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AS MENINAS PROIBIDAS
DE CABUL
A TRADIO SECRETA DE RESISTNCIA
E LUTA DAS MENINAS AFEGS
Prlogo 13
Q U A RTA PA RT E PAI S
19 A Derrotada 279
20 A Rejeitada 299
21 A Esposa 307
22 O Pai 322
RAPAZES
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A M E R E B E LDE
O
nosso irmo uma rapariga.
Uma das gmeas de expresso ansiosa acena com a cabea,
para reforar as suas palavras. Ento volta-se para a irm.
Que concorda. Sim, verdade. Ela confirma-o.
So duas meninas de dez anos, idnticas, com cabelos negros,
olhos de esquilo e meia dzia de pequenas sardas. H momentos,
estivemos a danar ao som do meu iPod, em modo shuffle
enquanto espervamos que a me delas terminasse uma conversa
telefnica na outra diviso. Passmos os auscultadores de umas
para as outras, exibindo os nossos melhores passos. Apesar de eu
no ter conseguido igualar os elaborados meneios de ancas das
duas, a minha inspirada contribuio vocal foi bem recebida. At
achei que a minha voz soava bastante bem entre as geladas paredes
de cimento do apartamento no labirinto urbano construdo pelos
soviticos e que alberga uma boa parte da diminuta classe mdia de
Cabul.
Estamos agora sentadas no sof com bordados dourados, onde
as gmeas prepararam um servio de ch composto por canecas de
vidro e um termos com bomba numa bandeja de casquinha.
A mehman khana a diviso mais opulenta de qualquer casa afeg,
destinada a ostentar a riqueza e o bom carcter moral dos
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