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Sobre Redes Sociais no Brasil

Por Mauricio Salvador, professor em Cursos de Ecommerce e Marketing Online

O Brasil está entre os primeiros lugares em termos de “early adopters” de redes sociais.
Essa boa colocação não nos surpreende, uma vez que nosso povo é mundialmente
reconhecido como amistoso e por sua facilidade de relacionamento.

Esse aspecto cultural acaba refletindo imensamente no comportamento de uso da internet.


Boa parte do tempo de navegação do brasileiro é gasto em redes sociais. A rápida e
massiva adesão dos internautas brasileiros ao Orkut há alguns anos atrás surpreendeu
muitos executivos na sede do Google aqui na Bay Area.

O mesmo acontece com Twitter, YouTube e mais recentemente, o Facebook. Quanto a


esse último, o que venho percebendo é que no Brasil, está crescendo como uma rede
social um ainda elitizada, enquanto o Orkut atrai cada os usuários das Classes C e D.

Entre o Twitter e o YouTube, por exemplo. Embora os conceitos de uso dos sites como
redes sejam bem diferentes, sua audiência também segue os mesmos passos na distinção
do perfil sócio-econômico. Em Estudo realizado pela Bullet no Brasil, a maioria dos
usuários do Twitter no Brasil estão no Estado de São Paulo e Rio de Janeiro, são
estudantes do ensino superior ou já graduadas na universidade.

Enquanto o Twitter ainda é uma ferramenta para as Classes A e B brasileiras, o YouTube


é para todos.

Seria isso um fenômeno natural de divisão social ou as classes de baixa renda estão em
atraso em relação uso de internet? Há muitas respostas para essa pergunta, algumas das
quais podem usar de conceitos técnicos baseados na usabilidade de sites na sociologia ou
simplesmente no acesso à tecnologia.

Embora o crescimento do Facebook no Brasil, em número de usuários, seja


vertiginosamente maior que o do Orkut, as classes C e D encontram nesse último uma
porta de entrada para o mundo virtual, através das redes sociais, muito interessante.

É através do uso contínuo dessas ferramentas de relacionamento que a confiança no canal


vai aumentando, de forma que cedo ou tarde esses usuários estarão mais seguros para
fazer suas primeiras transações comerciais.

A verdade é que o planejamento estratégico de campanhas de marketing em redes sociais


não deve deixar de levar em consideração esse aspecto de divisão, enquanto não
acontecem as fusões.

Prever o que irá acontecer nesse mercado é especulação, mas sabemos que uma realidade
bastante próxima e em vias de desenvolvimento nos Estados Unidos é o uso dessas redes
sociais como motivação de compras, o social commerce.
Preparado para isso as empresas devem estar, mas ainda faltam profissionais
especializados nesse cargo, que envolve marketing, vendas, atendimento ao cliente e
relações públicas. Enquanto isso o que devemos fazer é: ouvir e participar.

Mauricio Salvador é Mestre em Comunicação e Administração, tem MBA em Gestão e


Estratégias em Negócios, foi Executivo de Contas pelo Yahoo! Brasil e Diretor de
Marketing e Vendas para América Latina na e-bit, empresa de informações de comércio
eletrônico do Grupo BuscaPé, atendendo clientes como Claro, Pernambucanas, Wal-
Mart, Saraiva, Polishop, Ponto Frio e MasterCard, entre outros. Lecionou na
Universidade da California - Berkeley e estruturou os departamentos de E-commerce e
Online Marketing de uma Start-up em São Francisco. Atualmente é professor em cursos
de MBA de três faculdade (FIA, Anhembi Morumbi e Impacta), autor do Livro Como
Abrir uma Loja Virtual de Sucesso, coordenador da Ecommerce School e CEO da iHouse
Consultoria em Ecommerce. Siga no Twitter.com

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