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cepp.iss Clara Regina Rappaport Wagner Rocha Fiori Cléudia Davis Psicologia do Desenvolvimento Volume 4 A idade escolar e a adolescéncia Coordenadora: Clara Regina Rappaport €eU. Editora Pedagégica e Universitaria Ltda. Sao Paulo Capitulo 2 Desenvolvimento cognitivo Clara Regina Rappaport Freud entendeu see este © periodo mis trangilo da inféncia Tendo a evianga superado, pelo menos em pase, a grande stsiedade decorrente das vvéncias edlpcas, © relacionamento famliar 3 tora ‘muito mais fi, O progenitor do. mesmo sexo deixard de set visto Como um rival poderoso, que pode a qualquer momento roubar © tbjeto do amor incestueso (ou Sia, o progenitor do sex0 Oposte) © passa. ser considerado como um modelo para 0 pracesto de iden- fiiagio sexual. Tso é, 0 pal, no cixo do menino, tera visto como ‘aquele elemento que vai inroduzilo na cultura masclina, transmit Undone valores mors, rearas de cond, infreses ete. E comm, nesta fase, observamos o mening scompanhando opal a paridas de futebol, assistindo acs mesos programas de TV, tentando part cipar das conversas em rodas de amigos ete. freguente, inclusive, ‘© menino anunciar que sequrd a mesma proisio do pa. A crianga, siravés do processo de ientiiapio, ou mesmo. de Imig, Mu tem que aprender com 0 pai : Neste contato continuo, a erianga iri peroeber que aem sempre 6 pai tem uma resposta sastatria para suas davida, seus interes © questionamentos (que parecem intermindves), pecepedo esta que Eatrard em conflto eom sua concep Je um pai onpotentee oni Cente, que tudo sabe e tudo pode soliionar. Sentise, nests mo mento, mls ntligente que o pa. Para Elkind, a cvlanga presumiré ‘que sabe mais que o adullo © passa muitts vezes s texto, i= Zandose de charadss, de adivinhaghes, de svar habidadet para ‘encer num determinado jogo. O autor scima considera esta éncia A presunedo ineletusi como ume forma de egocentrismo 45 dierente daguela que caracterizou o periodo anterior © da que se Segurd na adolecéncia. Seria uma manera de adgulrir coafianga em Sua propria compettacia intelectual, Muitas vezes te observa, quando. 2 erlnga dsputa um jogo (damas, xadrer, dominé, barao). quer fom adultos, quer com companheiros da mevna Kae, uma ne ‘ade muito forte de vence. Fm multas stuagbes parece que cranes do jopa pata se aivertn, mas apenas para ganhar, Elkind interpreta ‘sta necessidade como um teste de sas capasiade intlecuais recs temente-adguirdas ou em fase de aguisieso. e uma derota pode ser sentida como um facasso, como uma prova de sia Inapacidade © &8 ‘aioe “iteligenia™ do our. [Note-se que € apenas neste periodo que s rianga se torma cons lente do conte de seus pensamentos, iso &, tornse capa So pensar seu puoprio pensamento e nese’ sentido pode. comparar-se fos demuls. Percebese, eno, a mportincia da attude dos pals dos protestores quanto 80 uso de pitcas dscipinares que no eal= em ‘excessivamente a dificuldades da eranga ‘nem fagam dela ivo de chacotas ou brincadiras inadequadas, Uma atitade dese tipo podera levar 20 desenvolvimento de om sentimenta de inade- ‘quagdo e de incompetenca escolar 20 momento ou tutrameate ein felagto 0 trabalho, ‘Quanto a0 grupo de amigos, este se caracterizaé pela presenga e elementos do. memo sexo, onde 4 cianga esard também apres endo a ser um homer ou uma mulher. Observers pela primeira vez uma cooperacao genuina, Wea de iia dle experéneat. Iso Se-tormars possive! em fongio da dinugio do epocentrismo, da pessblidade de se colocar no fuga do outro de entender © disculit Soa experiéncias © poatos de iss ‘Temos aié o momento mencionado @ desenvolvimento dome: nino, mas os mesmes comentiros +40 vilidor para as moninas, 56 ‘que neste caso, obviamente, 0 grupo serdconslitido. por mening, 2 interesse maior serdvoltado parame, dentro do ar, ¢ pra Drofesoras na escola. A erianga tantird eat pesteacse como 2 me, desenvolverd interes por algunas atividades femininas (como tarefas doméstieas ov cuidndos com criangas menorss). O-cas0 do desenvolvimento da Wentiade sexual feminina tem sido menos expl ‘edo, ow polo menos expicado de maneira menos satistatona Jo que © eato do homem. Talver pela propria situagao de transi em or mos de papel social que eta ocorrendo nas itimes decadas, prince palmente, a sociedade ccdental. Exisem algunas propostas espe licas derivadas dos estudor de psicandlisar segudores de. Manic Kein, como por exemplo M. Langer, R. Soifer etc. Nesta, a importineia do relaconamento menina-nde, desde a mais tents Tnrinel, para a aguisigao de wma idenidade femimina seul, de ” tum sentmento de bemestar em rela a si propia, «seu comp, & Imenstrunglo, is manifstagbes de sua sealidade, 2 gravider, pata, Aesempeno’ do papel materaal et. ‘Se por um lado observatnos difeengas quanto a0 conte das ‘rineadelras de meninos e de meninas, ligado 0 desenvolvimento dn identidade sexual © 20 aprendzado’ dos Paps socias, Jem hcra eral cbservacse um dectino Jo bringusdo eqoctntio,indivi- tatztdo e altementesimbolico, una evolugio para os Jogos de fegras, ov mesmo eonsrugdes que, emboresimbslct, se apoximam ‘cus ver mais "Je uma imitaao do real Gem esguecce 0 papel da ‘riatvidade). “Quando o jogo simbitico & cotetivo (por exempio, no bringuedo de casinba ou naguees que falam de outros alse, representa ‘momentos histricos ete) obsevase uma tentativa de reprodueao Ga realdade,dstanciandose da fanaa pica da fase anterior, onde © bringuedo'rpresentava-uma ssimiagao do rel 20 ey, 20 mundo Subjetvo da eranga. Ja, esta fase, vemos o sujet tetando ac0- Imodarae ao real mesmo no brincar. Por exemplo, se tm grupo de Criangas. decide repreentar uma peguona pegt de esto, ser lars a preacupacto em termes da adequaedo dos didlogos das persona fem, bem como de sits Vestinents, moradies ete. Into nfo deta {fe ter_um elemento simbolico, mes ha uma Tayo muito forte om 0 fel Outre ativdade lion bisica desta fe, e que permanece © 32 esenvave nas fases subsedentes, &ayuela representa pelos jos Ade rearas (apotes, baratho, dama el). Para Puget,“ ogo de reyros€ 4 atvidade Ides do Ser socllzada” (A formardo do sin wa, p._ 182) Essa regres so trasmas, geralments, dls geragdes de crianges mais velhas para as mas novas, assim sles fe to perpetuando em termos de'cultura inant, No final da fase preoperaconal a crancay observa aten mentees jogos des mats ethos, embora nem sempre posam com