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Crapo Exatas wwngrupoeratas.combr Interpretagio - Parte 1 ‘www grupoexatas.com.br srupoexatas wordpress.com Exereicios Objetives ‘Texto para as questées 1 e 2 A explosio dos computadores pessoais, as “infovias” as grandes redes - a Internet ¢ a World Wide Web - atropelaram o roundo. Tornaram as leis antiquacias, reformuaram a economia, reordenaram priotidades, rodefiniram os locais de trabalho, desafiaram const- tvuigdes, mudaram o conceito de realidade e obrigaram, as pessoas a ficar sentadas, durante longos perfodos de tempo, diante de telas de computadores, enquanto © CD-Rom trabalha, Nao ha divida de que vivermos a revolugio da informagao ¢, diz o professor do MIT, Nicholas Negroponte, revolugdes nao sio sutis, (Gormal do Brasil, 13/02/96) 1, (2000) No texto, a expressio que sintetiza os efeitos da revolugao operada pela informética & (a) ‘atropelaram o mundo” (b) “toraram as leis antiquadas” (e) * (d) * (c) “desafiaram constituiges” ‘eformularam a economia” ‘redefiniram os locais de trabalho” 2. (2000) A expressiio “revolugdes no sido su- tis"indica (a) a natureza efémera das revohugdes. (b) a negagao dos beneficios decomentes das revolugies (©) a natureza preciria das revoluyies. (d) 0 carster radical das revolugdes. (€) 0 trago progressista das revolugdes. ‘Texto para a questo 3 Essa vida por aqui 6 coisa familias; mas diga-me retirante, sabe benditos rezar? sabe cantar exceléncias, ddfuntos encomendar? 4 sabe tirar ladainhas, sabe mortos enterrar? (Joio Cabral de Melo Neto, Morte e vida severina) 5. (2000) Neste contexto, 0 verso “defuntos enco- senda” significa Grupo Exatas FUVEST (a) ordenar a morte de alguém. (b) lavar e vestir 6 defunto. (©) matar alguém (d) preparar a urna funerévia, (©) orar polo dofunto ‘Texto para as questées 4 5 (..) e tudo ficou sob a guarda de Dona Plicida, suposta, e, a certos respeitos, verdadeira dona da casa, Custowlhe muito a accitar a casa; farejara a intengdo, ¢ doia-Ihe 0 offcio; mas afinal cedeu. Creio que chorava, a principio: linha nojo de si mesma, Ao menos, 6 corto que nio levantou os olhos para mim durante os primeizos dois ‘meses; falava-me com eles baixos, sézia, carran- cada, as vezes triste, Eu quetia angariéla, e nao me dava por ofendido, tratava-a com ca rinho e respeito; forcejava por obter-Ihe a be novoléncia, depois a confianca. Quando obtive ‘a confianga, imaginei uma histdria patética dos ‘mous amores com Virgilia, um caso anterior a0 casamento, a resisténcia do pai, a dureza do matido, endo set que outros toques de novela. Dona Plicida nao rejeitou uma s6 pagina da novela; accitow-as todas, Era uma necessidade da consciéneia. Ao cabo de seis meses quem nos vvisse a todos trés juntos diria que Dona Placida cera minha sogra. [Nao fui ingrato; fz-lhe um peetilio de cinco eon 108, - 08 cinco contos achados em Botafogo, como um pao para a velhice. Dona Plicida agradecet-me com légrimas nos olhos, e nunca ‘mais deixou de rezar por mim, todas as noites, iante de uma imagem da Virgem, que tinha no quarto. Foi assim que Ihe acabou 0 nojo. (Machado de Assis, Memérias péstumas de Bras Cubas) (2001) A expresso que retrata de modo mais depreciativo o comportamento de Dona Plicida (a) “favejara (b) “doia” (©) “tinka nojo" (A) “nao levantou os olhos’ (©) “falavacme (...), carrancuda” contato: spexatastgmail.com Grupo Exatas Crapo Exatas OB. sctrecccton 5, (2001)Para obter o que Ihe convinha, a perso- anagem Bris Cubas usou a estratégia de (a) fingir que se ofendia com algumas reagées de Dona Plicida, (b) sugerir a Dona Plicida que itia, no futuro, constituir-the um peciiio (©) simular que ignorava algumas reagies de Dona Placida. (d) dissimular a mégoa que Dona Plicida Ihe (c) expor a Dona Plicida seus sentimentos mais auténticos. ‘Texto para as questdes 6 ¢ 7 Business Intercontinental da Iberia, Mais espago entze as poltronas. Viajar virou sinénimo de relaxar, Pyincipal- mente quando voc tem A sua disposi¢ao uma poltrona de design ergondmico com maior capa- cidade para reclinar 132 m de espago entre a sua poltrona ¢ a da frente. Além disso, voce conta com mais de 300 salas VIP em aeropor= tos no mundo todo e pode acumular e utilizar pontos no seu programa de milhagens voando com qualquer linha aérea da alianga oneworld. Business Intercontinental da Iberia, Sorria, 6. (2001) Neste ansineio, a imagem fotografica associa-se mais dirctamente & palavra sorriae expresso (a) “mais de 800 salas VIP" (b) “acumulare utilizar pontos" (c) “Mais espago entre as poltronas” (€) “acroportos no mundo todo” (6) “programa de milhagens” Interpretagio - Parte 1 FUVEST ‘www grupoexatas.com.br srupoexatas wordpress.com 7. (2001) No mesmo antincio, a relagio entre o texto verbal ca imagem fotogrifica caracteriza- se principalmente (a) pelo sarcasmo (b) polo sentimentatisno. (6) pela incoerénci. (@) pelo tumor (©) pelo sensacionalismo. ‘Texto para a questio 8 Uma dos tragos mareantes do atual periodo histérico 6 (..) © papel verdadeixamente despético da informagio, (..) AS novas condigées téenicas devoriam permitir a am- pliacao do conhecimento do planeta, dos abje- tos que o formam, das sociedacles