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Eletronica 2 nstrua este Impedancimetro e Veja como é Facil Ajustar Anterfas! UM BRINQUEDO DE PARAR O TRANSITO @ CAPTADOR TELEFONICO A ; ALTO-FALANTES ESPECIAIS PARA INSTRUMENTOS MUSICAIS | 12POLEG-WN12XXF-G- Guitarra 5Owatts » 12POLEG-WNI2XXF-CB-C.Baixo-5Owatts 1SPOLEG: WN15XXF-CB- C.Baixo-50watts ACURTICAO TOTAL EM sOM AVENDA NAS BOAS CASAS DO RAMO NOVIK S. A. INDUSTRIA E COMERCIO Rua Santa Maria, 76 ° C. Postal 7483 106 aE LOJAS DO LIVRO ELETRONICD ec PEDIDO DE LIVROS TECNICOS Oneoniee Meu nome .........0.0.. Rua Bairro (ou Zona de Correio) nies pee + males Caley Cidade ....... : seveseeeese Estado Remetam-me com urgéncia os seguintes livros técnicos com a forma de aa mento @ a via de expedigao abaixo assinaladas: @ PAGAMENTO: [1 Cheque anexo (pagavel no Rio) @ EXPEDICAO: 1 Correio comum [ Correio eéreo * Vor itens 4, § © 6 das instrugdes abaixo NOTA: As encomendas sto expedidas aos pregos vigentes na data da chegada do pedido, PEDIDO DE ASSINATURA Queiram providenciar a(s) assinatura(s) marcada(s) com ( Assinatura de ELETRONICA POPULAR (12 ndmeros) ... 1 Assinatura de ANTENNA (12 nimeros) . jum COMO COMPRAR LIVROS DE ELETRONICA aa ‘Sempre que vod precisar de qualquer livro naclo 103, pega-o a organizaczo dirigida por técnlcos @ Vondas de livros e revistas especializa 2 em So Paulo © remetem livros pelo correlo para qualquer cidade brasileira ou do exterior. O8 PEDIOS | POSTAIS devem ser enderecados exclusivamente & Caixa Postal 1131 — ZC-00 — 20000 Rio de Janelro, GB: ou estrangelro de © 1 Escreva com a maxima clareza seu nome © seu endorego completes; © 2 Mencione o nimero de referdncia e 0 titula de cada livro; © & Salvo recomendagso 8a em conltario, as encomenc ‘sero alendidas aos pregos vi 2+ Seren te Payot eg cote We acnpatts de rape ranma Bancirio pagdvel no Rlo de Janek): © 5 As encomendes acima de Cré 20,00 voderdo ser remolidas pelo reombolso, com desposss 6 cage dé 36 hi torvigo. Ge roemboleo. pare o teritro brass elo Tocaldaa Alot por via serea com porto e eebrer do : desta revista © os possuldores do licenga de radioamador (mencioner indicativo) cee ia st on seus pedidon arompanhaes de papemenaysateluame a oles siecle an remestan pelo reembole. JULHO/AGOSTO, 1973 — Pig. 1 “TV - CURIOSO ou VIDEOTECHICO? nescépio. Rofordncla 12 — 6 cr 0,00, 2 — ELETRONICA POPULAR edigho — LOJAS DO LIVRO ELETRONICO CLP UP UU SAO PAULO PCCM sce MeS st tome es.) R. Vitoria, 379/383 -S. Paulo REEMBOLSO: Caixa Postal 1131 - ZC-00 - Rio de Janeiro - GB - Brasil Gureos empiricos ou livros “simplificados" (que se limitam a "sine tomas @ remédios") néo resolvem 0 sou problema. Vocd nfo passaria do mais um “curioso” (s4o tantos!), sam base solida pata progredit na protissio, Sela um verdadeiro VIDEOTECNICO, prestigiado pelos seus chotes ‘Ou (val trabaihar por conta prépria) proferido © recomendado por uma grande e selecionada elie Se tom possibilidade do freqdentar uma escola, tage antes um teste qual 0 lito de TV adotado ou recomendado? Se for 0 “Curso Pritico G.E, de Telovisio”, vocb ndo dove hesitar, ¢ ume escola que se propde f@ ensinar de verdade, explicando o funcionamento dos clreuitos, 0 sempenho de seus elementos, o “porqué” das falhas apresentedas por lum felevisor. Voce estara no caminho corto matriculando-se noses insti- tuigho de ensi Voc também estaré no camino certo (ee J possul conhecimentos ba- sicos de rédio © val estudar TV em sua propria casa), orlentando-se pelo "Curso Pritico G.E. de Televisio", Vocd estara seguinde © mesmo cam: ho vitorloso de milhares (multos mithares, mesmo) de videotécnicos ue hoje estdo no apogou de sua rendosa profissic, Vela bam: em vez de ter fins lucrativos, 0 “Curso Pritico @.e. de Televisio" fol feito para ensinar bem o dopressa, Foi originalmento eecr- to pelos moinores especialistas norts-americanos para trelnar, com rapidez @ eficiéncia, os videotécnicos Incumbidos de instalar, conservar @ con- sertar receptors do teloviedo. Traduzido © adaptado a8 condigoes brasl- lelras pelo Dr. Gilberto Affonso Penna, 6 0 livro-padiio para a formaclo, no Brasil, de videotécnicos capazes © ficientes. E © prego? Vocs nio precisa proocupar-se com isso: 0 melhor curso do TV em portugués 6, também, um dos mais econdmicos. © “milagre” dave-se & Genoral Electric — que generosamente autorizou 0 uso, no Brasil, de um valioso material Jidatico que he havia custado mult do délares. 0 LIVRO-TEXTO ADOTADO PELAS PRINGIPAIS ESCOLAS ELETRONICAS DO BRASIL E DE PORTUGAL DISTRIBUIDORES EXCLUSIVOS: JULHO/AGOSTO, 1973 — Pég. 2 Boe SEU AMPLIFICADOR HI-FI (COMPLETO) CHEGOU: Agora ficou muito mais facil construir seu amplificador estereofonico, © M-320 ja traz o pré-ampliticador, os dois ampliticadores de poténcia e todas as interligacdes necessdrias, numa unica placa de tiagao impressa. Por isso, até o preco ficou mais compacto, | © Manual de Instrucoes, claro ¢ ilustrado, ajuda voce a montar o amplificador em poucas horas de distracao, Vocé ficara surpreso com os resultados. Nao ha necessidade BARTER EAE — de ajustes © o som 6 de uma eC ERIS ICAS PRONCIEAIS | honestidade a toda prova. 