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Diga não se você adota uma dieta balanceada. A menos, claro, que
um médico ou um nutricionista recomende, avaliando bem os seus
hábitos à mesa. Sem esse olhar, você corre o risco de engolir, em
cápsulas, altas doses de um nutriente em detrimento de outros. E
isso, por sua vez, pode acabar com o balanceamento das
substâncias protetoras no organismo. Ou seja, você fica sem
escudo contra o câncer.
SINAL VERDE
Ele se acende principalmente para alimentos cheios de fibras e
substâncias antioxidantes
CÂNCER DE PRÓSTATA
A abóbora, lado a lado com a cenoura, é famosa pela concentração
de betacaroteno. Afirmar que essa substância protege contra os tão
(mal)falados radicais livres não é chover no molhado. Ela ajuda
mesmo a restaurar o DNA de células danificadas por agentes
químicos, físicos ou biológicos. Quando o dano no material genético
de nossas células acontece, abre-se o caminho para a reprodução
desenfreada de exemplares defeituosos — eis o câncer. É possível
que o betacaroteno aja positivamente contra muitos tipos de tumor,
mas um trabalho recente da respeitadíssima Universidade de São
Paulo avalizou suas benesses especificamente para a glândula
masculina. Outros estudos apontam que o tomate, o feijão, a
lentilha, a ervilha, as uvas vermelhas, as amoras e a soja também
reforçam as defesas dos homens contra esse câncer — mas, aí,
tudo o que a ciência conhece é a relação entre o hábito de comê-los
e o aparecimento mais raro dessa doença, sem entender direito
qual seria a relação direta.
CÂNCER COLORRETAL
Cientistas da Universidade de Nova Jersey, nos Estados Unidos,
provaram que é possível reduzir um câncer colorretal já existente
consumindo verduras crucíferas, como a couve-manteiga e sua
prima couve-flor. Fazem ainda parte da família o repolho e os
brócolis. Os pesquisadores viram essa redução com os próprios
olhos — ao menos em ratos. E atribuem o efeito a um componente
desses vegetais chamado sulforafane. “Outra pesquisa com 520 mil
europeus apontou uma queda de 40% no risco dessa doença entre
aqueles que não deixavam faltar no prato, uma vez ao dia, pelo
menos uma dessas crucíferas”, relata Benedito Mauro Rossi,
oncologista do Hospital do Câncer, em São Paulo. O efeito do
sulforafane, aliás, parece potencializado à medida que aumentam
os teores de fibras no cardápio, quando comemos outras folhas,
como rúcula ou espinafre, e desfrutamos, por exemplo, de uma
laranja como sobremesa.
CÂNCER DE MAMA
As fibras, abundantes na melancia, por exemplo, são poderosas
contra esse tipo de tumor. Uma das explicações é que elas passam
mais lentamente pelo aparelho digestório, o que aumenta a
saciedade e, por tabela, diminui a vontade de cair de boca em
açúcares e gorduras. O risco de quilos a mais, assim, despenca. “O
excesso de peso tem ligação estreita com o aparecimento da
doença nas glândulas mamárias, sobretudo em mulheres que já
passaram pela menopausa”, afirma o endocrinologista Alfredo
Halpern, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Entre outros
motivos porque, quando há muita gordura, o corpo tem matéria-
prima à vontade para fabricar hormônios que alimentam o tumor.
Bem, se as frutas da dieta têm muitas fibras e ainda por cima são
vermelhas — como a melancia do nosso exemplo —, tanto melhor.
O consumo regular de licopeno, o pigmento vegetal dessa cor, anda
cada vez mais associado à baixa incidência desse câncer.
SINAL VERMELHO
Pode parar! Álcool, sal, carne vermelha e embutidos além das
quantidades recomendadas estão fortemente relacionados a vários
tipos de tumor
BEBIDA ALCOÓLICA
Diversos estudos associam álcool ao câncer de boca, esôfago,
fígado, reto e, muito possivelmente, ao de mama também. As
evidências tornaram-se mais fortes dos anos 1990 para cá. O
Instituto Nacional para a Pesquisa do Câncer, nos Estados Unidos,
recomenda que os homens ingiram, no máximo, dois drinques por
dia. Já as mulheres, apenas um. Os cientistas ainda estão
pesquisando como o álcool causa a doença. No caso do aparelho
digestivo, fi ca mais claro: a agressão é por meio do contato direto
com as mucosas. De um jeito ou de outro, o excesso de bebida
alcoólica danifi ca o DNA, aumentando as chances de surgirem
células malignas.
SAL EM EXCESSO
Ele já carrega má fama porque faz o organismo reter mais água do
que deveria, contribuindo, assim, para o aumento da pressão
arterial. “Só que, ainda por cima, irrita a mucosa do aparelho
digestivo de tal maneira que provoca lesões capazes de evoluir
para um câncer”, avisa Sueli Couto. Segundo ela, só afastar o
saleiro da mesa não basta. Lembre-se de que a maior concentração
do sal está nos alimentos industrializados. Então, evite ao máximo
molhos, condimentos, macarrões instantâneos e comida pronta em
geral. Prefi ra, de longe, as preparações caseiras.
Fonte:
http://saude.abril.com.br/edicoes/0298/nutricao/conteudo_278760.s
html
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NOTA:
O leite e seus derivados, também podem, segundo várias
pesquisas, ser a causa de vários tipos de câncer: câncer de mama,
câncer de ovário, etc, bem como várias outras enfermidades, como
a obesidade, diabetes tipo 2, osteoporose, alergias, otites de
repetição (em crianças), etc.
Leite
Dr. Wilson Rondó Jr.
