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nto estivamos dizendo que gos: {mos multe de nos ccuparmes da Istria porque ela & espstacular, Sm cores, ele € viva, faz movimen > perturba desperta e, 3s vere, ambém incomoda. um pouco... € ‘dal Mas o obsessive, ele € cin- 2; le andnimo e no demonstra, ‘byetudo nenhuma singularida- ; & como se ele ndotivesse su- sito, E por Isso quo ha sempre Im malestar ao querer estudé-o, ‘erque ele se esconde, A impres: fo € que 0 querer estudé-o fa femos efragao numa forma bem ‘onde e plena: vamos fazer vio- Sneia contra ele; que vamos fazer sma penetrarao. Evidentemente & + que ele quer, mas ¢ também do we se protege daquilo que se de- ‘ende, Eu esta muito surpraco por ancontrar em varios obsessivos em amalise 0 fantasma de viver numa _spécle de cavarna com apenas um “queno aifico e hava sempre, do ‘nterior, algo que tentava penetar ‘esta caverna, eo cbsessvo so de ‘encia conve esse objeto que ten- elar nesta cavers, Ent, A Neurose Obsessiva ‘Conruatnens Reauzaps nx EscOLA LACANIANA DE PSICANALISE DO RIO DE JANEIKO (Charles Melman A Neurose Obsessiva Estanetecisento 0 Testo José Nazar Trapucio Inesita Machado Transcragsio Romana Maria Costa Epiror José Nazar Compania : Sumério Aberture do Encontro 7 A neurose obsossiva polo vids do histeria 8 © inconsciente no Raa 16 Como se desfozer? 20 © pai vivo +0 autorize do poi morte 2 A propésito do ensino 35 uostbes ae © que se digo fica esquecido por Was do qua se diz naguilo que se ouve 43 Forclusdo da costrasao 48 Questoee 37 Nao & @ anatomia que far 0 destino 66 Nos novas patelogios 7% 0s semblantes, er © poi no final de anslise a © poi no real, no simbslico, no imagine... 93 ‘A quostéo dos rato. 102 A telagdo do obsessive com o ovtro Ww ae. Aterrura,00 ENCONTRO Tans Pavazzo Nuzax Em nome da Escola Lacaniana de Pscanlise do Rio de nr, et agradego a todos 0s presente. Sabemos da importncia deste evento, prova Co dslocamento de pricaalivas das cdades, tae dstanes dese pts, Iso se deve a uma tanseréncia pica nis ao psicanaista De, Chases Melman, ‘Voeds bem que vamos comear agora uma marstona, exe feo de urna transferéncia de cabal sobre a neurose obsess ‘Aqui, na Escola Lacaniana de Prcandis,vimos operando itis carci sobs et ema, como urs prepaatrie de msde wm ano de estudos para estas Jomadas.Fsperamos que tude corr bem. ‘Converse com De Melman ele solcitou um tempo, que € 6 tempo de sua fal, para Fae sua expsiio.E dl gosaria qu uma ver. encerads cals exposigio, a psoas pudsem fier as suas inervengSes. Fu paso a paava para o Dr Charles Melman, ‘Chass Mets Sou obrigado falar Fanets com vos Il mente nfo posso me dirigr a voc na sa lingua. Eu vou ilar tito lntanente, mui smplemence. Eu tenho uma exelent tradtorac acho que vamos ns enrendct. Shower difeuldade ‘agyadeg que vats me digam eitemos recom. Varo, porean- to, blhar ants ports das a questo da neurose ober, [A NeUROSE ORSESSVA PELO VES DA HISTERA Froud escreve nos “Estudos sobre a Hister obsessiva& muito mais fil de compreender do que a histeria por {que na neuose obsessiva no ha a passagem ao somitico que hi ra histeria, Ora, rodos aqueles entre voets que se ineresam pels psicandise podem constarar que a neurose obsesiva permancce que a neurose Sempre mistetiosa, Nao seria excessive notar que hi 100 anos, des de Freud, no se fee nenhum progresso na compreenso da neuro se absessva, Se algum de vocés conhece algum trabalho que tz alguma coisa de nove sobre a neurose obsesiva, Ficaria muito Feliz aque pudess indii-lo a mim. Vamos portanto tent juntos, du rante estes és dis, aver novas elementos sobre a neurose obses siva, 0 que deveria possibltar aos analstas praticantes compreen dere responder melhor & neurose obsessive. Fu assinalt para vets, de nici, que gostames de nos ocupar da histri. Por que? Porque a histeria ooupa a cena, a histrica toma a cena © pede que nos inceressemos por ela, que nos ecupemos del. E quando falamos com a histtia, esponsdemos 30 que ela pede. Mas, como vocés sabem, quando se explica 3 histérica porque cla sof, cla esponde {que nosas explicages Go muito interessimes, mas que isto no nuda nada; que somos muito sibios © depois? “O que isto fu comigo?” cla diz stow comesande a enttar no problema da neurose obsessva pelo problema da histera porque o modo quea histeia rem de0s responder é lembrando que © que a interessa no é 0 discurso de fag softer sea 0 dscurso do tum mestre, ainda que aquilo que a restte, O que quer a hiseriea? O que ela gostaria € de um saber em seu inconsciene que viria ordenar, regular seu proprio des. Quer dizer que ela do agienta mais estar sempre a servigo do Aescjo dos outros; especialmente do desejo dos mestres, El n