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Ret. 087 14 472. 180 200 216 220 26 266 28 572 426 545 550 560 615. 630 40 650 670 675 750 780 800 05 510 840 1110 1182 1196 SAO PAULO: Rua Vitoria, 379/383 — Fone 221-06 REEMBOLSO: LOJAS DO LIVRO ELETRONICO « CURSO SIMPLIFICADO PARA MECANICOS DE REFRIGERAGAO DOMESTICA * Reserve (som compromisso) © seu exem; ELETRONICA POPULAR SULHO/AGOSTO, 1873 — Pay. 4 Ne 372 — Tullio & Tullio CURSO SIMPLIFICADO PARA MECANICOS DE REFRIGERAGAO 10.2 Edicao © mais pratico, rapido @ objetivo curso, escrito por dois engenheiros brasileiros especializados fem refrigeracdo, sobre principlos de funciona- mento, compressores, motores, refrigerantes ¢ demais elementos dos refrigeradores domésticos. Doze licdes, abrangendo tudo o que o mecanico deve saber para a instalacdo, manutengéo, diag- ndstico e reparacdo de defeitos. Ref. n° 372 — 10.' 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Tudo Sobre Antenas de TV — 38 ed. aetiee Amplificadores do Video o Sistemas do CAG. ‘Amplificadores 6 Fil, © do Detectoras do Video . © Canal de Som eo Separador de Sincronismo ABC dos Trancistores — 38 ed. Como Projetar Audio Ampliticadores © Seletor da Canals — 2% ed. oo... ABC. dos Transiormadores e Bobinas — 29 ed Gomponentes Eletrenicos: & Facil Comproendé-ios ABG da Eletidnica Bi Bobinedora para Transtormadores — 22 ed. ABC dos Computadoree — 3% od. Gircuitos Praticos do Audio, Hi-Fi, Estéreo Elamentos de Teoria para Eletro-Eletré ‘Transistores-Equlvalencias (Esp) — 2% ed. Manual Universal do Circuitos ce Televisores — 28 ed * Progos sujeltos 2 alteracéo. Adquira estes livros em nossas Lojas (Rio e Sao Paulo) ou pega-os pelo reembolso. Instrucdes e formula de pedidos na primeira pagina desta revista. Vendemos por atacado os livros de nossa distribuigao. | } : : Modelo SBM Dimensdes em mm ETALT MULHO/AGOBTO, 1979 — Pég. 5 apenas um dos muitos tipos de relés de alta qualidade que fabricamos. Temos o relé indicado para qualquer aplicacao. PRODUTOS ELETRONICOS METALTEX LTDA. AVENIDA DR. CARDOSO DE MELLO, 699 04548 SAO PAULO, SP — TEL, 267-2120 ELETRONIGA’ POPULAR — 5 Sincronismo verti- cal e horizontal fracos ou inoperan- tes. Imagem e som normais. Marque com “X” a possivel causa do defeito acima. ood Oo 1. sistema de antena ineficiente. | 2 3 4 o Falha no estagio ceifador. Amplificagao de sincronismo deficiente. | Tensio do C.A.G. abaixo do valor adequado. Fuga no capacitor de acoplamento entre os estagios amplificador de sincronismo e ceifador ‘opeonsoufejp ep ejeis09 ejoUeW e 9 oWOJep osep | \ epeyjeiep asyigue e ‘zz eulbed © ‘yaequooua jenb ou ‘ogsiasjel ep Joperedoy op “3D COneld BIND 9UD|99 -x@ oll sojueW}Deyu0o snes avinde oinooid jsugquied ‘sen 2 sjop suey So opeoreut 40nn 1484409 OG. ; | Peca hoje o seu exemplar do melhor livro para quem deseja adquirir sozinho a necesséria pratica no diagnéstico de defel- tos em televisores. Distribuldores Exclusivos: mutase": LOJAS DO LIVRO ELETRONICO.| t Lic decaboigavesrt Siar GUANABARA: Av. Mal. Floriano, 148 — Fone 243-6314 | fotogratias reais, para tecltar SAO PAULO: Rua Vit6ria, 373/383 — Fone 221-0683 g ,Claanésilco pele observacio Reembolso: Caixa Postel 1131 — ZC-00 — Rio de Janeiro, GB | ( ‘edigao, cartoneda — Cr$ 25,00, (instrugdes © Férmula de Pedidos ne primeira pégina desta revista) 6 — HLETRONICA POPULAR suuworagosto, 1s — vie, 6 | k A CORES Uma Obra Incomparavel! Escrita, durante mais de 18 meses, por quatro oer eo eo ea Ora me Meme Mn mate CRC ie CPW ee ee mere Rem a ae bilitar aos profissionais ¢ estudantes de videotécnica perfeita atualizagdo Pe Na Morir Oito capitulos cuidadosamente redigidos: Reviséo sobre TV Preto e CORSO OM ett OMe ea Caio et serene wcrc we ker meet eR Catt Cee en mn Uma edicco PHILCO TV a CORES. 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MEE LOUAS DO LIVRO FLETRONICO s,s — on — rt sue es v= Terceira edicao, revista, aumontada e atualizada GB: Av. Mal. Floriano, 148 - 1°- Rio pelo Eng. RB. Valente, 264 paginas profusamen- ‘SP; Rua Vitoria, 879/383-SA0 Paulo te ilustradas, formato 13 x 18 cm, brochura, cape Reembolso: C.P.1131-ZC-00-Rio,GB —_plsiificaca — Crs 30,00. 5; 8 — ELETRONIGA POPULAR JULHO/AGOSTO, 1973 — Pag. 8 Ginsita WALTER B. FORD Um anel encantado fica pulando de um lado para o ou- tro, acompanhando o piscar das lampadas magicas. UMA das lampadas que ladeiam o arco montado na parte de cima desta caixa misteriosa dé uma piscadela e o anel salta rapidamente em sua direcdo, como se fosse um animalzinho emestrado. Dentro de mais alguns segundos, acende-se a lampada do la- do oposto, e 0 anel volta correndo para 1d. Este! movimento continua, ritmicamente, en- quanto a chave de alimentacdo permanecer ligada. Qual ser o segredo tecnolégico da Era Espacial que permite uma lémpada atrair o que parece ser um anel comum de metal? Uma espécie de gerador iénico? Ou talvez um plasma, ou qualquer outra forma de ener- gia até aqui desconhecida? E provavel que, Se vocé insistir numa explicagéo, obtenha tantas respostas diferentes quantos sejam 05 presentes. © piscar das lampadas cria a iluséo de que anel fol atrafdo pela luz, e esta ilusao € capaz de prender a atencdo de verdadeiras multidées. Além do aspecto divertido, este bri edo pode servir para demonstrar o principio da indugdo mdtua, no qual se ba- seia seu funcionamento. COMO FUNCIONA Um pequeno motor de baixa rotacao (aprox. 