Dreender suas repr, Estes tambem mestram uma evougho no Sento Ae que erangas mais novas (7-9 anos) seguem af reer eprendias Fisdamente como se tiessem sido ditadss por alguma autordade inquetionsvel Com o passa do tempo {10-11 anos), consentem em modifies as regras, se houver concordineia‘dor companies, OU ‘mesmo, em var regs nova congas. Peresbe-e um mor fex- Bitidade quer em termos intletuas, quer em fermos soca, nese aspect. iim, podese dizer que, A media que a crianca se desenvolve hi uma tendencia para a scio o real para um dtancamento ia fantasia, para um maior equilbrio ent #assinilado © 8 como. ‘dado, Neste sentido, explcn Page, arian encontrar anos “ estos para seu desenvolvimento intelectual na vida coding, ro mals necessitardrelugarse na fantasia, abandonando pauline mente o jogo simbslico 211 Desenvolvimento da inteligencia Acompanhando o desenvolvimento de una eranga, notaremos ‘grandes dferengas em sou comportamento, em sia guage, ch ‘tas relagSes socials e principalmente na qualidade do sew raiocni, 40 se aprorimar dos 7 anos de dade. O eocentesmo estar simi: ‘indo rapidamente,e 0 moss sujeto do conhecimento detard de pereeber a realidade a partir de si proprio, passando a perceber as Contradigdes de seu pensamento, sentir necesidade de. compro ‘vaeio empirica de seus julgamentos, a abundonar 0 peasamento fan {asioso, tomandovse capaz de se relacionar com a realidade extem Tia e social, de maneira muito mas adequads. Isto porgue deixar de tomar a si mesmo como ponto de partda para seus julgamentos ‘egies © passird a sentir uma necessdade de’ jusifiearlogicamente fa ids Come vimos anteriormente, vrios elementos contsbuem para 6 desenvolvimento intelectual. Ene las a maturagho ogpinic {90 {adamente do sisema nervoso central), a esimulagso proveniente do ambiente fico e socal e a tenduneia 4 adguie formas superones 4s equillrio. Quanto ao papel desempenhado pela maturacio pela tstlmulagio do ambiente ico, cfemes io haver necesidade” de Imaiores explicagdes, No. que se refere a0 soci, lembramos de 0 ‘eseavolvimento intelectual 0 social (bem como 0 emociona) #0 interdependentes. No periodo pré-operacional, 4 cranes permanece Ceniralizada em si mesma, tendo uma percepéao apenas parcial das buts erlangas e mesmo dor adultos. Isto porque no consepue st de si'em rau suficiente para se colocar no lugar do oUt,_para aceitar um ponio de vista ou mesmo um senimento que difram ‘dos seus. Quando brincs na companhia de outas erangss, € mals lum Brincar ao Tado de alguém do que brincar com alguem, pois tanga pequena nio tem condiyGes. de interagir de mancea plena, de realizar‘um projeto comum etc. Quando fala, multas vees fala lpenas pata si propria, mesmo eslando na prsonga de otras pes Seas (monélogo). Podeviamos dizer que, de ceria forma, a ianga fio pereebe que seus argumentos nao so acelos pelos adultos oo poles criangas mals velhas. Nbo sence necessidade Je comprovat a eracidade, a adequagio de suas ida. Simplesmente acredita nla, ‘Quando atinge 6, 7, 8 anos, essa situagio comeca a mudar. ‘A crianga comesa a perceber que sua argumentacao difere daquela ° cue é emprepnda pelo adulto «pels criangas msiores, ©» partir de Sinn nececidade de acto soil somoys tse queiona'e a mo ‘ear sus argomentagip. No que se efere&linguagem, se antes mio Senta, motes veveh, aces le umn inerloctor de dilogo verdad, agora to deaara de ocorer Belo que ete dclng tera radual Quanto mais nova fora vlange, maior seré'a pore” agen de lingiagem egocntca em relagso 8 inguagem sacslzad, ‘A patr dos 6 anos esa relalo tee ae invert embore até 5 foe sina persta ums quandgade signicatva J Tala ego rica Em suis observes rela em Cenebra reltads pine Talmente na obva 2 inguagem « . pentmonto da lana, Paget Eonstatou, no caso de sah sujet Pie Law, que ente 08 6 ¢ oF 7 non a porcenagem de inguagem egotatin fpresentva 40%. da Tingoagem ot. Ente 08-7 ¢ § anos o cofciente ais pars 25%, continvando 4 decrscerrapidamente. Alig esa tnd pea. 4 soializgto fa" ingungem €-dscorente de una tendenca gel do desenvire smento da nteligeni, no sentido de evar de um pensameno inde lala (etectntco,autocntalizado) param pensamento 80 Sinzad, Pare Piaget 0 peneameno do adit & seme sociaiea, to seat de que todas pesscas se wolizam dat esmas Topas, as mesma spare raioiar (gual seam, tas ela gia). “asim, na fase das operas conereas,cianga id adguit esia capaciade de pensar’ de mancienlopea, de forma gus posers fniender 0 contigo do. pesstmento. de ovo sujet, a0 mesmo tempo que selirs necessigade de transmit set propio Pens iment ede Yer sua ergumentaéo aceta por oseas pease Ae {comer tomar consigaca do conctdo de seu propo pons ‘mento deixar de atbucto os dem peau Cutt aspect sera da tondnca evolutiva que pode ser obser odo nes fase uma ifeiorzago crescents do pensamento, Iso eran ih solucionar menaimen, imriormene, um ste de Sages que os periods sntroesTealzavafacamente,explic tamer. Por exemple, se oeresermos a uma sang pee operacional uma sre de varetn de tmanhos diferentes par scm rdenadss em ondem erescnte ‘de tamnho ei tert xo na tart. Mas sua onduta sted de tome inialmente 4 menor, «depot tomar una fut, que seré comparada s primeira enti soloeuda em sepando Inga, ¢'asim sacesvamene sempre comparando das dane Esta solugio tea diraio de alguns minster, “a patr dos anos, daa a mesma tres, © prosedimento da ving ord vero, ino ela card pare as varus © aren teed onfem reson quate que mediatamente, Ea rd Solusonar Imemment,ineramente © peoblerna em apenas alguns segunda, 0 wetreute* Diremos, eto, gue 4 partir dsse momento a criang se tomacé apare tealiaoperapder ment No exempio ama, deer, perocoamon ques evangn coneaus format uma rie mentalments, Kiso mesmo ocorrerd em relagdo 4 nogio de clases, Por exemplo, se mostamos ut cals com contts ~~ um mimeo grande de rntas arrons eum mimero peaend de contas Drancas — um ‘sto operactinl« pegniarnos, HK mai con aro ‘mais comin brancas™ ele cometanents ow} Sat const arom” Se em saute pegunlamos: “HA mals co ius matons ou mai conte?