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ARGUMENTAO JURDICA
REFLEXES SOBRE A LGICA ARGUMENTATIVA
DO DISCURSO JURDICO
Silvia Maria Pinheiro Bonini Pereira (Unirio e UERJ)
sbonini@terra.com.br
INTRODUO
Para o operador do Direito importante saber bem ar-
gumentar, pois toda a classe jurdica sofre com a massifica-
o da profisso. O que se observa, por um lado, so advoga-
dos diante de demandas em excesso e pouco promissoras, de
recursos tecnolgicos que oferecem muita informao e pouca
compreenso e, ainda, da utilizao de argumentaes repro-
duzidas. De outro, os magistrados apresentando relatrios su-
cintos, com fundamentaes padronizadas e, muitas vezes, li-
mitando-se a fazer remies a outros julgados.
Porm, no se trata de um problema do discurso judici-
rio. medida que linguagem se dinamiza e que a velocidade
de informaes aumenta, diminui-se a construo do racioc-
nio. Assim, de forma paradoxal, a gerao criada com inme-
ras informaes parece cada vez menos capaz de produzir uma
construo argumentativa eficaz.
HONESTIDADE DA ARGUMENTAO
Destaca-se que no se mede a honestidade da argumen-
tao pela ao que o operador do Direito defende. Porm,
A RETRICA E A ARGUMENTAO
Entende-se por retrica, segundo Fiorin (2007), a tcni-
ca, ou conjunto de tcnicas, que visa convencer algum sobre
alguma coisa. Provm do grego rhetorik que significa arte
da oratria ou ato de falar o discurso. Alheio s verdades
absolutas, o trabalho de persuaso tem pilares em opinies,
crenas, valores e ideologias.
O filsofo Aristteles dividiu os raciocnios em:
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
ATIENZA, Manuel. Razes do direito: teorias da argumenta-
o jurdica. 3 ed. So Paulo: Landy, 2003.
BASTOS, Celso Ribeiro. Hermenutica e interpretao cons-
titucional. So Paulo: Saraiva, 1988.
BOAVENTURA, Souza Santos. Discurso e poder: ensaio so-
bre a sociologia da retrica jurdica. Porto Alegre: Srgio An-
tonio Fabris, 1988.