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Dinâmica estocástica e Simulações P. F.

Monte Carlo AULA 2


Agosto/2010
Segunda aula

1.Conceito de variável aleatória.

2. Médias de grandezas sobres distribuições de probabilidades

3. Função característica: a partir da qual nos podemos obter os momentos


da distribuição de probabilidades.

4. Cumulantes de uma distribuição (estão relacionados com os momentos


da distribuição). Esses são obtidos por meio ‘também da função característica.

5. Função geratriz.
Bibliografia :
TT & MJO, Cap. 1
Van Kampen, Cap. 1
Gardiner, Cap. 2

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Variável aleatória

(i) Valores discretos

(i) Valores contínuos

Variável aleatória discreta.

Exemplos: número de indivíduos em uma certa população;


número de moléculas em uma reação química.

(ii) Variável aleatória contínua

Exemplo: valores assumidos pelo módulo da velocidade


das moléculas de um gás ideal.

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Variável aleatória discreta

Variável: n A cada valor de n

Associa-se um número

Distribuição de probabilidades
pn  0
associada a n
p
n
n 1

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Exemplo:

Um átomo magnético com momento de dipolo magnético se encontra na direção z


dado por:     = constante    1,1
p( 1)  p p( 1)  q

+1
  1 se o momento de dipolo aponta na direção de z z

  1 se o momento de dipolo aponta no sentido oposto. (-1)

 é uma variável aleatória discreta que assume os valores +1 e -1 e

p é a distribuição de probabilidades associada a 


 p  p ( 1)  p ( 1)  p  q  1

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Variável aleatória contínua x
x [ x0 , x1 ]

Densidade de probabilidade  ( x)

x1
 ( x)  0 
x0
 ( x) dx  1

 ( x) dx Probabilidade de encontrar x com valores

entre x e x  dx

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Exemplo: Gás ideal clássico de moléculas monoatômicas contidas em um
recipiente. Cada molécula tem massa m e o sistema está a uma temperatura T

 ( px )   / 2m exp(  px 2 / 2m)


Densidade de probabilidade de uma das componentes

cartesianas do momento linear p de uma molécula.

Esta é uma distribuição gaussiana!

Observação:

 ( px )  ( / 2m)3   exp(  ( px 2  p y 2  pz 2 ) / 2m)dp y dpz


As variáveis px , p y , pz são independentes e temos:

 ( px , p y , pz )   ( px )  ( p y )  ( pz )
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Distribuição gaussiana

1
 ( x)  exp(  x 2/2 2 )
2 2
Distribuição de probabilidades gaussiana centrada no zero
média =0 (curvas em vermelho, verde e azul).

2 é a variância

1
 ( x)  exp( ( x   ) 2 /2 2 )
2 2
Distribuição de probabilidades gaussiana
centrada em
(média=  )

(curva em rosa).

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Valor médio

Definições

Valor médio de uma função f ( x)

 f ( x)    f ( x)  ( x)dx

Se: f ( x)  x

 f ( x)    x    x ( x)dx

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Momentos de uma distribuição

Momento de ordem m

m   x m  ( x)dx   x m  m 1, 2,3,...

Momento de ordem 1:

1   x ( x)dx   x  Valor médio ou média

Momento de ordem 2:

 2   x 2  ( x)dx   x 2 
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Variância
(A variância (também chamada de dispersão )

Definição:

 2   ( x  x ) 2  Variância
Ou:

 2   x 2    x 2
Pois:

 2   ( x 2  2 x  x    x 2 ) 
  x 2  2  x  x    x 2
  x 2    x 2

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Variância (continuação)

 2   x 2    x 2

  2  
2 2 Variância em termos dos
1 momentos de segunda ordem
e de primeira ordem.

Desvio quadrático médio

Desvio
 2 Quadrático
médio

 é uma medida do grau em que os valores de x estão afastados


de seu valor médio.

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Exemplo: momentos da distribuição gaussiana

1
 ( x)  exp( x 2 /2 2 )
2 2 (1)

Momento de ordem 1 da distribuição gaussiana (1):

 
1
1  

x ( x)dx 
2 2 

x exp( x 2 /2 2 )dx  0 (2)

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Momento de ordem 2 da distribuição gaussiana
1
 ( x)  exp(  x 2/2 2 ) (1)
2 2

Integral gaussina:
  é uma constante positiva

 exp( x )dx  
2

(3)

Derivando-se ambos os termos com relação a 



d

d  1 
    x exp( x )dx  2
2 2 2
exp( x ) dx
d 
d  
(4)
  1/ 2 2

1 1 ( )1/ 2
2 
2 2

 x 2 exp( x 2 / 2 2 )dx 
2 2
(2 2 )3/ 2
2
2

Momento de ordem 2 da distribuição gaussiana (1) (5)


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Outros momentos da distribuição gaussiana 1
 ( x)  exp(  x 2/2 2 )
2 2
 (1)



exp( x 2 )dx 

Integral gaussiana.

Os momentos de ordem ímpar da distribuição gaussiana (1)  nulos.