agent mais esta sempre a servigo do deseo dos outros ela gos- taria de ter em seu inconsciente a expresso de seu perio deseja ‘Vacés esto deacon com isco? Ou vacks tem objegie? A abjegso muito importante, E, eno, vou dizer para vocés porque ¢im- portantea objecio, Porque quando se Faz uma abjegzo, mos sem- pre rardo, ainda que a objecio nio seja hem formulada, Temos azo porque todo dscurso, ainda que sja auto sibio, capar de anular2existéncia do sujeito. Eo sujeto €aquele que far objesBes E quanto mais 9 discurso & sibio, mais tei tendéncia a querer anular qualquer objegio. Iso & existéncia do sujcito, quer dizer, quanto mais 0 sueito tem 0 diteito de se expresar € de dizer: “arengio, mas. sto tudo & mito bela. mas, engines sujito, cxita", E é por isto que a abjegio da hstérica nos lembra que o discusso do mestreou os discuss sdbios no podem anulat a exis- téncia do sujeto,€o aujito ¢ sempre aqusle que dix "sien, mas sm, mas..", ou entio aquele que diz: "nio, nao é isto", porque ‘como os aalists osabem, o que €a causa verdadeia, quer dies, fs, 0 que Lacan chama objer pegueno a isto nos escapa sempre Portanto, quand o sujico di "ao, no € sto, ele merece see escurado com atengio e respeito porque, fundamentalmente, lem rnvio, Observemos,entio,o seguine:ahistérica acita se tomar 0 objeto caps de satsfizer o mests, 0 que com Fequéncia €ocaso, porque hi muitashistércas que se devotar se sactficam Para que. mestre ja o verdadeico mestre: que sus descjossejam sempre realizados, Ent, quando cla acta satsfizero mesic des- "2 mancra, 0 que ela se torn? Ela se cotna fils et se tora © instrumento com que o mesttesustenta a sou poder: Entio, ca se ‘orn indispensivel ao mestre para que cle poss exercer seu poder Blase torna o cetro do mete. Quer dizer que é ela que se comma seu mestre, que setorna © mestre do meste, Porque sem ea ele remetido A imporéncia que & propria dos mesttes. Todos nés co: nhecemos, se na vida socal, sea na vida familiar ou pritica, este tipo de dispostivo em que éa secva que & a patton. Vocés saber que “A servacpatoa” é itulo de uma comédia italiana do século XVI, que cla mesma reroma comédias de Plauto, que nos moscra {que 0 problema, quer dies, a mancira como 0s servos podem se tomar os pattSes das seus mesttese drigi-los como tras é um. problema que sempre exist, Mar. hievica quer our coisa: ela _gonaria de er om sen inconscense so deseo gue sera o deja exec- _feo di mulher. © que seria um desejo no inconscience que setia 0 desejo especifico, particular de uma mulher © que vtia organizar justificar sua existéncia? Porque seni ela teria sempre aimpres- so de viver a vida dos outros e que nfo teria munca sua propria vida. E, entio, por que seri que nfo fi em seu inconsciente un desejo que vies especificumente Ihe tsternunhar que seria mes ‘mo um desejo que a fandasse como mulher? E uma grande ques- to cantemporinea porque, de certo mod, os homens gostatiam {que existsse nas mulheres un tipo de existcia que Ihesgarantis- se que eso realmenteserelacionando com uma mulher. Entio, os homens as encorsjam ater sua propria existenia, um sueito que «6 se fandaria cm sua prdpsia espcifcidade feminina. Mas quan- do uma mulher desea, a expresso de seu deseo € forgosamente vir, por esa razio muito bem mostrada por Freud ~ que hi um ‘inico agente da libido, que libido € nica para © homem e mulher que a partic do instante em que exprimo um desejo, eu ime tefio, eu me aurorizo pelo flo ,entlo, sou vr seja eu ho- sem cu mulher, o relerente de meu deseo ¢ fico, E esté al um problema: no momento em que a mulher procuraa especificidade da expresso de sou dese, els encontra um modo de expressio que ¢ vir Lacan rouxe alguma coisa de novo, de formidével, quando dizia que hum desjo que & nfo apenas fica mas que é também Outro: que hd um govo Outro - que nfo gozamos apenas com o falo, mas que hé um gozo Outro. Mas este govo Outro nfo rem reference, ele € Ouro em relao ao go20 filica, E se nfo referente como poderia se capae de expressar umn Outro go20? # importante 0 que Lacan tra sobre 0 goro Outro. Quet dizer que, pars uma mulher, 0 gooo no & somente fica mas diz respeito um Real, que €um puro vaio, onde nfo hi nada, Para 0 hhomem, no Real hi flo, © que Lacan chama de pelo-meno-um, Mas, para uma mulher, hé nfo somente no Real o filo, mas hi também © que € Outro 20 fale. Ou seja, que 0 gox0 Outro bjesio a flo. F, se woos tverem visto 0 que Lacan fz sobre & aéborromeano, voc veto que ete gozo Outro cle vi chamar de goto da vida. Por que Lacan chama ese gowo Outta de gouo de ‘ida? Serd que o goto fico & 0 gozo da morte? Sim, claro. Porque 0 sexo esi ligado & more. E é exatamente a reprolugio sexuad que nos leva morte