justiça do Estado
de Goiás / Comissão de Seleção e Treinamento / 2006):
a) a Administração pode rever seus próprios atos através do exercício do poder de autotutela, contudo,
a revisão pode alcançar unicamente aspectos de legalidade do ato.
b) a Administração pode anular seus próprios atos através do exercício do seu poder de autotutela,
todavia, não poderá fazê-lo “ex offício”, pois depende necessariamente de alguém que o solicite.
c) a anulação do ato administrativo opera “ex tunc”.
d) a convalidação é o processo de que se vale a Administração para aproveitar atos administrativos com
vícios insanáveis, fazendo-o por meio da reforma do ato inquinado de vício de legalidade.
Resposta: C
Considerando que Mariana ocupa cargo público de provimento efetivo no TRE/AL, julgue os
itens subsequentes: (TRE/ALAGOAS –Técnico Judiciário/2005/Cespe)
I – suponha que Mariana tenha praticado um ato discricionário e, uma semana depois, tenha percebido
que esse ato não atendia a um requisito exigido em lei. Nesse caso, Mariana somente poderia anular o
referido ato se alguma das partes interessadas o impugnasse mediante recurso administrativo ou
judicial.
Resposta: E
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Direito Administrativo
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( ) O órgão competente poderá declarar extinto o processo quando exaurida sua finalidade ou o objeto
da decisão tornar-se impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente.
( ) Os atos que apresentarem defeitos sanáveis não poderão ser convalidados pela própria
administração, ainda que não acarretem lesão ao interesse público nem prejuízos a terceiros.
( ) A administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode
revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
( ) O direito da administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis
para os destinatários decais em seis anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada
má-fé.
( ) Nos processos administrativos será observado o critério de interpretação da norma administrativa de
forma que melhor garanta o atendimento de sua finalidade pública, permitida a aplicação retroativa de
nova interpretação.
Respostas: V E V E E
Carlos é ocupante de cargo público de provimento efetivo na ABIN e exerce suas atividades em
Brasília. Na semana passada, foi publicado ato determinando, de ofício, a remoção de Carlos
para Recife, remoção essa que contrariava sua vontade expressamente declarada. A propósito da
situação hipotética acima, julgue os itens subseqüentes (ABIN / Analista de Informações / CESPE
/ 2004).
__ Se, antes de Carlos se mudar para Recife, a autoridade competente revogasse o ato de remoção, pelo
fato de outro servidor mostrar-se disposto a mudar-se para essa cidade, a revogação seria descabida,
por ser esse um caso em que a forma adequada de invalidação do ato seria a sua anulação.
Resposta: E
Um determinado ato administrativo, tido por ilegal, não chega a causar dano ou lesão ao direito
de alguém ou ao patrimônio público, mas a sua vigência e eficácia, por ter caráter normativo
continuado, pode vir a prejudicar o bom e regular funcionamento dos serviços de certo setor da
Administração, razão pela qual, para a sua invalidação, torna-se particularmente cabível e/ou
necessário (Analista de Finanças e Controle - AFC/CGU / ESAF / 2003/3/2004 ):
a) aplicar o instituto da revogação.
b) aplicar o instituto da anulação.
c) aguardar reclamação ou recurso cabível.
d) o uso da ação popular.
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Direito Administrativo
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e) o uso do mandado de segurança.
Resposta: B
Com relação aos atos e contratos administrativos, julgue os itens a seguir (Ministério da
Saúde/Agente Administrativo/Cespe/2008):
74 Se a administração remover, de ofício, um funcionário público, a fim de puni-lo por ter procedido de
forma desidiosa, o ato de remoção será ilegal, por ter sido praticado com finalidade diversa da prevista
em lei.
Resposta: Correta.
O prefeito de determinado município houve por bem desapropriar terreno com vistas a construir
um hospital. No entanto, em vez de hospital, foi construída uma escola pública. Considerando a
situação hipotética apresentada, julgue os itens
seguintes, que dizem respeito aos atos administrativos (Agente de Inteligência/Abin/Cespe/2008):
117 Na situação considerada, não houve desvio de finalidade, sendo o decreto de desapropriação
amparado pelo ordenamento jurídico.
Resposta: Correta.
A situação em que o agente público pratica ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita
ou implicitamente, na regra de competência, caracteriza, nos termos da definição legal, o vício
dito (Tribunal de Contas-SP/Auditor/FCC/2008):
a) vício de forma.
b) desvio de finalidade.
c) ilegalidade do objeto.
d) inexistência dos motivos.
e) incompetência.
Resposta: B
No tocante a abuso de poder e a ato administrativo, julgue os itens a seguir (Delegado da Pol.
Fed/ Cespe/2004).
__ O abuso de poder, na modalidade de desvio de poder, caracteriza-se pela prática de ato fora dos
limites da competência administrativa do agente.
Resposta: Falsa.
Comentários do professor: trata-se de abuso de poder, na espécie excesso de poder. Observe que o
Cespe, nesta questão, adotou a doutrina majoritária que diz ocorrer o excesso de poder quando o
agente público pratica atos FORA dos limites da sua competência, embora alguns doutrinadores
prefiram ensinar que no excesso o agente pratica atos DENTRO da sua competência, porém ele a
excede ou extrapola.
A remoção de servidor público ocupante de cargo efetivo para localidade muito distante, com o
intuito de puni-lo, caracteriza (TRE-PA/Analista Judiciário/Cespe/2007).
a) exercício regular de direito.
b) exercício do poder hierárquico.
c) abuso de forma.
d) impropriedade de procedimento.
e) desvio de poder.
Resposta: E
Na hipótese de a autoridade pública classificar um concorrente por favoritismo sem atender aos
fins objetivados pela licitação, estará agindo com (Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais /
Técnico Judiciário / Serviços Gerais / Fundação Carlos Chagas / 2005):
a) uso do poder regulamentar.
b) excesso de poder administrativo.
c) uso do poder discricionário.
d) desvio de finalidade ou de poder.
e) usurpação do poder hierárquico.
Resposta: D
Em que pese a lei permitir a remoção ex officio do funcionário apenas para atender a necessidade
do serviço público, o servidor competente para aplicar penalidades disciplinares utilizou-se de tal
expediente com o único propósito de punir seu subordinado. Em virtude da situação narrada, o
ato de remoção será (Tribunal Regional Federal da 1ª Região / Analista Judiciário / Área
Judiciária / Fundação Carlos Chagas / dezembro-06).
a) declarado nulo por vício quanto à forma.
b) invalidado com efeitos ex nunc, em razão de vício quanto à motivação.
c) anulado por desvio de finalidade.
d) julgado inexistente ante a ilegalidade de seu objeto.
e) revogado, posto que praticado em desacordo com a regra de competência.
Resposta: C
Ocorre quando, a autoridade, embora competente para praticar o ato, ultrapassa o limite das
suas atribuições ou se desvia das atividades administrativas. Estamos nos referindo ao: (Câmara
Municipal de Goiânia / Assessor Técnico Legislativo / Universidade Salgado de Oliveira / 2006):
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Direito Administrativo
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a) Uso do poder
b) Excesso de poder
c) Abuso do poder
d) Desvio de finalidade
e) Omissão administrativa
Resposta: C
Comentários do professor: algumas entidades realizadoras de provas de concursos públicos preferem
adotar o pensamento de alguns doutrinadores no sentido de que o abuso de poder é um gênero que
comporta as espécies “excesso de poder” e “desvio de poder”, sendo que, em ambos os casos, o
agente é competente para o ato. Assim, para elas, o excesso ocorre quando o agente, embora
competente, extrapola, excede, ultrapassa os limites de sua competência, e o desvio ocorre quando o
agente, embora competente, desvia-se das finalidades ou atividades públicas.
Se a autoridade competente remove determinado agente público apenas por razões de desavenças
pessoais entre eles, alegando, contudo, conveniência da Administração Pública, está
caracterizando o (TRE- MG / 2005 / Analista / Fundação Carlos Chagas).
a) regular procedimento punitivo vinculado
b) excesso de poder
c) exercício do poder discricionário
d) exercício do poder regulamentar
e) desvio de poder
Resposta: E
O chamado desvio de poder é vício do ato administrativo que deriva do(a): (BNDES – 2004 –
Fundação CESGRANRIO).
a) defeito do fim.
b) defeito de motivo.
c) defeito de forma.
d) ilegalidade do objeto.
e) incompetência.
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Direito Administrativo
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Resposta: A
Um ato administrativo estará caracterizando desvio de poder, por faltar-lhe o elemento relativo à
finalidade de interesse público, quando quem o praticou violou o princípio da (AGU – 98 –
ESAF).
a) economicidade;
b) eficiência;
c) impessoalidade;
d) legalidade;
e) moralidade.
Resposta: C
No tocante a abuso de poder e a ato administrativo, julgue os itens a seguir: (Delegado da Polícia
Federal – 2004 – CESPE).
I. O abuso de poder, na modalidade de desvio de poder, caracteriza-se pela prática de ato fora dos
limites da competência administrativa do agente.
Resposta: E
O chamado desvio de poder é vício do ato administrativo que deriva do(a): (BNDES – 2004 –
Fundação CESGRANRIO).
a) defeito do fim.
b) defeito de motivo.
c) defeito de forma.
d) ilegalidade do objeto.
a) incompetência.
Resposta: A
Poder De Polícia
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Direito Administrativo
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D A fiscalização desses conselhos sobre as pessoas físicas ou jurídicas é uma expressão do poder de
polícia.
Resposta: D
No que concerne aos poderes públicos, julgue os itens que se seguem (Agente de
Inteligência/Abin/Cespe/2008).
114 O poder de polícia do Estado pode ser delegado a particulares.
Resposta: Errado
Comentários do professor: Particulares não podem exercer Poder de Polícia, pois têm personalidade
jurídica de direito privado e não exercem atividades típicas de Estado. Contudo, podem exercer
atividades no âmbito do Poder de Polícia, ou seja, realizar atividades materiais (de execução) sob a
determinação da Administração, como por exemplo, a instalação de lombadas eletrônicas em rodovias
estaduais.
No que diz respeito aos meios de atuação do poder de polícia, julgue os próximos itens
(Procurador do Estado da Paraíba/Cespe/2008):
I- Segundo entendimento majoritário na doutrina e na jurisprudência, admite-se a delegação do
poder de polícia a pessoa da iniciativa privada prestadora de serviços de titularidade do estado.
II- A autorização é o ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual a administração
reconhece que o particular detentor de um direito subjetivo preenche as condições de seu gozo.
III- A licença não pode ser negada quando o requerente satisfaça os requisitos legais para sua
obtenção.
IV- O alvará pode ser de licença ou de autorização.
Estão certos apenas os itens
a) I e II.
b) I e III.
c) I e IV.
d) II e III.
e) III e IV.
Resposta: E
Comentários do Professor: questão interessante elaborada pelo Cespe, uma vez que nos apresenta o
pensamento da entidade quanto à não possibilidade de delegação do poder de polícia a pessoa da
iniciativa privada prestadora de serviços públicos cuja titularidade dos mesmos permanece com o
Estado.
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Direito Administrativo
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No que tange ao poder de polícia, é INCORRETO afirmar que a (TRE-Paraíba/Anal.Jud/Área
Adm/Espec.Direito/FCC/07).
(A) sua finalidade só deve atender ao interesse público, sendo injustificável o seu exercício para
beneficiar ou prejudicar pessoa determinada.
(B) Administração Pública exerce tal poder, dentre outras formas, por meio de atos administrativos
com características preventivas, com o fim de adequar o comportamento individual à lei, como ocorre
na autorização.
(C) Administração Pública exerce tal poder, dentre outras formas, por meio de atos administrativos
com características repressivas, com o fim de coagir o infrator a cumprir a lei, como ocorre na
interdição de um estabelecimento.
(D) discricionariedade, a auto-executoriedade e a coercibilidade são considerados atributos do poder de
polícia.
(E) Administração Pública sempre atuará com discricionariedade, pois ao limitar o exercício dos
direitos individuais, poderá decidir qual o melhor momento para agir.
Resposta:E
Considere que um agente público da ANVISA lavrou auto de infração contra determinada
empresa, por violação de normas jurídicas relativas à vigilância sanitária. Nessa situação
hipotética, julgue os próximos itens (ANVISA/Técnico Administrativo/CESPE-UNB/2007).
73 Caso a autuação fosse ilegal, ela poderia ser invalidada de ofício por autoridade hierarquicamente
superior ao agente que autuou a empresa.
74 A referida autuação configura exercício de poder de polícia administrativa.
75 Caso a empresa considere ilegal essa autuação, é cabível impugná-la mediante mandado de
segurança.
Resposta: 73. Correta 74. Correta 75. Correta
Dentre os instrumentos que a Administração Pública dispõe para atingir seus objetivos, o Poder
de Polícia (Tribunal Regional Federal da 1ª Região / Analista Judiciário / Área Judiciária /
Especialidade Execução de Mandatos / Fundação Carlos Chagas / dezembro-06).
a) possui como um de seus atributos a discricionariedade, presente em todas as medidas de polícia
administrativa.
b) detém caráter exclusivamente preventivo, já que se destina a limitar o exercício dos direitos
individuais em benefício do interesse público.
c) possibilita que o Legislativo crie, por lei, as chamadas limitações administrativas ao exercício das
liberdades públicas.
d) constitui-se em prerrogativa funcional e renunciável da Administração Pública, que não encontra
barreiras legais no ordenamento jurídico.
e) pode ser exercido por meio das licenças, cujas características principais são a discricionariedade e a
precariedade.
Resposta: C
A receita tributária que tem como fato gerador o exercício do Poder de Polícia ou de serviços
públicos específicos e divisível prestado ou posto a disposição do contribuinte, é a: (Câmara
Municipal de Goiânia / Gestor Público / Universidade Salgado de Oliveira / 2006):
a) Receita de contribuição
b) Imposto
c) Receita patrimonial
d) Taxa
e) Contribuição de melhoria
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Direito Administrativo
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Resposta: D
Um dos tributos que podem ser cobrados no Brasil tem como fato gerador o exercício do poder
de polícia. Assinale a alternativa que indica essa modalidade tributária: (Agente Penitenciário da
Polícia Civil/DF – 2005 – UFRJ).
a) imposto;
b) contribuição de melhoria;
c) taxa;
d) pedágio
e) preço público.
Resposta: C
O poder de polícia administrativa tem o seu conceito legal na legislação tributária em razão de
seu exercício ser o fundamento para a cobrança da seguinte modalidade de tributo: ( IRB – 2004
– ESAF).
a) taxa
b) tarifa
c) imposto
d) contribuição de melhoria
e) contribuição de intervenção no domínio econômico
Resposta: A
Tratando-se de poder de polícia, sabe-se que podem ocorrer excessos na sua execução material,
por meio de intensidade da medida maior que a necessária para a compulsão do obrigado ou pela
extensão da medida ser maior que a necessária para a obtenção dos resultados licitamente
desejados. Para limitar tais excessos, impõe-se observar, especialmente, o seguinte princípio:
(AFRF – 2003 – ESAF).
a) legalidade
b) finalidade
c) proporcionalidade
d) moralidade
e) contraditório
Resposta: C
Julgue os itens abaixo, relativos aos atos administrativos e aos bens públicos (Assistente
Jurídico/Secretaria de Gestão Administrativa do Distrito Federal/Cespe2001):
4. A intervenção administrativa da autoridade pública no exercício das atividades individuais
suscetíveis de comprometimento do interesse geral, denomina-se polícia judiciária.
Comentários do professor: o conceito se refere ao exercício do poder de polícia (e não polícia
judiciária).
Resposta: Errada.
A respeito dos atos administrativos, dos poderes da Administração e do regime jurídico dos
agentes públicos da União, julgue os itens que se seguem (Titular de Serviços Notariais e
Registrais do DF/Cespe/2000):
2. Acerca do poder de polícia, é juridicamente correto afirmar que a competência para seu exercício é,
em princípio, da entidade política competente para legislar acerca da matéria, que sua teoria geral é a
mesma dos atos administrativos e que, no exercício desse poder, a Administração Pública pode impor
restrições a direitos e liberdades constitucionalmente assegurados.
Comentários do professor: A entidade política competente para legislar acerca da matéria
(Administração Direta) possui a denominada competência originária de poder de polícia. Tal
competência pode ser exercida pela sua Administração Indireta, momento em que a competência é dita
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Direito Administrativo
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derivada. Observe que a competência para exercer o poder de polícia se encontra no âmbito da
Administração Direta ou Indireta, sendo proibido delegá-la a particulares. Estes últimos possuem
competência apenas para exercer atos de execução (atos materiais) no âmbito do poder de polícia cuja
titularidade permanece, sempre, nas “mãos” da Administração. Assim, quando vemos uma empresa
particular instalando “pardais” ou lombadas eletrônicas, ela não está exercendo poder de polícia,
mas tão somente executando uma atividade no âmbito de referido poder.
Resposta: Correta
Poder Disciplinar
QUESTÃO 12 - João, servidor público federal, trabalhou desidiosamente, durante 4 dias, em
determinado procedimento administrativo. Paulo, seu chefe imediato, observando tal situação,
aplicou a João uma advertência e determinou que ela fosse registrada nos assentamentos
funcionais de João (OAB-SP/Cespe/2008). Em face da situação hipotética apresentada e das
regras que regem a aplicação de punição disciplinar aos servidores públicos federais, segundo a
Lei n.º 8.112/1990, assinale a opção correta.
A) A aplicação de advertência a João, sem a instauração de sindicância, em que o servidor teria
assegurada ampla defesa, configura nulidade absoluta.
B) A advertência não pode ser registrada em assentamentos funcionais, por se caracterizar como ato
oral.
C) O registro nos assentamentos funcionais de João corresponde a um ato de indiciação.
D) Como a infração cometida por João sujeita-se à penalidade de advertência, a ação disciplinar contra
o servidor estaria prescrita em 120 dias.
Comentários do professor: Não pode a Administração praticar qualquer ato de punição sem, antes,
proporcionar ao acusado o direito ao contraditório e à ampla defesa.
Resposta: A
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Direito Administrativo
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125 - Decorre do poder disciplinar do Estado a multa aplicada pelo poder concedente a uma
concessionária do serviço público que tenha descumprido normas reguladoras impostas pelo poder
concedente.
