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DECRETO No 90.922, DE 6 FEV 1985 Regulamenta @ Lei n® 5.524, de 5 NOV 1968, que “dispde sobre o exercicio da profisso de técnico industrial ¢ técnico agricola de nivel médio ou de 2° grau.’ © Presidente da Repiiblica, no uso da atribuicéo que Ihe confere o artigo 81, item II, da Constituicéo e tendo em vista o disposto no artigo 5° da Lei n® 5.524, de 5 NOV 1968, DECRETA’ ‘Art, 19 - Para efeito do disposto neste Decreto, entendem-se por técnico industrial e técnico agricola de 2° grau ou, pela legislagéo anterior, de nivel médio, os habllitados nos termos das Leis n°s 4.024, de 20 DEZ 1961, 5.692, de 11 AGO 1971, e 7.044, de 18 OUT 1982. Art. 29 -€ assegurado o exercico da profissdo de técnico de 2° grau de que trata 6 artigo anterior, @ quem: 1- tenha concluido um dos cursos técnicos industriais e agricolas de 2° grau, e tenha sido diplomado por escola autorizeda ou reconhecida, regularmente constituida, nos termos das Leis n°s 4,024, de 20 DEZ 1961, 5.692, de 11 AGO 1971, e 7.044, de 19 OUT 1982, II-- seja portedor de diploma de habilitacdo especitica, expedido por instituicdo de ensino estrangeira, revalidado na forma da legislacdo pertinente em vigor; II - sem habiltacéo especifica, conte na data da promulgacao da Lei n? 5.524, de 5 NOV 1968, 5 (cinco) anos de atividade como técnico de 2° grau, Pardgrafo Gnico - A prova da situacao referida no inciso III serd feita por qualquer meio em direito permitido, seja por alvara municipal, pagamento de Impostos, anotacdo na Cartelra de Trabalho ¢ Previdéncia Social ou comprovante de recolhimento de contribuigdes previdenciérias ‘Art, 3° - Os técnicos industrials e técnicos agricolas de 2° grau, observade o disposto nos arts. 4° e 5°, poderdo: 1 - conduzir a execucdo técnica dos trabalhos de sua especialidade; IL prestar assisténcia técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnolégicas; II - orientar e coordenar a execuco dos servicos de manutengao de equipamentos ¢ instalacées; 1V-- dar assisténcia técnica na compra, venda ¢ utilizacdo de produtos e equipamentos especializados; \V - responsabilizar-se pela elaboracdo © execucéo de projetos compativeis com a respectiva formagSo profissional [Art, 49 ~ As atribuigBes dos técnicos industriais de 2° grau, em suas diversas modalidades, para efeito do exercicio profissional e de sua fiscalizacdo, respeitados (5 limites de sua formacao, consistem em 1- executar e conduzir a execugéo técnica de trabalhos profissionais, bem como orientar e coordenar equipes de execucio de instalacdes, montagens, ‘operacao, reparos ou manutencdo; IL - prestar assisténcia técnica @ assessoria no estudo de viabilidade e desenvolvimento de projetos & pesquisas tecnolégicas, ou nos trabalhos de vistoria, pericia, avaliacdo, arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras, as seguintes atividades: 1) coleta de dados de natureza técnica; 2) desenho de detalhes e da representacdo gréfica de célculos; 3) elaboracdo de orcamento de materiais e equipementos, instalacdes e méo-de-obra; 4) detathemento de programas de trabalho, observando normas técnicas e de segurenca; 5) aplicagéo de normas técnicas concernentes aos respectivos processos de trabalho; 6) execugéo de ensaios de rotina, registrando observacées relativas ao controle de qualidade dos materiais, pecas e conjuntos; 7) regulagem de maquinas, aparelhos e instrumentos técnicos. II - executar, fiscalizar, orientar e coordenar diretamente servicos de manutencéo e reparo de equipamentos, instalagées e arquivos técnicos especificos, bem ‘como conduzir e treinar as respectivas equlpes; IV - dar assisténcia técnica na compra, venda e utlizagdo de equipamentos e materials especializados, assessorando, padronizando, mensurando e orcando; \V - responsabilizar-se pela elaboracdo e execucéo de projetos compativeis com a respectiva formacéo profissional; VI- ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos curriculos do ensino de 1° e 2° graus, desde que possua formago especifica, inclulda @ pedagégica, para o exercicio do magistério nesses dois nivels de ensino, § 19 - Os técnicos de 2° grau das areas de Arquitetura e de Engenharia Civil, na modalidade Edificagbes, poderao projetar e dirigir edificagbes de até 80m2 de rea construida, que ndo constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que nao impliquem em estruturas de concreto armado ou metdlica, e exercer a atividade de desenhista de sue especialidade. § 2° - Os técnicos em Eletrotécnica poderdo projetar e dirgir instalagBes elétricas com demanda de energia de até 800 Kva, bem como exercer a atividade de desenhista de sua especialidade. §§ 3° - Os técnicos em Agrimensura terdo as atribuigdes para a medicao, demarcagdo de levantamentos topograficos, bem como projetar, conduzir ¢ dirigit ftrabalhos topogréficos, funcionar como perito em vistorias e arbitramentos relatives & agrimensura e exercer atividade de desenhista de sua especialidade. ‘Art, 5° ~ Além das atribuicdes mencionadas neste Decreto, fica assegurado aos técnicos industriais de 2° grau o exercicio de outras atribuicées, desde que ‘compativels com a sua formagao curricular, Art, 6° ~ As atribuigBes dos técnicos agricolas de 2° grau em suas diversas modalidades, para efeito do exercicio profissional e da sua fiscalizaglo, respeltados 65 limites de sua formacao, consistem em 1 - desempenhar cargos, fungées ou empregos em atividades estatais, paraestatais e privadas; Il - atuar em atividades de extensBo, associativismo e em apolo & pesquisa, andlise, experimentaglo, ensalo e divulgagao técnica; 11 - ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos curriculos do ensine de 1° e 2° graus, desde que possua formagdo especifica, incluida a Pedagdgica, para o exercicio do magistério nesses dois niveis de ensino; IV - responsabilizar-se pela elaboracao € execucao de projetos compativeis com a respectiva formacdo profissional; V - elaborar orcamentos relatives as atividades de sua competéncia; VI- prestar assisténcia técnica e assessoria no estudo © desenvolvimento de projetos © pesquisas tecnolégicas, ou nos trabalhos e vistorias, pericia, arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras, as sequintes tarefas: 1) coleta de dados de natureza técnica; 2) desenho de detalhes de construgdes rurals; 3) elaboragdo de orgamentos de materials, insumos, equipamentos, instalagdes e mao-de-abra; 4) detalhamento de programas de trabalho, observando normas téenicas e de seguranca no melo rural; 5) manejo € regulagem de méquinas e implementos agricolas; 6) assisténcia técnica na aplicagBo de produtos especializados; 7) execusio e fiscalizacio dos procedimentos relativos ao preparo do solo até 8 colhelta, armazenamento, comercializacSo e industrializagéo dos produtos agropecusrios; 8) administraco de propriedades rurais; 9) colaborago nos procedimentos de multiplicago de sementes e mudas, comuns e melhoradas, bem como em servigos de drenagem e irrigago. VII - conduzir, executar e fiscalizar obra e servigo técnica, compativels com a respectiva formagao profissional; VIII elaborar relatérios e pareceres técnicos, circunscrites a0 Ambito de sua habilitagso; 1X - executar trabalhos de mensurago e controle de qualidade; X - dar assisténcia técnica na compra, venda e utlizag0 de equipamentos em materials especializados, assessorando, padronizando, mensurando e orcando; XI- emitir laudos e documentos de classificacdo e exercer a fiscalizacao de produtos de origem vegetal, animal ¢ agroindustrial; XII - prestar assisténcla técnica na comercializacdo e armazenamento de produtos agropecuérios; XIII - administrar propriedades rurais em nivel gerencial; XIV - prestar assisténcia técnica na multiplicagio de sementes e mudas, comuns e melhoradas; XV = conduzir equipe de instalacio, montagem e operacéo, reparo ou manutencao; XVI - treinar e conduzir equipes de execusio de servicos e obras de sua modalidade; XVII - desempenhar outras atividades compativeis com a sua formagio profissional § 19 - Os técnicos em Agropecudria poderdo, para efeito de financiamento de investimento