6 r.p.m.) alimenta alternadamente uma bobina colocada em cada um dos lados de barra de ferro doce em forma de arco, como se v8 na Fig. 1. A bobina Lt é ligada JULHO/AGOSTO, 1973 — quando os contatos 1 ou 3 sao tocados pelo rotor; quando os contatos 2 ou 4 sao toca: dos, a bobina L2 é alimentada. Sempre que uma das bobinas recebe corrente elétrica, ¢ criado um campo magnético. A barra de ferro doce, colocada no cen- tro da bobina, concentra a maior parte da () Popular Electronics, vol, 24, n°. 5 ELETRONIGA POPULAR — 3 3mm) dansvo 14" te9.m) dimensBes suportara 0 arco de ferro 0 as bem como as lémpadas pi- Dobre culdadosamonte a bi darthe a forma da pei ada. Posteriormente, © energia do campo magnético, aumentando 9 acoplamento com o anel de aluminio. Isto provoca uma corrente induzida no anel; esta Corrente, por sua vez, estabelece um campo magnético que se opde ao principal, e a con seqliéncia serd a repulsao violenta do anel Ele dara um salto para cima, afastando-se da bobina, completando o trajeto pela parte su- perior do arco e caindo do lado oposto, perto da outra bobina. Quando esta for alimentada © anel voltara pelo mesmo caminho. O motor de baixa rotacao opera direta mente da rede de 110\ G.A. Estes motores podem ser encontrados nas casas que ven dem material para modelos telecomandados sua velacidade nao 6 critica, servindo qual- quer tipo que dé varias rotacdes por minuto até uma ou mesmo meia rotacdo por minuto (ver Nota da Redacao 1) As bobinas Li ¢ L2 sao alimentadas pelo secunddrio de um pequeno transforma- dor para 12V {geralmente conhecido como *transformador para campainha’, sendo ven- dido em lojas de ferragens); a lampada LP1 estd em paralelo com a bobina L2, e LP2 em paralelo com Lt, Assim, como as lampadas estio localizadas fisicamente do lado oposto as respectivas bobinas, & ilusdo de que o anel 6 atratdo pela luz é perfeita CONSTRUGAO As dimensées e a furagao da parte su- perior da caixa podem ser vistas na Fig. 2: haturalmente, a posigéo dos furos nao 6 absolutamente critica. As partes laterais © 0 fundo da caixa podem ser de madeira ou alu minio; em qualquer caso, sera nocessario fazer furos para o interruptor e a entrada do fio de elimentagao. Sera interessante, além 10 — ELETRONICA POPULAR disso, fazer alguns furos adicionais para ven- tilagdo das bobinas e do motor. © arco sera confeccionado com um pe- dago de 60 cm de ferro de 6,35 mm de diame. tro (14°); para dobré-lo no formato adequa- do sera necessério cortar uma peca de ma- deira como a mostrada na Fig. 3. Antes de dobrar a barra de ferro, 6 indispensavel eli- minar quaisquer irregularidades em sua su- perficie com o auxilio de lixa fina ou, se necessério, de uma lima, Depois disso, a barra dove ser polida com Brasso; um de seus lados sera fixado & forma (por meio de outro pedaco de madeira, como mostra a figura), de maneira a deixar aproximada- mente quinze centimetros de distancia entre © lugar onde comeca 0 semicirculo ¢ a pon- ta da barra. Use um pedaco de madeira para amortecer os golpes do martelo a0 dobrar a barra para acomodé-la ao formato oxigido. $e um dos lados ficar muito maior do que © outro, corte-o para igualar os comprimen- tos. Feito isso, abra rosca numa extensio de aproximadamente 2cm em cada extreml- dade. CONSTRUGAO DE L1 E L2 Confeccione duas formas para as bol nas, guiando-se pela Fig. 4. Um molde ade LISTA DE MATERIAL CHI — Interruptor simples — Var texto Lampadas piloto, 12V Ver texto, 71 — Transformador para filamento (Willkason ne 1957) ou cam 10 V, sec: 12V) —Wotor de baixa rotacso (vor texto) nha (prim, SULHO/AGOSTO, 1873 — Pég. 10 lo para a cunetriexs do bine 6a re “pria barra de ferro onde serd0 montadas mais tarde as bobinas; enrole algumas vol- tas de cartolina sobre a mesma, passando cola-tudo entre as camadas, As partes late- tais dos carretéis podem ser feitas de pa pelao, fibra ou plastico, devendo ser coladas a0 corpo da mesma. Cada bobina sera constitufda por 25 me- tros (a quantidade exata nao é critica) de fio n? 22AWG esmaltado (064mm de dia- metro); tome o cuidado de ‘enrolar as es- piras bem juntas e apertadas. Um pouco menos de duzentos gramas de fio sera -sufi- ciente para as duas bobinas A Fig. 5 mostra os detalhes de coloca- a0 dos suportes para lampadas piloto e das bobinas; estas, depois de alinhadas com os furos por onde passara a berra de ferro, de- verao ser coladas no lugar com Araldite. O anel de aluminio poderé ser feito com um: pedago de tubo de aluminio do tipo utiliza- do em antenas de televisdo, com 9,52mm (4") de diametro externo. Sera suficiente cortar um pedaco de 1,5 ou 2em, alisando convenientemente as bordas (ver Nota da Redacéo 2). Depois de enfiar o anel na barra de ferro, esta pode ser colocada no lugar; cada perna sera inserida no centro de uma das bobinas, de forma a deixar sobrando