Resposta: Correta.
Comentários do professor: Os delegatários de serviço público devem obedecer às normas impostas
pela Administração, sendo cabível o poder disciplinar caso não obedeçam a tais regras. Contudo,
entre eles (os delegatários de serviço público) e a Administração, não há que se falar em poder
hierárquico, haja vista que não há hierarquia entre as partes. Neste caso em especial, não podemos
afirmar que o poder disciplinar decorre do poder hierárquico.
Considere que, ao avaliar a execução das determinações descritas no texto, o chefe da divisão de
segurança tenha observado que um dos agentes de segurança a ele subordinados atuava com
racismo e preconceito, fazendo verificação cuidadosa de determinadas pessoas e,
sistematicamente, deixando outras pessoas passarem sem qualquer tipo de verificação. Em
função disso, o chefe tomou as providências cabíveis para possibilitar a instauração de
sindicância que apurasse a referida situação. Tendo em vista essa situação hipotética, julgue os
itens abaixo. (TST/Técnico Judiciário/Cespe/2008)
I - O chefe da divisão de segurança tem poder disciplinar sobre o referido agente de segurança e,
portanto, poderia ter aplicado, de ofício, a pena de advertência, desde que houvesse dado ao agente
chance para que apresentasse sua defesa.
Resposta: I- Errada.
A Administração Pública, por meio do regular uso do poder Disciplinar (Tribunal de Justiça-
Pernambuco/Analista Judiciário/FCC/2007):
(A) distribui, ordena, escalona e revê a atuação de seus agentes, de modo que as atividades por eles
desempenhadas obedeçam ao princípio da eficiência.
(B) apura infrações e aplica penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina
administrativa.
(C) edita normas complementares à lei, que disponham sobre organização administrativa ou relações
entre os particulares que estejam em situação de submissão especial ao Estado.
(D) condiciona e restringe o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais em benefício da
coletividade ou do próprio Estado.
(E) pratica atos administrativos de sua competência, com liberdade de escolha quanto à sua
conveniência, oportunidade, forma e conteúdo.
Resposta: B
Lúcia foi exonerada do cargo que ocupava na administração direta federal por ter sido
reprovada no estágio Probatório (TRT-10a Região/Analista Judiciário/Área
Administrativa/2005/CESPE).
Com base nesse situação hipotética, julgue os itens seguintes.
I - O ato de exoneração de Lúcia não constitui exercício de poder administrativo disciplinar.
II - Para ter direito de impugnar judicialmente sua exoneração, Lúcia deve primeiramente esgotar os
recursos administrativos possíveis.
Resposta: C – E
Julgue os itens a seguir, considerando que Kleber é servidor público federal administrativamente
condenado a cinco dias de suspensão. (Agente da Polícia Federal – MJ/PF – 2004 – CESPE).
I - A aplicação da referida penalidade a Kleber caracteriza exercício de poder administrativo
disciplinar.
II - Kleber pode impugnar judicialmente a aplicação da mencionada penalidade, mesmo que se
abstenha de oferecer recurso administrativo contra tal punição.
Resposta: I-C II-C
Julgue os itens a seguir, relativos aos poderes e aos princípios regentes da Administração Pública
(Assistente Jurídico/Secretaria de Gestão Administrativa do DF/Cespe/2001):
1. Coordenar, controlar, ordenar e corrigir as atividades administrativas, no âmbito da Administração
Pública, incluem-se entre os objetivos fundamentais do poder disciplinar.
Comentários do professor: referido conceito refere-se ao poder hierárquico.
Resposta: Errada.
Poder Hierárquico
Considerando que a ANVISA é uma autarquia federal, julgue os itens a seguir (ANVISA/Técnico
Administrativo / CESPE-UNB/ 2007).
I. A ANVISA é subordinada ao Ministério da Saúde (MS).
Resposta: Falsa
Comentários do professor: lembre-se que entre a Administração Direta (U/E/DF/M) e a
Administração Indireta NÂO há hierarquia ou subordinação, mas vinculação.
O Capítulo XIII do Regulamento de Pessoal da CONAB trata dos deveres dos seus empregados,
além daquelas estabelecidas pela CLT. Sobre os deveres do empregado da Companhia analise as
seguintes afirmativas (Conab / Analista de Sistemas / 2006):
I – Cumprir as determinações dos superiores hierárquicos exceto quando reconhecidamente ilegais.
II – Guardar sigilo sobre informações a que tenha acesso em razão da função que exerce.
III – Manter sigilo sobre as irregularidades que conhecer e que possam acarretar prejuízos para o
patrimônio da Companhia.
IV – Valer-se da sua condição funcional para obter, direta ou indiretamente, qualquer vantagem
pessoal.
Assinale:
A) apenas I e II;
B) apenas III e IV;
C) apenas II e III;
D) apenas I e IV;
E) apenas III e IV.
Resposta: A
Tendo em vista os poderes administrativos, é certo que (Técnico Judiciário do Amapá / Fundação
Carlos Chagas / Área Administrativa / 2006).
a) o poder de polícia pode ser arbitrário, sendo sempre discricionário, podendo restringir ou suprimir o
direito individual.
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Direito Administrativo
Professor Thales Perrone
b) Não há hierarquia nos Poderes Judiciário e Legislativo no que tange às suas funções típicas
constitucionais, mas há hierarquia quando se trata das funções atípicas ou administrativas desses
poderes.
c) embora seja vinculado na aplicação de sanções, o poder disciplinar é facultativo e sua inércia só
constitui infração administrativa.
d) o poder regulamentar é o que tem os chefes do Executivo, Legislativo e Judiciário, para detalhar a lei
por decreto, podendo, em certos casos, ir além da norma legal.
e) face à correlação entre o poder hierárquico e o poder disciplinar, assim como entre este e o poder de
polícia, eles se confundem entre si, podendo caracterizar apenas uma situação.
Resposta: B
41
Direito Administrativo
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Uma determinada autoridade administrativa, de um certo setor de fiscalização do Estado, ao
verificar que o seu subordinado havia sido tolerante com o administrado incurso em infração
regulamentar, da sua área de atuação funcional, resolveu avocar o caso e agravar a penalidade
aplicada, no uso da sua competência legal, tem este seu procedimento enquadrado no regular
exercício dos seus poderes (Analista de Finanças e Controle - AFC/CGU / ESAF/2004):
a) disciplinar e vinculado
b) discricionário e regulamentar
c) hierárquico e de polícia
d) regulamentar e discricionário
e) vinculado e discricionário
Resposta: C
O ato de autoridade administrativa que aplica uma penalidade de advertência a servidor seu
subordinado, pela inobservância de um determinado dever funcional, estará contido no contexto,
particularmente, do exercício regular de seu poder (Técnico da Receita Federal / ESAF / 2003).
a) discricionário e de polícia.
b) discricionário e de império.
c) disciplinar e hierárquico.
d) regulamentar e de polícia.
e) vinculado e de gestão.
Resposta: C
Julgue os itens seguintes, relativos aos atos da Administração Pública (Assistente Jurídico de 2ª
Categoria da Secretaria de Gestão Administrativa do Distrito Federal/Cespe/2001):
1. O controle hierárquico resulta automaticamente do escalonamento vertical dos órgãos, em que os
inferiores estão subordinados aos superiores.
Resposta: Correta
Julgue o item que segue, acerca do Tribunal regional Eleitoral de Alagoas (TRE/Al – técnico
judiciário – 2005 – CESPE):
I. Considere que o TRE/AL editou resolução alterando o seu regimento interno. Essa resolução não
pode ser considerada um ato que configure exercício de poder regulamentar.
Resposta: V
Comentários do professor: Lembramos que o poder regulamentar é exclusivo dos Chefes do
Executivo.
Poder Vinculado
O prefeito de determinado município houve por bem desapropriar terreno com vistas a construir
um hospital. No entanto, em vez de hospital, foi construída uma escola pública. Considerando a
situação hipotética apresentada, julgue os itens seguintes, que dizem respeito aos atos
administrativos.
116 O decreto desapropriatório é considerado ato vinculado.
Resposta: Errado.
Comentários do professor: A Administração possui poder discricionário de, após analisar a
oportunidade e a conveniência, declarar um imóvel escolhido por ela como de utilidade pública para
fins de desapropriação.
43
Direito Administrativo
Professor Thales Perrone
Considera-se vinculado o ato administrativo no qual a lei já indica o objeto que necessariamente
será adotado pela Administração Pública. Esse tipo de ato administrativo também é chamado de:
(Agente da Polícia Civil- DF/ 2005 / UFRJ).
a) legal;
b) regrado;
c) legítimo;
d) vinculante;
e) originário.
Resposta: B
Determinada empresa foi inabilitada em uma concorrência pública relativa a contrato de serviço
de manutenção de computadores. Irresignada, ela recorreu administrativamente do ato que
determinou sua inabilitação, mas esse recurso foi denegado. A respeito da situação hipotética
apresentada acima, julgue os item seguinte (questão reduzida / ABIN / Analista de Informações /
CESPE / 2004).
__ A inabilitação da referida empresa caracterizou exercício de poder administrativo vinculado.
Resposta: V
Poder Discricionário
Com base no direito administrativo e na legislação aplicável, julgue os itens seguintes (Ministério
do Meio Ambiente/Analista Ambiental/Cespe/2008):
86 A nomeação para determinados cargos com base no critério de notório saber é uma típica
manifestação do exercício da discricionariedade por parte do administrador público.
Resposta: Correta
Quanto aos atos administrativos e aos servidores públicos, cada um dos itens subseqüentes
apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.
69 Uma autarquia federal realizou concurso público para alguns cargos e fixou seu prazo de validade
em apenas um ano, improrrogável. Nessa situação, nada há de irregular na conduta do mencionado ente
público, pois se trata de ato discricionário.
Resposta: 69 - Correta
O ato administrativo, – para cuja prática a Administração desfruta de uma certa margem de
liberdade, porque exige do administrador, por força da maneira como a lei regulou a matéria,
que sofresse as circunstâncias concretas do caso, de tal modo a ser inevitável uma apreciação
subjetiva sua, quanto à melhor maneira de proceder, para dar correto atendimento à finalidade
legal, – classifica-se como sendo (Técnico da Receita Federal / Tecnologia da Informação / ESAF /
06-02-06)
a) complexo.
b) de império.
c) de gestão.
d) vinculado.
e) discricionário.
Resposta: E
Carlos é ocupante de cargo público de provimento efetivo na ABIN e exerce suas atividades em
Brasília. Na semana passada, foi publicado ato determinando, de ofício, a remoção de Carlos
para Recife, remoção essa que contrariava sua vontade expressamente declarada. A propósito da
situação hipotética acima, julgue o item subseqüente (questão reduzida / ABIN / Analista de
Informações / CESPE / 2004).
__ Considere que Carlos impugne judicialmente o ato de remoção, argumentando ser inexistente o
motivo alegado pelo agente que o praticou. Nessa situação, o juiz deverá indeferir o pedido de Carlos,
por ser vedado o controle judicial do mérito administrativo de atos discricionários.
Resposta: F
Deveres da Administração
45
Direito Administrativo
Professor Thales Perrone
d) Não só estão presentes na legislação administrativa brasileira, como também na Constituição
Federal.
e) Deve ser tratado apenas politicamente
Resposta: D
Todo ato lícito que tenha por fim imediato, entre outros, resguardar, transferir ou modificar
direitos, denomina-se (Tribunal Regional Federal da 1ª Região / Analista Judiciário / Área
Administrativa / Fundação Carlos Chagas / 2001):
(A) ato jurídico.
(B) fato jurídico.
(C) representação jurídica.
(D) interesse jurídico.
(E) capacidade jurídica.
Resposta: A
O ato administrativo é espécie do gênero ato (Tribunal Regional Federal da 2ª Região / Fundação
Euclides da Cunha / Analista Judiciário / Sem especialidade / 2001):
A) judicial;
B) jurídico;
C) do administrador;
D) formal;
E) enunciativo.
Resposta: B
O seguinte instituto não se inclui entre os decorrentes das prerrogativas do regime jurídico-
administrativo (APO - MP/ ESAF / 2005 ):
a) presunção de veracidade do ato administrativo.
b) autotutela da Administração Pública.
c) faculdade de rescisão unilateral dos contratos administrativos.
d) auto-executoriedade do ato de polícia administrativa.
e) equilíbrio econômico-financeiro dos contratos administrativos.
Resposta: E
No que diz respeito ao conceito de ato administrativo, considera-se como um de seus elementos
(Tribunal Regional Eleitoral do Amapá / Técnico Judiciário / Área Administrativa / Fundação
Carlos Chagas / 2006):
46
Direito Administrativo
Professor Thales Perrone
a) não estar sujeito, de regra, ao controle do Poder Judiciário.
b) a existência de uma declaração do Estado ou de quem lhe faça as vezes.
c) a incidência preponderante do regime jurídico de direito privado.
d) não ser capaz de produzir efeitos jurídicos imediatos.
e) o exercício de um poder incondicionado e ilimitado.
Resposta: B
No conceito de ato administrativo, arrolado pelos juristas pátrios, são assinaladas diversas
características. Aponte, no rol abaixo, aquela que não se enquadra no referido conceito.
(Controladoria Geral da União / Cargo de Analista de Finanças e Controle / área Tecnologia da
Informação / ESAF/ 2006).
a) Consiste em providências jurídicas complementares da lei, em caráter necessariamente vinculado.
b) É exercido no uso de prerrogativas públicas, sob regência do Direito Público.
c) Trata-se de declaração jurídica unilateral, mediante manifestação que produz efeitos de direito.
d) Provém do Estado ou de quem esteja investido em prerrogativas estatais.
e) Sujeita-se a exame de legitimidade por órgão jurisdicional, por não apresentar caráter de
definitividade.
Resposta: A
Com relação aos atos e contratos administrativos, julgue os itens a seguir (Ministério da
Saúde/Agente Administrativo/Cespe/2008):
73 A competência é inderrogável, seja pela vontade da administração, seja por acordo com terceiros,
porque a competência é conferida em benefício do interesse público.
Resposta: Correta.
São requisitos ou condições de validade dos atos administrativos (Conselho Regional de Medicina
Veterinária de Goiás/ Analista de Sistemas/ Quadrix/04-05-2008):
a) legalidade, territorialidade, temporalidade e forma.
b) sujeitos, objeto, forma, tempo e local.
c) menção à lei que autoriza a sua prática.
d) sujeitos, objeto e territorialidade.
e) competência, finalidade, forma, motivo e objeto.
Resposta: E
Comentários do professor: são requisitos de validade dos atos administrativos, ou seja, todos os atos
deverão ter estes elementos rigorosamente de acordo com a lei, quais sejam: a competência, a
finalidade, a forma, o motivo e o objeto.
José Augusto, analista judiciário do TRT da 9 Região, ao praticar ato que não se inclui nas suas
atribuições legais, preteriu o requisito do ato administrativo denominado (TRT17R/Analista
Jud/Área Jud/FCC/2004):
a) Forma.
b) Finalidade.
c) Competência.
d) Motivo.
e) Objeto.
Resposta: C
47
Direito Administrativo
Professor Thales Perrone
Comentários do professor: agente que atua fora dos poderes ou atribuições conferidos pela lei para
que ele atue sempre que o interesse público assim o exigir configura vício no elemento “competência”.
Alegando falta de verbas públicas, o Prefeito de uma cidade litorânea exonerou, ad nutum,
determinado servidor. No dia seguinte, sem qualquer modificação na situação financeira do
município, nomeou outro funcionário para a mesma vaga. Em virtude deste fato, o ato de
exoneração será nulo em virtude da inobservância do requisito do ato administrativo
denominado (Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região / área judiciária / Analista Judiciário
/ Fundação Carlos Chagas / Março de 2006).
a) imperatividade
b) competência
c) forma
d) motivo
e) autoexecutoriedade
Resposta: D
No que tange aos requisitos dos atos administrativos, é correto afirmar que (TRT da 24ª Região /
Analista Judiciário / Especialidade Execução de Mandados / Fundação Carlos Chagas / 2006):
a) A preterição do procedimento administrativo para a demissão do servidor estável torna inválida a
punição, já que não observou o requisito da legalidade.
b) O agente público que desapropria um imóvel para perseguir seu proprietário pratica um ato com
desvio de finalidade.
c) A competência decorre sempre de lei, mas pode ser derrogada pela vontade da Administração
Pública.
d) Está caracterizado o vício quanto ao motivo quando o ato não se incluir nas atribuições legais do
agente que o praticou.
e) A inexistência do objeto se verifica quando a matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta o
ato, é materialmente inexistente.
Resposta: B
Tendo em vista os requisitos do ato administrativo, é correto afirmar que (Tribunal Regional
Eleitoral de Minas Gerais / Técnico Judiciário / Serviços Gerais / Fundação Carlos Chagas /
2005):
a) a inexistência de forma não implica a inexistência do ato administrativo, por não ser substancial.
b) No Direito Privado, a liberdade da forma do ato jurídico é regra; no Direito Público, é exceção.
c) Em nenhuma hipótese, é admitido um ato administrativo não escrito por ser seu revestimento
exteriorizador.
d) Na licitação, a forma é o conjunto de operações para a sua perfeição, enquanto o procedimento é a
cobertura material do ato.
48
Direito Administrativo
Professor Thales Perrone
e) A revogação ou modificação do ato administrativo não necessita obedecer à mesma forma do ato
originário.
Resposta: B
Entre os elementos sempre essenciais à validade dos atos administrativos, destaca-se um deles
que se refere, propriamente, à observância do princípio fundamental da impessoalidade, pelo
qual deve atender ao interesse público, sintetizado no termo (Técnico da Receita Federal/ ESAF /
2003)
a) competência
b) legalidade
c) forma
d) motivação
e) finalidade
Resposta: E
Dentro do tema discricionariedade e controle jurisdicional, qual das assertivas abaixo não reflete
a importância e necessidade da motivação do ato administrativo? (Promotor de Justiça MPE-GO
2004).