™, ele responders "mais contas ma rons" ato se explica pla inexistncia da noglo de clases pela no percepgao de gue contas maerons © contasbrancassio subclasses, {ue o incluom numa classe mae ampl, sj lasses coma. See ctiangeoporacional concrete terdpossiblidade de. petcebor ‘elagho Incsivaiorente ao coceito de cass evanga Se tomar nto, capac de realizar operagdes de adigies © mullpiagies gies Exemplifeando a aig be lames Ligh ertanga cosepirs et telece relagbs do tipo (eninais) = (verebrados) + (ivertebrado), ‘A adgdoloptea conte ent em encontrar & menor classe (anima) due englobe at outras dua. No caso da mulpiccdo Hogiea, 4 ope ‘io consid om encontrar maior cate que ej con nes Gigs cases a0 mesmo tempo, ou, ito de eur forma 0 conto dos elementos comuns a esas clases, Por exemplo, dads classe dls eatlicos ca dos brasileiro, a operagdo consis em ali oo) (bul) ~ (eases bran ern); porn deve excl te brasiion naorctdicon om eatcos nae-branetrs. fill pereeber que 0 racicinio transdutvo, aquele que pro cede do parle pars 0 pasar ti tipo da fase antror,esth Sendo subsiido por out mas apts, porguanto perc ma Iipular operages Views elementare que impicam sempre’ 8 poy Sbiidace\de "econsttugio Go ceminko percrido pelo penser, tu sje, a rovrahlidade (o que obvamente nao pod oooter no facioeitio tansdutivo, sso que a afirmagBes sonsdeutvas da ein ‘er nio guatdavam qualquer relagie Toga ene). Come earacte- han, eoto,sreventbieade? Usando as proptiaspuavis de Piaget “Uma operagao mental @ everivel quand. a pari do resultado desta opragin se pode cacotrar um operasao simétcs com rela. So 4 primein leva vla aoe dios desta primeira oped, Sem gle exer tetham sido alferdor"<-- "Se eu parr determined Sonjuto de objeton em quatro motes igus, poso reencontrar 0 ‘onjumo primo mulphando unr dexes 1/4 por quar: 9 mul prego £2 operagdo smstce de cvs, Asim, avtode operas Faconal corrsponde uma opera simdlca que permite 0 reore uo ponto de para” (O raicinio na erlang. . 168-169). elo st ave no racicinio sinrico aio ts revenbiidade e, portato, as ‘EEaigse do preoperacinal podem sr expla pela atc ae rverbiianse ‘A evelugio de ma gexgdo mis prima (epreentda pcto pensamento goes) para um extado de equ sopetin, Ge Ermindo pelt posite de realizar operagis mental, core {Gs uma hatmonia entre imiagio ca asmilagso, © wo wa ocr fin uncta da sodalgio'do pensamento. De acordo com Paget, Seri a exproidade dos pons de visa, observada nar clagbes {Sciais aparr dor 78 ano, qu levard © pensument prceder 2 rouprocidade das olagdes em gra. Se imag 9 assmiaga0 do vel erm anlagnies no perodopé-peracions em angio Go qooetamo (que implica tm proce de assolo.defornans, {Ho a nformagoes do mundo exterior alo sncoporadat aor xu thas da cranga tem que exes so ajstem’ 20° v0 Obj), agora {omanese mutamente dependent ‘Alm da nogio do reverblidad, & importante cntendermos o conceto de favarinca ou comservorio- Exe se refee topeapto iegcapela gual o sjeto mantm naples © relies pes de ‘locamenter ow de’ ansormagies pereptuis de qualguer nat ‘ean A conereaio pica pesca de um sited de teernca fino, Smplamente independents da pereepedo, da repreentaso.¢ 4x iofomagiolagisien. Depends, ito sm, da preenga 6 Um ‘terenial coerent © orgainado de crenga, ej, de eaguemat Conectais verdaeis, Into c, agora t cava senaré de emit jilgementos som base’ vncaments'na tu1 apreensio, momentines bnuto fart com bave em um sata organado Ge crseay Go ‘esquemas conceituais ja estabelecidos. 7 ‘Para exempliicar, podemor nos refer & formagko da nogio de nimero, Dada ms cleo de bts (Tichan de cores iferets ts Warts de temanhen diferentes), eran péoperaionl pest SMengio db propriedade Tics epecficns dees objet Apew de ‘aber conta? at 10.0m mals, a claga eit Julguments Baseadon ‘localiza expacia (no cas. de dane fiat do ihas com 0 ‘mesmo nimero de slementes, orém dspentasesacaimente de modo Serene). Aetanga que dope da nog de conserva ov va ‘inlaid adguindo mn aqucma conceal, uma Concepgso Cor ‘eta de nimero ou quanige,c peeeberd gue o nmere de le Inenos d sre no $e modiico apesar din mudangas na polo, Tio € a eiaga preoperaconal€ capes de opanear una sere Go ‘bjtes pela jntaposgso de dos lementon, mas apenas no sntd0 do’ ordem © nono de gusoidade, Jana ane segine ser capa 4s seaizar a operate: metal de lasifeato eriguca na qual ‘cme que conem um elemento ea comida na cate que concn 3 dois elementos: a classe que contém dois elementos esté contida na ‘asse que contém tr elementos, e asim sucessivamente. Para fazet feo, a crlanga ja deverd ter percebido as relagoes de ordem ede inclusio, asim ‘como doverd abstrait as propriedades comuns. das asses, ‘dav relagdes cate seus elementos ede mlimeros. Mas. 56 6 lard partir de clementos que existam conerolamente na realidade {ai 0 nome do periodo: operacional concrets) Fla realizarS opera {es mentas a partir de elementos coneretos, nlo sera caper de fee-a num sistema abstrato. A ctianga sort capaz de raciocinar com slmbolos (Como os meres, que represeatam ebjetos concretamente ‘manipulives, como fichas,varetss, contas ou Tras), mas Rao sera ‘apas de fexé-lo com elementos absrats (Como no caso algebra, ‘onde est implicito um sista de dupla simbologa, Para Piaget, a aqusicdo da nosio de conservagio é um pro- cess gradual, ge tem Inicio ainda pa fase sensora-motora, quando ‘evianea adguire a nocao de permanéacia de objetos, um ele- ‘mento bésice, indspensivel para toda atvidade racional. Em suas bservagies, verificou le que a cvanga passa por varias elas a Stinger 2 noclo de conservagio. Por exemplo, no caso” da conse: ‘agao de liguidos em que una cera quantidade de gua & des pojada de um recpiente para outro de forma diferente, mesmo para ‘dros oultos menores —-, constatou gue num primero mo fmento a cranca considera natural que @ quantdade de liquido varie ‘de acordo com 2 forma ou 4 dimensio do recpiente onde ¢ coloeado (mais ou menos aos 45 anos). Neste caso, a percepgao das muda {85 apurentes nfo €covtigida por um sistema de rlagoes que garanta {Dinvariinea da quantidade, "Num segundo estgio, que pode ser denominado tansicio, ‘4 conservacho vai emergindo gradualmente e é reconbecida em flgune casos, mes nfo em todos. Por esse motivo, quando splicamios provas prticas para verficar a presenga ou nio da. nogao de con Servaeio, & importante empregarmos vias provas, eno apenas uma, No terceto estigo, a evianca perce a conservagdo cm todos ‘os casos, Ito ocorrera qando a crianga consepuir coordenat relages entre si (por exemplo, mais allo © mais fino com mais bi ‘mas largo). Essa coordenagio de elagdes eorre por Um a0 Unico ‘de pensamenio, em ver de ser construlda ent vérias tapas. Em seguida trnscreveremos algumas provaspriticas que podem ser realizadas para se verlicar # aquiigdo ow nfo da nogla de con Servago de niimero, de quantidade e tambim de inlusio de cases, 8 titulo de iustagdo de procedimeatos utlizados por Piaget seus Seguidores para chegar ie conclusdes acima relatadas. +s ss Prova J: Nimero 1 ng praltsvrmes © s ‘GEegaEe »soooo0o0g Colac. 