que o habitam © dos homens em sta realidade intrinseca. ‘Tox davia, nas condigSes atuais, as téenicas da formagio sio principalmente utilizadas por um punhado de atores em fungio de seus obje vos particulares. Hssas téenicas da informagao (por enquanto) sio apropriadas por alguns Es- tados e por algumas empresas, aprofmdando assim os processos de criagio de desigualdades. B dosse modo que a periferia do sistema ca talista acaba se Lornando ainda mais periférica, scja porque nao dispoe totalmente dos novos micios de produgio, seja porque lhe escapa a possibilidade de controle. ‘0 quo 6 transmitido 3 maioria da buraanidado 6, de fato, uma informaggo manipulada que, em Ingar de esclarecer, confunde. (Milton Santos, Por uma outra globalizagao) 8. (2001) Deduz-se coretamente do texto que (a) a humanidade, por mais que avance teeno- logicamente, nao seré capaz de superar 0 exoismo. (b) 0 exescente avango da técnica terminaré ‘por superar o atraso das relagoes politicas. (©) & da natureza do progresso que, a cada avango tecnolégico, corresponda um retro- ‘cesso politico (A) 0 alcance universal do progresso téenico ‘estd'em oposigio & sua utilizagao para fins particulares. {e) ¢ préprio da informagao atualizada que ela seja acessivel somente ds minorias mais r- contato: spexatast@gmail.com OD nection Crapo Exatas Interpretacio - Parte 1 swww.grapoexatas.com.br srupoexatas wordpress.com . Grupo Exatas Texto para as questdes 9, 10 ¢ 11 ‘Mandaram ler este livzo, Se. tal da livro for fraquinho, 0 desprazer pode significar um precipitado mas decisivo adeus & literatura; se for estimulante, outros virio sem © peso da obrigagio, As experidncias com que o leitor se identifica ado sio necessariamente as mais familiares, mas as que mostram o quanto é vivo um repertério do novas quostées, Uma leitura proveitosa leva & convicgao de que as palavras podem consti- tuir um movimento profundamente revelador do préximo, do mundo, de nés mesmos. Tal conviegio faz caminhar para uma outra, mais ampla, que um antigo pensador romano assim formulou: Nada do que é humano me ¢ alheio. (Claudio Ferraretti, inédito) (2002) De acordo com o texto, a identificagio do leitor com o que lé ocorre sobretudo quando (a) cle sabe reconkecer na obra o valor consa- grado pela tradigao da critica literati (b) le jé conhece, com alguma intimidade, as experiéncias representadas numa obra (©) a obra expressa, om férmulas sintéticas, a sabedoria dos antigos humanistas (d) © obra o introduz mum campo de questios cea vitalidade ele pode veconhecer (e) a obra expressa conviegies to verdadeiras ‘que se furtam A discussio. (2002) © sentido da frase Nada do que & hu- mano me é alheio construgio: cequivalente ao desta outra (a) © que nao diz respeito a0 Homem nio ddeixa de me interessar. (b) ‘Tudo o que se refee ao Horner diz respeito (c) Como sou humano, néo me alheio a nada, (d) Para ser kumano, mantenho interesse tudo. (e) A nada me sinto alheio que no seja hue (2002) De acordo com o texto, a conviegao des pertada por uma leitura proveitosa 6, precisa- mente, a de que (a) sempre existe a possibilidade de as palavras serem profundamente reveladoras. FUVEST (b) as palavras constituem sempre um movi= ‘mento de profunda revelagio. (©) & muito fécil encontrar palavras que sejam, profundamente reveladoras () as palavras sempre caminham na diregio do outro, do mundo, de cada um de nés. (e) nenbuma palavra serd viva se niio provocar o imediato prazer do leitor Texto para a questo 12 Reflorestar as margens dos rios Pinheiros ¢ ‘Tieté, arborizar pragas, ruas ¢ escolas, eriar novos parques, melhorar @ qualidade do ar e da vida das pessoas, aumentar a conscidncia ecolégica dos adultos e das futuras geragies. (..) Logo, logo voed vai ver o Pomar em cada canto da cidade. Projeto Pomar. Conereto aqui, 86 os resultados (Adaptado de ISTOR, 19/9/2001) 2. (2002) Considerada no contexto do amincio, a imagem protende indicar, prineipalmente, (a) a integzagio da cidade com a naturcza, (b) a confusio do transite urbano (c) a ausincia de consciéncia ecolégica tipica das cidades grandes. (A) a sofisticagio representada pelos bairros mencionados nas placas. (e) a impossibilidade de conjugar urbanizagio ‘e atborizagio, contato: spexatastgmail.com OB. sctrecccton Crapo Exatas Interpretagio - Parte 1 ‘www grupoexatas.com.br srupoexatas wordpress.com 13. ct Grupo Exatas ‘Texto para as questies 13 ¢ M A caracteristica da relagio do adulto com o ve Iho éa falta de reciprocidade que se pode tradu- vir numa tolerdncia sem o calor da sinceridade, Nio se discute com o velho, nio se conftontara opinides com as dele, negando-lhe a oportuni- dade de descnvolver 0 que s6 se permite aos amigos: a alteridade, a contradigio, o afron- tamento © mesmo o confiite. Quantas relagées humanas sao pobres e banais porque deixamos que 0 outro se expresse de modo repetitive & porque nos desviamos das teas de atzito, dos pontos vitals, de tudo o que em nosso confronto pudesse causar 0 crescimento e a dor! Se a to lerancia com os velhos ¢ entendida assim, como uma abdicagao do diglogo, melhor seria dar-Ihe fo nome de banimento ou discriminagao. (Beléa Bosi, Meméria ¢ sociedade - Lembrangas de velhos) (2002) Na avaliagio da autora, 0 que habitu- almente caracteriza a relagio do adulto com 0 velho é (a) 0 desinteresse do adulto pelo confronto de idéias, expressando uma tolerancia que atua como diseriminagao do velho (b) uma sucessio de conflitos, motivada pela baixa tolerincia e pela insinceridade reciprocas. (c) a inconseqiiéncia dos dislogos, j& que a um © a outro interessa apenas a reiteragio de seus pontos de vista (d) © equivoco do adulto, que trata o velho sem considerar as diferengas entre a condigéo deste © a de umm amigo mais préximo. (c) a insinceridade das opinibes do adulto, nas ) 1 (c) TL (@) lel. (e) Weill (2004) De acordo com 0 texto, as estrelas (a) so consideradas “maravilhas do céu no- ‘turno"pelos obscrvadores leigos, mas nao pelos astrénomos. (b) possibilitam uma “visio pacata dos eéus", impressio que pode ser desfeita pelas in ‘trugées de um astronomo, (©) produzem, no observador leigo, um feito ‘encantatério, em vazio de serem ‘verda- deitasfornalhas nucleates* (4) promavem um espetieulo notum tao ‘randioso, que os moredores das cidades rmodernas se sntem privilogiados (©) confundem-se, por vezes, com um avizo ‘ou uin satdlite, por se movimentarem do resmo modo que estes contato: spexatast@gmail.com OB. sctrecccton Crapo Exatas Interpretagio - Parte 1 ‘www grupoexatas.com.br srupoexatas wordpress.com 2 28 Grupo Exatas ‘Texto para as questies 27 ¢ 28 0 OLHAR TAMBEM PRECISA APRENDER A ENXERGAR Hé uma historinha adoravel, contada por Hdu- ardo Galeano, escritor uruguaio, que diz que tum pai, morador 16 do interior do pais, levou sou filho até a beira do mar. O menino nunca tinha visto aquela massa de égua infinita. Os dois pararam sobre um morro. © menino, se gurando a mao do pai, disse a ele: “Pai, me ajuda a olhar”. Pode parecer uma espécie de fantasia, mas deve sor a exata verdade, repre sentando a sensagio de faltarem no s6 palavras mas tambézn capacidade para entender o que & que estava se passando all Agora imagine o que se passa quando qualquer uum de nés pra diante de uma grande obra de arte visual: como olhar para aquilo e construir seu sentido na nossa percepgio? $6 com auxilio mesmo. Nao quer dizer que a gente nao se emo- cione apenas por ser exposto a um cléssieo ab- soluto, um Picasso ou um Niemeyer ou uma Com ravaggio. Quer dizer apenas que a gente pode ver melhor se entender a ligica da eriagao. (Luis Augusto Fischer, Folha de $. Paulo) (2004) Relacionando a histéria contada pelo es- critor uruguaio com “o que se passa quando qualquer um de nés para diante de uma grande obra de arte", o autor do texto defende a idéia de que (a) 0 belo natural ¢ 0 belo artistico provocam distintas reagSes de nossa peroxpcio. (b) a educagio do olhar leva a uma percepeio compreensiva das coisas belas (€) © bolo artistico 6 tanto mais intenso quanto rmais espelhe o belo natural (4) a Ligica da criagdo artstica é a mesma que rege 0 funcionamento da natureza (c) a educagio do olhar devolve ao adulto a es pontaneidade da percepgio das criangas. (2004) Analisando-se a construgio do texto, verifica-se que (a) ha paraleismo de idfias entre os dois parégrafos, como, por exemplo, © que ‘corre entre a frase do menino ¢ a frase “Sé com ausclio mesma" FUVEST (b) a expressio “espécie de fantasia”, no px moizo pardgrafo, 6 retomada ¢ tradue zida em “Iogica da eriagao”, no segundo pardgrafo. (©) a expresso “Agora imagine"tem como fangao assinalar inteira independéncia do segundo pardgrafo em relagao ao pr (d) © afirmagio contida no titulo restringese ‘ans casos dos artistas mencionados no nal do texto. (e) as oconséncias da expressio gente”constituem tragos da_impesso. ade e da objotividade que marcam a li sguagem do texto, ‘Texto para as questdes 29, 30, 31 ¢ 32 O filme Cazuza - O tempo nao para me deixou numa espécie de felicidade pensativa ‘Tento explicar por qué Caauza mordeu a vida com todos os dentes. A doenca e a morte parecem ter-ae vingado de sua paixio exagerada de viver. E impossivel sar da sala de cinema sem se perguntar mais uma vez © que vale mais, a preservagio de nossas forgas, que garantiria uma vida mais longa, ou a live procura da méxima intensidade e vatiedade de experitneiag? Digo que a pergunta se apresenta “mais uma ved! porque a questio é hoje trivial e, a0 mesmo tempo, persecutéria. (...) Obedecemos a uma, proliferagao de regras que sao ditadas pelos pro- gressos da prevengio. Ninguém imagina que comer bana, fumar, tomar pinga, transar sem camisinha ¢ combinar, sei Id, nitratos com V agra seja uma boa idéia. De fato no & A primeira vista, parece Idgico que concordemos sem hesitagia sobre 0 soguinte: nao hé ou nao Geveria haver prazeres que valham um risco de vida ou, simplesmente, que valham 0 risco de encurtar a vida. De que adiantaria um prazer que, por assim dizer, eortasse o galho sobre 0 qual estou sentado? Os jovens tém uma razio bisica para desconfiat de uma moral prudente ¢ um pouco avara que szugere que escolhiamos sempre os temapos suple- mentares, E que a morte Ines parece distante ‘uma coisa com a qual a gente se preocupars mais tarde, rnito mais tarde. Mas sua vor- ‘tade de caminhar na corda bamba e sem