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Condoléncias e vaticinios sobre os destinos da poesia — A poesia nao morre, mas transforma-se — Pretendido antagonismo entre a ciéncia e a poesia — A missiio caracteristica de as conciliar cabe ao século XIX — A arte, sendo a expresso da vida, acompanha as transformacées da humanidade — A epopeia, na complexa vida hodierna, ndo pode ter a singeleza enciclopé- dica, coeva da infancia poética — Em épocas menos distanciadas, a dife- renga de ideal poético ndo é menos profunda 2A arte nao se imobiliza, mas acompanha as transformacées da época Qual é a poesia que morre e a poesia que fica — Poesia da ideia e poesia do sentimento — A arte nao se confunde com ciéncia, mas continua a afirmar,a.sua independéncia sem ignorancia — Transformagao por que passam os sentimentos em diferentes épocas — A evolucao-do-sentimento reitontandd para o cérebroacusa um progresso — Como influi na vidae\na arte moderna o grande desenvolvi- mento hodierno'do sistema nerooso-e da actividade cerebral Equilibrio entre a vida fisica e a vida intelectual na Grécia antiga — A.educacao cientifica é necessdrid, mas nao Supre o instinto criador. Na poesia’ moderna reflecte-s@ também a _evolugao que renova e transforma as outras obras desitnaginagao? AsnoVa formula naturalista sera contréria as leis da poética®Até que ‘ponto exercé-2 sua influéncia sobre a poesia o grande movitnentocvitalizadér da. Géncia moderna? Estas interroga¢des\tesSumem um os problemas que, em meio da grande renovacao litetaria@que modérnamente se opera, mais poderosa- mente preocupam os espirites)no campo especulativo da arte. Ouve-se de quando em quando alguma voz presaga que pranteia a agonia da poesia; os espiritos melancélicos e as almas sentimentais, a um tempo, rendem 4 ilustre defunta derradeiras honras finebres e la- grimejam desoladamente sobre o prosaismo da época. Tudo se esteriliza ao sopro Arido e calcinante do positivismo filos6fico e cientifico; empali- dece no seu eterno esplendor o sol do ideal; j4 nao vibra entusidstica e sonorosa a lira dos grandes poetas. V4o-se os deuses; esfria a inspiragao poética, esta grande consoladora da humanidade; extingue-se a centelha 107

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