Fé 0 gozo ili que fx com que tenharios uma pulsio de mort € que, de certo modo, queiramas a morte. vie us abnee ie loins emt \Vocis véem que eu no fir senso introduzi, a propésico de bisera, a questio da neurose obsessiva. Agora, vou falar urn pou co mais sobre a neurone obsestva, Mas, enquanto isso, compreen- demos porque Lacan pode dizer que 2 mater ndo existe, Vocés cxtfo de acondo com tal formulagio? Eu garanto a voeés que, na Jmprensa francesa, quando os psicanalsas ouvieam iso foi um cscindalo, Foi do mesmo modo quando ele disse que no fd vela- sf xesua A mulher no exist; mas isto quea mulher nos diz © tempo todo: que no hi urn Fantasma que sera especificamente Feminino © que fesse com que o dessjo de mulher the fosse pro prio, dela mesmo. Eu poderia set muico mais ert, bru sobre a ‘questio mas vamos devagar, sere brute mais etde, no io cedo. Eu Ihes fia entio observar que a histéica far ebjegdes ao todo saber porque éobjesto 2o saber enquanto foreluio suelo, isto 1 sia no Real; & isto que Lacan diz a0 dizer que 0 sujeto do inconscente € 0 sujeito da ciéncia; quer dizer, € preciso que se organize o discurso da citnca, o discuso do saber absoluto, para que 0 sujzito se encontre forcluido e venha habitar © real. Quet dizer, este que & também o lugar do inconsciente. Vocés me di- riam, onde esteve osujeico antes, antes da cidncia? E por isso que Lacan fer com que Descartes tvesse este papel essencal na génese do sujcita moderna. Porque, 0 que fer Descartes Ele disse “eu posso duvidar de todo saber". O ue, diance da religito, é sem “divida uma formulagio muito grave. Ele di: “Eu poso duvidar de tudo mas eu tenho uma certeza eu existo. Fé porqueduvido de tudo que cu ex-sisto, eu exist fora E, a partir do momento que Aduvido de tudo, de todos os fendmenos, de todo mundo, posso renunciar ertera ea apoio que me davao signifiante para fazer Juma substtuigio pelo mimero e pelos algorimos. Voets me di- ‘am que esta é uma consteugio de Lacan. 4 uma grande clas, que 4 chviagio musulman, que miloconhsceu eta operaio, Quer dre forma tomada pela ‘igilo mugulmana nio permit ques colacse em divida 0 Conjuneo do mundo porqie foi Devs que a fundou equ ninguém poderia muda Egosaria de dire que o grand problema hoje dos pos que véem desta grande claro ¢ que les fo cone ceram a goande evolugo ceca c hoje tio em difcukiade politica em telagio a reo do indo. O quer Descres gue testo que exe toma ania grasa de Des, Quer diner aque Descartes avo da aus de hersiadzendo que exe s- eto foi endo por Deus, Mas antes de Desa, 0 sueito do aconsciente com cetera no tnha a exinéncia que conhecemos je Porn, nfo screiamos qu oinconsiente ea extn do sjcio no incomsciente aja ui dao da naira. Podemos _mito hem ter um inconsciente sem sito, Vamas lar disto no final, para falar das questbescontemporincs, Em codo cso, a sia far objeso a0 obsenivo que pretend ado saber Porque © obsesivo sempre em a boa resposta para tad, Enco esos diendo gue gostmor mica de nos oct Paros da hires porque sé expat cores ea iva, far movimenco, erica, despa, vers, também incomoda tim pouco.€ vidal Mat bse, cle cnza; le €andnimo e ‘lo demonstra sobreudo nena singlaridade; € come se ee do ves jet. FE € por iso que hi sempre um malar 20 eres eau, porque ese esconde. imprest é queso gu Jer esr faemosefiso numa forma bem vedonda e pln ‘amos ier violencia oneal; que vats fer uma penta. Fidetemente 0 que cle quer mar vab do que se provee, Aaqulo que se defnde, Eu extva muito surprsa por encontrae €m vtiox obsevos em aso fanaa de viver numa espécie de caverna com apenas um pequeno afifcio ¢ hava sempre do ‘oteriog algo que tentava ponetar nese ever, c 0 obsessive defenia concrete objeto que tenava penta nesi caver. Entio, quando somos Feudinos, dizemos que € unm fancasma muito ar; €0 fancasra da via ioter-uerina, E de que modo 0 pesen eo gostaria logo de imped o pa dei onde o eto mio ova gue fsse Mas sabemos que os fro So muito ingen fos E notivel, Os feos so estos muito inreigentssporgue jst preparam para ro 0 que va hes aconccer, Mas no podemos Terediar que feo sja consent do que o pai fr com a mami ‘Somos portato levados ao problensa da essurura que expla 9 Fantasma dese tipo, O bssivo, «vou dizer asim porque é ali dade, ¢ alguém que vai mito hem e que sem, com feqincia igande senso moral. Primeramenc, ele é, com fegiénca uma Frsioa religion, que repeitaarcligio; se nfo fr rligiso, val Fespetar bastante a raconaldade, Ele gosta da rctonaldade. Fle (quer aseguaro dominio de si mesmo; ele € parti da disci (Gore é cheio de pudores tem escripulos mots, ao quer mu feo outro; com freqéncia ce écalto, Nunca caloca antes de tudo o desejo que lhe proprio, ose, sacifiea sempre