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Uma breve introdugio a filosofia Thomas Nagel Martins Fontes indice oe 2 introduc. eon 2: Como sabemos agama cols? =e 3 Outs ments ie £0 problema mene pptss — rem rico reaposas ve cu pons eaticar coves = as spree ce probe tron de mania astame yreliina, par ve toxt posa ocuparse dele por ss. Antes de Iprener muta ton fsoiss melhor n- ‘larse nas quests osteo. fas busca responder a mor forma def tele cxamingr aguas slugs pomsnes © ero que hi de erado com ea. Tenure Jebar I cqcncs com abet tam anda que cu ga 9 aq poro, wood nd tom por qu acrediar em limes monoe que conslere me pumenIO “ont muitos textos nooo execen- tes que neem coldness Jos grandes so. fox do pasado ede estos maa recente. Exe Io concso nto subst exes abordger, mas tspe ave propic u preiv Conato com © Seno que soe Bo cate Oreo quanto poss Nel se, depots dem ey, voce relver spo Fonda tm powco moi vert que Ml ani Imas a dae sobre eses prblemas do que fl ‘to a 2 Como sabemos alguma coisa? Se vort pensar bem, reré que o interior da a {/ mente €a nica coisa da ual pode ter ceneza ‘Qualquer coisa em que vac’ acredite ~ se a respeito do Sol, da Lus, das estrelas, da casa e ‘da vizinhanga em que voc® vive, eja sobre his: tora, ciéncia, outros powos, até sobre 2 existén- cia de seu proprio corpo esti haseada em suas fexperiéncias € pensamentos, sentimentos e in pressdes sensoriais. Essis sho as incas evidencias fem que voce pode se hasear diretamente,seja 30 ver 0 livzo.em suas maes, a0 sentir 0 chao sob seus pés, ou ao lembrar que George Washington foi o primeito presidente dos Estados Unidos, fou que a gua € HO. Todo 0 resto estd mais dlistante de voce do que suas experiéncias inter- nas e seus pensamentos, somente chega a voce através dees. ‘Geralmente voce mo duvida da existéncia do chio sob seus pés, 04 da devore que vé pela janeta, ou das seus dentes. Na verdade, na maior TPO ‘magao gigante, de, que voce ja Pate das veres ve na seqer penton fico de espn qu fare fcr see so Ss parece que vont ss poche camer ta | como sabe que ls ealnete exc Se tena aint que dev eit um tmundo fie exemo, pore, se nio hones ‘it fon gue ech ane nos ses clos prodind un expe Sai, vo mio poder veron ee a nes scas oa ei respi € obvi Comers be df pens issu alrmagio soe 6 smo exter ena ela eam ek © pes Gata basca ns eldenas don se en Was wocé wi poder! confar mews esos ‘species wire como se pradicen as een fas sats se per conan de manne ae, ral no contd asa Mente pe ee ome é 0 mundo extern E& cxatarnete lr ‘ues em questa Se tena pont eo «Es an ipo rected se a Presses estrdagumentando em eis nae | Shed yar alga Serd qa col Ihe parecer derenes se, de fat, tas cis exisem pena on mente~setadoo ue vot gas st dexter rea fs pcs um fn Osan Tos dep ta Se ai Toa en ea qu axe nce 14! oderta despenar, como faz quando sonba, pois Significaria que ndo hi mundo “real” no qual des. pera, ago, to sera extant igi a um > no ou aicinagio nome, Coxtmamos pena nos sono como alg que aconicoe na ene (Es peman quando ae cao detadas mara Ca rea uta cas eal meat qu no son tesa fd de un conador de rama as sino pels rus de Kanes iy. Taner pres Eos Go 0 sof ois Wa a et Con. Sant ee dove Was see que todag 28 noses experince nao poder serum sono wigan sem ne mb do Tor dele? Como vex oe ae (qu mio ¢ atid Se dan ms capenewcian fone um sno eno houvese na do ado de fort, eno qualquer evidenci qu voc en a ar pes esr ress gue mun erarto apes fra pas do enh, Se oct bumiputra ou as Ulcers Dats sma 0 Belcho, mas tao Sea ape nas mais ut cof aconecendo det da ia mente, con tudo o mals No adn ee voce pe hacer a 0 que deve a Srvc de gui pars 0 que ct fora dl, no pode posta y r " as onde iss api Todas a evi clas acres de qualquer coisa tm de vr através (non meme seta forma de percept, 9 ‘como testemunhos de livros e de outras pessoas absolutamente nenhum mundo fics rena ceber direitos autorais. ee a Talver voce sejt um solipsista: nesse caso, pensar que este livro € proxuto de sua propria mente, ganhando