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ADMINISTRAÇÃO GERAL E LEGISLAÇÃO APLICADA

I) ORGANIZAÇÃO X EMPRESA

- A organização pode significar arrumação, ordenação, mas também significa instituição


(Sindicato, Associação, Agremiação, Empresa Comercial, etc).

- Podemos afirmar que estamos sempre ligados a algum tipo de organização, como
fabricas, escritórios, ou lojas onde trabalhamos, nosso clube, nossa igreja e até o time de
futebol.

- Cabe ressaltar que não podemos confundir organização com empresa, pois devemos
perceber algumas diferenças básicas:

a) Um grupo recebe em doação um prédio e instala um Centro de Atendimento ao Idoso.


A arrecadação é revertida para o próprio centro, como pagamento de salários,
conservação do prédio e manutenção de material.
b) Já outro grupo compra uma casa de saúde e instala um hospital. Parte da arrecadação
á utilizada para beneficio particular do grupo. Assim, paga as despesas, e a sobra é
dividida entre os sócios.

- A primeira situação retrata uma entidade sem fins lucrativos (tem apenas objetivo social). Na
segunda situação o objetivo é o lucro, mostra a realidade de uma empresa (tem o objetivo
social e operacional).

- As organizações são classificadas como:

1) Entidades sem fins lucrativos (as associações, fundações ou cooperativas).


2) Empresas, se visarem o lucro (as empresas comerciais, supermercados, drogarias,
etc.) assumem características de empresa, pois tem finalidade de aumento de
patrimônio e lucro.

- Portanto, quando falamos de organização estamos nos referindo a entidades que visam o
lucro ou não, e dependem de pessoas para prestação de serviços, fabricar ou cuidar seus
produtos.

- O processo de administrar consiste em:

a) Planejar : definir antecipadamente que atividades e recursos serão utilizados para se


atingir os objetos propostos, bem como estabelecer de que forma serão utilizados.

b) Organizar: estabelecer o trabalho a ser feito, atribuindo responsabilidades e


distribuindo os recursos disponíveis (pessoas, materiais, equipamentos e dinheiro) da
maneira mais eficiente possível. Arrumação ou ordenação.

c) Liderar: mobilizar e acionar recursos, principalmente pessoas, para que as atividades


sejam coordenadas e realizadas a partir de critérios.

d) Controlar: assegurar a efetiva realização do que foi planejado. Tem a finalidade de


identificar modificações pertinentes ao planejamento inicial, a fim de ajustá-lo às
necessidades reais de execução.

- Estrutura das Organizações:

A estrutura de uma empresa representa a forma como ela é organizada, um gráfico que
apresenta o esqueleto da organização, tendo como objetivo retratar como se constitui cada
uma de suas partes, qual a hierarquia e as inter-relações existentes entre as partes.

As estruturas mais comuns são:


a) Estrutura familiar ou Personalista: no qual uma única pessoa é o fundador, líder ou
mesmo um gerente. Ele centraliza todas as decisões, e quando não faz delega a
alguém de sua confiança. A supervisão é feita diretamente por ele. Exemplo desse tipo
de estrutura são empresas de pequeno porte, padarias, drogarias, minimercados, etc.
b) Estrutura burocrática: Esta estrutura aparece em empresas de grande porte cujas as
ações são baseadas em normas e regulamentos. Este tipo de estrutura apresenta
dificuldade na realização de mudanças no processo de trabalho, pois as pessoas
preferem seguir os regulamentos.
c) Estrutura de controle por resultados: Esta estrutura apresenta descentralização das
responsabilidades, objetivando agilizar as decisões e por consequência não perder o
mercado. A ênfase de concentra no mercado e as ações são imediatas, trazendo
resultados imediatos. O objetivo é conseguir resultados sempre melhores.
d) Estrutura de controle ad hoc: ad hoc vem do latim “para isso” ou para “esse caso”,
portanto ficando claro que as empresas que utilizam esta estrutura valorização a
profissionalização, onde a cultura do individualismo (cada pessoa conhece bem um
assunto específico) busca o consenso para o bem da organização, encontramos este
modelo em empresas de alta tecnologia, design, publicidade e propaganda,
consultoria, etc.