seu desjo pelo bem ena dos outros. , quero dizer quco obsesiv rem ua lina deFaneiontio pablo, mas também oa fais ‘Sondra do pa. Ee fiz tad o qu reco, cle baa, ssc fea para bem-estar de sua Familia e soeifica seu proprio praise cm fang dos seus, Porto ce € sempre, um pouco, um nc eo fun- nitio, no sentido dealguém que nfo procuta seu proprio inerese mas esl sernpee a servigo pilico, mesmo ma sua familias na ua familia, o piblico € a sua far. Ele € contra a privatizagio, En to talver vacésreconhecam na minha descrigao que o obsessive é fo mahor entre nés, Em cade exto, €0 que quer sero melhor. Es como poslemos ous fiver uma imagem parolgica daquele que quer sero melhor entre ns? Nao sevia bom. Eo que €que nos permite dice que uma figura prog? Primero, porque em tum certo muimero de casos, cls softem terivelmente E, quanto mais tentam ser melhores, mais eles sofrem. Quanta mais eneam mais so paras 1dos por penstmentos abscenos fe escondem sempre sua doenga. A histévicn mostra dacngas que io exsiem: 0 obsessive tem um sofrimento verdadeito que ele tenea sempre csconder, dissin Porque? Podemos dar logo uma princi esos Porque ist mosque hi ua Fla nest espe de flcidade perfeita que ele quer mostri. E nds analista sabemos que se trata dum figura da paolo a porque se tata de um sujito que trata de e defender conta isto que os psicanalistaschamam de castagia, E que a defesa con tra aquilo que chamamos castro sem sempre conseqinc oo 3 pre conseqiéncias pa © conscievte No REAL = En queria mais detalhes sobre 2 questio do inconsciente ne Real CCrnynies Metxan ~ Freud sempre se perguntou qual eta o lugar do inconseiente. Onde esti? Ele imaginou que ele estava enterea clo, mergulhado nas profunderss. E vocts sabem sobre todas as referencias que ee fer 4 arqueologia. Que aquilo que inconscien- te esava mergulhado nas profinderas « le dia a seus pacientes, por exemplo, a0 “Hlomem dos Ratos", porgue © "Homem dos Ratos’dizia: “sim, mas de que me adianta seconhecer que eu ‘nha édio por meu pai?”,e Freud Ihe respondia: “ese deseo de ‘morre em relagfoa seu pai € um deseo infantil cle estava merge Thado no inconscience. E,comoas pequenas estas de te ‘quando sio retiadas, clas se desmancham,viram ps. Quer dizet «que aquilo que for retiado do subsolo seri destrudo”. BE yoots salem, cle tina sobre sua mesa coda uma colegio de teracotas esipcias e mediterrinas. Mas, dizer que o inconsciente exté em profundidade, em nés, € uma concepgio imaginsria. E quando eeud esceve a segunda tépica, em 1920, com o eu, 0 iso € 8 super-c, nfo & mais 0 consciente, o pré=consciente, €o incon’ iene, mas € 0 eu, 0 isso ¢ 0 super-eu. Eee disse ue eada uma slesas ts instncias tem wma parte inconsciente. Vemos bem que isto no di mais certo com esta ida de profundidade, Poranto, Juma pergunca que €coloeada & todos : qual & 0 lugue do incons és categoras do Real, Simbé- lico Imaginio 60 seguine: que osimbico, isto & 0 sigifican- te, ésimblico de qué? Do que 0 sgnifcante & um slmbolo? O ciente?O que Lacan tra com estas que é 0 simbelico? O que & Porque somos capares de esquccer aque osigrilicanteé sitbolo de uma pura auséncia. Se jogo don Snifcanes no nos remeteseAquilo que é pura av ‘ati 1im pure fur, no teramos tds os problemas queso os pasos, porque o sgaficate nos permitira captar 0 abjew que dasjamcs,¢ carfamossatiscvos. Mas a propriedade do signe ante € nos levar a um puro fio, © os objeos com os quai nos satsfanemos slo semblantes de objet. Nao si nunca overaee | ro, nunca 0 completamente bom, munca éo perfeit. Hi sempre : alguma coisa que Fz com que lgo nfo nde. Eu mesmo, para 0 seu parcir, nao sou aguilo que cle gosta que eu fase. Poran- |, simbolo pars os psicanalists nio ¢aquele dos anteopslogos a dos ildofos ou o daqueles que exudams eligi, Por exemplo, "Freud diz que a bandeira € um simbolo,E verdad, ele te rato. ‘Um simbol significa ques bandeira evoa uma presenga esencial Imes ¢invisel,E 2 bandeea que & 0 simbolo desta presenga da pfcia mas que € ivisiel. E se oiniigo tomar a bandeira, os toldados que esto comigo poder dean. A cruz, 0 cruciio, Porexemplo,éo simbolo de Deus, mas cle no ests aqui, Mas cle <5 presente grasas.a este simbolo, Ese eu quebrara cruz, €0 ometer uma ofens diane deste simboio, é uma ofensa maior. soa foram condenados 4 morte por teem quehrado uma cuz, Aas ea apenas uma enw. Portanto, a sbolo dos antropélogos “04 daguces que estadam a religizo rcnvia sempre a una exisne “Se uns, esencil. Mas o simbolo dos pscanlistas remete& um Duro vario. Fest varo éxsncial porque, sm ele, nfo posso de- ca, pro 5 io poso, nem mesmo, filar; no poss, nem mesino, me Nir do significance, E quando uma criangs teve um ambiente to oblative que 