6 fstae verti fina ‘eave dita 9 cm ene Fale: Sie" cla ch ane (Quand termina, persia Se 9 § aiser que még mesmo tate & Barats banc oat Salar gue ums lahat mls emonarar 0 $. pontano ates instr oe Mas fas Sema ole 1 um feb ver par Se af Cem ner de Re alg Hae, a pio Sepurer a fcas rence (cm ded ‘ibca) ¢ jar che eomtha (Sem de dine), ene: im Tessie Tess vera s ‘Quando termina, pergsna: “agony hk 9 men ano de tas : sepeee vermelare Broo mas Jeu »~oOoooo0o e Prova 2: Quantdade descontina Pi “Por gu Ths ue ole ods copes gant con 50 6 ene clans ee seo § dines ae ce to emg ‘ner gua iy ante © nel nto, pean: ‘Coming «sj 0 conti dos co Sone es Sa oe ta es "ej, ag dis coos eos com a ‘nema Guanidade eer Ho memo toto de arora capo amor tornboe ia Vel, vo der. ‘uum um powsy Se eee date co “Agora, © men io, de rae 9s is im Tastee Tess vera 1 Dhow minh CBee Sy dap ae weere dea sears oe ens: otseve o que fan. Vea ton der ico "um food tee Se 4. 12) a+ pa Pa, ov soja se p € verdadeira, q ¢ ver Geir. Entctanto, se p for falsa,q pode ov ni ser verda- dra, Portanto, p>" 139) pq" pa + Pay GU Se) esta proposgio & contrtio 44 anterior (120, pois se p & verdedcra, q é verdadelra: nas, se fr fala, p pode ou no ser verdadeia, Portanto, 149) ba PT + i, 00 sla, ow p 6 fala, ou g & false, ou fmbas sto false. Portanto, p> 4 152) pa + pa Pa + Bg, 00 sj todas as quatro combi ‘nudes inias podem ocorer, o que inca que nio existe felaeio gies entre elas. Porianto,p € independent de 162) Nenlium caso & postive CConvém lembrar agui que, a0 trabalhar com hipéteses, 0 adoles- conte no precina se peocpar se elas 340 faa ov Verdadeiras, ‘Una hipstese nso ¢, a! prio, nem fas, nom vordadelra. E partindo de hipseses gerais'¢ exraindo conseqlencias cada vez mas partic n sagopa > + 4 ? Independente de a + + q a 1x ‘ure 1 Tabla de verdad pau Sexes combing nro. (Repro se tauwin 0 n culate que se pode — através da eaperimentagao — verifier, ou Concur seas hptesey das guas se patos flss ov verdadcia. 'Ardezetet combinaySos aise aia so importantes porque permion ao aioecone verihar a valdaie de Guilguer Kigca ens dss proposgdes. Por cxcmplo, so proposgio p endo amarciae” © q “at banans eho madas®, peso fuer at sepuntes combinagies ene els: 1.9 As bananas esto amarels © maduras (pa) 219) As bananas nto cto amas mas eto madras (i) — {bananas extaram, por exem, pets © madure: 9) As bananas ‘no eto nem amarclas, em madures () G@atawin 1960. Entrtans, nio se pode encontrar nunca» proposiggo “at ‘bananas tio” sacas, mas esto madras” (pg) Ene portant, 0 caso enon parts fstar a validade da hipotese "se fonanay‘cstdo amarle, as bananas etso madurs” (p> 9, 12 combinacio. aa figura). Procedendo dests mania, © adolescents resolve of problemas que enconea Assim, ele reine todat ae rlagoes cu [poderam SS poi el procured onan na conte ‘agdo sstemiica de vardvelse da andive ligcs) aguas que tn ‘alidade rea eee 2.2.2 0 Grupo INRC A rianga do periodo das operagées concrets jé era capaz de excoutar dus operagdes que revelavam 8 existencia da rover dade do racocinio. "A primeira dlas & a lnversto ou negagio Se fuma determinada age: pasar gua, do cope A para ©: copo B, Inver‘, ou nega, a agso de passara agua de B para a "A crianga sti pereitamente cente de que’ se trata dt mesma acto, relizada, entretanto, em outra dre. Fla pode, assim Sendo, levat adiante ima operagdo mental, chegar 2 uma cera conclu ce veverer esta operapio atingindo, novamente, 0 ponto de pari, ‘A negagdo ou inversio €-a forma’de reversibii 6s agrupamentor ou clas, ™ A seyunda operacio que caraceriza a revert sino. daeianga. do periodo operatdrio coacreto & a reciprocdade, Por exemplo, nas provas de Praget sobre conservasio doe liquids, 1 crianga pode duct que quantidade da gua do copo A permanece 4 mesma quando é tansferida para cope B porgue "se um mois fino.e mals comprido, 0 auto copa ¢ groso c ino”. As dferengas etre os dois copos exisem por reiprocidade ov compensagio, A ” recprcidade 6 a forma de reversbdade que caacteia os aprupie trenton de relia 'No operat conreto, a ds formas de revensibtdae perma secem islades: # neggio ou inversio atuando Sobre ‘© sistema de Glasses ¢ 4 reirecdade ou compensacao dominando oy sitemas de ‘lapse. No perodo des operagoes format, a6 dust formate ‘everbiidade pasm constr um sistema conjinto.Reverao ‘reciprociade’ nia” sho ‘ae colocadas lado a ado jsyos. ‘As operagoes se fudem, de modo que cada opera eletuade poss ser. ao mesmo tempo, 8 nego de una opera e 3 ecproet de osselstansormagoes: & ety ffpoca ea invera Ga efproca gus 6 amb, a cola tive da prime, ou sj, da ea, Por exemplo, um adolescente ao observar os movimentos & paradas. de um mébie perebe que quando ele para uma Iie se cende (lager 1978), Pods desta frm lvantr a sega hipoese Side (p) €easa das paras (@) ou set » uz implica em parades G34). Para veicar esta hpotese, 56. hd uma possiblida Nerifcar se aur se aende sem que © méble pare, ot Sea, Ps © adolesente poe, igasimente,pergunarse se nio Sioa paradas do male que determinin @ acendinneto da luz (@ > p) Spero repose de pg, Para so conolar a valdade dex Sfrmagio (7 Dp), € necessrto nega, ow see, vefcar $@ ocorrem parades sem acendimentos (7p. Esta opeagio, d= Ps que & 4 fiver deg 5 p € 20 memo tempo, a coneative de p> 4. uma Nor ue, ae toe 9 verte em qe hi azadimenton ceorrem parade SG poe aver pacadas sem aceacimestoe (q -p). Da mesma func, ivertade pg simakancamens, corsa 5p, dads uy se todas as Yexes em que Ni paras Hi acon ‘hens (g'> 9). ode bearer scendimentos Som paradas (=). Rnaloganent,se"g p68 rosproca Ge p> qentgo Pa’ ‘recroca do @- > ‘De forma mit simples, podemos dace qe T (dentidade) = p> 4 (0 aparecimento delux 6 cuusn das paradas) EE NN (negacio) = Pa fo sparecimento da luz no € causa das paradas). epoca) = 4° [opaada cass o aprcineno do € (conelaiva) = 4p [a parada alo causa o aparecimento 4 fx} ou fa, 1 NRC (negaglo da reciproca da correla RC (reiproca da core: NC (negagto. dt core C = NR (negagae di eciproca) © grupo de INRC, ou grupo de quatro translormagies ou de ‘quatrnalidide, reine, om