e custelo pelo sistema de crédito rural ou industrial e ne Ambito Testrito de suas respectivas habilitacdes, elaborer projetos de valor no superior a 1.500 MVR. § 29 - Os técnicos agricolas do setor agroindustrial poderdo responsabilizar-se pela elaboragéo de projetos de detalhes e pela condugéo de equipe na execucéo direta de projetos agroindustriais. ‘Art. 7° ~ Além das atribuicdes mencionadas neste Decreto, fica assegurado aos Técnicos Agricolas de 2° grau o exercicio de outras atribulgSes, desde que ‘compativeis com a sua formagdo curricular, ‘Art. 8° - As denominacGes de técnico industrial e de técnico agricola de 2° grau ou, pela legislacao anterior, de nivel médio, so reservadas aos profissionais legalmente habilitados e registrados na forma deste Decreto. ‘Art. 99 - 0 disposto neste Decreto aplica-se a todas as habilitagées profissionais de técnico de 2° grau dos setores primério e secundério, aprovadas pelo Conselho Federal de Educacéo. ‘Art, 10 - Nenhum profissional poderé desempenhar atividade além daquelas que Ihe competem pelas caracteristicas de seu curriculo escolar, considerados, em ‘cada caso, 0s cantetides das disciplinas que contribuem para sua formacao profissional ‘Art. 11 - As qualificagdes de técnicos industrial ou agricola de 2° grau sé poderdo ser acrescidas & denominago de pessoa juridica composta exclusivamente de Profissionais possuidores de tais titulos ‘Art, 12 - Nos trabalhos executados pelos técnicos de 2° grau de que trata este Decreto, ¢ obrigatéria, além da assinatura, a meno explicita do titulo profissional e da numero da carteira referida no Art. 15 ¢ do Conselho Regional que @ expediu, Pardgrafo Unico - Em se tratando de obras, é obrigatéria a manutencao de placa visivel 20 publico, escrita em letras de forma, com nomes, titulos, niimeros das ‘earteiras e do CREA que a expediu, dos autores e co-autores responsavels pelo projeto e pela execusao. Art. 13 - A fiscalizagio do exercicio das profissbes de técnica industrial e de técnico agricola de 2° grau seré exercida pelos respectivos Conselhos Profissionais. ‘Art. 14 - Os profissionais de que trata este Decreto s6 poderdo exercer a profisso apés o registro nos respectivos Conselhos Profissionais da jurisdigio de ‘exercicio de sua atividade. [Art, 15 - Ao profissional registrado em Conselho de Fiscalizacao do Exercicio Profissional seré expedida Carteira Profissional de Técnico, conforme modelo aprovade pelo respective Orglo, a qual substituird o diploma, valendo como documento de identidade e tera fé piblica. Pardgrafo Unico - A Carteira Profissional de Técnico conterd, obrigatoriamente, o numera do registro e a habilitacSo profissional de seu portador. ‘Art, 16 ~ Os técnicos de 2° grau cujos diplomas estejam em fase de registro poderso exercer as respectivas profissdes mediante registro provisério no Conselho Profissional, por um ano, prorragavel par mais um ano, a critério de mesmo Conselho, Art. 17 - 0 profissional, firma ou organizacdo registrados em qualquer Conselho Profissional, quando exercerem atividades em outra regiso diferente daquela ‘em que se encontram registrados, obrigam-se ao visto do registro na nova regiéo. Pardgrafo tinico - No caso em que a atividace exceda a 180 (cento e oitenta) dias, fica a pessoa juricica, sua agéncia, filial, sucursal ou escritério de obras servigos, obrigade @ proceder ao seu registro na nova regido. Art. 18 - 0 exercicio da profissdo de técnico industrial e de técnico agricola de 2° grau & regulado pela Lei n° 5.524, de § NOV 1968, e, no que couber, pelas isposicdes das Leis n®°s 5.194, de 24 DEZ 1966, e 6.994, de 26 MAIO 1982, Art, 19 - 0 Consetho Federal respectivo baixar as Resolucies que se fizerem necessérias & perfeita execugo deste Decreto. ‘Art, 20 - Este Decreto entraré em vigor na data de sua publicagdo, revogadas as disposicdes em contrério, Brasilia, 6 FEV 1985; 164° da Independéncia e 97° da Republica JOKO FIGUEIREDO Murilo Macéeo Publicado no D.0.U, DE 07 FEV 1985 - Seco I - Pag. 2.194.

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