A-( ) a necessidade de motivar ou fundamentar, obrigatoriamente, os atos administrativos é um
princípio geral do direito administrativo contemporâneo;
B-( ) a fundamentação obrigatória é penhor de boa administração e, ao mesmo tempo, garantia
democrática dos administrados;
C-( ) a omissão ou defeito grave da fundamentação não produz nulidade por vício de um elemento
essencial, haja vista que tal obrigatoriedade só é exigida para as decisões jurisdicionais;
D-( ) a motivação é um aspecto da jurisdicionalização ou extensão dos princípios do devido processo à
atividade administrativa.
Resposta: C
Um dos elementos do ato administrativo é o motivo. Recente norma federal (Lei nº. 9784/99)
arrolou os casos em que o ato administrativo tem de ser motivado. Assinale, no rol abaixo, a
situação na qual não se impõe a motivação. (Analista de Planejamento e Orçamento / ESAF / 2º
semestre de 2005).
a) Decisão de recurso administrativo.
b) Decisão de processo administrativo de seleção pública.
c) Dispensa de processo licitatório.
d) Revogação de ato administrativo.
e) Homologação de processo licitatório.
Resposta: E (ver artigo 50 da Lei 9.784/90, art. 50).
Não constitui requisito ou elemento essencial de validade, dos atos administrativos em geral, o de
(Técnico Administrativo / ANEEL / 2004 / ESAF):
a) agente capaz.
b) autoridade competente.
c) finalidade de interesse público.
d) forma própria.
Resposta: A
O ato administrativo possui elementos constitutivos ou requisitos que integram a sua estrutura.
Sobre a matéria, é INCORRETO afirmar que (Polícia Civil do Distrito Federal / Agente de
Polícia / UFRJ / 2005):
a) o elemento capacidade significa que o agente público deve ter atribuição legal para praticar o ato
administrativo;
b) a alteração da finalidade expressa na norma legal ou implícita no ordenamento caracteriza desvio de
poder, causa de nulidade do ato;
c) a forma é um dos elementos necessariamente vinculados do ato administrativo;
d) não são todos os atos administrativos que devem ser motivados;
e) os elementos motivo e objeto podem ser vinculados ou discricionários.
Resposta:A
O vício de objeto do ato administrativo, como definido no direito positivo brasileiro, ocorre
quando:
A) o interesse público a atender é mediato
50
Direito Administrativo
Professor Thales Perrone
B) o interesse público coincide com o interesse privado no conteúdo do ato
C) o administrador deixa de explicitar as razões e os fundamentos da decisão
D) o resultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato normativo
Resposta: D
O vício de motivo do ato administrativo, como definido no direito positivo brasileiro, se verifica
quando:
A) a autoridade praticou o ato contrariamente ao parecer de órgão técnico
B) a relação custo-benefício proporcionada pelo ato for inferior ao resultado esperado
C) a autoridade avaliou incorretamente as circunstâncias determinantes da ação administrativa
D) a matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou
juridicamente inadequada ao resultado obtido.
Resposta: D
Teoria dos Motivos Determinantes
Com relação aos diversos aspectos que regem os atos administrativos, assinale a opção correta
(OAB-SP/Cespe/2008).
A Segundo a teoria dos motivos determinantes do ato administrativo, o motivo do ato deve sempre
guardar compatibilidade com a situação de fato que gerou a manifestação de vontade, pois, se o
interessado comprovar que inexiste a realidade fática mencionada no ato como determinante da
vontade, estará ele irremediavelmente inquinado de vício de legalidade.
B Motivo e motivação do ato administrativo são conceitos equivalentes no direito administrativo.
C Nos atos administrativos discricionários, todos os requisitos são vinculados.
D A presunção de legitimidade dos atos administrativos é uma presunção jure et de jure, ou seja, uma
presunção absoluta.
Comentários do professor: Letra “b”: “motivo” não se confunde com “motivação”, da mesma
maneira que não devemos confundir “coco de grilo” com “crocodilo”, rs. Letra “c”: os requisitos
vinculados dos atos discricionários são: competência, finalidade e forma. Letra “d”: a presunção de
legitimidade e de veracidade é juris tantum (relativa). Portanto, a letra “a” conceitua com maestria a
“teoria dos motivos determinantes”.
Resposta: A
Na segunda fase do concurso para provimento de cargo de policial, Flávio matriculou-se no curso
de formação, já que tinha sido aprovado nas provas objetivas, no exame psicotécnico e no teste
físico, que compunham a chamada primeira fase. No entanto, a administração pública anulou o
teste físico, remarcando nova data para a sua repetição, motivo pelo qual foi anulada a inscrição
de Flávio no curso de formação.
Acerca dos atos administrativos referentes à situação hipotética apresentada, julgue os itens
subseqüentes (Oficial de Inteligência/ABIN/Cespe/2008).
121 Considerando que a motivação apresentada pela administração não seja a medida mais adequada
para anular o teste físico de Flávio, o juiz poderá aplicar a teoria dos motivos determinantes para anular
o ato anulatório.
Resposta: 121 - Correta.
Comentários do professor: Veja-se que se a Administração praticou ato inadequado (o que se verifica
pela motivação apresentada). Assim, ato inadequado representa violência ao princípio da
razoabilidade, tornando o mesmo ilegal e passível de anulação pelo Poder Judiciário. Lembramos que
ato razoável é ato adequado, necessário e proporcional (para alguns doutrinadores).
51
Direito Administrativo
Professor Thales Perrone
No dia 13 de agosto de 2004, por meio de Alvará, a Administração Pública concedeu autorização
a Elizabete para utilizar privativamente determinado bem público. No dia seguinte, revogou
referido ato administrativo, alegando, para tanto, a necessidade de utilização pública do bem.
Posteriormente, no dia 15 de agosto do mesmo ano, sem que a Administração tenha dado
qualquer destinação ao bem em questão, autorizou Marcos Sobrinho a utilizá-lo privativamente.
Referida atitude comprovou que os pressupostos fáticos da revogação eram inexistentes. Diante
do fato narrado, Elisabete (TRT22R/Anal Jud/Área Adm/FCC/2004):
a) terá que acatar a decisão da Administração Pública, já que a autorização é ato unilateral,
vinculado e precário.
b) Nada poderá fazer, uma vez que a autorização é ato administrativo bilateral, discricionário e
precário.
c) Somente poderá pleitear indenização, em ação judicial, pelos prejuízos porventura suportados.
d) Poderá pleitear a invalidação da revogação, em virtude da teoria dos motivos determinantes.
e) Poderá requerer, junto à Administração Pública, a invalidação da revogação, em razão do
instituto da “Verdade Sabida”.
Resposta: D
Com relação aos atos e contratos administrativos, julgue os itens a seguir (Ministério da
Saúde/Agente Administrativo/Cespe/2008):
72 Se a administração pública conceder a determinada empresa uma licença para construir, então, nesse
caso, por se tratar de ato que confere direitos solicitados pelo administrado, o atributo da
imperatividade, pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente da
concordância destes, inexistirá.
Comentários do professor: Não há imperatividade em se tratando de atos negociais (licenças,
permissões e autorizações).
Resposta: Correta.
52
Direito Administrativo
Professor Thales Perrone
33 Os atos administrativos gozam de presunção juris tantum de legitimidade (atributos do ato
administrativo). Desse modo, presume-se, até prova em contrário, que os atos administrativos tenham
sido emitidos com observância da lei.
Comentários do professor: presunção juris tantum equivale a dizer presunção “relativa”.
Considerando-se que os atos administrativos trazem em si certos atributos que o distinguem dos
atos jurídicos privados e lhes emprestam características especificas e condições peculiares de
atuação, é incorreto afirmar que (Conselho Regional de Medicina Veterinária de Goiás/ Analista
de Sistemas/ Quadrix/04-05-2008):
a) a presunção de legitimidade autoriza imediata execução ou operatividade dos administrativos,
mesmo que argüidos os vícios ou defeitos que o levem à invalidade.
b) a presunção de veracidade, inerente à legitimidade, refere-se aos fatos alegados e afirmados pela
Administração para a prática do ato, os quais são tidos e havidos como verdadeiros até prova em
contrário.
c) os atos administrativos gozam de presunção de legitimidade, desde que norma legal assim
estabeleça.
d) a presunção de veracidade dos atos administrativos decorre do princípio da legalidade da
Administração, razão pela qual, os atestados, certidões, informações e declarações da Administração
gozam de fé pública.
e) argüida a nulidade do ato por vício de forma, ou de motivo, a prova do defeito ficará sempre a cargo
do impugnante e, até sua anulação, o ato terá plena eficácia.
Resposta: C
Comentários do professor: todos os atos administrativos e não-administrativos gozam do atributo da
presunção de legitimidade, independente de qualquer previsão legal dispondo acerca disto. Assim,
não há necessidade de lei expressa determinando que o ato é tido como legal até prova em contrário,
pois esta característica é inerente a todos os atos da administração, sejam eles praticados com base no
regime jurídico administrativo ou com base no regime jurídico de direito privado
Com relação aos atos administrativos, analise as seguintes alternativas (Tribunal Regional
Federal da 1ª Região / Analista Judiciário / Área Judiciária / Especialidade Execução de
Mandatos / Fundação Carlos Chagas / dezembro-06).
I- Enquanto não for decretada sua invalidade, o ato administrativo nulo pode ser executado em virtude
da presunção de legitimidade.
II- ....
III- A permissão é o ato administrativo bilateral, vinculado e precário, pelo qual a Administração
Pública faculta ao particular a execução de determinado serviço público.
IV- A auto-executoriedade permite que o ato administrativo seja posto em execução pela própria
Administração Pública, sem necessidade de intervenção do Judiciário.
Em relação aos atributos do ato administrativo considere (Tribunal Regional do Trabalho da 20ª
Região / Técnico Judiciário / Área Administrativa / Fundação Carlos Chagas / 2006):
I. Uma das conseqüências da presunção de legitimidade e veracidade é a transferência do ônus da
prova de invalidade do ato administrativo para quem invoca.
55
Direito Administrativo
Professor Thales Perrone
II. A eficácia do ato administrativo é a disponibilidade do ato para produzir imediatamente seus
efeitos finais, ao passo que a exeqüibilidade do ato administrativo é, tão somente, aptidão para
atuar.
III. O atributo da imperatividade do ato administrativo, como sendo aquele que impõe a
coercibilidade para seu cumprimento ou execução, não está presente em todos os atos, a exemplo
dos atos enunciativos.
Está correto APENAS o que se afirma em:
a) I
b) I e II
c) I e III
d) II e III
e) III
Comentários do professor: observe que para a Fundação Carlos Chagas, tanto a presunção de
legitimidade quanto a de veracidade produzem o efeito da inversão do ônus da prova. Para a
professora Maria Sylvia, apenas a presunção de veracidade é que produz este efeito.
Resposta: C
Dentre outros, são considerados requisitos e atributos, respectivamente, dos atos administrativos
praticados pela Administração Pública, no uso de seus poderes estatais, a (Tribunal Regional
Eleitoral do Amapá / Técnico Judiciário / Área Administrativa / Fundação Carlos Chagas /
2006):
a) competência e a presunção de legitimidade.
b) auto-executoriedade e a forma.
c) imperatividade e o motivo.
d) exigibilidade e o objeto.
e) tipicidade e a finalidade.
Resposta: A
O atributo que autoriza o poder público a editar atos administrativos obrigacionais que
interferem na esfera jurídica dos administrados, independentemente da respectiva aquiescência,
denomina-se (Tribunal Regional Federal da 1ª Região / Analista Judiciário / Área Administrativa
/ Fundação Carlos Chagas / 03-12-06).
a) Imperatividade
b) Auto-executoriedade
c) Coercibilidade
d) Exigibilidade
e) Presunção de Veracidade
Resposta: A
Comentários do professor: O reconhecido doutrinador José dos Santos Carvalho Filho, em sua obra
– Manual de Direito Administrativo - 15a edição, pág. 106, ensina que o atributo da imperatividade
também é denominado de coercibilidade. No mesmo sentido, Elias Freire, em seu livro Direito
Administrativo, 4a Edição, pág. 89, também utiliza as denominações imperatividade ou
coercibilidade. O material do Curso do renomado Professor Damásio de Jesus, em seu módulo III,
utiliza as expressões imperatividade, coercitividade ou exigibilidade como sinônimas. Assim, vê-se
que esta questão possui duas respostas como corretas (letras “a” e “c”), tendo em vista as
divergências doutrinárias acerca do tema em questão.
56
Direito Administrativo
Professor Thales Perrone
O atributo do ato administrativo através do qual o mesmo é imposto a terceiros constituindo-se
em obrigações é a: (Câmara Municipal de Goiânia / Gestor Público / Universidade Salgado de
Oliveira / 2006):
a) legitimidade
b) executoridade.
c) exigibilidade
d) imperatividade
e) excepcionalidade.
Resposta: D
O ato administrativo, mesmo que eivado de vícios ou defeitos, é tido como verdadeiro e conforme
o direito até prova em contrário, em virtude do atributo da (TRE-MG / Analista / Fundação
Carlos Chagas/ 2005).
a) imperatividade
b) auto-exigibilidade
c) finalidade
d) presunção de legitimidade
e) coercibilidade
Resposta: D
O atributo que autoriza a imediata execução ou operatividade dos atos administrativos, mesmo
que argüidos de vícios ou defeitos que os levem à invalidade, denomina-se (TRT17R/Analista
Judiciário/Oficial de Justiça Avaliador/FCC/2004):
a) imperatividade, com origem no princípio da eficiência.
b) auto-executoriedade, originário do princípio da finalidade.
c) presunção de legitimidade, decorrente do princípio da legalidade.
d) eficácia, em razão do princípio da motivação.
e) indisponibilidade, em decorrência do princípio da publicidade.
Resposta: C
Os atos administrativos não são dotados do atributo de (Técnico Administrativo / ANEEL / 2004
/ ESAF):
a) auto-executoriedade.
b) imperatividade.
c) irrevogabilidade.
d) presunção de legitimidade.
e) presunção de verdade.
Resposta: C
Em relação ao ato administrativo, quanto ao seu conteúdo, é INCORRETO afirmar que poderá
ser um ato (TRT da 20ª Região / Analista Judiciário / Área Judiciária / Fundação Carlos Chagas
/ 2006):
a) Modificativo o que tem, por fim, alterar situações preexistentes, sem suprimir direitos ou obrigações.
b) Declaratório, ou seja, que visa preservar direitos, reconhecer situações preexistentes ou, mesmo,
possibilitar seu exercício.
c) Abdicativo, como sendo aquele que põe termo, provisoriamente, a situações jurídicas individuais.
d) Alienativo, como sendo aquele que opera a transferência de bens ou direitos de um titular a outro.
e) Constitutivo, ou seja, o que cria uma nova situação jurídica individual para seus destinatários, em
relação à Administração.
Resposta: C
Não podem ser considerados atos discricionários aqueles (TRT da 20ª região / Analista Judiciário
/ Área Judiciária / Especialidade Execução de mandatos / Fundação Carlos Chagas / 2006):
a) Nos quais o motivo é definido pela lei utilizando noções vagas ou conceitos jurídicos
indeterminados.
b) que encontram fundamento e justificativa na complexidade e variedade dos problemas do Poder
Público que a lei não pôde prever.
c) Que a Administração pode praticar com liberdade de escolha de seu conteúdo, destinatário,
conveniência, oportunidade e modo.
d) Para os quais só pode haver a discricionariedade dos meios e modos de administrar, nunca os fins a
atingir.
e) Para os quais a lei estabelece os requisitos e condições de sua realização.
Resposta: E
Quando a lei deixa certa margem para atividade pessoal do administrador na escolha da
oportunidade ou da conveniência do ato a exemplo da determinação de mão única ou mão dupla
de trânsito numa via pública, está presente o ato administrativo (TRF da 1ª Região / Técnico
Judiciário / Área Administrativa / Fundação Carlos Chagas / outubro de 2001):
a) de gestão
b) arbitrário
61
Direito Administrativo
Professor Thales Perrone
c) vinculado
d) discricionário
e) atípico
Resposta: D
O mérito do ato administrativo está relacionado com (Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande
do Norte / Técnico Judiciário / Área Administrativa / Fundação Carlos Chagas / 2005):
a) a oportunidade e a conveniência.
b) a coercibilidade e a executoriedade.
c) o controle da autonomia e a publicidade.
d) a competência e a finalidade.
e) o controle da legalidade, que é exclusivo do Poder Judiciário.
Resposta:A
A discricionariedade está presente no ato administrativo que (Tribunal Regional Eleitoral do Rio
Grande do Norte / Técnico Judiciário / Área Administrativa / Fundação Carlos Chagas / 2005):
a) concede isenção fiscal a contribuinte que atende as condições estabelecidas pela legislação.
b) nomeia servidores aprovados em concurso público, observada a ordem de classificação.
c) aposenta servidor público em razão da idade.
d) exonera servidor público concursado e que foi reprovado no estágio probatório.
e) declara de utilidade pública determinado imóvel para fins de desapropriação e com o objetivo de
construir uma escola.
Resposta: E
Atos administrativos internos, não atingem nem obrigam aos particulares, pela manifesta razão
de que os cidadãos não estão sujeitos ao poder hierárquico da Administração Pública, conforme
vem decidindo o STF. Trata-se da (o): (Câmara Municipal de Goiânia / Assessor Técnico
Legislativo / Universidade Salgado de Oliveira / 2006):
a) Editais
b) Avisos
c) Circulares
d) Instruções
e) Portarias
Resposta: E
O ato administrativo que resulta da manifestação de dois ou mais órgãos, cujas vontades se unem
para formar um ato único, denomina-se ato (Secretaria da Fazenda / Gestor Fazendário / UEG /
2004):
a) singular.
b) complexo.
c) composto.
d) duplo.
e) procedimental.
Resposta: B
63
Direito Administrativo
Professor Thales Perrone
Os atos administrativos emanados de autoridades outras que não os Chefes do Poder Executivo,
a exemplo dos Presidentes de Tribunais, órgãos legislativos e colegiados administrativos, para
disciplinar matéria de suas competências específicas, denominam-se (Analista Judiciário/Área
Judiciária/TRT8R/FCC/2004):
a) deliberações.
b) resoluções.
c) decretos.
d) regulamentos.
e) regimentos.