67 nenhuma fala, nenhum fo, entso esta ana se tomna- 1 louca, ou se romani psestica ou obsesiva, Tudo isto necess- to para chegar asa questio. Q simbélico & ssencal para a nossa possibilidade de vives, de desea, deter clgSs. Mas tudo 0 que é ‘ecaleado para onde vai? Porque isto exapa, desaparece do mundo da realidade. Ni somente aqulo que ¢recaleado, mas Lacan nos ‘mostra, em sua introdusio 3 "Carea Roubads’, ext texto que abre ‘volume dos Eserios que em todo manuscia da lingua h sempre learas que caem. Para onde vio? Todas estas letas, tudo o que & recaleado cai neste buraco cavado no Real pelo Simblico. E por {que nds temos sempre a impressia de que hé uma rede de significances que cerea nosso mundo, que hi uma coroa de significances em torno de nosso mundo, Eo que esti al no Real pode volar Seria necessirio explicar isto, mas ex no queria sar muito de meu tema, Mas 0 que estou dizenda diz respeito a esta passagem no Real, diz espeto a um cero nimero de elementos, (0s quais dare o nome daqui a pouco ‘osimpeiriquilo que é ealeado de volar reidade. Se que, para volta realidad, isto ulrapass ura borda? Set que hw corte entra realidad ¢o inconsiente, ou sed que oinconsiemte ‘sti em contnuidade com aeldade Ea exe propito que aque fo que Lacan eraz com 0 né bortomeano, mas sobrecide com a banda de Mocbus, € sencal. (© que Lacan tax com a banda de Mocbius? Esa banda term das faces e uma tinea bord Eneéo, com a bands de Machivs, Lacan nos mesa como oinconsiente& dobradura permanente de tudo o que diremos, ino é fag uma banda de Moebius — wets vio vero inconsciete com seus préprio olbos ~ es uma banda de Mocbivs! ects em que quando exo no campo d elds do Ino hag gu €ienracente gue dobre que pole pevla dines mas unas boca bora ore spun i en oa a fp soda porque pods sould crn por Fc nomen ome ncn do oo e- BR cx ocanum sca & port que te pdemoe os defence conraauil que eed 0 pode ———— ro, ot dian, in, mao Re? 1, 0 Re do ae apens clad mas cid, Qe de uo rculdo & querer fee irupgio no campo da rela, quer es de fer elas, penetragio, como agora hi pouco com 0 io, Eo qucéforluida no Real volta sb forma de efacio, fs imapcSo no campo ds realade. Enso, como vets vem, para lo que do lugar do inconsciene hi que dixinguir © que € Joc se enconcs no Real ea que é recaleado e que, de certo modo, pertence 3 realidade.F simplesmente a outa face da banda cde Mochius. Se esta primeira abordagem nio for sufciente, eu re ‘oma’ de outra mania Como se cess? ‘A menina, no seu n cimento, reclama porque ela no rem 0 pequenoinserumenco queseu irmio tem. Ea que fr oirmozinho? le rem s6 uma ida: como se desfaver de seu pequeno instrumen- co. F €assim que ee se coma obsessive, Vocts me ditiam que isto io esté certo, porque os meninos sio oxpulhosos, eles ém orgue lho de seu pequeno instrumento eels dentneiam as meninas por {que elas sfo privadas dele. Mas os meninos gostam de brincat en- tres, no com as meninas. Eas meninas sofrem muito por serem afastadas do jogo dos meninos.F por queos meninos sempre bet- ‘cam entte eles © nfo com as meninas? Porque, justamente cls sempre temem pelo seu pequeno instramento.E preciso que cles se garantam com 0s semelhantes que, como cles, tin @ mesmo. Mas quando es estio em casa, os meninos, como € 0 caso do “Hiomem dos Racos”e eambém do “Pequeno Hans", que vai ver sua mae e Ihe diz que esé doente porque reve uma exegio, ou se cle coma aeregio por uma deenga e vai pedird mée que cuide, que cure esta doenga: quer dizer, entre otras cose, porque hi wéras| mancias de exrattima eresf0, mas um dos modos radicas, am ‘modo absolute & suprimir © pequeno instrumento. Renunciar& privatitagzo. assim que um menininho vai se ora, mais tarde, sum obsessivo. Porcanto, o obsessive vai sempre asistir a um mesmo filme. Este filme sechama "como se desize, se desembaracar dese dese- jo, dese pequeno instrumento”, Quando esctever um liveo sobre sexta questo, vou chami-lo "Como se desfarer”. ‘Lacan diz,em um de seus semindtios, que o obsessive €vtima sume foro da castigo. Isso, devo diver, ¢ nigmtico, por ue a forclusto s6 pode dizer respeito a'um signficante, E qual pderia sero significance préprio da castragfo? Porque, se cada nte & 0 simbolo de uma auséncia, pode-se dizer que cada inte & um agente da easragio.Portanto, a tespeito do ob ‘2svo, Lacan, em todo caso, no fla nem de realque, nem 6 renegacio (desmentido), nem de denegagio, ose, de todos 0 1 neurSticos habitus. Primero, ele fla em Forlusso e, seguida, de forcusto da castragio. Evidentemente qu, super= ialmente, poders-ia pensar entio que nio se eté onge da clusto do nome-do-paie que haveria, portant, uma cera el ‘Go entrea neurose obsessiva ea psicose. FE devo dizer