um mesmo sistema, inversGes © expos: lade, permitindo 1 obtengio. de um ‘now equlibrios operasdes Sole propasigdes hipotticas podem agora ser revertigas E impor: nile resaltar agui que tanto 0 stems de operagies binérias como fo grupo INRC no atuam de manera iolada, Uma operacio como 8 te implicagio, por exemplo, € pate de am sistema tas amplo que Possblita a exsténcia desta e de outas operagdes. AS 16 operagies Bindrias e © grupo INRC descrevem a capaciade do adolescent ¢ noo que ele far auma detrminada situagio, ov num determinado Tempo, 'Os modelos ima nio pretendem descever © desempenho real — que pode ou aio set deficiente — mas, simy dtr Capacidede de aciocinio do adolescent ' N R Com a aqusigdo das operagses formais, obtém-se um estado rais avancado de equlfiro, onde es estruturas copitvas jf estio fquase: gue completamente Tortadss. Isto nso significa que no #2 possim adguirie mais conhecimentos ou aprender wma dversidade de hovor aswuntos, Sempre havers posiilades. para novay aprend agers, embora a forma de pensar — as estruturs copnitivas — nao soira mais grandes modificagies, © pensamento do adolescente & agora, folalmente Mesivel, versatile feversivl, possibltando 0 fimprego de vérias operagdes cogitivas na resolugao’ Ge problemas. Concomitantemente so. sparecimento. das operagies. forms, ‘seorrem modificagses no eomportamento dos jovens que, de acordo com Piaget, promovem o. desenvolvimento peng a personalidade, ‘A formagio a persondlidade inicise” por volta dou 8 anos de ‘dade, quando 'a"crlanga comega 4 construir uma hirarguis de Valores "ea exereer sua vontade nq” senido” "de regular” set comportamento ‘Como aparecimento da capacidade de reflts livremente, @ adotescete esabelece para 8 mesmo um proto de vida que pasts 4 represenfar uma meta a ser alcaneada e uma orientayio part sua apie. Na medida em que o individuo & caper de se propor uma ‘eajetriaexistencal © de subordinar seu dese, arevés da autodise= plina, este tragado pessoal, pode-se falar em personalidad Em eral, a “personalidade” dos. adolescenes vista. como problemitieae encarnda com muitasrestrigdes por pals © educadores, Piaget, entretata, acredita que os confit, vidas e mesmo a6 stitades imprevsivels © inusitadgs dos adoletentes no. podem ser 16 Vistos isoladamente. So parte de um sistema mals amplo, ditets- ‘mente vinculados 2 emergéncia do pensamento Ilsico, Na visio de Piaget, a aquisgio de uma novs hablidade mental, como as operaghes formals, provoca no adolescente’ um prod de desequlpno, em ‘que 0 mundo € captado pelo sujeto’primordislmenteatraves de ‘SSimilagio egocéntrict [Na adolescéaca, este egocentrimo se manifesta por uma erence iimitada na capacidade da reflerto de atuae como instrument de Uransformagso da realidade, E por liso que a grande malora dos adolescents se envolve to profundaments com problemar que mio izem respeito dietamente sua vida pessoal, Surge a preoeupacto ‘coma politica, com a lesoia,_princpslmente, com questoes fxsteciis de conho metfisin. s jovens pensam e repensam nos mistérios do mundo, eriando solugdes que revolucionario ido Mé entio visto. Planejem esoever trandes tratades sobre o futuro do homem, dicwiem incessntemente 4S ordem das coisas, questonam a razso da exstcia. Face fversidade de questes tedrieas que se colocam, & ineresrante notar (que os adolescentes reservam sempre, em ss controgoes, um Papel central para si mesmos. Cada‘um deles se ve como 0 grande Imatieo que descobrira a cura do cincer, 0 bravo guerrlheiro que Salvard 9 futuro do pai, 0 baltante dlplomata que promovers « ‘paz mundial. Por variados que sejam os proetos de vid, © adolscente Sempre se avibui uma atuagzo central da mais absoluta importincia nesta medida que Piaget caprega 0 termo mesianiomo part caracerzar esta fabe da adolescenca, onde 0 comprometimento 0 Jovem em relacdo.a uma determinada causa ¢ integral, desde que © ‘jet, artice e executor da agho, sofa ele mesmo, Mesmo na esfera amorosa, pode-se_perceber esta tendéncia, (© adolescente ama por amar Sou objeto de amor nfo 6, entretant, lama pessoa real, coacreta, com falas e viftudes. © jovem ama, om mais profunds impctuesdade, aqulo que deseja amar a ompanheira Ideaizada, ©. principe ‘encantado. Na. adoleseénca, Smarse 0 romance, 0 sonbo, 2 fantasia amorosa.” Nunca realidade Tncvtavemente, por se afof mais 2 forma do que ao contetdo, esta maneita de amar aceba levando as grandes decepybes, aos desnte= ‘esses aibitor © 40 aparecimento invempesvo de novas e efemerss parses. ‘Caracterisicassemelhantes podem ser encontradas na vida social do adolescene. Na verdade, dus fases datintas maeam este periodo Nom primeiro momento, 0. jovem parece se retrair, evitando 0 ontata tanto. como mondo dew adultos como com 0 grupo de sd “dade. Ao mesmo tempo em que se ve como um igual dentre seus n arcs, © aolescentepocebe, ambim, que € essen distin ds demain © ia preepao’ de sh Soquant ser unce, que @ itva amar soa indidugltade, inclundo em su ano’ vide 1 Wanformagio da socedade A sodadade quo roi patie desprecivl, mesa © njstar neta nko tem apn Neo te ‘deve super, porem, que ov aolecente sjn-anitsol bu remo ssowal” Todo. su ser est voltado. pra a sociedad, ios para gua que ele soa que tm ia vena xi B somente através da inteagio com ours Joven, da compa code diferentes projtos Ge vida © da neceidade de tabula Eonjantamente na retormolagio da exiténcla que 0 adolescent sal a's mesmo eae wala pars’ outa, Tem inl, eno, un sepindo Iomento em sua vids social Enel "quesugem ‘pris ‘rgnizagdslnfrmai, as primis fiiagee argos comnarion, ‘princes wnculagoe poise” As sividdes Wo edneoete 96 mltipicam. ‘De repente 0 onto. com a sooledade adults se toma'ndo sd desjado como fundamental € preciso se chegnt ela, tathar neo, infuecia poder par, fialnente modifeeta “Todos estes aspectos do egocearismo. da adolscéncia vio despareendo 2 medida que 4 asap. egocttrics dé par 3 Scomedaezo: o pemsament0 formal, nos pout, harmonize om realidad Nas paler de Plage (1969) "0 equine © obo ‘quando 1 aolescintsentende_ que. principal fondo da sflio ‘io € contradzr, mas i prover etnerpetar o experiencia, Este suo trmal spera mafcantement 0 quo do pensameto once porgue nie sbrange somente o mundo res tambon 4 constragoesindfinidas a Jedveao acional ea vcs ineror Para Paget,» agiido deste equllrio se dt quando 0 adolescents comoca a tabular sus dias a situngdo sonett, paivel Tinta dora Ate pouzms, ele consegue adequnr su proj de via A post biades ras de veal Enea, o epee do sdaeen te, com sua obseado de eformula o mundo, nao deve ser enendido emo alo ‘epativo. elo controle arece sor fundamental farm quc'aprsonaldade se devnvolva plensment: € nor devanios {&"aoleseéncia quo se devon procra as onge daw ierentes ‘poe de wha tomadas por adn Finalzand, ¢ da maior importinciaresalar qu, no entender se Piaget, a aeiviade em neligencin so aspects Indlsosve tsscncias para qualquer ago” Sema aletvidade que fomece valor © incenivo, © sem a ielgencia, que clarion objets e formes mele para angels, n ao nao tela sega. Parsee auton, a Taro, que €expeso danas tas foomas de quilbrio,reune ateividade © intlgenca” (Paget, 1999), 8 2.2.3 Bibliogratia 1. atdvin A. Terr do desemolinento. 