Resposta: B
Conforme a doutrina, o ato administrativo, quando concluído seu ciclo de formação e estando
adequado aos requisitos de legitimidade, ainda não se encontra disponível para eclosão de seus
efeitos típicos, por depender de um termo inicial ou de uma condição suspensiva, ou autorização,
aprovação ou homologação, a serem manifestados por uma autoridade controladora, classifica-se
como (Auditor da Receita Federal/ ESAF / 2003):
a) perfeito, válido e eficaz
b) perfeito, válido e ineficaz
c) perfeito, inválido e eficaz
d) perfeito, inválido e ineficaz
e) imperfeito, inválido e ineficaz
Resposta: B
A Medida Provisória é um ato normativo, com força de lei, editado quando ocorre extraordinária
urgência e necessidade, cuja eficácia cessa, retroativamente, se não aprovado pelo Congresso
Nacional. Tal evento é editado pelo (a): (Câmara Municipal de Goiânia / Assessor Técnico
Legislativo / Universidade Salgado de Oliveira / 2006):
a) Somente pelo Presidente da República
b) Pelo Presidente da República e pelos Senadores
c) Pelo Presidente da República e pelos Deputados
d) Somente pelos Senadores
e) Somente pelos Deputados
Resposta: A
Considera-se modalidade de licitação necessária para contrato de concessão de direito real de uso
(Conselho Regional de Medicina Veterinária de Goiás/ Analista de Sistemas/ Quadrix/04-05-
2008):
a) tomada de preço.
b) leilão
c) convite
d) concorrência
e) concurso
Resposta: D
64
Direito Administrativo
Professor Thales Perrone
A respeito das prescrições da Lei n. 8.987, de 13/2/1995, que dispõe sobre o regime de concessão e
permissão da prestação de serviços públicos, assinale a opção incorreta (ANEEL / Analista
Administrativo / ESAF / 2006).
a) As concessões estão sujeitas à fiscalização contínua e exclusiva pelo poder concedente responsável
pela delegação. Por sua vez, as permissões, por serem delegações a título precário, sujeitam-se à
fiscalização pelo poder concedente com a cooperação dos usuários.
b) Um município de um estado brasileiro que, no passado, tenha sido território pode ser poder
concedente.
c) As condições de prestação de um serviço adequado incluem continuidade, cortesia na prestação e
modicidade das tarifas.
d) Os usuários devem levar ao conhecimento do poder público e da concessionária as irregularidades
de que tomem conhecimento, relativas ao serviço prestado.
e) Os contratos relativos à concessão de serviços públicos poderão prever mecanismos de revisão
tarifária, com a finalidade de manter-se o equilíbrio econômico-financeiro.
Resposta: A
A licença caracteriza-se como ato administrativo (Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região /
área judiciária / Analista Judiciário / Fundação Carlos Chagas / Março de 2006).
a) bilateral e discricionário, que proporciona ao particular que preencha os requisitos legais a fruição de
certo bem particular.
b) unilateral, discricionário e precário, segundo o qual a Administração faculta ao particular o uso
privativo de determinado bem público.
c) unilateral e vinculado pelo qual a Administração Pública faculta àquele que preencha os requisitos
legais o exercício de uma atividade.
d) unilateral, discricionário, precário e gratuito, pelo qual a Administração Pública faculta ao particular
a execução de serviço público.
e) unilateral e vinculado, segundo o qual a Administração Pública reconhece a legalidade de um ato
jurídico.
Resposta: C
Julgue e marque como certa (C) ou errada (E) cada uma das afirmativas subseqüentes sobre as
concessões, permissões e autorizações de prestação de serviço público relacionadas ao setor de
energia elétrica (ANEEL / Analista Administrativo / ESAF / 2006).
( ) De acordo com a Lei n. 8.987/95, permissão de serviço público consiste na delegação da prestação
de serviços públicos que é feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre
capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.
( ) As autorizações são concedidas pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica mediante licitação
prévia do bem público e desde que não provoque nenhum prejuízo à coletividade que se utiliza do
referido bem.
( ) Considere que uma concessão foi legalmente obtida para fins de aproveitamento de um potencial
hidrelétrico de 3.000 kW. Em tal situação, pode ser dispensada a licitação prévia visando à obtenção da
concessão.
( ) Modo, forma e condições de prestação do serviço devem ser previstos em cláusulas do contrato de
concessão.
( ) As autorizações são concedidas a título precário, não rendendo a revogação direito a indenização.
Assinale a opção que corresponde à seqüência correta de marcações.
a) C – E – E – C –C.
b) C – E – C – C - E.
c) E – C – C – E - C.
65
Direito Administrativo
Professor Thales Perrone
d) E – C – E – E - E.
e) C – C – C – E - C.
Resposta: A
Correlacione os institutos abaixo com a sua respectiva natureza jurídica e assinale a opção
correta (Aneel / Analista Administrativo / ESAF /16-04-2006).
(1) Ato administrativo.
( ) Contrato administrativo.
( ) Autorização de uso de bem público.
( ) Concessão de uso de bem público.
( ) Permissão de uso de bem público.
( ) Cessão de uso de bem público.
( ) Concessão de direito real de uso.
a) 1 / 2 / 1 / 2 / 1
b) 2 / 2 / 1 / 1 / 1
c) 2 / 2 / 2 / 1 / 1
d) 1 / 2 / 1 / 1 / 2
e) 1 / 1 / 1 / 2 / 2
Resposta: D
O ato administrativo discricionário e precário pelo qual o poder público torna possível ao
particular a realização de certa atividade, serviço ou utilização de bens particulares ou públicos,
de seu exclusivo interesse, é (AGANP / Assistente de Gestão Administrativa/ UEG/ 12-03-2006).
a) uma autorização.
b) uma permissão.
c) uma concessão.
d) um convênio.
Resposta: A
Comentários do Professor: observe que a atividade é de exclusivo interesse do particular, sendo uma
das características do ato de “autorização”.
A licença caracteriza-se como ato administrativo (Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região /
área judiciária / Analista Judiciário / Fundação Carlos Chagas / Março de 2006).
a) bilateral e discricionário, que proporciona ao particular que preencha os requisitos legais a fruição de
certo bem particular.
b) unilateral, discricionário e precário, segundo o qual a Administração faculta ao particular o uso
privativo de determinado bem público.
c) unilateral e vinculado pelo qual a Administração Pública faculta àquele que preencha os requisitos
legais o exercício de uma atividade.
66
Direito Administrativo
Professor Thales Perrone
d) unilateral, discricionário, precário e gratuito, pelo qual a Administração Pública faculta ao particular
a execução de serviço público.
e) unilateral e vinculado, segundo o qual a Administração Pública reconhece a legalidade de um ato
jurídico.
Resposta: C
Enumere a coluna da direita de acordo com a coluna da esquerda (Gestor de Finanças e Controle
/ Aganp / UEG / março de 2006).
I. Permissão
II. Autorização
III. Concessão
( ) é ato administrativo, discricionário e precário pelo qual o poder público torna possível ao
particular a realização de certa atividade, serviço ou utilização de determinados bens
particulares ou públicos, de seu exclusivo ou predominante interesse, que a lei condiciona
aquiescência prévia da administração.
( ) é o ato unilateral, precário e discricionário, através do qual o poder público transfere a
alguém o desempenho de um serviço público, proporcionando a possibilidade de cobrança de
tarifa dos usuários.
( ) é o contrato através do qual o Estado delega a alguém o exercício de um serviço público e este
aceita prestá-lo, mas por sua conta e risco, remunerando-se pela cobrança de tarifas diretamente
dos usuários do serviço e tendo a garantia de um equilíbrio econômico-financeiro.
Assinale a seqüência correta:
a) III – II – I
b) III – I – II
c) II – I – III
d) II – III – I
Resposta: C
Comentários do Professor: observe que a UEG considerou o conceito descrito no segundo
parênteses como Permissão. Contudo, descreveu a permissão como “ato” e não como “ato
administrativo”, evitando o conflito doutrinário onde alguns consideram a permissão como ato
administrativo e outros como contrato administrativo. Visando evitar questionamentos e recursos,
simplesmente chamou a permissão de ato (em sentido amplo).
Os atos administrativos são agrupados em espécies, de acordo com suas características. A licença
é considerada espécie de ato administrativo (Polícia Civil do Distrito Federal / Agente
Penitenciário / UFRJ / 2005):
a) negocial;
b) enunciativo;
c) normativo;
d) discricionário;
e) ordinatório.
Resposta: A
Os atos administrativos são agrupados em espécies, de acordo com suas características. A licença
é considerada espécie de ato administrativo (Polícia Civil do Distrito Federal / Agente
Penitenciário / UFRJ / 2005):
a) negocial;
b) enunciativo;
c) normativo;
67
Direito Administrativo
Professor Thales Perrone
d) discricionário;
e) ordinatório.
Resposta: A
Para a realização de uma tradicional festa de rua, o poder público municipal da cidade de Vento
Forte expediu, no interesse privado do utente, ato administrativo unilateral, discricionário e
precário, que facultou a interdição de uma via pública, pelo prazo de dois dias, para abrigar o
evento. O instituto que possibilitou o uso do bem público denomina-se (TRT22R/Anal Jud/Área
Adm/FCC/2004):
a) Concessão de uso.
b) Autorização de uso.
c) Permissão de uso.
d) Cessão de uso.
e) Concessão de direito real de uso.
Resposta: B
Com relação à anulação dos atos administrativos, é correto afirmar que (Tribunal Regional
Federal da 1ª Região / Analista Judiciário / Área Administrativa / Fundação Carlos Chagas /
2006).
a) opera efeitos ex nunc e não alcança os atos que geram direitos adquiridos e os que exauriram os seus
efeitos.
b) apenas os atos vinculados emitidos em desacordo com os preceitos legais serão invalidados pela
própria Administração com efeitos ex nunc.
c) o Poder Judiciário deverá anular os atos discricionários por motivo de conveniência e oportunidade.
d) o Poder Judiciário não poderá declarar a nulidade dos atos administrativos discricionários eivados de
vícios quanto ao sujeito.
e) o desfazimento do ato que apresente vício quanto aos motivos produz efeitos retroativos à data em
que foi emitido.
Resposta: E
No que se refere à revogação dos atos administrativos (TRT da 20ª Região / Analista Judiciário /
Área Administrativa / Fundação Carlos Chagas / 2006):
a) Os atos vinculados podem ser revogados com efeitos ex tunc, de acordo com a conveniência e a
oportunidade.
b) A revogação opera efeitos ex nunc e não alcança os atos administrativos que exauriram os seus
efeitos.
c) O Judiciário sempre pode revogar os atos discricionários que se verificaram inconvenientes e
inoportunos, com efeitos ex nunc.
d) É prerrogativa exclusiva da Administração Pública revogar, com efeitos retroativos, os atos
administrativos vinculados eivados de vícios ou defeitos.
e) Os atos discricionários podem ser revogados pela própria Administração Pública com base em seu
poder de autotutela, por razões de ilegalidade.
Resposta: B
Em matéria de anulação e revogação dos atos administrativos, considere (TRT da 20ª Região /
Analista Judiciário / Área Judiciária / Fundação Carlos Chagas / 2006):
I. Os efeitos da anulação de um ato administrativo sempre geram efeitos ex tunc, ou seja, retroagem, às
suas origens, vedado o reconhecimento de eventual efeito ex nunc, ou seja, a partir da anulação.
II. A anulação do ato administrativo funda-se no poder discricionário da Administração para rever sua
atividade interna e encaminhá-la adequadamente à realização de seus fins específicos.
III. A revogação do ato administrativo é privativa da Administração, considerada esta quando exercida
pelo Executivo e também pelos Poderes Judiciário e Legislativo em suas funções atípicas de
Administração.
70
Direito Administrativo
Professor Thales Perrone
IV. A anulação do ato administrativo pode ocorrer pela própria Administração, e também pelo Poder
Judiciário, em sua função típica, desde que o ato seja levado a apreciação destes pelos meios
processuais cabíveis que possibilitem o pronunciamento anulatório.
Nesses casos, é correto APENAS o que se afirma em:
a) I e II
b) I, II e IV
c) I, III e IV
d) II e III
e) III e IV
Resposta: E
São formas de extinção do ato administrativo, exceto (Técnico Administrativo / ANEEL / ESAF /
2006):
a) A revogação.
b) A rescisão.
c) A contraposição.
d) A cassação.
e) A anulação.
Resposta:
A modalidade de extinção do ato administrativo que incide sobre o ato considerado válido no
momento em que foi editado, mas ilegal na sua execução, é denominada (Polícia Civil do Distrito
Federal / Agente Penitenciário / UFRJ / 2005):
a) revogação;
b) encampação;
c) caducidade;
d) cassação;
e) contraposição.
Resposta: D
No tocante a abuso de poder e a ato administrativo, julgue os itens a seguir (Delegado da Polícia
Federal / Cespe/2004).
__ Ocorre a extinção do ato administrativo por caducidade quando o ato perde seus efeitos jurídicos em
razão de norma jurídica superveniente que impede a permanência da situação anteriormente consentida.
Resposta: Correta.
Questões Mistas
71
Direito Administrativo
Professor Thales Perrone
Assinale a alternativa incorreta (Conselho Regional de Medicina Veterinária de Goiás/ Analista
de Sistemas/ Quadrix/04-05-2008):
a) Ato administrativo vinculado é aquele onde a lei não deixa opções, estabelecendo que, diante de
determinados requisitos, a Administração deve agir de tal ou qual forma.
b) Ato administrativo discricionário é aquele onde a Administração adota uma ou outra solução,
segundo critérios de oportunidade, conveniência, justiça, equidade, próprios da autoridade, porque não
definidos pela legislação.
c) Um dos atributos do ato administrativo é a presunção de legitimidade e veracidade.
d) Um dos atributos do ato administrativo é a imperatividade.
e) A auto-executoriedade não é atributo do ato administrativo.
Resposta: E
Comentários do professor: A auto-executoriedade, ao lado da presunção de legitimidade e da
imperatividade formam os atributos (ou características) dos atos administrativos. Atenção! Não se
esqueça de verificar na apostila os comentários que fizemos quanto aos doutrinadores clássicos que
utilizam as expressões “exigibilidade” e “executoriedade”.
Com relação aos atos administrativos, analise as seguintes alternativas (Tribunal Regional
Federal da 1ª Região / Analista Judiciário / Área Judiciária / Especialidade Execução de
Mandatos / Fundação Carlos Chagas / dezembro-06).
I- Enquanto não for decretada sua invalidade, o ato administrativo nulo pode ser executado em virtude
da presunção de legitimidade.
II- O requisito da imperatividade não existe em todos os atos administrativos, mas apenas naqueles que
impõem obrigações.
III- A permissão é o ato administrativo bilateral, vinculado e precário, pelo qual a Administração
Pública faculta ao particular a execução de determinado serviço público.
IV- A auto-executoriedade permite que o ato administrativo seja posto em execução pela própria
Administração Pública, sem necessidade de intervenção do Judiciário.
Sobre os atos administrativos, analise as afirmativas a seguir: (Agente da Polícia Civil- DF/ 2005 /
UFRJ).
I. Os atos de gestão são aqueles em que a Administração Pública usa de sua supremacia em relação ao
particular.
II. Os atos administrativos complexos são aqueles que se formam pela reunião de vontades de mais de
um órgão administrativo.
III. No confronto entre um ato administrativo geral e um ato administrativo individual, prevalecerá a
determinação contida no primeiro.
São verdadeiras somente as afirmativas:
a) I e II; b) I e III; c) II e III; d) I, II e III; e) nenhuma.
Resposta: C
Em relação aos atos administrativos, analise as afirmativas a seguir (Polícia Civil do Distrito
Federal / Agente Penitenciário / UFRJ / 2005):
I. O ato administrativo discricionário é aquele em que a Administração Pública não tem liberdade para
valorar critérios de conveniência e oportunidade, devendo adotar o único objeto previsto na lei.
II. Os atos de gestão são aqueles em que a Administração Pública não precisa usar de sua supremacia
em relação ao particular.
III. Os atos gerais são aqueles expedidos sem destinatários determinados, como por exemplo, o
regulamento.
A(s) afirmativa(s) verdadeira(s) é/são somente:
a) I;
b) II;
c) III;
d) I e II;
e) II e III.
Resposta: E
Órgãos Públicos
De acordo com a classificação que divide os órgãos públicos conforme a sua posição estatal, as
Secretarias de Estado são consideradas órgãos: (Agente da Polícia Civil- DF/ 2005 / UFRJ).
a) independentes;
b) colegiados;
c) autônomos;
d) superiores;
e) coletivos.
Resposta: C
74
Direito Administrativo
Professor Thales Perrone
classificado, no âmbito da organização administrativa brasileira, como (APO - MP/2005 /ESAF /
2005):
a) autarquia
b) órgão autônomo
c) fundação pública
d) autarquia especial
e) agência especial
Resposta: B
Desconcentração e Descentralização
Com base no direito administrativo e na legislação aplicável, julgue os itens seguintes (Ministério
do Meio Ambiente/Analista Ambiental/Cespe/2008):
85 Na desconcentração, transfere-se a execução de determinados serviços de uma esfera da
administração para outra, o que pressupõe, na relação entre ambas, um poder de controle. Já na
descentralização, distribuem-se as competências no âmbito da mesma pessoa jurídica, mantido o liame
unificador da hierarquia.
Resposta: Errada.
Questões Mistas
Assinale a assertiva correta (Juiz / Tribunal de Justiça do Estado de Goiás / Comissão de Seleção
e Treinamento / 2006):
a) a fundação, a empresa pública e a sociedade de economia mista são entidades criadas por lei, sendo
todas dotadas de personalidade jurídica de direito privado.
b) as agências reguladoras, pessoas jurídicas de direito privado, são entidades criadas por lei com típica
função de controle dos serviços e atividades exercidos sob o regime de concessão.
c) as autarquias são pessoas jurídicas de direito público, criadas por autorização legal, integram a
Administração Indireta, tem por finalidade desempenhar funções que, despidas de caráter econômico,
sejam próprias e típicas do Estado.
d) os bens do patrimônio das fundações públicas de direito público são caracterizados como bens
públicos, ao passo que as fundações públicas de direito privado têm seu patrimônio constituído de bens
privados.