a parte 40 1277 F690 EN Araldite ‘Arrvela, de fibra }—— Forma do cartolina Fio # 2 ‘Arruola 40 fibra 7 “Accusla de metal Porca FIG. 4 — As bobinas devem ser confeccio- ta forma. Observe come foi fixada @ barra de ferro no interior dos carreiéis, M / JULHO/AGOSTO, 1973 — Pag. 11 Tom: %Fixagdo do motor Eixo do motor 7 ‘Fleagio do chassi * Contatos {ixos l FIG. 6 — Construgio do suporte =| [-7am +1) tz m1!" Cone: Tubo de cobres ou fatto FIG. 7 — Os contatos sto feitos dacos de cobre. jor didmotro adequado fo rotativo deve exo do. motor. rosqueada, como se vé na Fig. 4. A barra 7 de ferro sera fixada no lugar com Araldite e alguns pedacos de arame, com pouco me- nos de Scm de comprimento, entiados entre a barra de ferro e a forma da bobina, de modo a prender firmemente a primeira; de- pois de seca a cola, poderé ser colocada a porca na parte rosqueada, Tome cuidedo com a arruela de metal que deve ser colocada antes da porca, para nao encostar nos fios da bobina (ver detalhe na Fig. 4). Para a confecgao da chave CH2, comece cortando um pedaco de madeira ou duratex com as dimensoes mostradas na Fig. 6. A distancia entre os furos de fixagdo do motor deve ser adequada ao tipo que vocé val uth devem ser colocad pada imediatamente de forma a opagar a lam- antes da queda do anel. ir. Faga também os dois espacadores de \deira mostrados. A seguir, trate da construcdo dos con- tatos fixos da chave. Para isso, corte quatro pedacos, com 12mm de comprimento, de tubo de cobre com 6,35mm (1%") de dia- metro externo. Orientando-se pela Fig. 7. solde um pedaco de latéo ou bronze flexivel (12mm x 13mm) a ranhura feita com a ser- ra em cada tubinho de cobre. © contato rotativo é feito de forma and- loga, como se vé na Fig. 7. A Gnica dife- renca 6 que, aqui, foi usada uma barra de ‘cobre ou latéo com um furo no centro de diametro adequado ao eixo do motor, sendo a tira de latéo ou bronze soldada a esta barra, Os contatos fixos sao montados com o auxilio de quatro parafusos de latao, que atravessam 0 tubo de cobre e a madeira. O contato rotativo deve ser fixado a0 eixo do motor. INSTALAGAO DO MOTOR E DE GH2 A montagem deve ser feita de acordo com as Figs. 8 e 9. Se vocé utilizar um mo- tor que gire no sentido contrario aos pontei- tos do relégio, os contatos fixos devem ser dispostos da forma mostrada; se o motor gi- rar no sentido dos ponteiros do relégio, in- verta a posicdo das laminas. Interligue os contatos 1 e 3; faga o mes- mo com os contatos 2 e 4. Use terminais de soldagem embaixo dos tubos de cobre para facilitar @ flaggo. Deixando um pedaco de uns 30cm de fio ligado a cada par de con- tatos, complete a montagem de CH2, apara- fusando a poca de madeira ao chassi. MONTAGEM FINAL Instale 0 transformador no lugar, cul- dando para que nao force as bobinas quan- do a caixa estiver fechada. Gire o motor com a mao: verifique se a presséo é sufi- Glente para que haja bom contato entre o Eix0 do motor madeira FIG. 9 — 0 contato rolativo deve ser ontortade de for- ‘mas manter uma leve pressto contra os contatos {hxos. rotor € os tubos de cobre, sem contudo for- Gar o motor @ ponto de reduzir sua veloci- dade INSTALAGAO Ligue a unidade e ajuste as laminas dos contatos fixos de modo a fazer com que a lampada se apague justamente antes de o anel cair a seu lado. Depois de feito este ajuste, arrume a fiagéo dentro da caixa de forma a ndo interferir- com o funcionamento do motor. © N.R. 1 — Um substituto taciimente oncontravel no mereade brasileiro € 0 tipo ulilizado no mecanismo ‘do comando das méquinas de lavar roupa automati- cas. Seu prego ¢ balxo (aprox, Cr$ 40,00) © pode ser obtida nas casas que vondem pecas para estas maquinas (Conde-Rio S/A — Importagiio e Comércio — Av. Mem de Sé, 154, Rio, GB). NR. 2— E indispensavel que o anel sea fechado; alguns tubos de aluminio so apenas dobrados no for- mato circular @ 08 deste tipo nfo podem ser usados INFORME AO COMPUTADOR! Se Vocé é nosso assinante e vai mudar de enderego, nao deixe de avisar-nos com a maior antecedéncia possivel! (A alteragao ficara mais facil para o Computador Eletréni- co incumbido de nosso ca- dastro de assinantes, se Vocé juntar recorte com sua aiual etiqueta de endereco.) : SULHO/AGOSTO, 1973 — Pig. 12 Equipamento Esta SMT a ROBERT L. RUYLE Uma ligagao a terra nem sempre 6 boa terra... VOCE jé observou que tanto o seu trans- missor como o receptor parecem funcio- nar melhor num dia Gmido e chuvoso do que num dia seco? O transmissor parece irradiar uum pouco mais e 0 receptor aparenta ter melhor rendimento em tais ocasides. Vamos responder aqui pergunta sobre o motivo pelo qual 0 estado do tempo pode afetar o funcionamento desses equipamentos eletro: nicos Naturalmente voc sabe que muitos equipamentos eletrénicos, especialmente transmissores e receptores, exigem ligagdo a terra para que funcionem. Mas 0 que é uma ligagdo & terra? Muitas pessoas pensam que no hd problema nisso. Acreditam que basta enterrar uma barra de cobre no solo e ficam resolvidos todos os problemas de terra, Isso FIG. 1 — © solo em torno de uma barra de terra pode ser considerado como um conjun- fo