rede nnio apenas a inconsciéncia de quem pode es quecer que “o tempo nio pita”. K também (e contato: spexatas@gmail.com OB. sctrecccton Crapo Exatas Interpretagio - Parte 1 ‘www grupoexatas.com.br srupoexatas wordpress.com 29, 30, Grupo Exatas talvez sobretudo) um questionamento que nos desafia: para disciplinar a experiéncia, seré que temos outras razées que no sejam 86 a decisio de durar um pouco mais? (Contardo Calligaris, Folha de S, Paule) (2005) A reagdo caracterizada como “uma espécie de felicidade pensativa”justifica-se, no texto, pelo fato de que o filme a que o autor assistiny (a) convencen-o de que a experidncia das paixdes mais radicais ndo 6 incompativel ‘com os “progressos da prevengio” (b) convencou-o de que arriscar a vida nao vale ‘8 pena porque ¢ prudente nos pouparmos para viver os “tempos suplementares”” (6) proporcionoulhe un exemplo de prazer vi- tal eintenso, ao mesmo tempo om que o fez refletir sobre o “isco de encustar a vida” (2) proporcionowlhe um prazer tao intenso ‘que passou a defender a lucidea “de quem pode esquecer que o tempo no pra” (6) proporcionowlhe um estado de grande son tisfagao © 0 fez conclu que éindefensével a tese da “preservagao de nossasforcas (2005) Considerando-se 0 contexto, traduz-se corretamente o sentido de uma frase do texto (a) “Cazuza mordeu a vida com todos os dentes’= Cazuza respondeu com ressen- timento a todas as adversidades da vida (b) “(..) uma moral prudente © um pouco avara que sugere que escolhamos sempre os tempos suplementares’= wma moral rigida ¢ mesquinha que nos incita a um raver excessivo. (©) “Obedecemos a uma proliferagio de re gras que so ditadas pelos progressos da prevengio’ preceitos que nos deixam prevenidos em relagéo a0 progresso Curvame-nos aos intimeros (d) “(..) cortasse 0 galho sobre o qual estou sentado"= privilegiasse o meu instinto de sobrevivéncia, (e) “(..) a questio é hoje trivial e, ao mesmo tempo, persecutéria” — mesmo banalizada, a questao preocupa o tempo todo, 31 32 FUVEST (2005) Quando o autor pergunta: “para dis- Giplinar @ experigncia, seré que temos outras rages que nio sejam s6 a decisio de durar um pouco mais?”, ele (a) refata a validade das experiéncias que se- jam vividas scm muita disciplina, (b) desconfia da decisdo de quem disciplina uma experiéncia para fazi-la durar mais tempo, considera que prolongar a vida pode ser o tinico motivo para vivermos com prudéncia (©) (A) duvida de que a disciplina de uma ex- pperidncia nos leve a decisio de prolongar- mos a vida. (e) questiona a idéia de que a experidncia 6 ‘melhor base para a tomada de decisées (2005) Considere as seguintes afirmagies: (1) Os trechos “mordew a vida com todos os Gentes” “caminher na corda bamba e sem rede"podem ser compreendidos tanto no sentido figurado quanto no sentido literal (UI) Na frase “De que adiantaria am prazor que (..) eortasse o galho sobre © qual estou sentado”, o sentido da expressio sue Dlimbada corresponde ao de "se esta sen- tado” (111) Em “mais uma ved", no inicio do ter- ‘eito pardgralo, o aulor empregou aspas para indicar a precisa zetomada de uma ‘expresso do texto. Esté correto © que se afirma em (a) 1, somente. (b) Le II, somente. (©) TI, somente. (d) We Il, somente (c) | Well contato: spexatast@gmail.com OB. sctrecccton Crapo Exatas Interpretagio - Parte 1 ‘www grupoexatas.com.br srupoexatas wordpress.com Grupo Exatas ‘Texto para a questio 33 ESCREVO-LHE ESTA CARTA. ‘Um ano depois, programa de alfabetizagao no Acre apresenta resultados acima da média e, como prova final, bilhetes comoventes Reploto de adultos recém-alfabetizados, 0 ‘Te atzo Plicido de Castvo, na capital do Acre, Rio Branco, quase veio abaixo com a leitura do bithete escrito pela dona de casa Sebasti- ana Costa para o marido: "Manoel, ex fi para aula. Se quiser comida esquente. Foi eu que eserevi.” Atordoada com os aplausos, a franzina Sebastiana desceu do paleo com a eabeca baixa © 08 ombros encurvados. Casada hi trinta anos e mae de oito filhos, ela s6 descontrain um pouco quando a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, comentou que 0 billie nao precisava ser interpretado como um. desaforo, embora passasse um sentimento de libertagdo. Alfabetizada apenas aos dezessete anos, a ministra Marina conhece como poucos fo drama daqueles que nio sio capazes de deci- frar o letzeizo de um dnibus ou de rabiscar uma simples mensagem, (Revista ISTOB) (2005) © bilhete escrito por Sebastiana Costa tem linguagem simples, mas nem por isso 0 que dizem suas palavras deixa de conotar wm signi. ficado mais profundo, (a) apontado pelo redator do texto, num co mentirio pessoal, em tom opinativo, (b) indicado no comentério feito pela ministra do Meio Ambiente, (c) esclarecido tao logo irrompem os intensos aplausos do priblico (A) evidenciado pela expressio corporal de Se bastiana, ao descer do paleo (e) relacionado ao fato de 0 piblico ser com- posto por adultos recém-alfabetizados. ‘Texto para a questi 34 © Kramer apaixonow-se por uma corista que se chamava Olga. por algum motivo nunca conse guiam encontrar-se. ele gritava passando pela 35. casa de Olga, manhazinha (ela dormia): Olga, FUVEST Olga, hoje estou de