Resposta: D
Comentários do professor: as fundações poderão ter personalidade jurídica de direito privado ou de
direito público, a depender da vontade e da autonomia político-administrativa de suas criadoras. Para
tanto, a Administração se utiliza de seu poder discricionário.
75
Direito Administrativo
Professor Thales Perrone
IV – No Brasil, as agências executivas podem ser autarquias, fundações, empresas públicas ou
sociedades de economia mistas.
V – Em relação às agências reguladoras, o princípio da especialidade significa que cada uma atua em
área que lhe foi especificamente determinada pela lei. Elas podem, em certos casos, exercer poder de
polícia.
Estão certos apenas os itens:
a) I e III
b) I e V
c) II e IV
d) II e V
e) III e IV
Resposta: D
Após autorização legislativa, o Prefeito de Campo Verde criou pessoa jurídica de direito privado,
destinada à prestação de serviço de limpeza pública com recursos exclusivos do Município, na
forma de sociedade anônima. A entidade em questão caracteriza-se como (TRT17R/Analista
Jud/Área Jud/FCC/2004):
a) sociedade de economia mista, já que tem a forma de sociedade anônima.
b) Empresa pública, pois, independentemente da forma, tem capital integralmente público.
c) Autarquia municipal, pois desenvolve atividade privativa do Estado.
d) Fundação pública, uma vez que presta serviços públicos.
e) Agência reguladora, pois tem capital integralmente público.
Resposta: B
Comentários do professor: A empresa pública tem personalidade jurídica de direito público, explora
atividade econômica ou presta serviço público, tem capital exclusivamente público e admite qualquer
forma societária legal, inclusive, SA.
Com relação à doutrina que circunda a temática das agências reguladoras, julgue os itens
seguintes (Prefeitura de Vitória/Procurador/Cespe/Junho de 2007).
24 A regulação que é realizada pelas agências reguladoras tem forte função gerencial sobre os entes
regulados.
25 A transferência às agências reguladoras da função de executar objetivos e planos estatais demonstra
a centralização que a criação dessas estruturas gera na administração pública.
Resposta: 24-V 25-F
Comentários do professor: o item 25 demonstra a descentralização administrativa e não a
centralização.
76
Direito Administrativo
Professor Thales Perrone
A respeito das Agências Reguladoras é correto afirmar que: (Procurador do Estado de
Goiás/CEJUR/2003):
a) O contrato de gestão é o seu principal instrumento.
b) A sua independência normativa apresenta-se plena perante o Poder Legislativo.
c) O seu poder de dirimir conflitos afirma sua independência perante o Poder Judiciário.
d) O fato de suas decisões não poderem ser revistas por autoridades estranhas à própria entidade
afirma a sua independência perante o Poder Executivo.
Resposta: D
I) Caracterizam-se como autarquias de natureza especial, possuindo grau de autonomia mais intenso
que aquele conferido às autarquias comuns e gozando de prerrogativas estipuladas em suas leis
instituidoras, embora submetam-se ao poder de supervisão do ministério ou secretaria a que se
encontrem vinculadas. Assim, em que pese não poderem atuar em desconformidade com os princípios
norteadores da administração pública, principalmente o da legalidade, possuem margem maior de
discricionariedade, com vista a atender ao novo espírito que rege a atividade estatal.
II) O seu âmbito de atuação passa por diversas áreas, sendo as mais importantes as de fiscalização,
regulamentação, regulação e, por vezes, arbitragem e mediação, porém, sempre dentro dos limites que
a lei impõe. Quando concebidas, as agências foram dotadas de personalidade jurídica de direito
privado, sendo cada uma fruto de uma lei de criação.
III) As agências estão sendo criadas de modo cuidadoso, sendo preservada a sua independência em
relação ao Poder Executivo, como forma de torná-las isentas de pressões políticas. Contam com auto
grau de autonomia, inclusive financeira, pois são dotadas de verbas próprias. Em virtude disso, o poder
jurisdicional conferido aos entes reguladores, no plano do direito administrativo, não está subordinado
ao controle do Poder Judiciário.
IV) Em alguns estados, foram criadas agências que visam, da mesma forma que as agências nacionais,
a regular serviços delegados. Além de suas funções específicas, as agências estaduais podem firmar
convênios com agências nacionais, com o escopo de realizar serviços de regulação dentro de seu
território. Entretanto, a possibilidade de formalização de convênios depende da lei de constituição das
agências.
Respostas: C E E C
77
Direito Administrativo
Professor Thales Perrone
Com base na doutrina e nas normas do direito administrativo, julgue os itens a seguir (Ministério
do Meio Ambiente/Analista Ambiental/Cespe/2008).
69 As dívidas passivas da União e suas autarquias prescrevem em cinco anos, contados a partir da data
do ato ou fato do qual se originaram.
Resposta: Correta.
Considere que uma lei distrital instituiu uma autarquia vinculada à Secretaria de Estado de
Segurança Pública. A respeito dessa situação hipotética, analise os itens a seguir e assinale a
alternativa correta (Polícia Civil do DF/Perito Criminal/Fundação Universa/2008):
I – A referida autarquia seria uma entidade da administração indireta.
II – A referida autarquia seria vinculada a um órgão da administração pública direta.
III – A criação da referida autarquia constitui um processo de desconcentração administrativa.
IV – A referida autarquia poderia ser extinta mediante decreto do governador do DF.
a) Todas as afirmativas estão erradas.
b) Há apenas uma afirmativa certa.
c) Há apenas duas afirmativas certas.
d) Há apenas três afirmativas certas.
e) Todas as afirmativas estão certas.
Resposta: C
Comentários do professor: Autarquias, ao lado das empresas públicas, sociedades de economia mista
e fundações públicas, são entidades pertencentes à Administração Pública Indireta. Portanto, a
alternativa I está correta. Referida autarquia, embora criada por força do poder discricionário da
Administração Direta, não se encontra subordinada a esta última, mas sim vinculada a ela, tornando
verdadeira a proposição II. O fenômeno que se dá entre a Administração Direta e Indireta é
denominado descentralização e não desconcentração, tornando incorreta a alternativa III. Por último,
já aprendemos que a Autarquia é criada através de uma lei específica e deve, portanto, ser extinta por
outra lei específica e não por um simples decreto (que é ato administrativo inferior hierarquicamente à
lei).
Com relação ás autarquias, é correto afirmar que (Tribunal Regional Federal da 1ª Região /
Analista Judiciário / Área Judiciária / Fundação Carlos Chagas / dezembro-06).
a) são pessoas jurídicas de direito privado estruturadas, obrigatoriamente, sob a forma de sociedade
anônima.
b) são pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei específica para a prestação de determinado
serviço público descentralizado.
c) possuem capacidade de auto-administração e são constituídas mediante capital público e privado.
d) se sujeitam ao regime próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações
civis, comerciais, trabalhistas e tributários.
e) gozam de privilégios fiscais extensivos às empresas do setor privado, quando exploram atividades
econômicas.
Resposta: B
São pessoas jurídicas de Direito Público, de natureza meramente administrativa, criadas por lei
específica, para a realização de obras, atividades ou serviços descentralizados da entidade estatal
que as criou. Trata-se das: (Câmara Municipal de Goiânia / Assessor Técnico Legislativo /
Universidade Salgado de Oliveira / 2006):
a) Empresas
b) autarquias
c) fundações
d) estatais
e) paraestatais
Resposta: B
Uma empresa pública, que explore atividade econômica, sujeita-se em grande parte ao regime
jurídico próprio das empresas privadas. No entanto (Tribunal de Contas do Estado da Paraíba /
Cargo de Auditor de Contas Públicas / Qualquer nível superior / Carlos Chagas / novembro de
2006):
a) está imune do pagamento de imposto sobre renda.
b) tem os seus bens considerados impenhoráveis.
c) paga as suas dívidas judiciais mediante precatórios.
d) terá o direito de fornecer os seus serviços para a Administração mediante inexigibilidade de
licitação.
e) tem seu patrimônio protegido pelas regras da Lei de Improbidade Administrativa.
Resposta: E
79
Direito Administrativo
Professor Thales Perrone
A EC nº. 18/1998 realizou significativa modificação conceitual no regime jurídico das empresas
públicas e das sociedades de economia mista que exploram atividade econômica, sujeitando-as ao
regime jurídico próprio das empresas privadas. A respeito dessas empresas estatais, julgue os
seguintes itens: (Procurador do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do
Norte/2002/Cespe):
I) De acordo com a CF, os empregos nessas estatais, com as suas respectivas atribuições, devem ser,
obrigatoriamente, criados por lei, não sendo admitida a criação por meio de simples atos internos. Essa
vedação também deve ser observada nas esferas estadual e municipal.
II) Nos contratos comerciais diretamente relacionados às suas atividades finalísticas, essas estatais não
se sujeitam ao procedimento licitatório, imposto pela Lei nº. 8.666/93 nas hipóteses em que o referido
diploma legal constituir óbice intransponível à sua atividade negocial.
III) Essas empresas responderão pelas obrigações contraídas e pelos prejuízos que os seus servidores,
nessa qualidade, venham a causar a terceiros ou à própria administração pública. Nessas hipóteses, a
sua responsabilidade é objetiva, isto é, se inexistir culpa ou dolo, não cabe a responsabilidade. Não será
assim se a empresa pública e a sociedade de economia mista forem prestadoras de serviço público, caso
em que deverão responder subjetivamente, até o exaurimento de seus patrimônio, pelos danos
decorrentes da execução do serviço e pelos prejuízos que os seus servidores, nessa qualidade, causarem
a terceiros.
IV) Em razão de sua natureza privada, essas empresas não possuem privilégios de qualquer espécie,
inclusive foro ou juízo privilegiado. Isso não significa que não possam ter os privilégios que a lei
autorizadora de sua instituição, ou outra, outorgar-lhes, mesmo que se trate de privilégios fiscais não-
extensivos às empresas do setor privado.
Respostas: C C E E
Terceiro Setor
Acerca das entidades paraestatais e do terceiro setor, assinale a opção correta (OAB-
GO/Cespe/2007).
a) As entidades do denominado sistema S (SESI, SESC, SENAI, SENAC) não se submetem à regra da
licitação nem a controle pelo TCU.
b) As entidades paraestatais estão incluídas no denominado terceiro setor.
c) As organizações sociais são pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, instituídas por
iniciativa de particulares, para desempenhar atividade típica de Estado.
d) As organizações da sociedade civil de interesse público celebram contrato de gestão, ao passo que as
organizações sociais celebram termo de parceria.
Resposta: B
Considere que um professor de direito tenha afirmado que “a União somente pode ser
responsabilizada por indenizar os danos causados por seus servidores, no exercício de suas funções,
caso reste demonstrado, em processo administrativo ou judicial, que eles agiram com dolo ou
culpa”. Essa afirmação é (Polícia Civil do DF/Perito Criminal/Fundação Universa/2008):
a) Correta.
b) Incorreta, pois a responsabilidade da União independe da prova de dolo ou culpa.
c) Incorreta, pois a prova da culpa do servidor precisa ser feita em processo judicial.
d) Incorreta, pois a responsabilidade por atos dolosos é exclusiva dos servidores.
e) Incorreta, pois a responsabilidade por atos culposos é exclusiva dos servidores.
Resposta: B
Comentários do professor: A responsabilidade civil da União, pelas ações causadoras de danos,
praticadas por seus agentes públicos, é objetiva, ou seja, independente da prova de dolo ou culpa do
agente. Assim, basta que se prove: a ação praticada pelo agente, o dano e o nexo causal entre a ação
do agente e o dano causado à vítima. Não há, portanto, neste caso, que se indagar acerca da conduta
culposa (dolo ou culpa) do agente público.
Considere que, ao avaliar a execução das determinações descritas no texto, o chefe da divisão de
segurança tenha observado que um dos agentes de segurança a ele subordinados atuava com
racismo e preconceito, fazendo verificação cuidadosa de determinadas pessoas e,
sistematicamente, deixando outras pessoas passarem sem qualquer tipo de verificação. Em
função disso, o chefe tomou as providências cabíveis para possibilitar a instauração de
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Direito Administrativo
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sindicância que apurasse a referida situação. Tendo em vista essa situação hipotética, julgue os
itens abaixo. (TST/Técnico Judiciário/Cespe/2008)
I - A punição administrativa do referido agente de segurança não afastaria a possibilidade de sua
punição nos planos penal e civil, com relação ao mesmo ato.
Resposta: Correta
De acordo com a Constituição Federal (CF), “As pessoas jurídicas de direito público e as de
direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos
de dolo ou culpa.” E, de acordo com o Código Civil, “As pessoas jurídicas de direito público
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Direito Administrativo
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interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos
a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte
destes, culpa ou dolo.” (MP-GO/Procurador junto ao TCM/Cespe/2007).
Considerando os dois artigos acima transcritos, assinale a opção incorreta.
A) A responsabilidade objetiva estabelecida no artigo da CF acima transcrito abrange todas as
empresas públicas e sociedades de economia mista federais, estaduais, distritais e municipais, uma vez
que essas empresas integram a administração indireta de tais entes da Federação.
B) A responsabilidade objetiva de que trata o segundo artigo acima transcrito abrange a União, os
estados, o Distrito Federal (DF), os territórios, os municípios e as autarquias, inclusive as associações
públicas, bem como as demais entidades de caráter público criadas por lei.
C) O primeiro artigo acima transcrito não abrange os partidos políticos nem as organizações religiosas.
D) A responsabilidade dos agentes públicos tratada nos artigos transcritos está ligada ao conceito de ato
ilícito, definido pelo Código Civil como ato praticado por agente que, por ação ou omissão voluntária,
negligência ou imprudência, viole direito e cause dano a outrem, ainda que exclusivamente moral.
Resposta: A
O agente público pertencente a uma autarquia estadual, durante o exercício legal de suas
funções, praticou determinado ato comissivo que ocasionou danos materiais a terceiro. Em
virtude deste fato, o particular atingido pela conduta lesiva ao seu patrimônio (TJ/Oficial de
Justiça/FCC/maio de 2007):
(A) poderá pleitear a reparação dos danos sofridos com base na teoria da responsabilidade objetiva do
Estado, sob a modalidade do risco administrativo.
(B) não poderá ser ressarcido dos prejuízos eventualmente sofridos, posto que a ação do agente
obedeceu aos ditames legais.
(C) deverá acionar diretamente o agente público, que responderá de forma objetiva, com base no risco
integral.
(D) será ressarcido dos prejuízos apenas se demonstrar a culpa do agente público e a omissão do Estado
em fiscalizar seus servidores.
(E) poderá recorrer ao Poder Judiciário visando a reparação dos prejuízos suportados, com base na
teoria da responsabilidade subjetiva do Estado, sob a modalidade do risco integral.
Resposta: A
Marcelo, servidor público de um município, trabalhava como motorista para a prefeitura. Certa
vez, ao sair do pátio da prefeitura para buscar o secretário de saúde em determinado local,
imprimiu maior velocidade ao veículo e, sem querer, terminou por atropelar um colega, também
motorista, que ficou gravemente ferido. Considerando a situação hipotética apresentada, julgue
os itens seguintes (Agente Comunitário de Segurança/Nível Médio/Cespe/maio de 2007).
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Direito Administrativo
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73 Na situação apresentada configuram-se os seguintes elementos: conduta, resultado danoso, nexo de
causalidade e culpa.
74 A responsabilidade do Estado pelo ato ilícito de Marcelo é subjetiva.
75 A doutrina que se aplica ao caso apresentado é a doutrina do risco administrativo.
76 Não há, na situação apresentada, nenhuma excludente de responsabilidade do Estado, como a força
maior ou o caso fortuito.
Respostas: 73-C 74-E 75-C 76-C
Um servidor público praticou crime contra a administração pública e, por esse mesmo fato,
foram instaurados procedimento administrativo disciplinar e processo criminal. Ante tais fatos, o
advogado do servidor requereu a suspensão do procedimento administrativo até que transitasse
em julgado a sentença penal. A propósito da situação acima descrita e considerando a
jurisprudência do STF e do Superior Tribunal de Justiça aplicável ao caso, assinale a opção
correta (TRE-PA/Analista Judiciário/Cespe/ fev. de 2007).
a) Será considerada correta eventual decisão no sentido de suspender o procedimento administrativo até
o término definitivo do processo penal, já que este último conduz a conseqüências jurídicas mais
graves, que interferem na restrição ao direito de liberdade do indivíduo.
b) A absolvição criminal somente terá repercussão no procedimento administrativo se ficar provado, no
âmbito judicial, a inexistência do fato ou que o servidor não foi o autor do crime.
c) A falta de provas no processo criminal impede a administração de aplicar penalidade ao servidor.
d) A prescrição administrativa implica, de igual modo, impossibilidade de aplicação de pena no âmbito
do processo judicial.
e) O correto seria o Ministério Público, como fiscal da aplicação da lei, requerer a suspensão do
processo judicial até que a administração concluísse o procedimento administrativo.
Resposta: B
Considere as assertivas a respeito das responsabilidades, de acordo com a Lei 8.112/90 (TRT 6R/
Técnico/Área Adm/FCC/2006).
I- A obrigação de reparar o dano, em regra, não se estende aos sucessores, não podendo contra eles ser
executada.
II-A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em
prejuízo ao erário ou a terceiros.
III- As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.
IV- A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa
qualidade.
É correto o que consta apenas em:
a) II e IV
b) I, II e III
c) I, III e IV
d) I, II e IV
e) II, III e IV
Resposta: E
Comentários do professor: As responsabilidades civil, penal e administrativa não se confundem. Em
regra, são independentes entre si. Assim, a responsabilidade penal resulta da prática de crimes ou
contravenções tipificados em lei prévia ao ato. A responsabilidade administrativa decorre de infração
da legislação que rege os atos de seus agentes. A civil consubstancia-se no dever de indenizar um dano
patrimonial causado à vítima.
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Direito Administrativo
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O servidor público, ao se omitir diante de determinada situação, quando deveria agir por dever
legal, deu causa a danos na esfera patrimonial do administrado, lesou o bem público e, ainda,
incidiu na prática de um delito omissivo previsto no Código Penal. Diante desta situação, o
servidor responderá, em tese (TRT 20R/ Analista Judiciário/ Área Administrativa/ FCC/junho
de 2006):
a) perante a esfera civil, administrativa e penal, posto que independentes entre si;
b) somente na esfera penal, vez que esta abrange as demais;
c) apenas administrativamente, já que a referida omissão ocorreu durante o exercício funcional;
d) tão-somente perante o juízo cível, posto que por ser mais abrangente tem força para absorver as
demais.
e) administrativa e penalmente, restando a responsabilidade civil absorvida pelas demais.