que, quando trabalhava em hospitas psiquistsicos, vi numerosos obsessivos talizados como se tarase de psicsticos. E cram obsessivos Portanto, vamos relevar por enquanto este enigma daquilo para Lacan, a forclusio da casrago. Para Freud, cud 0 que ca para seu paciente, quer dizer, a0 "Homem dos Ratos’, & sneurose est ligada a seu ddio conta seu pai, E uma afi fo muito interessante porque, quando estudamos esta andlise or Freud, vemos somente que a este "Homem dos Ratos” - Os dar-lhe seu verdadeiro nome, elese chamava Emst Lanscr¢ Netdadciro nome era Lanser, queem alemo quee der lancet cleque tem Langa) - portant, quando sea observacio, vé- ue Emst Lanseramava muito seu pa, na realidade, Seu pai era igo militar, que foi manifesamente um brave homem cum le reve alguns pequenos aborrecimentos, seve que Adeizaro exéteito porque ele no reembalsou o dinhsiro que tomo ‘50 Caixa, mas eta uma pessoa que romava a vida pel lado bom, que com certera gostava das mulheres © que tina wma relagio muito simpitica¢ cordial com seu filho. O pai tinha a ambigzo queso filhofizesse um bom casamenco. Ele gostaia que seu filha tivesse terminado seus estados de ditcto,casase com essa moga que esava muito bem, tinha muito dinheiro, € que pudesse ter uma bela vida. Ele flava com seu filho de moda muito cordial, ito aberto,simpitico, como a um amigo, Enos perguntamos, smas aonde esti este édio do filho pelo pai de que fala Freud por- que, na ebservagio, alo se v8 em nenhum lugar... Quando o pal moze, o filho tem 21 anos, no terminow seus estudes, ele sof muito, € ndo consegue acreditar que seu pai morreu. E, com frequéncia, quando 0 filo cheya em casa, ele pens: “papai vai barer na porta, vou The contar ums histéra engragada e vamos rit juncos”. Entio, nos perguntamos, aonde esti este dio pelo pai ‘que decifa Freud naguilo que Ens Ihe conta? Portanto, estamos Aqui no nivel de um enigma e vamos tentaravangar nds mesmos rena resolvé-l, ‘© que proponho imediatamente 2 atengio de voces €que © pai que o abscsivo visa primeitamente, para 0 obsessvo, 0 pal, aque esté no Outro. F aquele que Lacan chama de aa-menas sam. E © obsesivo visa este pai que esti no Ouro, © 4o-smenorsum. Tan bhém querdieraqucle que esténo Rea, cleo visa tentando cast Jo por seu amor. Casta o pai por seu amor? Que histria ¢ eta? ata istria & a mesma de nossa relgifo, o pai que amamos a religiio enquaneo cle é puro amor por seus flhos e enquanto r= -nunciou a0 sexo, Para os gregos e para os romanos tl coisa muned exist, & wma criagio, uma forga de nossa religit ter etabelecide sum pai que noe ama, que para nds ¢ puro amor mas que, ele me mo, é fora do 8x0. E é por isto que du esta pequens nota clinica = com fequéncia, 0 obsessiva ama seus avd. Voces sempre vo poder verifier isto: cle sempre tem um apego particular pelos ad ‘Yocts me drs, atensio, mas @ Deus jude éum Deus que io € © somente puro amor, € um Deus ciumenta e ambém & um Deus puerto, masa est 2 orga prépi, a invengi, a eriasio de nossa feligdo — é um Deus forado-sxo, Enenluum powo da antiguidade jamais conhieceu uma idéncica colocagio, E a este propesico, para ‘aqueles que tm interes, poss assinlar que na cradigio judaica, ‘0 s2x0 nfo tinhaabsolutamente urn lugar privilegiado.Temos qua sevontade de der justamence~ na tradi judaica nos tomnamos 1s fancionétios do sexo. Quer dizer que 0 exerccio sew nia € ta para o proprio praver mas poryue€ preciso celebrar 0 poder cundador de Deus, nao pelo prazer ot pelo gozo que isto posss Iarer mas porque & preciso ilustrar seu poder ecunclador. Eu dia a tadigio judaica, o hedonism diz respeito muiro mais 20 Iatcisismo, muito mais do que sobre telagso objtal. Quer dizer, fo de que na tcatigfo relgiosa ete povo tena sido ecolhido, ‘sto fz-com que tenha mais poder narisico, muito mais do u diva, engajar num goro de uma relasio objetil, Com o anismo, que vem depois, € diferente Ei primer lugar, 80 tum Deus guereiro; com fegiéncia_ se fla na pala de ‘Que dir: "eu vim trazera guerra e fo apa” (8 um lapso meu... aonde estava o incansciente? Eu aceito, B® recuso, Ni se deve recusar estes lapses). Be disse: “eu i ; fo vim trarer a par mas gucea foi sto que pet Mato Des gue serie nfo um Des geo is. . Séum Deus muito mais pacifico, eque ama todos 0s seus filo, Beahum ciime, E isto € muito importante, E muito impor. MPorque diferentemence do quese pass com a wlio judsica, 1 Deas cristo ama os pecdores, el mane recusa seu amor aos pecadores. sto no existe de mania alguma na religio julia Na religto judaica um pecador tem que ser exclu, HE uma festa do perso para os pecados que possimos cometer mas, em todo caso, Deus no ce enue ator part com os pecalrss, ‘No entanto,sabemes que, rligito