folga! mas nunca se viam ¢ penso que ele sabia que se ofetivamente se dei- tasse com ela o sonko terminatia, sébio Kra- ‘mer. nunca mais 0 vi, ha souhos que devem permanecer nas gavetas, nos coftes, trancados até o nosso fimn, por isso passiveis de serem sonhados a vida inteira, Hilda Tilst, Estar sendo. Ter sido. Observagées: emprogo sistemético de minfiscula na aber- tura de perfodo 6 opgio estilistiea da autora, Corista = atriz. | bailarina que figura em es petaculo de teatro musicado. (2006) Na perspectiva do narrador, 0 Kramer é considerado sébio porque, como um bor s nhador, (a) anima-se com a possibilidade de uma feliz ¢ prolongada realizagdo de seu sonho, percebe que a realizagao de seu sonho aca ‘aria sendo uma forma de negélo. avalia objetivamente as cireunstincias de ‘que depende a plena realizagio de seu so- ho, (b) (c) (A) sabe que os sucessivos adiamentos da rea- lizagao de seu sonho acabarao por fazé-lo desistir de somhar. acredita que a impossibilidade der lizagio de um sonko leva a um mais répido amadurecimento, ‘Texto para a questo 35, ‘Um homem precisa viajar. Por sua conta, nio por meio de histérias, imagens, livros ow TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu, Para um dia plantar as suas préprias drvores e dar-lhes valor. Conhe- cer o frio para conhecer 0 calor. Eo oposto. Sentir a distincia © o desabrigo para estar bem sob 0 proprio tote. Um homem precisa via- Jar para lugares que mao conhece para quebrar essa attogincia que nos faz ver o mundo como © imaginamos, e nio simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do {que nao vimos, quando deverfamos ser alunos, simplesmente ir ver. Amyr Klink, Mar sem fim. (2006) A repeticao de “precisa viajar” acentua, no contexto, 0 valor daquelas experiéneias que contato: spexatast@gmail.com OB. sctrecccton Crapo Exatas Interpretagio - Parte 1 ‘www grupoexatas.com.br srupoexatas wordpress.com Grupo Exatas (a) se traduzem na exploragio de nossa plena capacidade imaginativa. (b) concretizam o aprendizado das diferencas «que formam a identidade pessoal. (6) ratificam a conviegao de quem julga conhe cer 0 que apenas imaginou. (d) acabam comprovando a importancia de se viver tudo o que se planejou. (e) reforgam a simplicidade do prazer de um cotidiano sem surpresas. ‘Texto para as questies 36 ¢ 37 imposefvel colocar em ste exata 0s fats da infaneia porque hié aquelas que jé aconte- com permanente, que vim pata ficar © doct, cue tunca mais edo eoquecides, queso sempre frazidos tempo afore, como ae fosem dagora Ea carga. HA os outros, mididos fatos, inco- lores e quase sem som - que mal se deran, a meméria os atira nos abismos do esquecimento, Meemo proximce cles vitam logo passado to- roto, Strgem as vere, na lembranga, como se fessem uma incongruéncia. 56 aparentemente sem rasdo, porque no bi associngao de ideian aque seje lea. O que assim porece,exn ver~ dade, liga-s0 © harmoniza-se no subconscionte pelasraires subterraneas -ralzesIigias! - de (que emengeta os pequenos caesisolados - apa- Tentemente ildgicos! 26 apatentementel - As vezes chogados 8 meméria vindos do esqueci- mento, que é outra fungSo ativa dessa mesma Pedro Nava, Bad de ossos. (2006) Ao analisar os processos da meméria, 0 autor manifesta a conviegia de que (a) os fatos que nao sto lemibrados com constincia cairdo para sempre nos abismos Go esquecimento. (b) 6 mais dolorosa a lembranga de fatos que pareciam para sempre esquecidos do que a dos fatos que no saem da meméria. (©) 05 fatos que parcciam inteiramente es quecides podem de repente surgir na meméria com o aspecto de uma associaga0 imprépria. (d) é mais prazerosa a meméria assidua de fa- tos da infancia do que a meméria de fatos corridos mais recentemente FUVEST (e) 08 fatos que, quando vivides, pareciam ex- ‘travagantes costumam ser depois lembra- dos como inteiramente légicos. 37. (2006) A expresso “O que assim parece” tem, no contexto, 0 sentido de (a) © que aparenta ser uma pura lembranga, (b) 0, gue aparente ver ume ewocingio de (6) © que parece harmonizado no subconsci ente (d) © que parece uma incongruéneia. (©) 0 que aparece como se fosseléxico Testo para a questo 38 Sinal fechado (A) . = Me perdoe a pressa, a alma dos nossos negécios. - Oh, nao tem de qua, eu também s6 ando a Co) = Tanta coisa que eu tinha a dizer, mas eu sumi na porira das - Eu também tenho algo a dizer, mas me foge & lembranga, -Por favor, telefone, eu preciso beber alguna coisa rapidamente, - Pra semana, = O sina + Eu procuro voce, = Vai abrit! Vai abrir! = Prometo, no es queso. = Por favor, no es- quega. = Nao esquego, nao es- quego. ~ Adeus, Paulinho da Viola, contato: spexatast@gmail.com Crapo Exatas OB. sctrecccton Interpretagio - Parte 1 ‘www grupoexatas.com.br srupoexatas wordpress.com 38. (2007) No trecho da cangio de Paulinho da Viola e nos quadsinhos de Juarez Machado, representa-se wan desencontro, cuja razio maior ests (a) na eliminagio dos desejos pessoais. (b) nas imposigies do cotidiano moderno. (©) na falta de confianga no outro, (d) na expectativa romantica das pessoas, (c) no mecanismo egoista das paixdes. ‘Texto para as questoes 39 ¢ 40 © antincio luminoso de um edificio em