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Social Media: o que tira o sono do Google?

Aqui na Bay Area, onde tenho estudado de perto os bastidores das maiores empresas de
redes sociais do mundo, comenta-se cada vez mais nos corredores sobre algo que vem
tirando o sono de muitos executivos do Google: o Facebook.

No início de março o Facebook bateu novo recorde, com mais de 400 milhões de usuários
cadastrados, sendo que, de acordo com fontes da própria empresa, 50% desses usuários,
ou seja, mais de 200 milhões de pessoas, entram no site todos os dias!

Além disso, mais de 1,5 milhões de empresas já criaram suas páginas dentro do
Facebook. É um número bem modesto se comparado aos trilhões de Megabytes da
internet, mas que vem aumentando significativamente a cada minuto.

Uma das causas da dor de cabeça do Google é que seus spiders, ansiosamente aguardados
e recepcionados com tapete vermelho pelos profissionais de SEO, não conseguem
“enxergar” esse todo esse conteúdo comercial disponível no Facebook.

É como se tivesse nascido uma nova internet dentro do Facebook, muito mais organizada
e que vem crescendo em progressões geométricas. Só que o nosso onipresente buscador
de páginas, ficou de fora da festa, olhando pela janela o pessoal comendo, bebendo e
conversando alegremente.

Especula-se que tentativas de negociações para compra do Facebook já foram feitas por
gigantes como Google e Microsoft, todas sem sucesso. O próprio Twitter vem sendo
paquerado pelo Google há alguns meses e até a Apple mostrou interesse público na
aquisição do microblog, que resiste bravamente às tentativas de aquisições.

Mas a cada dia que passa, o sonho de aquisição do Facebook vai ficando mais distante e
muito mais caro, visto o impressionante aumento no número de usuários e acessos, que
consequentemente, trazem mais receitas com publicidade e lhe dão mais fôlego
financeiro para resistir às investidas de compra.

O lançamento do Google Buzz decepcionou não só seus executivos, pois não teve a
adesão que era esperada, mas também os usuários, que esperavam mais de uma nova
ferramenta criada pela maior empresa de internet do mundo.

Duas coisas apontam certo desespero do Google em quere participar logo dessas festas
que acontecem dentro das redes sociais. A primeira é que o Google Buzz entrou no ar
com gravíssima uma falha de segurança, que permitiu que os contatos do Gmail
pudessem ser acessados por terceiros.

A segunda é que o próprio Google Buzz, numa ansiedade incontrolável de rapidamente


aumentar seu market share no mercado de microblogs, fez com que os usuários de seus
serviços (Gmail, Blogger, Orkut, etc) seguissem automaticamente uns aos outros, sem
darem permissão. Eu mesmo, quando acessei o Google Buzz pela primeira vez, me
assustei ao perceber que estava seguindo e sendo seguido por pessoas que não conhecia.

Após alguns dias esses problemas foram resolvidos e alguns meses depois de seu
lançamento, o Google Buzz não conseguiu o buzz que queria.

Mas porque os microblogs são tão importantes para o Google ao ponto dele dar um
tropeço desse tipo?

O maior pesadelo dos executivos de Montain View é: como as perguntas que fazemos
atualmente no campo de buscas do Google, serão feitas num futuro bem próximo?

Já há tendência de que boa parte dessas buscas deixe de ser feitas para os bancos de
dados viciados em SEO e passem a ser feitas para nossos amigos através das redes
sociais. Isso significa perda significativa de receita com a venda de links patrocinados,
sua maior fonte de renda.

Por exemplo, ao invés de eu entrar no Google e digitar “loja de flores rio de janeiro”, vou
entrar no Facebook ou no Twitter e postar em meu perfil: “Ei, alguém poderia me indicar
uma loja de flores no Rio de Janeiro?”

Pense nisso. A resposta para minha pergunta pode até não ser dada em 0,29 segundos,
como acontece no buscador, mas provavelmente será dada alguém de minha rede de
contatos, ou seja com uma confiabilidade muito maior.

Você deve estar se perguntando: alguém vai esperar por minutos ou horas por uma
resposta se pode obtê-la em alguns segundos?

Quando analisamos do ponto de vista de alguém que queira comprar um produto ou


serviço, a resposta é sim. Está mais que comprovado o quanto nos influencia as opiniões
de outras pessoas antes de comprarmos algo.

Somado a isso, eis que o uso das redes sociais no mundo inteiro vem mostrando, ainda
que timidamente, que essas espirais de relacionamento logo irão se fundir. Aos poucos,
os sites de relacionamentos sociais vão abrindo janelas uns para os outros.

Por exemplo, no perfil do Linkedin é possível mostrar as postagens feitas no Twitter,


automaticamente, ou seja, mesmo sem fazer login em sites diferentes é possível transmitir
a mensagem em ambos. O mesmo acontece entre o próprio Facebook e o YouTube, onde
consigo mostrar vídeos em minhas postagens. Esses são apenas alguns exemplos de
aderências entre sites sociais.

Sendo assim, com a integração cada vez maior entre os ambientes, é possível que daqui a
pouco, nossos perfis e postagens de conteúdos colaborativos estejam convertidos numa
única grande rede social.
E será nessa grande rede que obteremos respostas às nossas perguntas. Com ainda mais
clareza e objetividade e também com o maior diferencial: confiança no interlocutor.

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