- A evolução do comércio (bens de consumo provenientes da agricultura, caça e pesca):

Desde os tempos mais remotos, o homem na necessidade de convivência em grupo,


constituiu tribos, onde seus membros tinham objetivos comuns de produção de alimentos para
sua subsistência, tanto de suas necessidades, quanto da coletividade.
Os bens de consumo dessas sociedades primitivas advinham da agricultura, caça e
pesca. O fato é que isso gerou uma produção e aquisição de bens em excesso, e de outros
bens insuficiência, surgindo assim a necessidade de trocas entre as tribos. A troca de uma
mercadoria pro outra é chamada de escambo e representa a forma mais antiga de comércio.
Porém, com o passar do tempo começaram a surgir dificuldades neste tipo de troca,
pois mercadorias estragavam-se com facilidade, outras eram bastante volumosas, não havia
como valorar certos produtos. Desta forma, reconheceu-se a necessidade de se criar um
produto único que pudesse ser reconhecido por todos e aceito nas trocas, surgindo então a
moeda.

- A moeda como base de troca (função de troca e medida de valor):

Seu surgimento possibilitou a realização de troca de produtos tanto em quantidade


quanto variedade. Assim, a primeira função atribuída a moeda é a troca, e a segunda é a
medida de valor.
A elevada valorização do ouro e da prata como base de troca de mercadorias se deu
pela raridade com que esses metais nobres eram encontrados e por sua resistência ao
desgaste. No inicio o valor dado aos metais era relacionado ao seu peso, mas com o passar do
tempo, para facilitar as transações, os comerciantes começaram a identificar nas moedas o
peso que elas possuíam, recebidas assim com confiança.
Mas surgiram problemas de falsificação causando vários prejuízos ao comerciantes, e
as autoridades resolveram produzir moedas em forma de discos cunhados, o que dificultava
sua falsificação. Isto tornou-se oficial no século VII antes de cristo, quando a cunhagem passou
a ser feita pelo Estado. A partir daí a moeda passa a circular e ser utilizada indistintamente.

- O surgimento dos bancos (idade média durante o renascimento):

O surgimento dos bancos confundi-se com o próprio surgimento da moeda, quando


esta passa a ser negociada sobre os bancos de madeira. Mas o grande desenvolvimento das
atividades bancárias ocorreu com a expansão do comércio, na idade média, nos séculos XV e
XVI, durante o renascimento, onde surgiram os primeiros grandes banqueiros. A Renascença,
este movimento é conhecido pelos trabalhos artísticos e científicos que pretendiam um retorno
à antiguidade clássica.
A revolução comercial foi primordial para o crescimento da atividade bancária, e
começou a se ampliar com a descoberta das Índias, por Vasco da Gama (1498), somado à
descoberta da América pelo navegador Cristóvão Colombo, surgindo as grandes potências
comerciais.
Aí surge outro problema, o aumento dos valores realizados, grandes somas, dificuldade
de transporte e distância fazia com que muitos negociantes confiassem aos banqueiros a
incumbência de guardar seus recursos (ouro e pedras preciosas). Dando segurança na medida
em que não havia necessidade de se transitar com grandes valores. Foi aí que surgiu o papel
moeda.
Ao entregar seus recursos aos banqueiros os comerciantes recebiam como garantia
um bilhete (recibo) como comprovação dos valores por eles depositados. Esse bilhete
representava um certificado de depósito, podendo dele fazer uso a qualquer momento.
Começou então a acontecer que ao fechar um negócio o comerciante em vez de sacar o
dinheiro depositado no banco, apenas repassava o titulo (bilhete) ao vendedor para que este
fosse retirar junto ao banqueiro. De posse desses bilhetes o vendedor utilizava-se do mesmo
procedimento numa transação comercial futura.
O que se percebeu é que esses bilhetes circulavam livremente, sendo transferidos de
mão em mão, e utilizados largamente nos negócios, o que fazia que quase ninguém retirasse
os recursos depositados. Os banqueiros viram nisso a possibilidade de emprestar a terceiros
esses valores desde que devolvidos com acréscimos, mas o empréstimo não se dava pelo ouro
ou moedas depositadas e sim com a emissão de outros bilhetes. Mas a emissão de bilhetes
com falta de critérios, e a ganância dos banqueiros fez com que sua circulação ocorresse em
larga escala, numa quantidade maior da que os recursos depositados. Assim, esses bilhetes
passaram a não oferecer mais garantias.
Haja vista isso, o Estado passou a se responsabilizar pela emissão desses
documentos, e este procedimento era feito por um único banco (banco central de cada país). O
primeiro banco oficial foi o banco da Inglaterra, fundado em 1694. Esses bilhetes vêm a ser o
papel moeda, amplamente utilizados por todos os países nos dias atuais.
No século XVII, os banqueiros começaram a emitir o cheque, tendo em vista os
inúmeros estabelecimentos bancários, representando uma enorme economia de tempo, pois
uma cédula bancária pagável a vista, com livre circulação, tendo aceitação de todos, e depois
veio o cartão de crédito.