Resposta: A
-Um servidor público é acusado de ter cometido um ato apontado, simultaneamente, como ilícito
penal e administrativo. No processo judicial penal, o servidor é absolvido, por se haver
demonstrado que o ato praticado não configurava crime. Sendo assim, no processo
administrativo, o servidor (Tribunal de Contas do Estado da Paraíba / Cargo de Auditor de
Contas Públicas / Qualquer nível superior / Carlos Chagas / novembro de 2006):
a) deverá ser absolvido, pois a absolvição penal prevalece sobre as demais instâncias.
b) poderá ou não ser absolvido, devendo-se apurar falta residual.
c) poderá ou não ser absolvido, pois nunca há repercussão do processo penal sobre o processo
administrativo.
d) poderá ou não ser absolvido, pois apenas a condenação penal repercute sobre o processo
administrativo.
e) deverá ser absolvido, pois, não havendo crime, não há que se falar em ilícito administrativo.
Resposta: B
Assinale a opção correta (Juiz / Tribunal de Justiça do Estado de Goiás / Comissão de Seleção e
Treinamento / 2006): questão reduzida pelo professor.
a) por serem independentes as órbitas administrativas, civil e penal, a responsabilidade administrativa
do servidor nunca será afastada pela absolvição criminal.
Resposta: Errada.
-Para a configuração de ato ilícito, é imprescindível que haja fato lesivo, causado (TRE do Rio
Grande do Norte/ Técnico Judiciário/ Área Administrativa/ FCC/2005)
a) por ação ou omissão voluntária e culposa do agente; ocorrência de um dano patrimonial ou moral,
independentemente de nexo de causalidade entre o dano e o comportamento.
b) somente por ação do agente; ocorrência de um dano patrimonial ou moral e nexo de causalidade
entre o dano e o comportamento.
c) por ação ou omissão voluntária e culposa do agente ou da vítima; ocorrência de um dano
exclusivamente material e nexo de causalidade entre o dano e o comportamento.
d) por ação ou omissão voluntária e culposa do agente; ocorrência de um dano patrimonial ou moral e
nexo de causalidade entre o dano e o comportamento.
e) somente por omissão voluntária e culposa do agente; ocorrência de um dano patrimonial ou moral e
nexo de causalidade entre o dano e o comportamento.
Resposta: D
Considerando que Mariana ocupa cargo público de provimento efetivo no TRE/AL, julgue o item
subsequente: (questão reduzida TRE/ALAGOAS –Técnico Judiciário/2005/Cespe)
I – Considere que Mariana praticou um ato tipificado tanto como infração penal quanto como infração
administrativa disciplinar. Nesse caso, ela não poderá ser punida em razão desse ato simultaneamente
nas esferas penal e administrativa, pois isso violaria o princípio constitucional da inacumulabilidade de
sanções.
Resposta: E
Caso o servidor de uma autarquia cause dano a terceiros, no exercício de suas atribuições, o
servidor estará submetido ao regime da responsabilidade civil (TRT3R/Analista Judiciário/Área
Judiciária/FCC/2005):
a) objetiva, assim como a autarquia a que pertence.
b) subjetiva, assim como a autarquia a que pertence.
c) objetiva, enquanto a autarquia a que pertence, estará sujeita ao regime da responsabilidade civil
subjetiva.
d) objetiva ou subjetiva, conforme respectivamente a autarquia preste serviço público ou não, valendo a
mesma regra para a definição do regime da responsabilidade civil da autarquia.
e) subjetiva, enquanto a autarquia a que pertence estará sujeita ao regime da responsabilidade civil
objetiva.
Resposta: E
Dois servidores públicos praticaram atos que vieram a ser apurados como possíveis ilícitos ao
mesmo tempo criminais e administrativos. Nos processos criminais, um servidor foi absolvido
por negativa da existência do fato; outro, por negativa de autoria. Nessa situação
(TRT3R/Analista Judiciário/Especialidade Engenharia/FCC/2005):
a) Nem deve haver processo administrativo, sendo a questão do ilícito administrativo resolvida pelo
mesmo juiz que julgar o processo criminal.
b) O primeiro servidor terá de ser absolvido no processo administrativo, mas o segundo ainda assim
poderá ser condenado.
c) Os dois ainda assim poderão ser condenados no processo administrativo.
d) Os dois terão de ser absolvidos no processo administrativo.
e) O segundo servidor terá de ser absolvido no processo administrativo, mas o primeiro ainda assim
poderá ser condenado.
Resposta: D
A respeito da responsabilidade civil do Estado, em cada um dos itens abaixo é apresentada uma
situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada (Policial Rodoviário Federal / CESPE
/ 2004).
____Um policial rodoviário federal lavrou um auto de infração em desfavor de um motorista que
disputava corrida, por espírito de emulação, em rodovia federal. O policial aplicou, ainda, as seguintes
medidas Administrativas: recolhimento do documento de habilitação e remoção do veículo automotor.
O veículo removido foi recolhido ao depósito da PRF, onde veio a ser danificado em decorrência de
uma descarga elétrica (raio) ocorrida durante uma tempestade. Nessa situação, em face da
responsabilidade objetiva do Estado, o proprietário do veículo removido poderá responsabilizar a
União pelos danos sofridos.
____Um empregado de uma sociedade de economia mista integrante da administração pública indireta,
a qual executava atividade econômica de natureza privada, nessa condição causou dano a um terceiro
particular. Nessa situação, não se aplicará a responsabilidade objetiva do Estado, mas a
responsabilidade disciplinada pelo direito privado.
Resposta: E – C
Para o servidor público, e em relação ao mesmo fato, as sanções civis, penais e administrativas
(TRE-AM/Técnico Judiciário/FCC/Novembro de 2003):
a) Cumular-se-ão, desde que apuradas no mesmo rito e processo.
b) Poderão acumular-se, sendo dependentes umas das outras.
c) Não se poderão cumular, devendo ser aplicada a mais grave.
d) Poderão cumular-se, sendo independentes entre si.
e) Não se poderão cumular, devendo o juiz escolher livremente a pena a ser aplicada.
Resposta: D
As pessoas jurídicas de direito público respondem pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros, (Técnico da Receita Federal / ESAF / 2003)
a) ainda que haja comprovada culpa exclusiva do paciente.
b) assegurado o direito de regresso, quando couber.
c) contra os quais cabe ação regressiva, independente de haver culpa ou dolo deles (agentes).
d) mas só nos casos de comprovada culpa deles (agentes).
e) salvo nos casos de comprovada culpa pessoal do agente, em que ele responde, diretamente, pelas
conseqüências dos danos causados.
Resposta: B
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Direito Administrativo
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-Tratando-se de responsabilidade civil do servidor público por dano causado a terceiro, assinale
a opção correta. (Procurador do BACEN/Esaf/2002):
a) A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do
valor da herança recebida.
b) O servidor responderá perante a Fazenda Pública por dano causado a terceiro, em ação regressiva,
desde que tenha havido denunciação à lide.
c) A indenização de prejuízo dolosamente causado ao Erário será preferencialmente liquidada por meio
de desconto na remuneração do servidor.
d) A responsabilidade civil decorre exclusivamente de ato comissivo, doloso ou culposo.
e) A responsabilidade civil do servidor independe da ocorrência de dano ao Erário ou a terceiro.
Resposta: A
Julgue os próximos itens, referentes ao regime jurídico disciplinar dos servidores públicos
federais.
123 Após a abertura de processo administrativo disciplinar, é possível, como medida cautelar, o
afastamento, pelo prazo de 60 dias, prorrogável pelo mesmo prazo, do servidor envolvido, sem prejuízo
da sua remuneração, para que este não venha a influir na apuração da irregularidade.
124 Na fase do inquérito, a comissão de processo administrativo disciplinar promoverá a tomada de
depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis, sendo assegurados ao acusado o
contraditório e a ampla defesa.
125 Qualquer pessoa da família de servidor falecido poderá, a qualquer tempo, requerer a revisão de
decisão punitiva que tenha a ele sido aplicada, quando houver fatos novos ou circunstâncias suscetíveis
de justificar a inocência ou a inadequação da penalidade aplicada.
Resposta: 123-C 124-C 125-C
Claudius, servidor público federal, foi acusado de ter praticado ato considerado infração
administrativa cuja sanção prevista é a demissão do serviço público. Além disso, esse ato é
também capitulado como crime, cuja pena é de 6 meses a 2 anos de detenção.
A administração pública teve ciência da prática desse ato por meio de denúncia anônima.
Imediatamente após essa denúncia, foi aberta sindicância investigativa sigilosa, em 12/4/2004, a
qual acabou por demonstrar a materialidade do fato e os indícios de participação de Claudius no
evento. Em 4/3/2005, publicou-se a portaria instaurando- se o processo administrativo
disciplinar, com prazo de conclusão de 60 dias, prorrogáveis por mais 60 dias, o que acabou
acontecendo. Claudius se negou a participar da instrução, sendo nomeado defensor dativo.
Somente em 30/7/2007, foi publicada a portaria de demissão de Claudius, fundada nas provas
produzidas no processo administrativo disciplinar. Paralelamente, Claudius respondeu a ação
penal, tendo sido condenado à pena de reclusão de 6 meses, que foi substituída por uma pena
restritiva de direito. Com referência a essa situação hipotética e ao regime disciplinar dos
servidores públicos, julgue os itens subseqüentes. (Oficial de Inteligência/Abin/Cespe/2008)
111 A denúncia anônima, na espécie, poderia justificar a instauração da sindicância investigativa
sigilosa, com vistas a identificar a sua procedência, mas não poderia, por si só, justificar a imediata
abertura de processo administrativo disciplinar, dado o princípio constitucional que veda o anonimato.
112 Sendo Claudius condenado à pena de detenção de 6 meses, o prazo prescricional na esfera
administrativa será contado considerando-se a pena in concreto, de forma que a pretensão punitiva
administrativa do Estado estava prescrita na data da publicação da citada portaria.
113 A sindicância investigativa é uma fase necessária do processo administrativo disciplinar.
114 Na hipótese em apreço, o prazo prescricional voltou a correr por inteiro depois de 140 dias a contar
de 4/3/2005.
115 No âmbito do processo administrativo disciplinar, o interrogatório do acusado ocorre antes da
inquirição das testemunhas, e depois da sua citação.
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Direito Administrativo
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116 Para o STF, viola o direito constitucional à ampla defesa e ao contraditório a nomeação de
defensor dativo no processo administrativo disciplinar que não seja advogado ou formado no curso
superior em Ciências Jurídicas (Direito).
117 Eventual tentativa para anular judicialmente o ato administrativo de demissão de Claudius restará
limitada aos aspectos meramente formais do processo, não podendo o juiz invadir o mérito da decisão
demissionária, mesmo se entender que o caso concreto poderia justificar apenas a penalidade de
suspensão e não, a de demissão.
Respostas: 111-C 112-C 113-E 114-C 115-E 116-E 117-E
Ao meio de apuração e punição de faltas graves dos servidores públicos e demais pessoas sujeitas
ao regime funcional de determinados estabelecimentos da Administração, chamamos: (Câmara
Municipal de Goiânia / Assessor Técnico Legislativo / Universidade Salgado de Oliveira / 2006):
a) Processo Condenatório Disciplinar
b) Inquérito Administrativo Policial
c) Inquérito Policial Militar
d) Processo Administrativo Disciplinar
e) Inquérito Disciplinar
Resposta: D
AGENTES PÚBLICOS
Quanto aos atos administrativos e aos servidores públicos, cada um dos itens subseqüentes
apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.
70 Dalton exerceu, por dois anos, o cargo comissionado de assessor especial de ministro de Estado.
Nessa situação embora não tenha feito concurso público, durante o citado período Dalton atuou na
condição de agente público.
Resposta: Correta.
De acordo com a classificação dos agentes públicos em razão das suas atribuições e
responsabilidades, os servidores públicos são considerados agentes (Polícia Civil do Distrito
Federal / Agente Penitenciário/UFRJ/ 2005):
a) honoríficos;
b) políticos;
c) credenciados;
d) administrativos;
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Direito Administrativo
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e) delegados.
Resposta: D
No que diz respeito aos agentes públicos, considere as seguintes situações: (TRT17R/ Anal
Jud/Área Adm e Jud/FCC/ 2004)
I – o particular que recebe a incumbência para prestar serviço público, executando essa atividade
em nome próprio, por sua conta e risco.
II – a prestação do serviço público de fornecimento de energia elétrica prestado por empresa
particular, mediante concessão.
III – a transferência da execução de um determinado serviço público a um permissionário,
sempre mediante prévia licitação.
Nesses casos, essas pessoas são denominadas agentes
a) honoríficos, por receberem uma determinada atribuição mediante designação.
b) Delegados, na condição de colaboradores com a Administração.
c) Políticos, haja vista que exercem atribuições específicas do Poder Público.
d) Credenciados, por receberem essas atribuições mediante contrato de adesão.
e) Administrativos, por executarem serviços públicos próprios do Estado.
Resposta: B
BENS PÚBLICOS
O Estado, como nação politicamente organizada, exerce poderes de soberania sobre todas as
coisas que se encontram em seu território. Alguns bens pertencem ao próprio Estado; outros,
embora pertencentes a particulares, ficam sujeitos às limitações administrativas impostas pelo
Estado; outros, finalmente, não pertencem a ninguém, por inapropriáveis, mas sua utilização
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Direito Administrativo
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subordina-se às normas estabelecidas pelo Estado. Hely Lopes Meirelles. Direito administrativo
brasileiro.
29.ª ed. São Paulo: Malheiros, 2003 .Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens
subseqüentes a respeito dos bens públicos (ANS/Analista/Cespe/2005):
81 O domínio público, como direito de propriedade, é formado pelo conjunto de bens públicos, que
tanto podem ser móveis como imóveis.
82 O domínio público, como expressão de poder de soberania interna, alcança bens particulares de
interesse coletivo.
83 Museus e teatros públicos são exemplos de bens de uso comum do povo.
84 As terras devolutas são bens públicos dominicais.
Resposta: 81-C 82-C 83-E 84-C
Comentários do professor: Conforme leciona Cretella Júnior em seu dicionário, podemos conceituar
“domínio público” como o “conjunto de bens móveis e imóveis destinados ao uso direto do Poder
Público ou à utilização direta ou indireta da coletividade, regulamentados pela Administração e
submetidos a regime de direito público”.
Acerca das pessoas e dos bens, julgue os itens a seguir (TCE-AC/Analista de Controle
Externo/Cespe/ 2006):
I- Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são afetados e sua destinação está
determinada em lei, não se sujeitando, portanto, a eventual modificação de sua natureza jurídica. Essa
afetação tem caráter definitivo, ou seja, os referidos bens não podem ser desafetados, são inalienáveis e
vinculados à finalidade determinada.
Resposta: E
O Edifício Sede do Governo do Estado do Mato Grosso do Sul integra a categoria dos bens (TRT
24R/Anal Jud/Área Adm/FCC/2006):
a) de uso comum do povo, já que destinado legalmente à fruição exclusiva por parte da Administração
Pública.
b) dominicais, que podem ser desafetados para integrar o patrimônio disponível da Administração
Pública.
c) de uso especial, uma vez que se destina ao uso da Administração para consecução de seus objetivos.
d) dominicais, posto que destinado, por sua natureza, ao uso coletivo ou exclusivo por parte do Poder
Público.
e) de domínio nacional, pois encontra-se afetado à dominialidade da pessoa jurídica de direito público
interno.
Resposta: C
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO
Com base no direito administrativo e na legislação aplicável, julgue os itens seguintes (Ministério
do Meio Ambiente/Analista Ambiental/Cespe/2008).
84 Ato lesivo ao meio ambiente pode ser objeto de ação popular, cuja característica básica consiste no
fato de que a sua titularidade cabe a qualquer cidadão, que age na defesa do interesse público e não, na
defesa do interesse individual. Sendo assim, seu autor, salvo comprovada má-fé, fica isento de custas
judiciais e do ônus da sucumbência.
Comentários do professor: interessante observar que o particular, ao ingressar com a Ação Popular,
agem na defesa do interesse público e não do interesse particular.
Resposta: Correta
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100 O Poder Judiciário pode revogar ato administrativo por ele editado, desde que o considere
inconveniente e inoportuno ao serviço.
Comentários do professor: O Cespe divulgou como gabarito preliminar da questão 97:“verdadeira”.
Entendo que a questão está errada, pois a condenação será de “suspensão” dos direitos políticos (e
não de “perda”).
Resposta: 97-C 98-E 99-E 100-C
Em relação ao Tribunal de Contas da União (TCU), julgue os itens seguintes, de acordo com o
entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) (Ministério dos Esportes/Administrador/
Cespe/Nov. 2008):
86 Os julgamentos do TCU têm natureza de ato administrativo e, portanto, estão sujeitos ao controle
judicial.
87 O TCU pode manter anônima, sob sigilo, a autoria de denúncia de ilícito administrativo.
88 O TCU pode determinar a quebra de sigilo bancário de agente público que tenha participado de
licitação para construção de obra pública julgada superfaturada pela Corte de Contas.
89 A transferência de recursos da União, mediante convênio, para execução da totalidade de obra
pública pelo estado do Paraná implica a realização do controle pelo TCU.
90 O TCU pode reexaminar sentença transitada em julgado concessiva de vantagem funcional para
excluí-la em razão de manifesta ilegalidade.
91 O auditor do TCU, quando do exercício das atribuições ordinárias da judicatura, tem as mesmas
garantias de juiz de tribunal regional federal.
Respostas: 86-C 87-E 88-E 89-C 90-E 91-C
O art. 37 da CF afirma que a administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da
União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Para que a administração pública atinja seus objetivos institucionais e mantenha-se dentro dos
limites impostos pelos princípios constitucionais citados, é preciso que o sistema de controle
público se faça sempre presente. A respeito desse assunto, julgue os itens a seguir. (Ministério dos
Esportes/Administrador/ Cespe/Nov. 2008):
101 O controle é uma função administrativa em que os papéis de cada nível institucional precisam estar
muito bem definidos. Assim, é possível dizer que o controle se exerce integralmente no nível
estratégico, tendo como alvo a avaliação e a mensuração do nível operacional.