frente, acendendo e apagando, dava banhos intermi tentes de sangue na pele de seu brago repou sao, e de sua face. Ela estava seutada junto A janela © havia Iuar; e nos intervalos desse banho vermelho ela era toda palida e suave, Na roda havia um homem muito inteligente que falava muito; havia seu marido, todo bovino; uum pintor louro e nervoso; uma senhora recen- temente desquitada, e eu. Para que recensear a voda que falava de politica e de pintura? Ela do dava atengdo a ninguém. Quieta, as vezes sorrindo quando alguém Ihe dirigia a palavra, cla apenas mirava o proprio brago, atenta a mu- danga da cor. Senti que ela fruia nisso um pra- zer silencioso ¢ longo. “Muito!”, disse quando alguém Ihe perguntou sv gostara de um certo quadro - ¢ disse mais algumas palavras; mas mudou um pouco a posigso do brago e conti nuou a se mnirar, interessada em si mesma, com. uum ar sonhador. Rubem Braga, "A mulher que ia navegar” 39, (2007) © termo sublinhado no trecho "Senti que ela frufa nisso um prazer silencioso © Jogo" refere-se, no texto, (a) 0 srsiso que ela cava quando the dirigiama ‘ palavra (b) a0 prazer silencioso e longo que ela frufa ao (c) A percepedo do efeito das luzes do amincio em sou brago. (A) & falta de atengio aos que se encontravarn ali rounidos. (e) & alegria da roda de amigos que falavam de politica e de pintura, Grupo Exatas FUVEST 40. (2007) Entre as dois segmentos “nos intervalos desse banko vermelho"e “ela era toda pilida suave" expressa-se um contraste que também corre entre (a) “0 aniincio luminoso de um edi anos intermitentes de sanguc (b) “acendendo ¢ apagando”e “banhos inter- ‘mitentes de sangue” (c) “acondendo ¢ apagando"e “um edificio em frente" (4) “Ela estava sentada junto a janela"e “ha- via luar" (e) “banhos intermitentes de sangue”e “havia ‘Texto para as questi 41, 42 © 43 Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito soe pelo anew descudo com o vernéculo Por alguns snos ele sisemnaticamnente me envic ava missivas eruditas com precisas informagées: tobre at regres da gramética, que eu nao re=- peitava, ¢ sobre a graf correta dor voedbulos, aqte eu ignorava. Flo sotrer pelo uso orrado aque fiz do uma palavra no dltimo “Quarto de Badulaques". Acontece que eu, acostumado a couversat cou a gente das Minas Gerais, fae Ieiem “warregio. do verbo “vatrer, De fato, tratava-se de um equivoco que, mum vestibt lar, poderia me valer uma reprovacio. Pois 0 ‘meu amigo, paladino da lingua portuguesa, se du ao trabalho de fazer win xerox de pégina 827 do diciondrio (.). O certo 6 “varigia", ¢ no “varrogio". Mas estou com modo de que’os tminetos da toga fagam troga de mit, porque truica os ou falar de “varngSo". B se eles rie rem de mim no vai me ediantar mostrar Ihes 0 xerox da pagina do diconéro (..). Porge pata cles no 6.0 dicionstio que faz a lingua. E povo. Eo povo, lk nas montanhes de Minas Gerais, fala “arregdo", quando ndo “barresao” © que me delea triste sobre ease atnigo oculto & que munca tenha dito nada sobre © que et esctevo, se 6 bonito ou se 6 feo, ‘Toma a mi- tha sopa,nio diz nada sobre ela, as reclame sempre que o pratoesté rachado Rubem Alves bttp:/ /rubemalves.uol.com.br/quartodebadulaques 41. (2007) Ao manifestar-se quanto ao que seja “correto”ou “incorreto”no uso da lingua por- ‘tuguesa, o autor revela sua preocupagio em contato: spexatast@gmail.com OB. sctrecccton Crapo Exatas Interpretagio - Parte 1 ‘www grupoexatas.com.br srupoexatas wordpress.com 42, 43, Grupo Exatas (a) atender ao padrio culto, em “filo”, © ao registzo informal, em “varrigie comtigir formas condendveis, como no caso de “hasregio”, em vex de “varsegio” (b) (©) valer-se 0 tempo todo de um registro infor- ral, de que 6 exemplo a expresso “missic vas eruditas” (d) ponderar sobre a validade de diferentes ‘usos da lingua, em diferentes contextos. (c) nogar que costume cometer deslizes quanto 4 grafia dos vocébulos. (2007) © amigo é chamado de “paladino da lingua portuguesa” porque (a) costuma escrever eartas em que aponta ine cortegies gramaticais do autor 1s constantes deseuidos dos lei- ‘Quarto de Badulaques” (c) julga igualmente vélidas todas as varieda- des da lingua portuguesa. (b) softe con tores de (4) comenta criteriosamente os contetidos dos textos que o autor publica (e) é tolerante com os equivocos que poderiam causar reprovagio no vestibular. (2007) “Toma a minha sopa, nfo diz nada so bre ela, mas reclama sempre que o prato est rachado.” Considerada no contexto, essa frase indica, em. sentido figurado, que, para o autor, (a) a forma e 0 coutetio sio indissociaveis em qualquer mensagem. (b) a forma é um acessério do conterido, que é © essencial (6) © conterido preseinde de qualquer forma para se apresentar (4) a forma perfeita 6 concigdo indispensével para o sentido exato do contexdo. (©) © contetido 6 impreciso, se a forma apre- senta alguma imperfeigio, ‘Texto para as questies 44 © 45 H& muitas, quase infinitas maneiras de ouvir miisica, Entretanto, as trés mais freqientes distinguem-se pela tendéncia que em cada uma dolas se torna dominante: ouvir com 0 corpo, ouvir emotivamente, ouvir intelectualmente. Ouvir com o corpo é empregar no ato da escuta “4 FUVEST