- O surgimento das empresas é devido ao desenvolvimento do comércio na idade média, ao


aparecimento de novos mercados e também ao crescimento do sistema bancário.

O surgimento das empresas na concepção que temos hoje é devido ao


desenvolvimento na idade média, aparecimento de novos mercados, e o crescimento do
sistema bancário. Inicialmente, eram organizações familiares, o patriarca chefe da família
dirigia o negócio, os recursos provenientes destinavam-se a suprir as necessidades da família.
A gerência dessas organizações era passada de pais para filhos. Com o passar do tempo,
expansão comercial, provocou modificações nessa estrutura, surgindo novas necessidades e
novas profissões:

a) Mercador: individuo que viajava a lugares distantes com intuito de adquirir mercadorias
e trazê-las aos comerciantes de uma determinada região para que estes pudessem
vendê-las aos consumidores locais.

b) Administrador: pessoa de fora da família, contratada especialmente para gerenciar os


negócios.

c) Controlador: Indivíduo que se incumbia de registrar todas as operações da


organização, com vistas a apurar os lucros ou prejuízos do negócio. Mais tarde, por
seu trabalho.

Houve com isso uma separação entre propriedade e administração. Desde então a
experiência e o conhecimento das questões comerciais passaram a somar na hora da
contratação das pessoas.
A visão do negócio também se modificou, não era mais visto como fonte de subsistência de
uma família ou grupo, mas começou a idéia de lucro e aumento de volume de recursos
empreendidos nos negócios. Com a revolução industrial, nos séculos XVIII e XIX, surgiu a
instalação do sistema fabril, aperfeiçoamento das máquinas de fiação e tecelagem, invenção
da máquina a vapor e de inúmeras ferramentas.
Teve o inicio o pensamento capitalista, que propõe clara distinção entre os trabalhadores,
que dispõe força de trabalho, vendendo-se em troca de salários. O aumento da produção de
artigos de consumo se refletiu na produção de novas máquinas, e muitas inovações
aconteceram, aumentando ainda mais o processo de mecanização da indústria.

- Questões trabalhistas: desemprego, nascimento da legislação do trabalho, questões sociais,


abolição escravatura.

A revolução industrial apesar de representar um marco como produtividade e


tecnologia, teve como conseqüência o desemprego de muitos trabalhadores e o gravame da
miséria. Com o advento da substituição da máquina pelo homem e o medo da perda do
emprego, os trabalhadores sujeitavam-se a condições subumanas (até 16 horas por dia).
Muitas mulheres e crianças eram obrigadas a trabalhar sob essas condições. Com o agravo da
situação surgiram as primeiras organizações operárias de reivindicação de melhores salários e
condições de trabalho: os sindicatos.
E como resposta direta a revolução industrial, nasceu a legislação trabalhista. O
sentido era proteger as pessoas dos abusos, para que ela se dedicassem a esse novo
momento da economia de forma digna. Surgindo assim, uma série de regras de proteção
social.

Brasil: Até o século XIX ainda convivia com o trabalho escravo e mesmo após a abolição
13/05/1888, não havia leis, regras ou regulamentos. Foi só após a constituição de 1934 que o
país esboçou um começo de legislação trabalhista. E em 1943 houve a Consolidação das lei s
Trabalhistas, surgindo a CLT, que vigora até hoje.

- Surgimento do Direito do Trabalho: (todo homem tem direito ao trabalho, à livre eleição de
emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego, Art.
23 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada em 10/12/1948).

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