102 A CF definiu uma série de atribuições para os órgãos de controle externo e interno, mas deixou à
legislação infraconstitucional a definição das formas e mecanismos de controle direto pela sociedade.
103 No Brasil, as funções de administração financeira e controle da gestão já estiveram submetidas a
um mesmo órgão do Poder Executivo. Hoje, porém, essas funções se encontram claramente separadas
na estrutura administrativa.
104 Do ponto de vista do controle judiciário, o ato administrativo é chamado de vinculado quando está
restrito às condições e aos requisitos da lei, enquanto o ato denominado discricionário não está
vinculado à lei.
105 Caso houvesse uma denúncia de que o Banco Central do Brasil teria comprado títulos emitidos
pela União, em desacordo com as normas estabelecidas pela Lei Complementar n.º 101/ 2000 — Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF) —, o TCU teria competência formal para examinar tal denúncia.
Resposta: 101-E 102-E 103-C 104-E 105-C
Julgue os itens a seguir, que tratam das competências do STF e do STJ (STJ/Técnico
Judiciário/Área Administrativa/Cespe/2008):
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Direito Administrativo
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65 - Uma vez editada uma súmula vinculante, figura criada pela Emenda Constitucional n.º 45, todas as
decisões judiciais e administrativas devem seguir o entendimento do STF. Quanto ao STJ, embora seja
ele o uniformizador da interpretação da lei federal, não está autorizado a expedir essa espécie de
súmula.
Resposta: Correta.
Tendo em vista a fiscalização contábil, financeira e orçamentária, observa-se que NÃO é exigida,
dentre outros casos, a prestação de contas ao órgão público competente, por parte de pessoa
(Tribunal de Justiça – Pernambuco/Analista Judiciário/FCC/2007):
(A) física pública que gerencie bens e valores pelos quais a União responda.
(B) jurídica privada que administre dinheiro, bens e valores públicos.
(C) jurídica pública que gerencie bens e valores pelos quais a União responda.
(D) física privada que utilize, arrecade, guarde bens e valores públicos.
(E) física ou jurídica em suas operações civis ou comerciais.
Resposta: E
Julgue os itens a seguir, relativos aos poderes e aos princípios regentes da Administração Pública
(Assistente Jurídico/Secretaria de Gestão Administrativa do DF/Cespe/2001)
4. No Direito brasileiro, de acordo com o que ocorre em determinados países europeus, os atos
administrativos não podem ser controlados pelo Poder Judiciário,e sim por tribunais administrativos
como os tribunais de contas; assim, vige o princípio da dualidade da jurisdição.
Comentários do professor: Nossa jurisdição é dita “una”. Cabe ao Poder Judiciário atuar, com
definitividade das decisões, nos litígios que envolvam a Administração Pública (controle externo do
Judiciário), não existindo, portanto, no Brasil, “dualidade de jurisdição”.
LICITAÇÕES E CONTRATOS
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Direito Administrativo
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Se durante sua execução um contrato administrativo tornar-se prejudicial ao interesse público
(Conselho Regional de Medicina Veterinária de Goiás/ Analista de Sistemas/ Quadrix/04-05-
2008):
a) somente poderá ser rescindido por consenso entra a Administração Pública e o particular.
b) somente poderá ser rescindido pela Administração Pública por meio do Poder Judiciário.
c) poderá ser rescindido de maneira unilateral pela Administração Pública com o pagamento de justa
indenização ao particular.
d) o contrato não poderá ser rescindido em virtude do principio da obrigatoriedade das convenções.
e) poderá ser rescindido de maneira unilateral pela Administração Pública, sem qualquer indenização
ao particular em virtude do interesse público.
Resposta: C
Comentários do Professor: dentre as cláusulas exorbitantes da Administração, está a de poder,
unilateralmente, sem necessidade de consenso entre ela e o particular, rescindir o contrato, desde que
haja real interesse público para tanto. Ela, a Administração, está utilizando o princípio da Supremacia
do interesse público sobre o interesse privado e deverá indenizar o particular pelos prejuízos sofridos.
Cabe à autoridade administrativa anular licitação que entenda padecer de ilegalidade insanável.
Em face dessa competência os licitantes, sendo informados oficialmente dessa intenção, podem
manifestar-se ou agir (Conselho Regional de Medicina Veterinária de Goiás/ Analista de
Sistemas/ Quadrix/04-05-2008):
a) antes da anulação, perante a Administração e, depois, perante o Judiciário.
b) só depois da anulação, perante a Administração.
c) antes e depois da anulação, perante a Administração e/ou o Judiciário.
d) só depois da anulação, perante o Judiciário.
e) só antes da anulação, perante a Administração.
Resposta: C
Comentários do professor: a manifestação do particular poderá dar-se antes da anulação, no sentido
de evitá-la e posteriormente a ela, como fase recursal ou de pedido de reconsideração. Com relação
ao Poder Judiciário, o particular poderá provocá-lo sempre que entender ter havido qualquer
ilegalidade na prática do ato.
99
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100
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(B) poderá contratar, sem licitação, desde que se trate de um trabalho singular e a empresa a ser
contratada tenha notória especialização.
(C) poderá escolher a empresa de engenharia por meio de convite, por ser a modalidade de licitação
mais célere.
(D) deverá dispensar a licitação, porquanto trata-se de hipótese de emergência.
(E) poderá escolher a empresa de engenharia por meio de tomada de preços.
Resposta: B
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
LEI 8.429/92
(Lei de Improbidade Administrativa)
QUESTÃO 14 - Assinale a opção correta no que se refere à lei que dispõe sobre as sanções
aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato,
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cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional (OAB-SP-
135º concurso/Cespe/2008).
A Os atos de improbidade administrativa somente serão punidos quando praticados por agentes
públicos que sejam também servidores públicos.
B São três as espécies genéricas de improbidade administrativa: os atos de improbidade administrativa
que importam enriquecimento ilícito, os que causam lesão ao erário e os que
atentam contra os princípios da administração pública.
C Reputam-se como agentes públicos para fins de sanção decorrente da prática de improbidade
administrativa apenas os que exercem mandato, cargo, emprego ou função administrativa permanente e
mediante remuneração.
D Caso o ato de improbidade configure também sanção penal ou disciplinar, não serão impostas ao
ímprobo as sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa, para que não ocorra bis in idem,
ou seja, dupla punição pelo mesmo fato.
Comentários do professor: Chamo a atenção do concursando para a interessante a afirmação do
Cespe, quando diz que as três espécies de improbidade administrativa são genéricas.
Resposta: B
Com relação aos princípios básicos da administração pública, julgue os seguintes itens (Agente de
Inteligência/Abin/Cespe/2008).
112 As sanções aplicáveis aos atos de improbidade têm natureza civil e, não, penal.
Resposta: 112-Correta
Segundo a Lei 8.429/92, permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça
ilicitamente constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário. Nesse caso,
independente das sanções penais, civis e administrativas, previstas na legislação específica, o
responsável por esse ato de improbidade está sujeito ao pagamento de multa civil (TRF5R/Anal
Jud/Área Jud/Exec Mandados/FCC/2008):
a) de até três vezes o valor do dano.
b) de no máximo 250 salários mínimos.
c) de até cinco vezes o valor do dano.
d) cujo valor não poderá ultrapassar o valor do dano.
e) de até duas vezes o valor do dano.
Comentários do professor: diz a lei 8.429/92 que o ato que importe prejuízo ao erário estará sujeito
ao pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano. Cuidado! Se a lei utiliza o vocábulo
“até”, isto significa que a penalidade poderá ser menor do que duas vezes o valor do dano, mas não
maior que o dobro.
Resposta: E
Segundo a Lei 8429, de 1992, constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os
princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de
honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições (TRT12R/Anal Jud/Área
Adm/Cetro/2008):
(A) receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem
econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem
tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente
das atribuições do agente público.
(B) receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a
prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra
atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem.
(C) revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer
em segredo.
(D) celebrar contrato ou outro instrumento que tenha por objetivo a prestação de serviços públicos por
meio da gestão associada, sem observar as formalidades previstas na lei.
(E) permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de
mercado.
Resposta: C
104
Direito Administrativo
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apesar de não restar provado qualquer tipo de enriquecimento ilícito. Nessa situação, a inexistência de
comprovação de enriquecimento ilícito torna inválida a condenação do servidor.
Resposta: Errada
Nos termos da Lei no 8.429/92, o agente público que pratica ato de improbidade administrativa
que cause prejuízo ao erário, está sujeito, dentre outras sanções, à suspensão dos direitos políticos
de (Tribunal de Justiça-Pernambuco/Técnico Judiciário/FCC/2007):
(A) quatro a sete anos e indisponibilidade dos bens por dois anos.
(B) três a seis anos e multa civil de até 100 vezes o valor da remuneração pelo agente público improbo.
(C) dois a cinco anos e proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de três anos.
(D) cinco a oito anos e perda da função pública.
(E) seis a dez anos e integral ressarcimento do dano patrimonial efetivo, acrescido da multa de vinte
por cento sobre o prejuízo.
Resposta: D
Acerca dos princípios constitucionais que informam o direito administrativo, julgue os próximos
itens ( TCU/Analista de Controle Externo/Qualquer área/Cespe/2007)
I - A probidade administrativa é um aspecto da moralidade administrativa que recebeu da Constituição
Federal brasileira um tratamento próprio.
Resposta: Verdadeira
José, prefeito do Município W, durante sua gestão, aplicou irregularmente verbas federais
oriundas de convênio firmado entre o município e o Ministério da Saúde. O mandato de José
terminou em 31 de dezembro de 1996. A apuração administrativa do fato ocorreu anos mais
tarde e, durante a gestão de um dos prefeitos que o sucederam, o município ajuizou contra José,
em 27 de abril de 2006, uma ação civil pública tendo como fundamento a prática de improbidade
administrativa, cumulando na ação pedidos condenatórios, constitutivos e declaratórios. O juiz
recebeu a ação e, de pronto, determinou a citação de José, abrindo prazo para contestação.
Tendo como referência a situação hipotética anteriormente apresentada, julgue os itens que se
seguem, acerca da ação de improbidade administrativa, segundo as orientações da Lei
n.º8.429/1992. (Procurador do Município de Vitória/Cespe/2007)
14 Não havia ocorrido, na data do ajuizamento da ação contra José, a prescrição.
15 É indevida a utilização da ação civil pública para veicular discussão fundada na ocorrência de
improbidade administrativa, havendo, ainda, impedimento legal quanto à cumulação de pedidos de
natureza condenatória, declaratória e constitutiva na mesma ação.
16 Agiu corretamente o juiz ao determinar de imediato a citação de José, possibilitando o exercício
regular de seu direito de defesa, estando tal procedimento de acordo com a Lei n.º 8.429/1992.
17 Caso a ação civil pública por improbidade administrativa contra José tenha sido ajuizada com base
exclusiva na lesão a princípios administrativos, exige-se a demonstração da lesão ao erário público,
acompanhada de prova de dolo ou culpa.
Resposta: 14-E 15 – E 16 – E 17 - E
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situação hipotética e nos precedentes do STF, assinale a opção correta acerca da improbidade
administrativa e do processo administrativo disciplinar. (Juiz do Tocantins/TJ/Cespe/2007)
A) É inconstitucional a norma da Constituição estadual, pois somente a União tem competência para
legislar, por meio de lei federal, sobre competência em matéria de improbidade administrativa.
B) Se Lúcia for diplomada em cargo eletivo federal, os autos deverão ser encaminhados ao STF.
C) A natureza jurídica da ação de improbidade é penal.
D) O Poder Executivo estadual não tem competência para aplicar administrativamente as penalidades
previstas na lei de improbidade administrativa federal.
Resposta: D
Devem ser punidos nos termos da normativa de regência os atos de improbidade praticados por
qualquer agente público, servidor ou não, contra a Administração direta, indireta ou fundacional
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de
Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou
custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou
da receita anual. Isso posto, analise as afirmativas a seguir. (Ministério Público do RJ/Técnico
Superior Administrativo/NCE-UFRJ/2007)
Os atos de improbidade administrativa importam em:
I - suspensão dos direitos políticos;
II - perda da função pública;
III - indisponibilidade dos bens;
IV - ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal
cabível.
Estão corretas somente as afirmativas:
(A) I, II e III;
(B) I, II e IV ;
(C) I, III e IV;
(D) II, III e IV;
(E) I, II, III e IV.
Resposta : E
A Lei nº 8.429/92 apresenta distintas classes de atos de improbidade administrativa. São elas:
(Ministério Público do RJ/Técnico Superior Processual/NCE-UFRJ/2007)
(A) atos de improbidade administrativa dos quais decorre enriquecimento ilícito; atos de improbidade
administrativa que atentem contra a hierarquia e a disciplina administrativa; e atos de improbidade
administrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública;
(B) atos de improbidade administrativa dos quais decorre enriquecimento ilícito; atos de improbidade
administrativa que causam prejuízo ao erário; e atos de improbidade administrativa que atentam contra
o poder de polícia;
(C) atos de improbidade administrativa dos quais decorre enriquecimento sem causa; atos de
improbidade administrativa que causam prejuízo ao administrado; e atos de improbidade administrativa
que atentam contra os princípios gerais de Direito;
(D) atos de improbidade administrativa dos quais decorre enriquecimento ilícito; atos de improbidade
administrativa que causam prejuízo ao erário; e atos de improbidade administrativa que atentam contra
os princípios da Administração Pública;
(E) atos de improbidade administrativa dos quais decorre enriquecimento sem causa; atos de
improbidade administrativa que atentam contra a hierarquia e a disciplina administrativa; e atos de
improbidade administrativa que atentam contra os princípios gerais de Direito.
Resposta: D
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Direito Administrativo
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José da Silva celebrou contrato com a Administração Pública. Constatou-se, entretanto, fraude
no procedimento licitatório que deu origem à contratação, fato que gerou prejuízo ao erário. Foi
proposta ação para apuração da prática de ato de improbidade administrativa, figurando no
pólo passivo os servidores públicos que participaram da fraude e José da Silva como beneficiário
direto. Na sua defesa, José da Silva alega que não poderia responder a processo de improbidade
administrativa por não ser servidor público. Sobre a matéria, é correto afirmar que: (Secretaria
de Fazenda-MG/Gestor Fazendário/Tecnologia da Informação/Nível Superior/NCE-RJ/07-2007)
(A) o processo deve ser extinto por ter sido proposto de forma indevida contra quem não ostenta a
condição de servidor;
(B) José da Silva deve ser excluído do processo e a ação deve prosseguir contra os servidores que
deram causa ao processo fraudulento;
(C) o processo deve prosseguir normalmente, pois a lei equipara a agente público todos que
participaram do ato impugnado, ainda que não sejam servidores ou empregados públicos;
(D) o juiz deverá notificar José da Silva e, somente após sua defesa prévia, decidir sobre sua exclusão
do processo;
(E) o Ministério Público, de forma discricionária, deverá decidir sobre a inclusão ou não de José da
Silva no processo.
Resposta: C
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Nos termos da Lei no 8.429/92, o agente público que pratica ato de improbidade administrativa
que cause prejuízo ao erário, está sujeito, dentre outras sanções, à suspensão dos direitos políticos
de (TJ-Pernambuco/Técnico Judiciário/FCC/2007):
(A) quatro a sete anos e indisponibilidade dos bens por dois anos.
(B) três a seis anos e multa civil de até 100 vezes o valor da remuneração pelo agente público improbo.
(C) dois a cinco anos e proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de três anos.
(D) cinco a oito anos e perda da função pública.
(E) seis a dez anos e integral ressarcimento do dano patrimonial efetivo, acrescido da multa de vinte
por cento sobre o prejuízo.
Resposta: D
O prazo prescricional para as ações que visam aplicar sanções da Lei 8.429/92 (lei de
improbidade administrativa) ao agente público que exerce função de confiança é (TRE-
Paraíba/Anal/Direito/FCC/Abril de 2007):
(A) de até três anos após o término do exercício da função de confiança.
(B) de até três anos, contados a partir da data do ato de improbidade.
(C) de até cinco anos, contados a partir da data do ato de improbidade.
(D) de até cinco anos após o término do exercício da função de confiança.
(E) imprescritível, em razão do interesse público.
Resposta: D
Uma das sanções previstas na Constituição para a prática de atos de improbidade administrativa
é: (Técnico em Gestão Pública da Auditoria Geral do Paraná/Administração/NCE-RJ/dez de
2006)
109
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(A) perda de direitos políticos;
(B) cassação de direitos políticos;
(C) perda da função pública;
(D) multa;
(E) suspensão da remuneração.
Resposta: C
110
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Com relação à lei de improbidade administrativa, é INCORRETO afirmar: (TRE/SP - analista
judiciário - área administrativa – FCC - 2006)
a) É irrelevante a aprovação das contas pelo Tribunal de Contas competente para a caracterização do
ato de improbidade administrativa.
b) O Ministério Público, se não intervir no processo como parte, atuará, obrigatoriamente, como fiscal
da lei, sob pena de nulidade.
c) As sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº. 8429/92) não são
obrigatoriamente cumulativas.
d) É pressuposto necessário, para a tipificação dos atos de improbidade administrativa que causam
prejuízo ao erário, a obtenção de vantagem patrimonial pelo agente.
e) No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou
valores acrescidos ilicitamente ao seu patrimônio.
Resposta: D
Tércio, agente político, independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas
na legislação específica, poderá ser condenado, dentre outras cominações, ao ressarcimento
integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao seu patrimônio, se
concorrer esta circunstância, perda da função pública e suspensão dos direitos políticos de cinco
a oito anos, em decorrência dos seguintes atos de improbidade administrativa (TRT11R/Analista
Judiciário/Área Jud/FCC/2005):
a) receber vantagem econômica de qualquer natureza, mesmo que indiretamente, para omitir ato de
ofício, providência ou declaração de que esteja obrigado.
b) revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições do cargo, que deva
permanecer em segredo.
c) perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de
qualquer natureza.
d) permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de
medida econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem, ou serviço.
e) realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou aceitar garantia
insuficiente ou inidônea.