2. e, Slo Pal, Btars Bo. 2, Gimiure Hae Oppehy § Paget shery of nella development: an Stotion Enlemond Cute New loey, Prete Hal, 1969 3, Ps Jo peoloir de rian, Rio de DanroSso Pal, Dil 1978 4, Pt J Slr emaor de Poco, Sio Palo, Companis tora Fo 4, Pht J. The moral deslapment ofthe eh New Yook, Mcmiln, 1998 23. Desenvolvimento dos juganientos moras Ctaudin Davis entre as preccupagbes de Piaget, a estudar vida mental das ‘ranges, encontrase aqula que diz respite bs mudongss qualitatvas ho comportamento €julgamento moral De fato, Piaget se ineressa por este aspesto na medida em que percebe 2 exstncia de uma Fnpessioante homogencidade entre cr aspectos cogntivo (pensa- mento, raciocnio linguagemy, afetivo, social e ética (ulgamento ‘moral. Isto significa, em suma, que pars cada nivel de desenvole ‘mento estes diferente aspctos dada meatal apresentam caracters- teas semethantes, esruturadas da’ mesma form. E caro que a importineiaprica deste estudo € grande, podeado ser comparada ao estado dor nives intelectais no que dit respeto, por exemplo, 20 ensino da matemética na escola. Coahecendo a Pesauisar de’ Piaget referenes 40 sentinento © a0 jlgamento meal, fio te pose mais exgir da cllanga um comportamento de escotha Sntre o due & consierado bem e mal pelo adult Ds mesma fora, S tramgressdo. de normas estabelecidas no. pode ser considerada omo desobedizncis,temosia ow mesmo cinismo scm se levar em conta o nivel de desenvolvimento mental aleangado pela erangs, Para estudar estes aspects, Piaget utllzou um procedimento bastante interesante: 0 jogo de bolas de gude. Aparentemente, pode parecer contadidro estudar a moratidade, um sistema bastantc Eomplexo, através de um jogo simples, como 0 de bolinas de gude ‘Adicionalmente, a relagio entre comportamentes ais como roubar, imentin engona’ ete, e 0 comportamento no jogo de bolinhas de frie nio parece clare. Como, através deste procedimento, Piaget Podera obter dador sobre’ comporameato ‘e julgamento moral Use extangas? » De acordo com Piaget, entretanto, «jogo de botinhas de gue pode, perfetament, fornecer dados sobre’ moraidads. Para ely fandimestalmente, a moral nada mais ¢ do que a tendencia a ace sequlr um sistema demepras que regulam 0 Eompertamento interes Soal. Obviamente, este sstema se Jeenvolve gradualment, determi ‘nando como a5 pessoas se comportam em relagio As oulss, quais ‘8 diets individuals quais or comons, como devem se” portar Treate a propredade ete. Estas reran amplas sf em gral conside- rads por cada individuo, que, em fungio de suas propinsconcepgaes, 4s reldtviza, “A este conyunio de teprus gers, suplementades pot tconcepgdes indviduaiy divse 0 nome de codigo ou sistema moral (Ginsburg © Opper, 1969) (0 jogo de bolinhas de gude parece forsee, desta forms, wma condigto privilegiadn para a andre da moralidade, “As regras do jogo determinam a maneira que os jogidores ever se portar — 0 ‘comportamento esperado de Cada jogador —, controlam es diss individuais, regulam o dieito a propridade e, nada mais $30 do que uma cragao cultral, transmitida de geragso em geracio. Desa ‘rma, a relagso ene 0 jogo de boinhas Ge Bude eo igo i se foray lars, pols amon prcenchem ax mesma condiges, Pars Telamente, do" ponto de vistn da psicologia da criang, 0 jogo em questio fornece uma vantageny especial: suas repras foram, na Sua aioe part, elaboradas por eiancase, via de ogra, 0 jogo quase ie element pp or el Roan aan dest fe 2Vevanga manifesta seu eatendimento das repras so comport, Jo" fando, de uma forma que € pouco sujeka 2 iauéncia do adulto (Ginsburg e Opper, 1968). [No inicio de seu sudo, Paget procuroy familaiza-se com as repras do jogo, de moo a confecerprofundamente 0 assunto eft ‘questo. Em Sepuida, procerando msiirse 0 mis ignorante por SVvel, Piaget peda 3s ciangas que The ensinasem a Joga ‘Age etko a toes de gle. Vosé me enna come joe. Quando x go crt cope iia, as agora im ents Eula Se ‘Goon Se Soc me eosin a reaat ce Pon agar som ose" Put 5), ‘A pastir dos “casiamentos” das crianga, Piaget vetfcava se ‘lax conheciam as regras cm caso afrmativo, se as Tepes ram Sepuids, Adicionalmente, porguntas especicas ram fet 308 jo ores se eles pod inventar novas Tegra, se era coreto Joga de tuna determinada forma, ses ropras sempre tinh sido aquels ee (Os dos de Piaget mostraram que as cxaneas,cmborasereitesem nas repas, nem sempre as seuiam. A pratca de seguir repr passa por diferentes estagios até que a crlanga poss, 20 nivel da agi, Fealzar ov seguir aquilo que pens, 0 2.41. Evolugdo do comportamento moral De acordo com Piaget, as criangas de 4 a 7 anos passam por tm exgio egocentrico, onde, a despato de no eoabecerem Ov SHU fem regres, afiemam que 0 fom. O comportamento n0 jogo & por {anto, semethante igusle manifesado pela crianga em telacso 2 Tn f:uagem. De um modo geal ela €incapaz de levar em consderagao © ponio de vista do ouvints, porque est centrada nela mesma. No Jogo de bolas de gade, a cfanga também se eomporta de manera propria peculiar ndo levando em conta o comportamento’ de seu presto, Nao hi, desta forma, recprocidade. © comporiamento de Enda um dos Jogadores nfo sore infleencas do comportamenta do fvtro, De igual manera, na linguagen, a fale de evianga nao € con ttolada peas respostas que obtem de seus amiguinhos. Assim vendo, Piaget conclu gue o epacentrisma € uma caracteisiea da clanga de 47 anos, que afela no $0 4 linguagem como também © compor- famento moral Observando doas crangas de um mesmo ambiente jogat, Piaget, verifcou que cada ume delay se pautava por um conjunco proprio de