no apenas of ouvidos, mas a pele toda, que tamabéen vibra a0 contato com o dad sonoro: & sentir om estado bruto, E bastante freqiente, esse estdgio da escuta, que haja um impulso tan direio a0 ato ce dangat Ouvir emotivamente, no fundo, nio deixa de set cave csmo que propriamente a tmisica, I user da misica a fim de que ela dee- Dette ou reforce algo 6 lntente em nds mest. Sai-s da sensacio bruta e entra-se no campo dos sentinentos Ouvir intelectualmente 6 darse conta de que 4 tmisica tem, coto base, estratura e fora Referirse & misica a partir dasa perspectiva seria aventar para-a materaidace de sea di treo: 0 que ele comporta, como seus elemen- tos sc estruturec, qual forma sleangada noose processo Adaptado de J. Jota de Moraes, © que 6 (2008) De acordo com o texto, quando uma tendéncia de ouvir se toma dominante, a audigio musical (a) supie a operagio prévia da livre © cons- ciente escolha de um dos txés modos de recepgao. (b) estabelece wma clara hierarquia entre as obras musicais, com base no valor intrinseco de cada uma delas (c) privilegia determinado aspecto da obra mus sical, sem que isso implique a exclusio de outros. (@) ocome de modo a propiciar uma com. Dbinagio harmoniosa c equilibrada dos trés ‘mods de recepgao, (e) subordina os modos de recepgao aos dife- rentes propésitas dos compositores, (2008) Nesse texto, o primeiro pardgrafo © 0 conjanto dos demais articulam-se de modo a constituir, respectivamente, (a) uma proposigao e sou esclarecimento, (b) um tema e suas variagies, (c) uma premissa e suas contradigdes (A) uma declaragio © sua atenuagio. (c) um paradoxo e sua superagaio, contato: spexatast@gmail.com OB. sctrecccton Crapo Exatas Interpretagio - Parte 1 ‘www grupoexatas.com.br srupoexatas wordpress.com 46, Grupo Exatas ‘Texto para a questio 46 No inicio do século XVI, Maquiavel escreveu © Principe - uma eélebre anslise do poder politico, apresentada sob a forma de ligées, d- rigidas ao principe Lorenzo de Médicis. As sim justificou Maquiavel 0 caréter professoral do texto: Nio queto que se repute presungao o fato de umn. hhomem de baixo e infimo estado discorrer e 1 gular sobre o governo dos principes; pois assim. como os [eartégrafos] que desenham os contor nos dos paises se colocam na planicie para con siderar a natureza dos montes, © para consid rar a das planicies ascendem aos montes, assim também, para conhecer bem a natureza dos po- vos, & novessétio ser principe, ¢ para conbecer a dos prineipes € necessario ser do povo, ‘Tradugio de Livio Xavier, adaptada. (2008) Ao justificar a autoridade com que pre- tende ensinar um principe a governar, Maquia- vel compara sua missio A de umn cartégrafo para demonstrar que (a) © poder potitico deve ser analisado tanto do ponto de vista de quem o exerce quanto do de quem a ele est submetido. (b) 6 necessirio © vantajoso que tanto o principe como o sidito exergam alterna- damonte a autoridade do governante (©) um pensador, a0 contritio do que ocorre com um cartégrafo, nio precisa mudar de perspectiva para situar posigées comple- rmentares (€) as formas do poder politica variam, con- forme sejam exercidas por representantes do povo ou por membros da aristocracia (e) tanto o governante como o governado, para Them comprccnderem o excrcicio da. po- dex, devo restringir-se a sous respectivos pepéis, ‘Texto para a questio 47 A borboleta Cada vex que o poeta cria uma borboleta, o lei. tor exclama: “Otha uma borboleta!”O exitico ajusta os nasdculos e, ante aquele pedago es voacante de vida, murmura: - Abl, sim, um lepidéptero. a 48. FUVEST Mario Quintana, Caderno H. nasécules — dculos sem hastes, ajustiveis a0 (2008) Depreendo-se desse fragmento que, para Miério Quintana, (a) a critica de poosia é meticulosa © exata quando acolhe © valoriza uma imagem ostica. (b) uma imagem postica logo se converte, na visio de um eritico, em uma referente pro- (€) oleitor e o poeta relacionam-se de mancira antagOnica com o fondmeno poético (d) 0 pocta eo exitica sabem xeconbecer @ po- ‘sia de uma expressio como “pedago es- ‘voagante de vida (©) palavras como “borboleta”’on “lo. pidéptero”mostram que ha convergéncia centre as linguagens da ciéncia e da poesia Texto para a questéo 48 Meses depois fui para o seminitio de 8. José Se eu pudesse contar as légrimas que chorei na véspera ena manha, somaria mais que todas, as vertidas desde Adio e Bva. 114 nisto alguma ‘exageragio; mas 6 bora ser enfético, uma ou ou- tra ver, para compensar este esertipulo de exa- tidio que me aflige Machado de Assis, Dom Casmurro. (2008) © “escripulo de exatidao” que, no tre- cho, 9 narrador contrapde & exageragio ocorre também na frase (a) No momento em que nos contaram a an dota, quase estouramos de tanto ri. (b) Dia a dia, més a més, ano a ano, até o fim dos tempos, nao tirarei os olhos de ti (c) Como se sabe, ocapitio os alertou milhates de vezes sobre os perigos do lugar: (A) Conforme se vé nos rogistros, faltou As au- las trinta e nove veres durante © curso. (e) Com toda.a certeza, os belissimos presentes Ihe custaram os olhos da cara, contato: spexatast@gmail.com Crapo Exatas OB. sctrecccton Interpretagio - Parte 1 ‘www grupoexatas.com.br srupoexatas wordpress.com Charge para as questies 49 ¢ 50 ‘lacs Fath de 8 Paulo, 3005S 49, (2009) A critica contida na charge vis palmente, ao princi- (a) ato de seivindiear a posse de um bem, 0 qual, no entanto, jé pertence ao Brasil. (b) desejo obsessive de conservagio da natue reza brasileira (©) langamento da campanha de preservagio da floresta amazinica, (d) uso de slogan semelhante ao da campanha "0 petrdleo é nosso (e) descompasso entre a reivindicagao de posse © 0 tratamento dado & floresta. 