existéncia em sua experiencia a medida que voce 0 Ie. £ obvio que nada do {que eu disser poderd provarthe que eu real mente existo, ou que 0 livzo, como objeto fis- Por outro lado, coneluir que voeé € a tiniea ois que existe esti alm do que a evidencia pode comprovar. Vocé nao pode saber, com base no que se passa dentro da sua mente, que nao existe nenhum mundo fora dela, Talvez a con- ‘lusio correta sei a mais modesta, a de que voce nao coniece nada além de suas impressoes & cexperigncias, Pode existr ou mio um mundo ex- ferno, , se existe, ele pode ser ou mio compl te do que Ihe parece ~ vocé no 9 € denominada Get tamente di fem como saber. Essa vi [eismo acerca do mundo extern. possivel uma forma ainda mais acentuada de ceticismo. Argumentos similares parecem de- monstrar que voce nio sabe nada nem mesmo acerca de sua propria existéncia ou experiencia passada, uma vez que tudo em que vor’ pode Se apoiar sio os conteidos presentes na. sua ‘mente, incuindo as impresses da meméria. Se ino pode ter ceneza de que 0 mundo fora da sua mente existe agora, como pode ter centeza de que ‘voce mesmo existia ante Como sabe que nd jpassou a existir alguns minutos aris, jé comple- gue deve aver um mundo exter. ponge saber. pelo conteido da aa expenénc, gu seis a de que deve haversana expen 2 mal e no filosoica do mundo, processos como, fs que se desenrolim em sua mente s30 Ocasio~ nados, pelo menos em pare, por coisas exter: nas. Mas voc? nio pode pressupor que isso sei Wverdade, se 0 que ests tentando descobrir & como sabe alma cots sobre 0 munda fora da ‘ara mente, Nio hi como provat tal principio sim plesmente examinando © que vai dentro da sa mente. Por mas plausivel que 0 principio possa parecer, que razdes voce tem para acrectar que ele se aplica 20 mundo? A céncia também nao nos ajudari a resolver ‘ese problema, a0 contritio do que pode pare- cer. No pensimento cietiico usual, confiamos fem principios gerais de explicagio para pass. ‘mos da manera como o mundo nos parece 4 pri- mmeira vista para uma concepeao diferente sobre fiquilo que ele realmente &, Tentamos explicar 8 aparénias em termos de tama teoria que des- ‘reva a realidade por tris delss, uma realidade que mao podemos observar dretamente E assim {ue a fisica © a quimica conchuem que todas as coisis quie vemos 2 nosst volta Slo compostas de dtomos iavsivelmente pequenes. Poderiamos angumentar que a crenga geal no mundo exter fo tem o mesmo tipo de respaldo cientifica que 2crenga nos tomes? 0 cético responderia que © processo dor clocinio cienfico levanta 6 mesmo problema c&- tico que estivemos examinando desde 0 inicio: a ry cléncia € Ho vulesivel quanto a percepsto. Cor ‘mo saber que o mundo fora de mse mentee Comesponde a nosis idias do que ser uae ba explicaio tec pra nosis cbse? Se no poxemos exabeleera confaidade de oss expan seroma eh fells do exter tambo moh ado part ponion tne palemos confi em poss tana cao, Huma outs respon, muito dierent pare 6 problema. Algins dam que ese tipo de cet cismo radical que mencionl mio far sentido pois ideia de ut read externa goer ‘em nunca pues descobri no faz sent. Argument-se quc o sno, por exctplo fom de seralgo do qual voce pe acoder far aces brie ue exteve dormind une lucas tre de et algo que om outros (ou vou: mas tnd) Doss ver que io eat de ato As inp Ses ¢apurencis que mio conespondem trex Tidade t€m de ser comparadas com outras que - comespondam de ato a distin Sent, Segundo esse ponto de vista, a idéia de um sonho do qual nunca se pode acordar no & em absoluto, a idéia de sonho-€ a ideia de real dde— o mundo real em que se vive, Nossa idea acerca das coisas que existem € simplesmente ross idéia do que podemos abservat (Essa vi ‘io € chamada, as vezes, de verificacionismo | alidade; do conto, o entre aparéncia e realidade nao far Algumas vezes, nossas observacoes sic equivo Celis, mas iso significa que podem ser cori das por outs observagoes — como acontece quando voce desperta de um sonho ou descobre {que 0 que pensiva ser