concéntrico do resistencias que diminuem & medida em que aumenta a dis JULHO/AGOSTO, 1973 — Pag. 19 pode acontecer por pura sorte, mas é pro- vavel que 0 problema tenha apenas solugéo parcial. Para boa ligacdo a terra 6 necessério haver uma 4rea de baixa resisténcia que cir- cunde inteiramente a barra de terra, Na realidade, a resisténcia de uma liga- cao a terra é determinada pela resistencia do lide entre o equipamento e a terra, pela barra de terra, pela resisténcia do contato entre a barra e 0 solo, e pela resisténcla do solo que circunda a barra. A resisténcia do ide, da barra e do contato entre a barra © 0 solo sao insignificantes em comparagéo com a resisténcia do solo que circunda a barra, Experiéncias mostraram que se a barta néo tiver tinta nem dleo, e se o solo for bem comprimido em torno dela, a resisténcia de contato ser desprezivel. Para compreender a resisténcia do solo imaginemos que a barra de terra 6 circunda: da por varias camadas de solo de resisténcia uniforme e espessura igual, conforme mos- tra a Fig. 1. A primeira camade mais proxl- ma da barra ter a menor segao reta de solo, em &ngulos retos com o fluxo de corrente que sai da barra; assim sendo, ter a malor resisténcia. A camada seguinte teré uma se- 40 reta maior e sua resistencia seré menor. A medida em que a camada se afasta da barra, a se¢do reta de cada uma aumenta, @ a resisténcia diminui, até que finalmente se atinge um ponto onde o: acréscimo de mais camadas nao importa em alteracao para a resisténcia do solo. Experiéncias demons- tram que esse ponto esta mais ou menos entre dois @ trés metros em torno da barra. Isto responde @ uma pergunta frequente- mente formulada: por que ndo usar mais de (*) Popular Electronics, vol. 27, n? 2 ELETRONICA POPULAR — 13 a are ry % DE UMIDADE POR om* FIG. 2 — Quando a temperatura do solo ‘quando a umidads cal a menos de 20%. uma barra de terra? A resposta é muito sim- ples: qualquer outra barra enterrada dentro do circulo de 2 a 3 metros concorreria muito pouco para diminuir a resisténcia da terra original. Ela teria de ser enterrada fora desse circulo, de maneira a funcionar como resis- tor em paralelo, diminuindo, assim, a resis- téncia. EFEITO DA COMPOSIGAO DO SOLO Verificou-se, por meio de experiéncias que 0 solo de menor resisténcia é o aterro de cinzas @ sobras de salmoura. A média de resistencia nesse solo é 149. Seguem-se os solos de barro, xisto, argila e marga, com a média de 249. Misturando-se esses solos com areia, cascalho e cinzas, a resisténcia € aumentada para 93Q. Finalmente, quando ha apenas arela, cascalho ou rocha, sem ter- ra ou com pouca terra, a resisténcia sobe a 550 Q. Todas estas medidas foram feitas com tom! de solo na umidade constante de 30% © com a temperatura constante de 21°C. EFEITO DA UMIDADE Outro fator que tem grande efeito sobre @ resisténcia do solo 6 a umidade. Quando a umidade do solo cai a menos de 20%, a re- sisténcia sobe rapidamente, conforme se po- de ver na Fig. 2. Por exemplo, uma determi nada amostra de solo com 10% de umidade tem a resisténcia de 350.0002 por cm*. O aumento da umidade para 20% faz com que a resisténcia caia a 10.0009 por cm*. Se a umidade subir para 35%, a resisténcia caira a 5.0002 por cm’. A umidade de solos tipicos varia de cer- ca de 10% durante as estacdes secas, até cerca de 35% nas estacdes umidas, manten- do-se uma média de cerca de 18%. Isto ex- plica por que a resisténcia de uma barra en- 14 — ELETRONICA POPULAR terrada no solo frequientemente atinge valor superior a0 dobro, comparando-se um dia tmido da primavera com um dia seco do outono. EFEITO DA TEMPERATURA Qutro elemento que afeta grandemente a resistencia do solo é a temperatura. Ha veriacdes muito grandes, especialmente quando o solo congela. A resisténcia de uma amostra de solo com valor constante de umi- dade subiu de 2002 por cm’ para 5002 por cm? quando a temperatura caiu de 21 para 1,5°C. Quando ela caiu subitamente a —5°C, a resisténcia subiu a 6.0002 por cm* e, a — 18°C, a resisténcia havia subido a 40,000 2 por cm*. A Fig. 3 mostra o resultado dessas medigGes. Quando o solo est congelado, é muito importante certificar-se de que a barra de terra tem comprimento suficiente para atin- gir em torno de 60cm abaixo da linha de Congelamento. Isto geralmente leva a barra a um solo com o valor razoavelmente fixo de umidade e de temperatura. O solo na super- ie & sujeito a muitas variagdes com 0 cor- rer das estagdes. A maior reducao de resis- téncia geralmente encontra-se nos primeiros dois metros; assim, barras com 2.5m, em 90% dos casos atingem niveis de umidade constante. TAMANHO DA BARRA Refletindo sobre os fatores acima, al- guém poderia imaginar que o diametro da barra teria efeito em diminuir a resistencia. Experiéncias feitas com barras de 12mm © 25mm, sob condigées controladas de umi- dade, temperatura e solo, mostraram que a barra de 25mm, com o dobro do diametro 0 quédruplo da area de superficie de con- 3 — Quendo a umidade do solo 6 man- constante de 22%, a 1 7 g mal fy 2 ¥ feamosrea 1] 3 7019 | z AMosThA 2 9 eK 8 sarah 2 < “2 B 2k] 4 g =] 1010 Sa Gnavs FAHRENHEIT