Comentários do Professor:
Letra “a”: refere-se a ato de improbidade administrativa que importe enriquecimento ilícito, punível
com a suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos, dentre outras penalidades legais.
Letra “b”: trata de ato de improbidade administrativa que importe atentado aos princípios da
Administração Pública, punível com a suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos, dentre outras
penalidades legais.
Letra “c”: refere-se a ato de improbidade administrativa que importe enriquecimento ilícito, punível
com a suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos, dentre outras penalidades legais.
Letra “d”: trata de ato de improbidade administrativa que importe atentado aos princípios da
Administração Pública, punível com a suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos, dentre outras
penalidades legais.
Letra “e”: trata de ato de improbidade administrativa que importe prejuízo ao erário, punível com a
suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos, dentre outras penalidades legais.
Resposta: E
112
Direito Administrativo
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Comentários do Professor: O STJ (RESP nº 456649/MG, Rel. Min. Luiz Fux) já proferiu decisão no
sentido de que os agentes políticos não estão sujeitos à Lei nº 8.429/92, em virtude da natureza
especial do cargo por eles ocupados.
Para o doutrinador Celso Antonio Bandeira de Melo, "agentes políticos são os titulares de
cargos estruturais à organização política do País, ou seja, ocupantes dos que integram o arcabouço
constitucional do Estado, o esquema fundamental do Poder. Daí que se constituem nos formadores da
vontade superior do Estado. São agentes políticos apenas o presidente da República, os Governadores,
Prefeitos e respectivos vices, os auxiliares imediatos dos Chefes do Executivo, isto é, Ministros e
Secretários das diversas Pastas, bem como os Senadores, Deputados federais e estaduais e
Vereadores. O vínculo que tais agentes entretêm com o Estado não é de natureza profissional, mas de
natureza política. Exercem um múnus público… A Relação jurídica que os vincula ao Estado é de
natureza institucional, estatutária. Seus direitos e deveres não advêm de contrato travado com o Poder
Público, mas descendem diretamente da Constituição e das leis. Donde, são por elas modificáveis, sem
que caiba procedente oposição às alterações supervenientes, sub color de que vigoravam condições
diversas ao tempo das respectivas investiduras." [1]- MELLO, Celso Antônio Bandeira de. "Curso de
Direito Administrativo". São Paulo: Ed. Malheiros Editores, 17ª Edição, p. 230.
Com relação à Lei n.º8.429/1992, que dispõe sobre a improbidade administrativa e o poder de
polícia, julgue os itens a seguir. (TRT16R/Anal Jud/Área Adm/Cespe/2005).
I - Constitui ato de improbidade administrativa, importando enriquecimento ilícito, receber, para si ou
para outrem, bem móvel a título de gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto,
que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público.
II - O responsável por ato de improbidade administrativa que atentar contra os princípios da
administração pública fica sujeito, entre outras penalidades, ao ressarcimento integral do dano e à
suspensão dos direitos políticos por oito anos.
Resposta: I – Correta II - Errada
Em cada um dos itens que se seguem, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma
assertiva a ser julgada.
I - Dorival é um servidor público federal que, de forma indevida e injustificada, retardou por dois
meses a expedição de uma autorização administrativa que ele deveria ter expedido de ofício. Nessa
situação, a conduta de Dorival não constitui ato de improbidade administrativa porque não acarretou
prejuízo ao erário nem enriquecimento ilícito.
Resposta: Errada
Em razão de seu cargo, um escrivão de polícia federal soube que, na semana que vem, será
realizada uma operação voltada à prisão de integrantes de uma quadrilha ligada à prática de
descaminho. Apesar de saber que tal fato deveria ser mantido em sigilo, o referido escrivão
revelou o local e a hora da operação a um jornalista, de modo a possibilitar cobertura jornalística
ao vivo das prisões. Tendo em vista essa situação hipotética, julgue os itens a seguir. (Escrivão de
Polícia Federal/Cespe/2004)
113
Direito Administrativo
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_ Considere que o motivo de o escrivão ter revelado as informações foi o fato de o referido jornalista
ter-lhe pago dinheiro para ser avisado, com antecedência, de operações policiais que provavelmente
despertariam interesse da opinião pública. Nessa situação, o escrivão teria praticado ato de improbidade
administrativa punível com sanções entre as quais estão a perda da função pública, a perda do dinheiro
recebido do jornalista, a suspensão temporária de direitos políticos e o pagamento de multa civil.
Resposta: Correta
O ato de “perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta
ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao
valor de mercado” importa em pena de (Fiscal de Tributos estaduais – PA/ESAF/2002):
a) suspensão dos direitos políticos por até dez anos.
b) pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano.
c) suspensão da função pública.
d) proibição de contratar com o Poder Público elo prazo de cinco anos.
e) perda da nacionalidade brasileira.
Resposta: A
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2ª Categoria da Secretaria de Gestão Administrativa do Distrito Federal do Distrito
Federal/Cespe/2001):
1...
2. Na hipótese, também haveria ato de improbidade, em tese, se o governador tivesse realizado
concurso interno entre os agentes policiais aptos para o cargo de delegado.
3. Só a violação de regra geral positivada enseja a improbidade administrativa. Portanto, atos de agente
público que violem os princípios gerais da Administração Pública, não acarretando dano ao erário, não
configuram atos de improbidade administrativa.
4. No caso, o governador não pode ser sujeito passivo de ação de improbidade administrativa por não
ser servidor público no sentido estrito.
5. Só os atos que importem em enriquecimento ilícito caracterizam a improbidade administrativa; não
ocorrendo tal hipótese na situação apresentada, não poderá haver ação de improbidade administrativa.
Resposta: 2-Correta 3-Errada 4- Errada 5-Errada
SERVIÇOS PÚBLICOS
QUESTÃO 17 De acordo com a lei que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da
prestação de serviços públicos, assinale a opção incorreta (OAB-SP/Cespe/2008).
A) Considera-se poder concedente a autarquia, fundação, empresa pública ou sociedade de economia
mista em cuja competência se encontre o serviço público precedido, necessariamente, da execução de
obra pública, objeto de concessão ou permissão.
B) Considera-se concessão de serviço público precedida da execução de obra pública a construção,
total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse
público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa
jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e
116
Direito Administrativo
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risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a
exploração do serviço ou da obra por prazo determinado.
C) Considera-se concessão de serviço público a delegação de sua prestação, feita pelo poder
concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de
empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo
determinado.
D) Considera-se permissão de serviço público a delegação, a título precário, mediante licitação, da
prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre
capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.
Comentários do professor: o erro da alternativa “a”reside no fato de não ser necessária, sempre, a
execução de obra pública, além do fato de que referida obra somente é possível no âmbito da
concessão (e não da permissão).
Resposta: A
Julgue o próximo item, a respeito da administração pública e de certos princípios de que ela é
informada (STJ/Técnico Judiciário/Área Administrativa/Cespe/2008):
68 A exigência de que o administrador público atue com diligência e racionalidade, otimizando o
aproveitamento dos recursos públicos para obtenção dos resultados mais úteis à sociedade, se amolda
ao princípio da continuidade dos serviços públicos.
Resposta: Errada.
Comentários do professor:
Letra “a”: conforme dispõe o art. 37 da Lei 8.987/95, “considera-se encampação a retomada do
serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público,
mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização.”
Letra “b”: quando a falta é da Administração, estaremos diante da rescisão.
Letra “c”: ocorre a caducidade (extinção da concessão), por ato discricionário da Administração
concedente, quando o concessionário descumpre as cláusulas contratuais, por ação ou omissão,
dolosa ou culposa.
Letra “d”: a anulação estará presente quando houver alguma ilicitude na concessão ou permissão.
Temos, ainda, como formas de extinção: a)Advento do termo contratual: findo o prazo pactuado,
extingue-se naturalmente o contrato e b) falência da empresa ou extinção dela e o falecimento ou a
incapacidade do titular, no caso de empresa individual.
A permissão de serviço público, nos termos da legislação federal, deverá ser formalizada
mediante: (Procurador da Fazenda Nacional/ESAF/2002)
a) termo de permissão
b) contrato administrativo
c) contrato de permissão
d) contrato de adesão
e) termo de compromisso
Comentários do Professor: Diz o artigo 40 da Lei 8.987/95: “A permissão de serviços públicos será
formalizada mediante contrato de adesão, que observará os termos desta Lei, das demais normas
pertinentes e do edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral do
contrato pelo poder concedente”.
Resposta: D
No âmbito da legislação federal, sobre a concessão de serviços públicos, assinale, entre as opções
abaixo, aquela que não é hipótese de caducidade de concessão. (Analista de Controle Externo -
ACE – TCU/ESAF/2002)
a) Quando o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente,
tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço.
118
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b) Quando a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a
adequada prestação do serviço concedido.
c) Quando se verificar vício insanável no procedimento de licitação que antecedeu à concessão.
d) Quando a concessionária for condenada, em sentença transitada em julgado, por sonegações de
contribuições sociais.
e) Quando a concessionária não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos prazos.
Resposta: C
LEI 9.784/99
(PROCESSO ADMINISTRATIVO NA ESFERA FEDERAL)
QUESTÃO 20 - Assinale a opção correta com relação às normas que regulam o processo
administrativo no âmbito da administração pública federal (OAB-SP/Cespe/2008).
A As normas que regulam o processo administrativo no âmbito da administração pública federal
aplicam-se apenas à administração pública direta.
B As normas que regulam o processo administrativo no âmbito da administração pública federal são
aplicáveis apenas ao Poder Executivo.
C O administrado tem o direito de ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha
a condição de interessado bem como de ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos
e conhecer as decisões proferidas.
D O processo administrativo tem seu início sempre por iniciativa da própria administração pública.
Resposta: C
Em relação ao processo administrativo, regulado pela Lei n.º 9.784/1999, julgue os itens que se
seguem (STJ/Técnico Judiciário/Área Administrativa/Cespe/2008).
76 Quando os membros do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios se reúnem para decidir
questões administrativas, têm de observar apenas a respectiva lei de organização judiciária e seu
regimento interno, haja vista a Lei n.º 9.784/1999 ser aplicável tão-somente aos órgãos do Poder
Executivo da União.
77 Como regra geral os atos administrativos devem ser motivados, com a clara indicação dos fatos e
fundamentos, sendo, por esse motivo, vedadas as decisões orais.
78 Ainda que um ato praticado pela administração tenha observado todas as formalidades legais, ela
poderá revogá-lo se julgar conveniente, desde que respeite os direitos adquiridos por ele gerados.
Resposta: 76 – Errada 77 – Errada 78- Correta
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Direito Administrativo
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No que concerne aos poderes públicos, julgue os itens que se seguem (Agente de
Inteligência/Abin/Cespe/2008):
115 Suponha que Maurício, servidor público federal, delegue a autoridade hierarquicamente
inferior a competência que ele tem para decidir recursos administrativos. Nessa hipótese, não há
qualquer ilegalidade no ato de delegação.
Resposta: Errada.
Comentários do Professor: conforme dispõe a Lei 9.784/99, certos atos não são passíveis de
delegação. Dentre eles, é indelegável a competência para decidir recursos administrativos (vide artigo
13 da lei retromencionada).
No tocante à comunicação dos atos, de acordo com a Lei 9.784/99 a intimação, no caso de
interessados indeterminados, desconhecidos ou com domicílio indefinido, deve ser efetuada por
meio de (TRF5R/Anal Jud/Área Jud/Exec Mandados/FCC/2008):
a) via postal com aviso de recebimento.
b) publicação oficial.
c) telegrama.
d) via postal simples.
e) mandado.
Comentários do professor: vide art. 26, § 4º da Lei 9784/99.
Resposta: B
De acordo com a Lei 9.784/99, o órgão competente perante o qual tramita o processo
administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de
diligências. Quanto à data de comparecimento, a intimação observará a antecedência mínima de
(TRF5R/Anal Jud/Área Adm/FCC/2008):
a) cinco dias
b) três dias
c) dez dias
d) quinze dias
e) trinta dias.
Resposta: B
Em consonância com o estabelecido através da Lei nº. 9784, de 29 de janeiro de 1999, nos
processos administrativos será observado, entre outros, o critério de (TRT12R/Anal Jud/Área
Adm/Cetro/2008):
(A) atendimento a fins de interesse geral, permitida a renúncia total ou parcial de poderes ou
competências.
(B) adoção de formas complexas, aptas a propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos
direitos da Administração Pública.
(C) garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à
interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio.
(D) interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do interesse
individual a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.
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(E) adequação entre meios e fins, permitida a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida
superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público.
Resposta: C
Um dos elementos essenciais à validade dos atos administrativos é a motivação, que consiste na
indicação dos seus pressupostos fáticos e jurídicos, o que porém e preterível naqueles que
(Analista MPU/2004 – Área Administrativa):
a) importem anulação ou revogação de outro anterior.
b) dispensem ou declarem inexigível licitação.
c) apliquem jurisprudência indicada em parecer adotado.
d) importem ou agravem encargos ou sanções.
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e) neguem, limitem ou afetem direitos.
Gabarito: C.
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(Analista Judiciário - TRT - 7ª Região – 2003) - A Lei Federal de processo administrativo (Lei nº
9.784/99) dispõe sobre os recursos administrativos. Conforme seu comando, não se inclui entre as
hipóteses pelas quais um recurso não será conhecido quando interposto:
a) por quem não seja legitimado.
b) após exaurida a esfera administrativa.
c) fora do prazo.
d) sem o preparo prévio.
e) perante órgão incompetente.
Resposta: D
(Auditor-Fiscal do Trabalho - MTE- 2003) - A convalidação de ato administrativo decorre de
certos pressupostos. Não se inclui entre estes pressupostos:
a) não acarretar lesão ao interesse público.
b) não causar prejuízo a terceiros.
c) o defeito ter natureza sanável.
d) juízo de conveniência e oportunidade da autoridade competente.
e) autorização judicial quando se tratar de matéria patrimonial.
Gabarito: E
(AFC/ESAF/2002) – De acordo com disposição expressa da Lei 9.784/99, que regula o processo
administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, não podem ser objeto de delegação
a edição de atos de caráter normativo, a decisão de recursos administrativos a as matérias de
competência exclusiva do órgão ou autoridade.
a) Correta a assertiva.
b) Incorreta a assertiva, porque pode ser delegada a edição de atos normativos.
c) Incorreta a assertiva, porque pode ser delegada a decisão em recurso administrativo.
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d) Incorreta a assertiva, porque pode ser delegada a matéria de competência exclusiva do órgão ou
autoridade.
e) Incorreta a assertiva, porque podem ser delegadas quaisquer das hipóteses previstas.
Resposta: A
Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante
(Procurador BACEN/ESAF/2001):
a) a autoridade com menor grau hierárquico para decidir.
b) qualquer autoridade.
c) a autoridade com competência mais próxima e similar.
d) a autoridade com maior grau hierárquico para decidir.
e) a autoridade com grau hierárquico para decidir.
Gabarito: A
No serviço público, o funcionário deve-se guiar pela conduta ética, que abrange aspectos da
atuação e da relação com os públicos externo e interno. Julgue os itens a seguir, acerca do
comportamento ético do servidor público e suas implicações. (STJ/Técnico Judiciário/Área
Administrativa/Cespe/2008)
103 O funcionário, ao atender o usuário de seu serviço, deve ser cortês e interessado, mesmo que este
usuário apresente comportamento irritado e indelicado, ou seja, de classe socioeconômica inferior à sua
ou, ainda, ostente símbolos religiosos diferentes de sua religião.
104 O funcionário que, no exercício de suas funções, deixa o usuário de seu serviço à espera enquanto
atende ligação telefônica particular por 20 minutos causa danos morais a esse usuário.
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105 Caso o chefe de um órgão público determine a seu subordinado a execução de ato vetado pelo
código de ética no serviço público, o servidor deverá obedecer prontamente à determinação, pois é seu
dever respeitar a hierarquia em todas as situações.
106 Caso ocorra uma tentativa de suborno por parte do usuário, compete ao funcionário recusar a
proposta e registrar a ocorrência, omitindo a identificação do usuário porque, mesmo nessas condições,
o funcionário tem o compromisso ético de preservar a idoneidade moral do usuário.
107 Em situações únicas, se o servidor necessitar de mão-de-obra, equipamento ou material do órgão
público para atender necessidades de superiores ou imprevistos pessoais, estará impedido pelo código
de ética, mas poderá pedir auxílio a colega prestador de serviço temporário e não-remunerado, pois,
nessa categoria, o trabalhador não é considerado servidor público e não está submetido às mesmas
restrições éticas.
Resposta: 103 – C 104 – C 105 – E 106 –E 107-E
Julgue os itens a seguir de acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil
do Poder Executivo federal (Agente de Inteligência/Abin/Cespe/2008):
118 O servidor deve comportar-se com base na conduta ética, ainda que essa conduta venha a violar
dispositivo legal.
119 Os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia do servidor em sua vida privada poderão
acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional, podendo caracterizar, inclusive, violação ao
Código de Ética, o que será passível de censura.
Resposta: 118 – Errada 119- Correta
São de iniciativa privativa do presidente da República as leis que disponham sobre (OAB-
SP/135º/Cespe/2008):
A) normas gerais para a organização do Ministério Público e do Poder Judiciário dos estados, do
Distrito Federal e dos territórios.
B) a fixação do subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
C) matéria tributária.
D) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta.
Resposta: D
Desapropriação
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B Depende de autorização do presidente da República a desapropriação pelos estados, pelo Distrito
Federal (DF) e pelos municípios de ações ou cotas de empresas cujo funcionamento dependa de
autorização do governo federal e se subordine à sua fiscalização.
C A declaração de utilidade pública não confere ao poder público o direito de penetrar no bem, ainda
que para fazer verificações ou medições.
D A desapropriação de imóveis rurais é sempre de competência da União.
E A lei não pode atribuir poder expropriatório a entidades da administração indireta, visto que os
únicos sujeitos ativos da desapropriação são a União, o DF, os estados e os municípios.
Resposta: B
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