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O rei enviou novamente os seus criados: Dizei aos convidados: Eis que o
meu banquete já está preparado, os meus bois e animais cevados já estão
mortos, e tudo está pronto; vinde às núpcias. Mas os convidados não fizeram
caso nenhum: foram um para os seus campos, outros para os seus negócios. E
houve quem não só se recusasse a comparecer, mas se se insurgisse contra o
convite, pois alguns lançaram mão dos servos que o rei enviara e, depois de os
terem ultrajado, mataram- nos. Reagiram com violência aos convites do Amor.
Jesus convida-nos a uma maior intimidade com Ele, a uma maior entrega e
confiança. E chama-nos todos os dias para que compareçamos à mesa que
nos preparou. É Ele quem convida, e quem, além disso, se dá a si próprio
como manjar, pois este grande banquete é também figura da Comunhão.
O convidado que não tinha o traje nupcial certamente foi à festa cheio de
alegria, mas não teve em conta tudo o que o convite exigia. Não podemos
receber o Senhor de qualquer maneira: sem saber bem o que fazemos, e
sobretudo sem estar em graça. A nossa Mãe a Igreja adverte-nos que
“ninguém que tenha consciência de pecado mortal, por muito contrito que
pareça estar, deve aproximar-se da Sagrada Eucaristia sem prévia Confissão
sacramental”8.
Tão alto dom requer ainda que nos preparemos remota e proximamente do
melhor modo possível: pela Confissão frequente, que é um grande meio de
preparar a Comunhão frequente, ainda que não tenhamos faltas graves; pelas
obras de penitência, que nos purificam; pelos actos sempre multiplicados de
humildade, que amortecem e deslocam o nosso “eu”, e criam espaço para
Deus.
III. PREPARASTE A MESA para mim...10 Que alegria pensar que o Senhor
nos dá tantas facilidades para o recebermos! Que alegria saber que Ele deseja
que o recebamos!
“Queremos amar como Tu, que dás a vida e te comunicas com tudo o que
és. Quereríamos dizer com São Paulo: O meu viver é Cristo (Fil 1, 21). A nossa
vida não tem sentido sem Ti. Queremos aprender a «estar com quem sabemos
que nos ama», porque «com tão bom amigo presente, tudo se pode sofrer»
[...].
“Deste-nos a tua Mãe como Mãe nossa, para que nos ensine a meditar e
adorar no coração. Ela, recebendo a Palavra e pondo-a em prática, tornou-se a
mais perfeita Mãe”12.
(1) Mt 22, 1-14; (2) Is 25, 6; (3) Santo Ambrósio, Sobre os sagrados mistérios do altar, 4, 44; (4)
São João Crisóstomo, Homilias sobre São Mateus, 82, 4; (5) ib.; (6) Mt 22, 11-12; (7) São
Josemaría Escrivá, É Cristo que passa, n. 91; (8) Dz 880, 693; (9) São Gregório
Magno, Homilia 30 sobre os Evangelhos; (10) Sl 22; Salmo responsorial da Missa da
quinta-feira da vigésima semana do TC; (11) João Paulo II, Alocução, Madrid, 31-X-1982; (12)
João Paulo II, op. cit.