JULHO/AGOSTO, 1973 — Pag. 14 Bes ees! ul 1as 1odo > 0 didmetro que Ihe proporcione rigidez suficlente para ser enterrada no solo sem empenar. MEDIGAO DA TERRA Hé varios processos de medir a resis- téncia da terra; a seguir serdo apresentados dois. primeiro método usa um megohmime- tro. Provavelmente 6 0 método mais facil ¢ mais rigoroso. Se vocé nao dispuser do me- gohmimetro talvez possa tomar emprostado. Prenda um lide a terra a ser medida e o outro lide a uma barra auxiliar de terra, en- fiada ao ch&o 2 alguma distancia da primeira (dependendo do tipo de megohmimetro usa- do). Depois_acione 0 megohmimetro para gerar a tensdo que proporcione indicacao de resisténcia do percurso de terra. A Fig. 4 ilustra 0 processo. Outro método mais complicado exige o uso de um ohmimetro ¢ duas barras de ter- ra, Por que duas barras de terra? Bem, a bar- ta atualmente usada, seja cano de dgua ou barra metdlica de 2,50m enterrada no solo, tem uma componente de C.A. (provocada pela corrente de terra) e uma de C.C. (pro- vocada pela acdo eletrolitica). Consequente- mente, necessitamos de duas barras a fim de podermos tirar uma série de leituras e elimi- nar as duas componentes, obtendo-se, assim, um valor real. A Fig. 5 mostra como sao co. locadas as barras adicionais em relacdo a barra sob prova Depois de enterrar as duas barras, elas recebem as denominagées A, B, e C, sendo A a barra que esta sob prova. Toma-se uma leitura de resisténcia entre A e B, com o ohmimetro ajustado na escala de baixa lei- tura (geralmente na escala de 100 a 1502); depois, os lides sao invertidos e a leitura 6 novemente feita. A inverséo dos lides anula 0s efeitos da componente de C.C. Como exemplo da utiliza¢ao do método, mostramos a seguir detalhes de uma medicao tipica: Etapa 1 — A leitura entre A e B foi de 93.2 @ entre B e A, 679; somando os dois valores e dividindo por 2, obtém-se uma lei- tura A/B de 800 Etapa 2 — A leitura A/C foi de 1039 ¢ C/A de 719; a média foi de 872. Etapa 3 — A leitura B/C foi de 839 € C/B de 1132; média de 98.9. Etapa 4 — Estes valores agora podem ser substituidos na seguinte equacao: [A/B + A/C — B/C} = valor de A em ohms. vezes JULHO/AGOSTO, 1873 — Pag. 15 na iat ial a alc are cia em ape F defal, a barre preciea ter ope FIG, 4 — Conforme mostra a fi ma, a resisioncia 6 6m 6m BARRA DE, TERRA * EM PROVA Ga de compensar de CA. © CC, A substituigéo dos valores na equacio ¢ a sua resolucdo mostram que o valor de A 6 34,50. Para maior preciso, a resist@ncia das terras auxiliares devem ser aproximadamen- te iguais a da que esta em medicao; ambas devem ficar a uma distancia minima de 6m entre si e da barra sob prova. Isto tem o objetivo de impedir a interpenetracao de suas 4reas de resisténcia efetiva. Este mes- mo valor medido com 0 megohmimetro foi de 35,7, de modo que a preciséo do mé- todo do ohmimetro 6 bastante boa, embora mais complicada e mais trabalhosa. COMO DIMINUIR A RESISTENCIA DA TERRA Alguém ja pode estar pensando, a esta altura, em como diminuir a resisténcia da terra se ela for excessivamente elevada, erquanto imagina qual o valor que deve ser tomado como “muito elevado”. Na maioria das cidades, o cédigo de obras elétricas prescreve que qualquer eletrodo enterrado no solo deve ter menos de 25Q em relacio a terra, No exemplo examinado anteriormente, Podemos observar que o valor da resistén- Peer @DARRAS NOVAS DE 240.om PLicabas COM FIO DE COBRE Ne 6 » a an FR oaana “A” am é FIG. 6 — A resisténcia de ter- ta pode ser reduzi s do-se mais trés barras e inter- “4 ligando todas as quatro barras. 30. om LARGURA 90. cm PROFUNIDADE BARRA DE TERRA oh FIG. 7 — A resistincia de terra pode ser di- minuida pelo tratamento quimico do solo, 0 ‘sor ropetido pelo menos uma’ vez por ano, a fim de se manter eficez, cia de terra era muito elevado (345). Vamos, agora, examinar um exemplo de como reduzir esse valor a 25, ou menos. mais barras de terra, conforme lente 2 colocar resistores em paralelo, re- duzindo, assim, a resisténcia totel se todas forem ligadas juntas. Foi 0 que se fez en- terrando mais trés barras, de 25m a 3m da original, e ligando-as todas, conforme mostra a Fig.6. Depois de fazer isso ¢ me- dir a resisténcia de terra, verificou-se que, num dia umido de primavera, ela ora do cerca de 18Q, e, num dia seco de outono (ou com o solo congelado no inverno), era de 22 a 239. Outro método consiste em enterrar a barra mais fundo. Verificou-se, por exemplo, que uma terra que media 2700 a 2,5m caiu para 102 a 12m. Contudo, se o solo for rochoso e se barras adicionals nao implica- rem consideravel melhora, e se for mui- to dificil enterrar profundamente as batras, resta a alternativa do tratamento quimico do solo. Para fazer isso, cave uma vala cir- cular de cerca de 30cm de largura e 30cm de profundidade, com raio de 45cm, tudo conforme mostra a Fig.7. Encha a vala com sulfato de cobre, sulfato de magnésio ou sal de cozinha grosso. Molhe tudo e cubra com cerca de 7,5cm de terra ou areia. Este método funciona bem com solo de resistén- cia elevada, mas a melhoria vai diminuindo & medida que o tempo passa; 6 preciso re- petir o tratamento