regras, Nenhuma das crangasenfendia 0 sistema propesto pela ‘utra indo obstant,freqdentementejogavam juntas. O nao-entendimento tie regrae mio constta um impetinento para o jogo. Pelo contr fio, cada etianga areditava que as regrasestavam sendo seguidas ¢ {ive jogevam corrtamente, Nao. fava, eniretanto, ums verdadeirs ompenigao entre os jogadores. Cada parcelro esta, na verdade, Jogando um jogo individual, onde © companheiro era, do ponto de ‘sta do adult, pefelamenie dispensvel.B interesanienotar que a ‘nogdo. dar crangar desta faina tara de “wencer” ou "ganhat™ 0 Jogo & bastante peollar- Em geval, € possvel a todos os jgadores Zannarem a part, como se "ganhar” rgniensse “dvertinse” ou Shrinca”. Se todos se dveriram, lodos ganharem. Embora 0 com- portamenio das crunges pequenss sige, no jogo, regras particles E idiossncrsias, cas areditam que jogam como as demas, ov fue conecem © seguem regras comuns, Desta form tigto uma preponderincla de asimilagso sobre a acomodacde- a frianga simila as-repras que aprendeu 2 sua visio paricular a Fespetio de como se deve jogar, Devido so epocentrisme, ela nfo se {4 cont de que suas reqra slo partculares!acreita que Seu par feito Jopue de acordo com as mesma esipaagies, ‘A partir dos 7 anos, 0 comportamento das crangas se modifica “Tern ini, eno, o estigio que Piaget chamou de cooperarao int. lente 0 termo “cooperscio” aqui wsido. mio. dove ser enlendido Eomo ajadaenvre os parcelros para se atngt um fim commu. O que Paget quer dizer com esse Tero € que o jogo passa a adquti Um ste ag nen sp emi SIEMURGTplgieingtes Varies Seem mecpaoretecen tena ec era6 hd um vencedor, Enlctanton tomo ainda aio dominam tig corte er Se fom sen ee ee a er oa Sic es Sg cons me fete ee rete a ee ice eee mae ie. mi pa tpt gl na i, St, Me ec pcre Se San ge rece © oe seis snp ae err ere Sh ore ee 23.2. Concepeao de regras Apis verifcar o comhesimento «oso des rps, Paget procuros idenitiear 9 que sh crange penavem sobre els, Dest fori ul zando 0 metodo clinic, fain sings prewnee que se releram I"possbiiade dees repre srem mudadas exstencls de" oma svolugao na formula das regres ¢ A sae ovgeas A parti J Sus dados, Paget chegou a concusio de que exstem dois estgios prin- pals que caracterizam a concepgao das criangas sobre regas 23.2.1, Eudpio da moraidade heeroginea ou de restrigdo Exe periado vai aprosimadamente dos 45 anos alé por volta dos 9-10 anor, sbarcando, portant, os dls perlodos. inilis do ‘desenvolvimento do comportamento mora (stigio epocéntico © es tglo da cooperagho incipiene). A mordidade de restigso apresenta dus fines, Na primeira, a eflanga actedia que alguma autoidsde teaha crado as fegras do jogo © que x6 a partir de entdo € que se pode josarbolinhas de gude. Esta fase recebe 0 nome de Absolutva, orgie a rogras tm um carder sagrado e slo invioliveis. Dest Imaneita, a coanga vé-as repras somo sendo absolutes, nfo pisses Ae alteragSes. No didlogo abaxo, uma crianga de S anos exemplifca testes aspectos Come vot send at rere? “dean ert"tem pequens me emo me eninou. Mea pa esincy = ie rm eine a ae een og de Be ar Para a crianga, 0 conjunto de regras que contola 0 compor- tamento des parceiros no jogo com bol de gude fol elsborado por uma peson de prestigio — seu pai —, a quem ninguém ensinoy (0 jogo de bolas de pue passou 2 exist somente depois que 0 pal da changa 0 inventoa. Entretanio,apesar de arediar que a8 regres ibsoluas, as criangas requentemente aos 4, $e 6 aneh que ra-as, Piaget rela que, por exemplo, clas concordam em jogar dentro de um cireula quando sual € jar dent de vm quadrado. Para Piaget, porem, sta aceltacto de modiieagdes.simplestenle reflte um lo-conhesimento das rgras do jogo Por no conhecer as ‘eqran, 4 crianga nfo se di conta de que as esd quebrando, ‘Na segunda parte do primeira esiglo —- moraldade de restr propriamente dita —, a evianga ja conhece as repras bisicas nesta Tredida, rcusi-se « aecitar quaiguer modicagtes que the propo: ham. Piel relata que pedu's unt menino de 7 anos que Invent ‘um jogo ovo, mas a enanea se recisou Porque munca iaventoy ‘eablum jopo anteriormente (Piaget, 1952). Vale a pond. comentat fgui o processo de aguisgao de repras Sfrido pela cranga. Em geal, fas aprendem a jogar com as eviangas mais vethas, que S80 td & merecedoras de prestigio quanto os pals. © prestigio de quem easing 10 jogo ¢ transferido para as repras que se foram, desta forma, sax bridas¢ mative. Por outro Tato, @crianga se encontea no esto faocéninco do comportamento morale, aete sentido, € incapaz de levar em consideragao 0 ponto de vista dos outros, Desta forms, Porque = eranga € cenirada nela mesma, ela nio pode entender 6 Signiicado e a Tungso das teas, que visu a proteger os direitos de cada parero, Paget di 0 nome de "moralidade de restricio™ a eta fase porque existe una relagio de respelto unilateral (ou de testi) fentee ela evianga mass nova, eos adalon © riangas mais velhas. A frianga se encontra “restr por seu respelto as pessoas mals velar flo que ela. Desta forma, & posivel se dizer que’ cvianca sloca bs reqras um respeito abuaitoy no sentido de que foram ctiadas por alguém de prestgio. Entielnto, as criangas percsbom ay reprat ‘como sendo igo extema 8 else mesmas, quc do. podem, conse: ‘Uentemente, Ser mudadas: em virdde de su eg0centrimo, © cHanga Io conseyue entender a fungio que as reas exerem. 2.32.2, Rudio de moralidade outbnome ow de cooperagto Neste segundo estigio de concepstes de repr, que comesa por volta dos 10-11 anos de idade, a erlanga deina de screditar na Invilabildade das regras. Agora, cla jd sabe que as regras podem Sr alteradas, que elas sio manidie somente por concentmento ‘tuo, Os pais © uray figuras de autoridue jn so vst como estou inaves. A autoridade nao & mais acl sem dcusso, ¢ 8 range se sente capaz. de questonar as regras ede mudils, se ‘ssim for considerado necestrio. Na medidn em que a cianga part ipa do proceso de claboracio. das topes, cla Se iene brigeda respeit-tas © compress ‘A passagem da moraldade absoutsta pare a moralidadeflexivel da erianiga mais velba € explicada por Piaget airaves das demandas novas colocades pelo meio’ social. A medida que a crianga cresce, fla val se tornando, aos poucos, mais independenie da supervsio ls adultos. Aer a escola mares inno de wm period onde a eranga. val ineragitprincpalmente com companheios. de. st idade, tormandose mais