é especialista em medicina preventiva, nutrólogo e cirurgião
vascular. Mantenha-se informado sobre seu trabalho e sobre os
serviços oferecidos pela W.Rondó Medical Center pelo site
www.drrondo.com
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Capítulo 1
Um caso extraordinário
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A tomografia revelou lesões patentes (metástases) ao nível da 6ª
e 7ª vértebras cervicais, da 1ª, 3ª e 5ª vértebras lombares. Christine
se submeteu a uma nova série de radiações. Um mês mais tarde, a
conselho de seu enfermeiro, ela me contactou.
Esta mulher me contou toda a sua história sem pestanejar. Sua
formação de engenheira lhe havia ensinado a precisão, a ser
concisa. Ela me expôs os fatos de uma maneira brutal.
“Gostaria que o senhor me ajudasse”.
Amparado por meu bom senso e principalmente por minha boa
vontade, eu a tomei pelas mãos. Ela passou por sua radioterapia e
injeções para cimentar suas vértebras a fim de consolidar os ossos
atingidos.
Todas as semanas, eu acompanho seu estado geral. Cada
consulta é um aprendizado, onde sem dúvida essa melhora
excepcional me dá muito mais do que eu posso lhe dar em troca.
Após três meses de tratamento, tivemos uma má notícia: há
metástases pulmonares e hepáticas. Sua respiração se torna cada
vez mais difícil. É estabelecido um tratamento por meio de
cortisona, seguido de uma quimioterapia. Os sinais respiratórios
melhoram pouco a pouco. Hoje, Christine está melhor. No momento
em que estou escrevendo, ela foi passar uns dias no campo, com
seu marido e seus dois filhos de 8 e 9 anos.
Passou-se um ano desde que a conheci. Não há um dia sem que
eu pense nela. Alguns casos são mais dolorosos do que os outros.
Quando uma moléstia grave atinge uma pessoa em plena flor da
idade, o médico, com freqüência, se comove em seu foro íntimo,
mas por pudor, ele pouco discute, com medo de abordar temas tão
terríveis como a morte.
Christine, esta se encarregou de sua vida. Ela sabe que seu caso
é gravíssimo, frequentemente falávamos sobre isso. Durante
nossas conversas, abordávamos todos os assuntos: a vida, a
morte, Deus. Ela não se fecha em si mesma, mas prefere se abrir
ao mundo exterior. Ela recusa todo tratamento antidepressivo, todo
tranqüilizante. Ela luta.
Um dia, quando ela estava deitada sobre a maca, e que eu
apalpava seu abdômen distendido por um empanzinamento, eu
perguntava sobre sua vida passada. Sua história pode parecer
banal. Para mim foi uma revelação.
Christine nasceu numa família unida. Ela é a mais velha de cinco
irmãs. As outras quatro, todas gozam de boa saúde.
Após ter feito um bacharelado brilhante, prosseguiu seus estudos
científicos, se casou, teve dois filhos. Foi em 1985, com 27 anos,
que apareceu um caroço no seio. Christine nunca tomou remédios,
nunca usou a pílula, e nunca esteve gravemente enferma. Quando
criança ela era esguia, e tinha anginas freqüentes. Ela pratica
esporte, não fuma, não bebe. Em sua família, ninguém, nem sua
mãe, nem suas tias, jamais tiveram um câncer de mama.
Aparentemente, nada pode, portanto, explicar o surgimento dessa
terrível doença.
Sem dúvida tendo mais tempo do que de costume, tive a idéia de
lhe perguntar sobre seus pais. De fato, os choques afetivos
favorecem o aparecimento de um câncer. Fazendo-lhe essa
pergunta, eu lhe prestei uma ajuda.
– Meu pai era alegre e bom para nós, ela me respondeu. Um
espírito aberto que nos acrescentou muito.
Não... nada desse lado, pensei.
Mais por polidez que por interesse, eu ainda perguntei:
– Que seu pai fazia?
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– Dirigia uma leiteria.
De repente, minhas idéias se entrechocaram. O tempo parou, ele
não mais existia. Acho que fiquei silencioso por um bom tempo, pois
Christine me perguntou:
– O senhor está pensando em alguma coisa?
É claro, eu estava pensando em alguma coisa. Como não havia
pensado mais cedo! Isso me parecia tão evidente!
O câncer de mama se desenvolve muitos anos antes de aparecer.
Mais de oito anos se passaram entre o surgimento de uma célula
cancerosa e o momento em que o tumor, de alguns milímetros, é
palpável ao médico. O câncer, que aparece mais nas mulheres que
sofrem dores nos seios ou mastoses, não seria provocado por uma
intolerância aos derivados do leite?
Após alguns minutos de reflexão, eu lhe fiz as duas últimas
perguntas:
– Seus pais a alimentaram com muitos produtos à base de leite?
– Meu pai sempre nos trazia muitos iogurtes para casa.
Frequentemente eu tomava uns seis por dia.
– Sua mãe a amamentou?
– Não, minha mãe tinha tido um abcesso no seio, e nunca me
amamentou!
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Paralelamente, escrevia à FAO (Organização das Nações Unidas
para Alimentação e Agricultura), à OMS (Organização Mundial de
Saúde), e às diversas embaixadas para conhecer o consumo de
leite nos diversos países.
Aí mais uma vez, eu me defrontei com dificuldades. Os números
não eram facilmente obtidos, o serviço das embaixadas não é
gratuito.
Um estudo nunca é simples e não se faz sem tenacidade. Foi,
portanto, à força de empenho, de cartas, de discussões com
profissionais, que pude obter informações e responder à muitas
perguntas:
Livro:
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