todos os anos, pois, do contrério, a resisténcia do solo voltard ao seu valor original. Como a barra fica suleita & corrosao quimica, deve ser examinada de trés em trés anos. ® ee ea NOVOS PRODUTOS RETIFICADORES DE ALTA TENSAO f EM CARTUCHOS MINIATURIZADOS * A firma International Rectifier aperfei- goou, na sua Fabrica da Inglaterra, uma linha de retificadores de alta tensao apresentados em forma de cartuchos tamanho miniatura. Estes novos retificadores sao diretamente intercambiaveis com os j4 existentes no mercado europeu. Um dos seus modelos, denominados SAV, presenta uma elevada relagéo entre tama- ho e tensdo de trabalho, cobrindo uma ga- ma de tensdes que vai de 2 até 6.5kV (va- lor de pico da tensao inversa repetitiva), para uma corrente direta maxima, a 25°C, da ordem dos 50mA, e um tamanho do 10mm de comprimento por Smm de did- metro. 46 — ELETRONICA POPULAR Um outro modelo, denominado 4BV, apre senta uma gama mais alta que vai de 6 kV até 13kV, num invélucro maior que, todavia, tem apenas 40mm de comprimento e 8mm de didmetro. Este modelo admite uma cor: rente direta maxima de 40mA a 25°C. Ambos os modelos podem retificar cor- rentes de até 50kHz, e operam numa fai- xa de temperaturas que vai de —40 até 100°C, 0 que os torna particularmente adaptaveis aos circuitos onde seja exigida uma alta conflabilidade. Ao langar estes novos produtos, a Inter- national Rectifier coloca ao alcance da in- ddstria um componente europeu que se ca racteriza por uma tecnologia de vanguarda © por apresentar aos fabricantes de equipa mentos, com economia, parametros cuja qua- lidade 6 superior & de outros produtos equi valentes. () Toute L’Electronique, n? 964. SULHO/AGOSTO, 1973 — Pég. 16 teriormente, uma vez que isto é 0 equiva: _ rat ant va 1e- 16, de no ta Hologramas de Corpos em Movimento * R. J. BROCARD Bis 0 novo método da Brown Boveri para a tomada de holo- gramas de corpos em movimento errdtico, A holografia, isto 6, a fotografia tridimensio nal com auxilio do laser, vem assumindo importancia crescente, tanto no campo do en- tretenimento, como em varios setores da cléneia, Contudo, a execugéo de um holograma apresenta varias dificuldades, das quais a principal é a necessidade de manter 0 objeto € 0 equipamento dtico rigorosamente imoveis durante uma fragdo do periodo da onda lumi- nosa, enquanto que as “poses” podem durar alguns segundos ou mesmo minutos. Com efeito, todo deslocamento do objeto ou do corpo, por minimo que seja, modifica a rela- gio das fases entre o ralo de referéncia que sensibiliza diretamente o filme fotografico © raio refletido sobre este pelo objeto — dois raios laser da interferéncia dos quais resulta a imagem virtual tridimensional do cbjeto © Centro de Pesquisas da fabrica suica Brown Boveri criou recentemente um proces- so extremamente simples para tomada de ho- logramas de corpos em movimento errético, ‘u seja, que se desloquem de maneira incon- trolavel, ‘imprevisivel. Segundo o método, coloca-se sobre 0 corpo um espelhinho, que tem por missao refletir o raio de referencia (Fig. 1). JULHO/AGOSTO, 1873 — Péy. 17 FIG, 2 — Holograma de um caracol registrado por compansagto do deslocamonto erritico do animal, a despeito de tempos de pose relativamente longos (15 sogundos). A casa do caracol & Feconhecivel, mas seu corpo nfo pode aparer vez que se move em rolagio aquele. A relaco de fases necesséria & ob’ cao do holograma nao 6 perturbada pela pre- senca desse espelho, ainda que, por exem- plo, esteja o corpo submetido a vibragées. Para demonstré-lo, 0 Centro em ques’ tomou o holograma de um caracol vivo, em cuja casa foi fixado o espelho. A pose foi de uns 15 segundos. O espelho aparece na foto da Fig. 2 sob 0 aspecto de uma mancha e: maecida. O corpo do animal, como executa movimentos relatives com referéncia A casa nao contribui para a formacao do holograma e, portanto, nao aparece. Este método engenhoso presta-se a uma série de aplicagoes praticas, como, por exem plo, a medicéo dos movimentos relativos de sistemas mecénicos, Oferece, por outro lado, 0 que 6 mais importanto, a possibilidade da pratica da holografia sem o uso dos ox- pedientes complicadas habi- tualmente necessérios para isolar de quaisquer vibracdes © corpo € 0 equipamento, © () Toute L’Electronique, n° 957, FIG. 1 — Tomada de um holograma de um palo inflado do gic. A fotogratia mostra a trajetérla dos raios do compensagio dos movi- mentos por modulagio da {as do alo de referéncia. 