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Ensaio:
Danarino do deserto e a resistncia atravs do corpo
Nesse texto encara-se a dana como um ato discursivo, como forma de fugir
censura e represso e trazer essa realidade para o conhecimento de outros. A dana
tambm mostra seus participantes como autores do processo de subjetivao, como uma
forma de cuidado de si. Para Foucault o poder possui uma definio positiva, ou seja, o
poder fabrica o individuo, mas ele sempre gera o enfrentamento: onde existe o poder,
existe uma forma de resistncia. Segundo ele
1.1. Sinopse
2. Anlise
A partir desse ato, Afshin inicia um processo que ir mudar sua vida e a dos
outros que participam do grupo de dana. Da primeira prtica de liberdade emergem
outras, que afetam no s seus amigos, mas como no final, que Afshin denuncia a
censura no teatro em Paris trazem a realidade do Ir para o conhecimento do mundo.
Ele desafia no s os Basij, mas tambm arrisca sua prpria vida nesse processo do
dizer-verdadeiro. Isso o diferencia da polcia moral, que subjetivada pelo discurso do
governo, das prticas que so proibidas por ele. Foucault (2009, p. 61-62), sobre isso,
diz que o discurso no a manifestao, majestosamente desenvolvida, de um sujeito
que pensa, que conhece e que o diz: , ao contrrio, um conjunto em que podem ser
determinadas a disperso do sujeito e sua descontinuidade em relao a si mesmo.
Durante o filme pode-se ver tambm como a herona estava presente nas festas e
no cotidiano dos jovens na poca. Segundo o filme, a droga era distribuda pelo governo
como forma de controle. Apesar de no se ter garantias sobre a veracidade dessa
informao, esse poder ajudaria a disciplinar o corpo dos jovens, tornando-os dceis e
suscetveis, num governo que impunha censura a qualquer liberdade de expresso e
reunio. Elaleh, a danarina profissional que ajuda o grupo de universitrios, parece
desaparecer entre os jovens que usavam herona: entre eles era apenas uma jovem
estudante.
3 Idem, p. 11.
3. Concluso
4. Referncias bibliogrficas