responsivel por si mesma. A comivéacia com 0 grupo de mesma idade forga a erianga a tomar decisoes pot ST prGpria e a questioner, muitas vers, 4 opiniso de seus cole, mesmo que sejam eriangas mais velhas, Aes pouces, a erianca val relavizando soa, nogio de figuras de autoridade © peresbendo. que ‘eu pooto de vista também pode ser levado em consideragso, Ela feixa de lado 0 espelio unilateral que seaia peli slangas mals ry velhas © adota ume posigio que privilegia o respeito mituo, Nesta Inedida, ax rgrie pasam a ser questonadas e# cranga revindi 0 direto de patticipar de sua formula. ‘Adiclonimente,conttbui para o desaparecimento da fae abso- Ista o contato cada ver maior qe a criang tem com ine, pense mmentos ¢ pontos de vista distinis dos sous. Els, pablatinamente, pereebe, por exemplo, que nem todas as crlangas|concordam com Euilo gue Thee for ensnado pelos pais, principaimente, percebe fie. pais diferentes ensnaram coisas ifeentes a seus flhon. NS {Entativa de resolver o confilo entre aqulo em que acredita e no que fm outros acrditam, a evianga & forgada a Tepensat suas Tega, Feavallandonas, Nese process, perctbe que as regras slo pasieis {de softer modieagdes por seem, até certo ponto, arbitrrias. A crianga mais vella prefere, endo, parcipar do processo de Torin Jago das regres que pastarao seu comportamen ov consent, ps reflex a segue aguels gue } existe De acordo com Piaget, a cvianga, 40 fazer isto, adguriu a nogho ‘de movalidad, ou Sea, ela € capaz de entender, seguir e eformular lim conjunto de regras que regulam o comporiamento interpestod Alem dito, passa a existe consistncia entre a mancira de pensar © 4 manera de apir da eranca: de absolutes e raramente Sepuides, as Tegras passim sor compris porque formuladas, aceite ¢-enien- ‘ide peta eriancs 233° Desenvolvimento do julgamento moral Piaget se preocupou, também, em verifcar como as eriangas| julgovam sitnagbes que tnham wn cunho essencaimente moral.O ‘procedimento adotado por ele cosistia em contar pequenas histrias {Que colocavam pare a eranga um conflito moral, que deveria Set por as resolvido, Desta forma, Piaget procurava entender © que a ‘raneas pensavam sobre justica, bondade, mentira ete. AS historias fam de dois pes. No primeir, a personagem cental, involuntari mente, produzia ou cavsava um grande dano, No segundo, itenco ralmente, 1 personagem central exsava tm dano pegueno."A cranes ‘ever flea qual des dss personagens era 2 mais cilpada eexplicar © porgut de sus esol 8) Primeira historia: ‘tando ce theese em caso emconse 0 unc cheo. May undo ee Sian tite fue ede moc in nbs mee as by Segunda iste uma vet om renninho chamado Jalan Set pl tia sido ¢ ‘maroc tits cana Sra Sep tate fase ame een a horde tins toh da ent taper Th ee ___ Pata as eriangas pequenas, de 4 2 7 anos, © menino mis culpado 6 em geral, Augusto. Os motives of intengdes das personagsns, da Iistéria io, sto levadoe em conta -O gue importa € 0 resultado final: quem fez uma grange mancha & mats clpado do que guem fez luna manche peguena. Segundo Pagel, 0 que contra as Tespostas fs crangas pequenas € 2 quantdage dos danos ou prejuizosacasio= mos, Nas festa abt, dé ums menina de? anos ho fea "oumm é 0 pals cpr gel ot Fs tah ean = Rotate mancbs & pane ete e's tc oe? Epon ave @ outta crianca fer a manchn peatens? i ent, gual dos dis & 9 mie clpao? = Sie t's anc grande” ee, 12, Como o exemplo mostra, a cranga estéperfeitamente ciente dos motivs ou intengées de cada tm dos meninos da historia, Nio ‘bstanie, nio os foma em consideraco, Par cranes, a quanidade e dano'continua sendo a vardvel erica na determinagto da capa bidade, Piaget dé o nome de “realism moral” este tipo de res posta, porque o que determina a culpa nio ¢ a inlengio das pessoas iis} main guna de dan to ovo A partir dos 8 anos, comesam a aparecer respostas que afirmam que S ulpido, porque fer de propesita a mance per age, esta ¢ uma concepeo mais madura de 1 de. A motivagio das personagens € Tevada em conta © flo mais a quantidade de prejulzn caused Estes dais tipos de respsta foram eneonteados freqientemente or Piaget, em suas invesizases. sobre 0 julgamento: moral Na ‘questo da meatira, por exemplo, ae criangas. pequenss consideram luna respostaexagerada, “eu v uma pulen grande como um clefante”, ss |i prave do. que "ado fui eu quem come os Bisco tos", onde hi, de ato, uma inencio de engenar # mle. Novamente, 6 ‘0 realismo moral da cranga atua no sentido de que © que importa fio € a intengao de enpanar ou esconder um determinado fate mas, Sim, rela deste Tato com o real. Nesta medida, pulgas do famanho de clfantes nunca exisiramy, a dtcropincin entre o tamanho feal day pulaas ev tamunho supostamente visto pelo mening € muito ‘range. Desta forma, esta mentia € milo maior do que a de comer ‘Ba nto comer bscoion, fats plausiels, que ocortem Treqdentemente ‘no eotidino da eianea ‘A presenga do realismo moral na cranga pode ser expliads ars ves de dian caracteristicas pias desta Tase de esenvolvimento. A primeira dela € 0 respelto unilateral se ot pais slo pesos de peste io, suas repras ¢ordens também 0 sio, Qualguer gue seja a inten, flucbrar a ropa sompre avalado negativamente, A segunda carte: feria que justica a presenca do realismo moral ¢ o egocentismo ti evianca. Este parece sero (ator atuante'no caso-da avaliaglo da magnitude da meni. Como a cranga € eentrada mela mesma, n80 ‘consegue tomar o ponto de visa dos outos. Consequentement, no pode perceber a imengio de engunar como a caracteristica esencal {is ments, Enganar 0 outro sgnfin perceber que existe um out, ‘gue esle out acredita em alguma coisa «que se. pode modiieat {xa crenga. Obviaments, este tipo de raciocinio € impossivel de ser feito pela evan egoctniiea, Enlteanto, medida que ela crete, var gimkando mais independénca,interagindo com wm nero mas ‘ivenfieado de pessoas tendo um contato mais prOximo com dle: enles pontos de vista, © egocentrismo nical val desaparecendo © fendo fubstitudo por uma sta de mundo que leva em conta o§ eotimentos, intengbese relerencil apresentados plas outas pessoas. ‘Abs poucose, enti, a cranca capue de abandonar 0 realismo mor f adotar um citério mals subjetivo em seu julgamentos espe justga, bondade, mentia ete 2.24 Biblograta 1 Ginn, = Ope, 8 as or of rel deena 2, Faas The marl dcop obec New York Meslay, 193. 7

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