erst 0 pecador considera do como a figura comum do fc sabemos que fel € 0 pecador. ‘Vou expla rapidamnence porque estou frend este devi: que tom uma relago muito excita com 0 sjeto na neurose sbsesiva. Eque a ligio cist reconhece que o sui €diviido peal. Quer dizer que ee nfo pode espeitar incre inte galmente a lie que ele € divide por ela. Seria preciso, neste tnomento, mas aio vou far-lo porque no vim agu fazer teolo- fia, mas aqui seria neossiio falar de wma pessoa que fem at ape consderivel nesta questo, que chara Saul e que s (oF nou So Paulo. So Paulo, Sau, insuriv-secontrao fare de que ot fds judeus respeitaram todos os rts reigiosose que um vee rexptados ets rita, isto no os impedia de patcar aos con- teiios 4 religi, E Saul se revolea conta esa situa c, como ‘oes sabem, ele ata de modo muito vilentoe que vai tet um papel muito importante na hist, e pariculamente, ex dit to ddio coatta os jude, cle ataca esta divisio, Como se pode respeitaros rita depois, quando erminam os rituals compar fare de wm modo persiamenteinorl? Maso problema, com? aparece em seguida no tisianisme, € que este comportamen® moral devria ser econhecida como wma falda da cieurs€ {que ofa de ser pecalor ea sempre o que vnha especifcaro feb {que Deus amv este pecador apes desta dvs, Por que ev ME petmito, de modo to tipo, ext excursio a0 dominio da ri io? Porque nfo temos na histsia nenhur resteruno da es ‘ncn da neutoseobsessva antes de nossa eligi. E em todos os eertos qUE HOS Festam, € que sia Gos romans, #io teres nenhum trago de manifestagzo de neuro- “fe obsesiva enqunnco que, como vocds o sabem, a hisceria esté _perfemente deserts nos papiros médicos eipcos que daa de Sfentenas de anos antes de nossa Fra. Os medics egipcios mila “ges de anos antes de nossa Era, tinham perfeitamente identificado ahisceria; era possvel aos médicos egipcio dstinguir o que era de ima doenga que aribuiam a uma insufiegneia de satisfagio sexual ‘ere as mulheres ¢ que nao tinhs a ver com a doenca orginica, foram capazes,wiias centenas de anos antes de nossa Era, de iainguir o que era de uma docnca organiea do que para cles era ito nurncrosos, dos gregos, Juma mulBer quando o tero estava resecado e que isto subia o corpo. Esxaera a explicagio que davam, ou sea, que para curar histeria 0 ratamento ert 9 mesmo que para mance se jardin preciso regaro iter, Seo dinero fosse bem read, io iia fear do ea mulher estaria bem. [sco nfo € uma coisa dior; eles ‘ram bobos, hi wiias centenas de anos antes de nossa Era emos representages de mulheres histtias com Arstéfanes, tcmente com Hipdeates que desereveu perficamente a8 ca, ap os médicos egpcios, mas em nenhum lugar temos ragbes absesivas que esteam anotadas. Mas, vocts dirt: nto no existiam, se no estio anotadas.. Endo, o que Ihe dizer que a neurose obsesiva tem relagfo com 2 nossa Falo na nossa regio enquanco na origer cla judaica se ol crise, Eu sei que existem ourras mas filo a “oss” porque Fea nossa cura. Eu ni recuso as ousas. Nunca penssi Fossa Fosse universal. Digo ross” enquanto esti no fin ddamento da nossa cultura e da nossa ncurose. Entio, onde vemos 1 tago, pista da neurose obsesiva? Nés a vemos precsamente nesta divsio do sujeito que se acusa, que se sente como culpive, por nio poder incegralmenteaplicar a let que ele ama. Isso, quer dizer, a fibricagio do pecador, quer dizer, daquele que existe fore dale, esa fabricasio est ligada a este esforgo moral que represen- 2. tcigito enquanto este esforgo leva sempre a est: divisao subje- tive fax 0 sujeito habiear num lugar onde ele se sente sempre ‘exposto, als, falar ei Eo que estou contande para vootsé cevidentemente a lgagio Intima da neurase obsessva com est e- forgo moral epresentado pea regio. Vooks em em toda lier ‘ura grogae latina ~ ¢ aqui flo com Anne que a conhece mua bbem sera que ela pode me desmenti? Seri que temos na litera ra greco-lasina, que & muito ric, sobre a vida subjetva,temos al uma referencia Aquilo que seria 0 tormento do sujsito, seu tor- cna moral em ni extar de acordo com 3 exigncia da le? Evou sc explicar sobre isto e dter porque isto é um problema de esteu- ‘ura, Nio sfo problemas de boa eu mé vontade, mas sio proble- msde boa ou i teligto: so problemas estraruais que nos inte ressim e que lembram que a neurose obsestva tem sempre uma zelagto cima com ess exighneia moral que consti a religito, 0 ponte de Freud eerdito que a neurose obsesiva era uma igi privada. Agora hi pouco, eu dise que o obsesivo néo gostava do ‘que em privado mas ele vai construe sua neurose como uma io privada, [Espero que eu nfo tena abordada com voetsassuntos m= to séros pesados, mas sia inevtsveis se flamos de neurose ob- sesiva.Entdo, vou