50, (2009) © pressuposto da frase eserita no cartaz que compse a charge € 0 de que a Amazénia est ameagada de (a) fragmentagio. (b) estatizagao. (©) descentralizagao. (d) internacionalizagio. (e) partidasi sie. ‘Texto para a questao 51 Eu amo a rua, Bsse sentiment de naturcea toda intima nao vos seria revelado por mim se ro julgasse, e razées nio tivesse para julgar, que este amor assim absoluto e assim exagerado € partilhado por todos vés, Nés somos irmios, nds nos sentimos parecidos eiguais; nas cidades, nas aldeias, nos povoadios, nao porque soframos, com a dor @ os desprazeres, a loi e a polfeia, mas porque nos une, nivela e agremia o amor da rua, Grupo Exatas 51 52, FUVEST E sto mesmo o sentimento importurhével ¢ dissolve, odnico que, como a propria vide - sis is idades ets épocas. Tudo se transforma, tudo varia -o amor, 0 édio, oegoisino. Hoje € mais amargo 0 His, mais dolorosa a ionia Os séculos paseam, desizam, levando as colses fin o ov scorteczarstoe notivls, $8 pois fica, egado das geracdee cada vex maior, 0 mor da roa Joo do Rio. A alma encantadora das (2009) No texto, observa-se que o natrador se (a) equipara ao leitor, por meio de sentimentos diversos como o amor, o édio e 0 egos (b) distancia do leitor, porque o amor & rua, assim como 0 édio © 0 egofsmo, & passa seito, (c) identifica com o leitor, por meio de urn sen- ‘timento perene, que & 0 amor A rua, (A) aproxima do leitor, por meio de sentimen- tos duradoures como o amor Arua ¢ 0 édio a policia, (e) afasta do leitor, porque, ao contrario deste, valoriza as coisas fits. ‘Texto para as questdes 52 « 53 Assim so explicam a minha estada debaixo da Janela de Capitu e a passagem de um cavaleiro, um dandy, como ento disfamos. Montava um hholo cavalo alazio, firme na sela, rédea na mio esquerda, a diveita & cinta, botas de verniz, fi- sgura ¢ postura esbeltas: a cara nao me era des- conhecida, Tinham passado outros, e ainda ou- ‘ros viriam atrés; todos iam as suas namoradas. Bra uso do tempo namorar a cavalo. Relé Alen- car: “Porque um estudante (dizda um dos seus personagens de teatro de 1858) nao pode estar sem estas duas coisas, um cavalo © uma namo- yada". Relé Alvares de Azevedo. Uma das suas poesias € destinada a contar (1851) que residia em Catumbi, ¢, para ver a namorada no Catete, alugara um cavalo por trés mib-réis, Machado de Assis, Dom Casmurro. (2009) As formas verbais “Tinham pas- sado" (linha 6) e “viriam"(linha 7) traduzem idéia, respectivamente, de anterioridade e de posterioridade em relagao ao fato expresso pola palavra contato: spexatast@gmail.com OB. sctrecccton 53, 54, Grupo Exatas Crapo Exatas (a) “explicam” (b) “estada” (©) “passagem”’ (4) “diziamos" (e) “montava’ (2009) Com a frase “como entio diziamos”(linba 3), 0 narrador tem por ob- jetivo, principalmente, (a) comentar um uso lingiiistico de época an- terior a0 presente da narracio. (b) cxiticar o uso de um estrangeirismo que caira em dosuso. (c) marcar o uso da primeira pessoa do plural. (4) sogistvar a passagem do cavaleizo diante da janela de Capitu. (©) condenar 0 modo como se falava no pas sado. (2009) Fm um poema escrito em louvor de Trax coma, Manuel Bandeira afirma que, ao compor esse Livro, Alencar “[..| escreveu o que 6 mais Interpretagio - Parte 1 FUVEST ‘www grupoexatas.com.br srupoexatas wordpress.com poema, Que romance, e poema menos ‘Que um mito, melhor que Venus.” Segundo Bandeira, em Tracema, (a) Alencar parte da ficeio literdria om. dixogio & narvativa mitica, dispensando referéncias a coordenadas © personagens histéricas (b) 0 cardter pocmitico dado ao texto predo- ‘mina sobre a narrativa em prosa, sendo, por sua ver, superado pela constituigao de sum mito literati. (©) @ mitologia tupi est para a mitologia eléssica, predominante no texto, assim como a prosa esta para a poesia, (d) ao fundir romance © poema, Alencar, ine voluntariamente, produziu uma lenda do Ceard, superior & mitologia clissica. (©) estabelece-se uma hicrarquia de géneros lie ‘exdios, na qual o termo superior, ou do- minante, € a prosa romanesca, ¢ © termo inforior, 0 mito, contato: spexatast@gmail.com 60 Grupo Exatas swww.grapoexatas.com.br wwrmarupoenatas.combr Interpretacio - Parte 1 srupooxatas. wordpress.com Gabarito aa (a0) B (as) B (28) A (37) D (46) 4 @)D aya (20) B esc (38) B (a7) B (3) B (12) A ye (30) E (39) © (48) D (a) A (13) A (22) D (1) c (40) 5 (49) ) c (4) B (23) € (s2) D (41) D (50) D @)c (as) E (24) B (33) B (42) A (51) c (7) D (16) D (25) C (34) B (43) B (52) C (8) D ana (26) B (35) B (4a) © (53) A (> (ag) ¢ 7 B (36) © (45) A (54) B Grupo Exatas FUVEST contato: spexatastgmail.com

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