0 ralo refletido © 6 por um pequeno espelho fixa- do 20 objeto. ELETRONICA POPULAR — 17 e PIERRE DURANTON Com este dispositivo, varias pessoas podem acompanhar uma conversacaéo telefénica. COM muita freqléncia desejamos adaptar AN ‘um amplificador a um aparelho telefonico, ‘para tornar possivel a escuta em alto-falante, de modo a facultar 0 seguimento de uma conversagiio telefOnica por parte de outras pessoas no recinto, o que é, evidentemente, impossivel com 0 simples monofone da Te- lefénica. Esta concessionaria, porém, nao permite que o assinante efetue qualquer li- gagéo direta com os circuitos de sua rede, para alimentagao de um amplificador. Entre- tanto, podemos contornar a situagao com uma bobina de captagao magnética, que se limita a recolher o fluxo dispersivo dos trans- formadores existentes dentro da caixa do te- lefone, convertendo-o num sinal excitador de um amplificador convencional_transistoriza- do — tudo com total beneplacito da Telefo- nica. © amplificador empregado em nosso dispositive 6, como dissemos, inteiramente convencicnal. O dispositive de captagao com- poe-se de uma bobina de nucleo de ferro, que converte em diferencas de potencial as va- riagdes do campo magnético dispersivo dos transformadores de dudio do aparelho tele- fonico. Essas tensdes induzidas sao amplifi- cadas a um nivel suficiente para excitar um alto-falante. © diagrama esquemético do amplificador acha-se ilustrado na Fig. 1. O circuito utiliza quatro transistores de germanio, que fun- cionam perfeitamente com apenas 6 volts de alimentagéo (4 pilhas do tipo lapiseira em série). O sinal entregue pela bobina capta- dora é aplicado aos extremos do potencid- metro R4, 0 qual permite regular o ganho de Sudio do aparelho. O cursor deste potencid- metro vai, por sua vez, a base de TR1, cujo coletor é carregado por R7, e se acha em li- gacdo direta com a base de TR2, montado (om estdgio Impulsor da etapa de saida, do tipo simétrico de safda singela (TR3 e TA4). 0 altofalante 6 alimentado através de um capacitor de valor elevado (500 uF); um laco de realimentacdo negativa melhora a quali- dade sonora do amplificador, cujas caracte- risticas sdo as seguinte: 48 — ELETRONICA POPULAR — operagao em classe B — poténcia de saida: 0.2W — taxa de distorgao: inferior a 4% a 1 kHz —resposta de freqiiéncia: 70a 15.000 Hz (enquanto que a faixa de passa- gem da rede telefonica 6 de 300 a 3.000 Hz) — sensibilidade de entrada: 40 mV — impedancia de entrada: 4,7 ko — corrente de repouso do amplificador: 12,5mA (para tanto sera ajustado o valor 89) — consumo do amplificador a plena po- téncia: 75mA, para uma poténcia de saida de 0,2W. Observe-se na Fig. 1 a presenca de um resistor de coeficiente de temperatura nega- tivo de 50, destinado a estabilizar 0 ponto quiescente do estdgio simétrico e evitar, as- sim, a possibilidade de ocorréncia de ava- lancha térmica. O emprego de transistores complementa- res (um p-n-p e outro n-p-n) permite reduzir @ 6V a tensao de alimentacao do estagio de saida; se fossem usados transistores do mes- mo tipo (n-p-n ou p-n-p) seria necessdria uma tensdo bem superior (9 a 12V minimos). 0 alto-falante empregado deve ter, de preferéncia, uma impedancia de 109 0 sera montado sobre o painel frontal da caixa do aparelho. A apresentagdéo desta, como ve- mos na Fig. 2, , a0 mesmo tempo, classi: e funcional. Os leitores, contudo, poderéo, neste capitulo, dar largas & imaginacéo, cot feccionando ou mandando fazer a calxa : inferior a gundo idéias proprias. Em nossa versao, de po 100 x 45 x 80mm, ha na pate horizontal (ver 3r Fig. 2) 0 interruptor geral de alimentagao e 0 ° botdo de comando do potenciémetro de ga | “so nho de 4udio. O altofalante sera coberto por pe um tecido de pano (tipo ortofénico) ou de pa malha metélica, ou ainda um painel perfura- do, somente saindo da caixa 0 cabo da bo- 70 bina de captacao, esta instalada no aparelho oe lic (*) Radio Television Pratique, n? 1.323. cul JULHO/AGOSTO, 1973 — Pag. 18 | Caplaar LISTA DE MATERIAL Somicondutoros TRI, TR4 — ACI27 TR2 — AC125 TRS — Ac192 Rosistores (todos de 1/2 Watt) Al — 15k F2 ~ 39k) 3 — 18k F4— 4,7 kQ, potencidmetro togaritmico Fs — 109 Re — 4700 F7 — 900 FE — 50, tormistor FE — 100 KO, sjustéve! "telefonico. Dentro da caixa, fica um painel | impresso convencional com os diversos com- Ponentes, fixados por quatro parafusos de ‘Gmm, € 0 porta-pilhas (4 de 1.5V em série). Potenciémetro de controle de ganho acha- fikado diretamente ao circuito impresso, | Petpendicularmente a este, e com seu eixo Paralelo ao plano do circuito. © painel impresso tem cerca de 80 x 70mm, podendo ser de fenolita ou de qual- ‘guer outro material isolante (baquelita, acri- Hico, etc.), visto que, em se tratando de cir- Guito de dudio, suas qualidades elétricas nao R10 — 270 AM, RI2— 15Q Cepacitores C1 — 25 pF, 12, 2 — 5yF, 12, elettolitico ©3 — 260 pF, 12, eletrolitico C4 — 0,01 ,F, polléator 5 — 500 yF, 12V, oletrolitico Diversos B1—4 plihas do 15 om CHI — Interruptor simples Captador — ver texto FTE — Ver texto Plaqueta tendlica de 80 x 70mm (var texto), fio rigido, solda, gabinete adequado (ver texto), botdes, porta-pilnas, ete. ‘s80 muito importantes, Em nosso prototipo, para nao ter de confeccionar um Unico cit- cuito impresso convencional, preferimos uti- lizar um painel fendlico sem cobreado, ape- nas com a furacao para suporte dos diversos componentes, sendo as ligacdes efetuadas com fio nu estanhado do tipo rigido. 0 mé- todo é rapido e pratico, pois que permite sejam efetuadas modificacdes na fiacdo sem qualquer dificuldade. Quanto ao dispositivo de captagdo, ha duas solugSes mals vidvels: comprar uma bobina de captacdo telefonica j4 pronta, ou ELETRONICA POPULAR — 19 fi J

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