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Reginaldo J. Santos
Departamento de Matematica-ICEx
Universidade Federal de Minas Gerais
http://www.mat.ufmg.br/~regi
16 de novembro de 2011
2
1 Resultados Preliminares
Vamos chamar o conjunto das matrizes m n cujas entradas sao numeros complexos
de Mmn (C). Para uma matriz A = ( aij ) Mmn (C), definimos o conjugado da matriz
A, denotado por A como sendo a matriz B = (bij ) Mmn (C) dada por bij = aij , em
que, se aij = ij + i ij , entao aij = ij i ij .
Para as matrizes de Mmn (C) alem das propriedades que sao validas para matri-
zes com entradas que sao numeros reais, sao validas as seguintes propriedades, cuja
demonstracao deixamos a cargo do leitor:
AB = A B.
A = B.
Definicao 1. Para cada inteiro positivo n, o espaco (vetorial) Cn e definido pelo con-
junto de todas as n-uplas ordenadas X = ( x1 , . . . , xn ) de numeros reais.
X Y = X t Y.
(a) X Y = Y X;
(c) (X ) Y = ( X Y ) e X (Y ) = ( X Y );
(a) X Y = x1 y1 + x2 y2 + . . . + xn yn = y1 x1 + + yn x n = Y X.
(b) ( X + Y ) Z = ( X + Y )t Z = X t Z + Y t Z = X Z + Y Z e
X (Y + Z ) = X t (Y + Z ) = X t Y + X t Z = X Y + X Z.
4
(c) ( X Y ) = ( X t Y ) = (X t )Y = (X )t Y = (X ) Y e
( X Y ) = ( X t Y ) = X t (Y ) = X t (Y ) = X (Y )
(d) X X e uma soma de quadrados, por isso e sempre maior ou igual a zero e e zero
se, e somente se, todas as parcelas sao iguais a zero.
XY YX | X Y |2 | X Y |2
0 || X ||2 Y X X Y + || Y || 2
= || X || 2
||Y ||2 ||Y ||2 ||Y ||4 ||Y ||2
Logo,
| X Y | || X || ||Y ||.
(g) Pelo item anterior temos que
2 Resultados Principais
Teorema 3 (Schur). Se A e uma matriz n n com entradas que sao numeros complexos, entao
t
existe uma matriz unitaria P (isto e, P = P1 ) e uma matriz triangular superior T tal que
t
A = PTP .
deiro para matrizes (n 1) (n 1), entao existe uma matriz unitaria P2 e uma
t
matriz
triangular
T2 , ambas (n 1) (n 1), tais que B = P2 T2 P2 . Seja
superior
1 0 ... 0
0..
P2 =
. Seja P = P1 P2 . P e unitaria (verifique!) e pela equacao (1)
P
. 2
0
M2 P2
1
0
AP = ( AP1 ) P2 = P1 MP2 = P1 .
.
. B P2
0
6
Mas, B P2 = P2 T2 e assim,
M2 P2 M2 P2
1 0 ... 0 1 1
0 0
AP = P1 0. = P1 P2 = PT,
.. ..
..
P2
.
T2
.
T2
0 0
0
M2 P2
1
. Multiplicando-se a direita por Pt obtemos o resul-
em que T = 0.
..
T2
0
tado.
t t
Teorema 4. Se A e uma matriz normal (isto e, AA = A A) n n com entradas que sao
t
numeros complexos, entao existe uma matriz unitaria P (isto e, P = P1 ) e uma matriz
diagonal D tal que
t
A = PDP .
1 m12 . . . m1n
. Multiplicando-se a esquerda (2) por P1t obte-
em que M = 0.
.. B
0
t
mos M = P1 AP1 . Mas,
t t t t t t t t t
M M = ( P1t AP1 )t ( P1 AP1 ) = P1 A At P1 = P1 At A P1 = ( P1 AP1 )( P1 AP1 ) = MM ,
t
( MM )11 = |1 |2 + |m12 |2 + + |m1n |2 ,
enquanto
t
( M M)11 = |1 |2 .
Portanto,
1 0 . . . 0
0
M= ..
B
.
0
1 0 . . . 0
0
AP = ( AP1 ) P2 = P1 MP2 = P1 ..
B P2
.
0
8
Mas, B P2 = P2 D2 e assim,
0 ... 0
1
0
AP = P1 P2 .. = PD,
D2
.
0
1 0 . . . 0
. Multiplicando-se a direita por Pt obtemos o resul-
em que D = 0.
.. D
2
0
tado.
Referencias
[1] Michael Artin. Algebra. Prentice Hall, New Jersey, 1991.