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A Mundializao do Capital,
Traduo Silvana Finzi Fo, So Paulo, Xam, 1996.
o IED assume outros significado e outras formas, a partir dos anos oitenta
deste sculo. quando se verificam formas de articulao diversas entre os
grupos industriais, comerciais e financeiros, tais como: aquisies, fuses,
parcerias. consrcios etc. entre eles. Os investimentos ext.ernos diretos so
potencialmente criadores de nOvas capacitaes tecnolgicas,
organizacionais e produtivas, que vo de encontro s solicitaes do regime
de acumulao tlexvel, em que a espccializao e a llexiblizao da
produo e do mercado se destacam.
A noo de grupo uma noo importnnte na rcllcxo de Chesnais. O grupo
tratado como suporte operacional das diversas relaes tcnicas,
financeiras, comerciais, produtivas e organizacionais que movimentam o
capital no mundo. o grupo que possibilita a passagem do oligoplio
domstico para o oligoplio mundial. Para Chesnais:
"... a empres<Hcde apresenta-se ento, 1150 como uma 'ruptura' com as
hierarquias e a intcrnalizao, mas antes como urna nova forma de
organizar c de gerenciar essas hierarquias, bem como de mnximizar as
possibilidades de 'internalizar' as 'externalidades' (isto , as vantagens
externas, no senlidode Alfred Marshall), proporcionadas pelo
funcionamento da rede." (r. I(9)
E ainda:
"As indstrias caracterizaclns por estruturas de oligoplilio mundial sfio
aquelas em que 'as quebras. na cadeia munial de dependncia recproca'
entre .os . oligoplios . deram lugar. a uma situafo na qual a
'interdependncia' (entre oligoplios) 'transcende' tranqilamente as
fronteiras nacionais. Essa situafio nova n[io prodlO da 'estratgia' de
uma empresa, nem sequer de vrias: Representa o resultado de um
movimento de conjunto, no qual os acontecimentos polticos cumpriram
um papel muito importante. As estratgias das companhias integraram-se
como componentes desse movimento, que foi se tornando Um;! avalanche,
~l medida que cada grande grupo comeou a entender as novas regras do
jogo e, conseqUentemente, ti desenvolver seus investimentos no exterior."
(p.116)
E considera que:
Num contexto de rpida mudana tecnolgica, os acordos de
cooperao c as alianas estratgicas so um meio que permite s
empresas. minimizando riscos e mantendo a possibilidade de se
descomprometerem, obter os recursos complementares e insulllos
tecnolgicos essenciais. S50 tambm um dos principais instrumentos das
polticas de competitividade." Cp. I43-4)