Os momentos de ordem par podem ser obtidos por derivação da integral gaussiana
com relação 
(ver F. Reif, “Fundamentals of Statistical and Thermal Physics”).


1
n 
2 2 

x n exp( x 2 / 2 2 )dx  1.3.5....(n  1)  n n par

MOSTRAR

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Resumo: momentos da distribuição gaussiana

1
 ( x)  exp(  x 2/2 2 ) (1)
2 2


 n  x n   x n exp( x 2 / 2 2 )dx  1.3.5.... (n  1)  n n par.

MOSTRAR!
2   2 = variância (para o caso considerado (<x>=0)). EXERCÍCIO

 4  3 4

 6  15 6

8  105 8

todos os momentos de ordem par podem ser escritos em termos


de potências da variância.

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Função característica

Definição:

g (k )   exp(ikx)    exp(ikx)  ( x)dx


g (k ) = Função geradora dos momentos


os coeficientes da expansão em série de
Taylor em k são os momentos.

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exp(ikx)  1  ixk  x 2 k 2 / 2! i ( x 3 k 3 )/ 3! ...


(ixk ) m
exp(ikx)  
m 0 m!
Função característica

(ik ) m
g (k )  exp(ikx)    ( x) m 
m 0 m!

m   x m  Momento de ordem n

(ik ) n
g (k )  1   n
n 1 n!

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Exemplo:

1
 ( x)  exp( x 2 /2 2 )
2 2
Utilizando a definição:


g (k )   exp(ikx)  ( x)dx  exp(ikx) 


Podemos mostrar que a função característica dessa gaussiana é:

g (k )  exp(k  / 2) 2 2 Encontrar! EXERCÍCIO

Se expandirmos essa expressão em k e usarmos a definição de g(k) em


termos dos momentos encontraremos, para esses, as mesmas expressões que
já encontramos utilizando a própria definição de momento!
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Cumulantes de uma distribuição

Definição:

Tomando-se o logaritmo de g(k) e expandindo-o em k

obtemos os cumulantes da distribuição.

Importante
•A expansão da exp(ikx) em g(k) gera os momentos.

•A expansão do ln de g(k) gera os cumulantes.

(ik )n
Os cumulantes são definidos por: ln g (k )   n
n 1 n !

n = cumulante de ordem n.

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Cumulantes de uma distribuição:

(ixk )n n Cumulante
ln g (k )   n de ordem n.
n 1 n!
n
Expandindo em série de Taylor o logaritmo de 1   (ik ) n
n 1 n!
e comparando com a definição de g(k) em termos dos cumulantes
dada acima obtemos os cumulantes em termos dos momentos:

1  1  2  2   21  3  3  32 1  2 3
1

 4  4  43 1  3 2 2  122  21  6 41

E assim por diante podemos escrever os cumulantes de ordem n como


combinações de momentos de ordem igual a n e menor que n.

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Exemplo: cumulantes de uma gaussiana

1
 ( x)  exp( x 2 /2 2 )
2 2

1  1  0

 2  2   21   2
3  3  32 1  2 31  0

 4  4  43 1  3 22  122  21  6 41  3 4  3 4  0

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Função geratriz

Variáveis
aleatórias
discretas n  0,1, 2,... pn  0

Definição

G ( z )   pn z n
n 0 Função geratriz

As derivadas da função geratriz estão relacionadas


com os momentos da distribuição.

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As derivadas da função geratriz estão relacionadas com os
momentos da distribuição

G '( z )   n pn z n 1 G '(1)   n pn  n 
n 0 n 0

G ' ' ( z )   n (n  1) pn (t ) z n 2
n2

G ' ' (1)   n (n  1) pn (t ) G ''(1)  n2    n 


n2

G '''(1)  n3  3  n2  2  n 

G ''''(1)  n4  6  n3  11  n2  6  n 

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Aplicação

Para obter a distribuição de probabilidade Pn (t ) do processo de morte pura (ou


decaimento radioativo) comentado na aula passada pode-se utilizar a função
geratriz.
Isto é, se obtém a função geratriz para este problema e então é obtida Pn (t )
Função geratriz

G ( z, t )   Pn (t ) z n 
G   n pn (t )  n(t ) 
n z z 1 n

2    
  n  z G   n (t ) 
2 2
G n
z 2 z  z  z 1
z 1

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Equação mestra
para o processo
de morte pura

d
Pn (t )  (n  1)   Pn 1 (t )  n  Pn (t )
dt

Condição inicial:

número de indivíduos no instante t  0: é n0


Pn0 (0)  1 n  n0 em t 0

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Encontrar Pn (t )

d
Pn (t )  (n  1)   Pn 1 (t )  n  Pn (t ) Equação mestra para o
processo de morte pura
dt

Utilizar a função geratriz G ( z, t )   z n Pn (t )


n

Função geratriz

G   n pn (t )  n(t ) 
z z 1 n

   
 z G   n (t ) 
2

z  z  z 1

Encontrar G( z, t ) Pn (t )

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FIM

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