uma cobea era apenas uma sombrt'na relva, Contudo, se mio houver slguma possibilidade de existir uma visio core ta (ou ow de outra pessoa) acerca de como as ‘oists so, no far sentido a hin de que suas impressies do mundo no So verdaderas, Se isso ext certo, entdO 0 cético se ilude 20 Imaginar que a Ginica coisa que existe € sua pro pria mente, Ele se ide porque nao poder ser Nerdade que o mundo fisico realmente mio exis- te, a menos que alguém pudesse obserar que inio existe. Bo que 0 cético tent iaginar € pre ‘stmente que nio be ninguém para observar iso fu qualquer outa coisa ~ exceto,€ cla, 0 pro- prio cetic, © tudo o que ele pode observar & 0 Interior de sus propria mente. Assim, 0 slipsismo no faz sentido, Fle tenta subjrair 0 mundo ex- temo da fotalidade das minhas impresses, mas fracas, porgue, se 0 mundo externo € suprimid, clas deinam de ser mera impressOes para 10F wiese. om vez disso, percepctes da realidad Esse argumento contra 0 solipsisino € 0 cet cismo tem alguma serventia? N40, a menos que 4 realidade poss ser dfinida como aquilo que podemos observar Mas seremos mesmo incapa ves de entender a idéia le um mundo real, ou 1s tm fto acerca da realidad, ave nto pode ser ‘bsersado por ning, amano es ne © cético di que, se existe um mundo e tema, as coiss nee lo observes porgue ei tem, ¢ nio o contin: exitenca mio € 0 me J mo que observabilidade.E, bors nosst ie sobre sonos ealucnagocs se base em st es nas quis julgamos poder cbnerva 0 con tmaste entre as noses experiencia ea realidad, femos a impressio de que a mesma ieia pode eatender sea situagdes tas quats a realidad na ( é obsersivel Se € assim, nto parece entao absurd pensar que 0 mundo pose consisie apenas no interior dla sua mente, ainda que nem voce nem ninguém Ppossa descobrir se isso € verdad, F, se Isso na absurdo, mas uma possibilidade a ser conse. ada, parece que mio existe maneira de provar ‘que ela € fast sem argumentar em ciculo. Por ~ 4 sit mente-jss0 € o que se chama, 3s vezes, de lilema egocénttco, Dito tudo i880, no entanto, tenho de admitir ‘que € praticamenteimpossivel evar asério aida de que todas as coisas que vemos no mundo 2 oss volta na realidade podem no existe Nos. 14st Bceitc0 do mundo externa € lnsintivae por ‘derost: argumentacoes filosafc gir como se as outras pessoas coisas exists- vez no haja como escapar da prisio de“ sem: |acreditamos que existem mesmo depots de rar que nio temos rizio para sustenta tal cen- {i (No dmbito do nosso sistema ger de crengs Sobre 0 mundo, podemos ter razdes para suster fr ens asp sne # ‘de coisas particulres, como un ‘de pio, por exemplo, Mas isso € outa cosa Tal mos aceitco argumentos que parecan ‘mentes se apresenta a ns de maneira to natu- “mos as nossa aerias |habituais|sobre o mundo para descatar essa possibilidade, estamos, portant, tes questoes: 1) Existe uma possibilidade signiicaiva de {que o terior da sua mente sepa nica coe 'Goe existe? Ou, mesmo que exist um ‘mono fora da sus mente, que ele seit ‘completamente diferente daquilo em que voce acredia? ‘mA Breve eTHODUGAO A MLOSORA 2) ess cote sto ponies, alguna tinea de provir pn vot mess se elas nto sto, de i, verdadenas 3)Se voce mio poe provar qc eae algu ‘a coisa fort da sa mom € cone ce tun acretando no mundo exer nen 3 Outras mentes 1 um apo especial def | sum ser un problema ex {5 0 und Tl que voce sparcntemerie ve Geese 9 su redox 8 eae och propo or po, de fat exe, Tint-se do ceiomo quanto A natureza ou mesmo quamvo a existéncia de ou- | tras memes ou expertecls ear deo ‘© qe vot sabe, de ae sobre 6 que se pas- sa ma mente de ot pes? A nica oie oct observa com clereza slo or corpos dos ‘utos sees vos incluindo as pesos, Voc! 6 que els fazem, owe o que dizem eos otros toms que producen, ¢ observa © modo como response a0 anbice que os ere Up de cols om ale repee que come, ¢ Sim por dane, Voc® per tambo abi co pos Ge outs acres vos © examint-os por dew tro, talver até compara 2 anatomia dels com 9

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