terminar por aqui com uma observacio: tems ‘spontaneamente o desc de um Deus que seria reyulador de nosso desejo, ou sea, de um Deus que viria nos indicaro limite te nfo deveserfanqueudo, ulrapassado. Eu diva que enguanto rligies, ou nos reigio,Racrem prevalecer a forge deste -eremoeorganizaremvse seta, quer dizer uma manera de Pitrdrir a existéncia de um Deus que sera o regular, 0 irs, regulador,o doador de limizes a0 nosso dso. Fico Brrr sensbilizado com o fto de voes term rcebide todas pas cvocagbcs, que no sio muito fies, masse quetemos set eos ou pricanalisas, ou sea se quisermos responder corre (220 soimenco dos sjitos que vem nos ver € preciso er 2 gem de abowdar as questes que nosso frgosamente itimas, 0 0 fia Freud, como fia Lacan, quer diz, sem procuat ese, Nesta tarde vou fz isto a cad tarde, ama ike depois de amanha também, vou most para voc etura, lana que poderemos fae desa admire observa de Freud “0 Homem dos Rats” em particular, o dito desta ans cs sabem que €0 tnicacadero de Freud que conta ma ie Fi 0 nic caderno que nos resto, of otros foram des- Bum documento sensacional. Encto, durante a manks, et uma exposiio mais tris, ¢ & tarde, Ftemos clinica, do exes observagdes que io pura obra de obs, mostranda lacanian vem, de modo novvel,eclarec-, Eno, se Anoire, vodsquiscrem retomar ext leita, vi ser ainda i M10 88 AUTORZA DO Pas MOTO 8, portanto,dedicara pare da tarde clinica. Eu par faro clinico que é io fiequente nos abscsivos ida Heram som asassnato sem sabi-lo, E wsoa coisa 30 mesmo tempo inacreditével ¢ marailhosa, De onde pode vir esta ida _quecles cometeram wim asassinaro mas no saber de quem, eles “io respousivels. Lembro-me de um absessvo, um paciente que ‘inka me ver ¢ tisha uma hora marcada comigo 3x 10 horas da ‘anh ele chegava is 4 horas da tarde. Por que? Porque, como vinha de caro, ele ee obsigado sem cessar a volar para ver se em tal cruzamento ele nfo sinha macado ou atvopelado alguém sem perceber. Ele chegava exgotado. F eu nfo podia repreend-lo pelo. tras, Como vooés podem observa, é sempre um assssinato que Foi comerido atris desi, sem que sejaculpado mas gue, to,ocomereu, Sobretudo, cle no tm intengio de mataeningaém nas le fr isto. Como compreender el sintoma canto mais quan- Ado voots Idem a abservagio do *Homem dos Ratos, Ernst; vocts ‘io descobrirque ele sempre tem medo que aconteg algum malas das pessoas que Ihe so mais carasno mundo, quer dizer, seu pal «a mulher que ele ama, Ele pensa que, se algurn mal acomtecer a cles, ele corraria sua garganca, ‘Quando voets estucam a neuroseobsesiva na crianga— pore que voces em a surpresa de encontrar, em eriangas de 7 ou Snes, 4 neurose obsesiva completa ~ voots descobrem que esta neurose ‘obsssva apareceu em coaseqiéncia da morte de um irmforinko fou de una irmazinhas como se a morte do iemiozinho ou da inmeisnha, diante da qual a cxianga senia muita inva oi suf ence para desencadeae a neuro. Eisai, do ponto de vista clinco, tum primeito mistério que devemos tenaresclarecet. Como voces sabem, temos 0 hibit de nos referiemos, na teora lcaniana, 20 pai como send psi motto, Dizemos que 0 pai vivo, o pai que cst na familia, roma sa auroridade do pai morto que se encontea rho Outro, E € mica fregente que sintamos culpa com relagio 2 ‘ote pai morta como se Tossemos nds que o tivésemos matadoy 1 por alguns outos” quer dizer que, no campo do Outro hi uma autoridade ~ ainda que soja Freud, Lacan ou sew anae desi mesmo e, actscenca Lacan, de alguns outos quer diet, alguns oueoscolegas que dine "sm, aque ali éum anal ara a nossa existéncia de seit, & rar que tenhamos coro 4 audicia de ws autrizrmos nossa cxistncia de nos mes- Nés queremos uma linhagem de ancestaisque no autorze a i Veja que, dese lad, o pai morta significa gua co, frequéncia, vou wabalhar nama iha de ling frances, no be €vejo, com os meus colgispsicanalistas do Caribe, 2s dades que cles tm enquanto sjtosems no pode ator 8 prépriaexisténcia por ua linhagem de ancestrais ¢ como, nso da histria desta ego, cts inhagem de ancestais no #6 eles que inventar uma, quer der, invents um an- ‘We, por meio da lingua que ¢ sapeificamente a dle, © eles querem inventar paras um ancettal comum. Num ps como a Franga, ur poucoo mesmna problems, Poe um pas como a Fraga € fate, ¢Formada por populagdes mito dite rentese toda asio politica do Estado, na Franc, dee os wy sempre fi a de imaginar um ancestral comum estas populagbes queso de lingua e rig muito diferentes. Teresa Nazatpegu. {28 este no é um problema para todos ot povos. Net sempre, porgus,é claro, que o que fz uma eventual unidae espotines, uct ie, nfo unidade como cio politica mas como unidade aque vem da espontancidade da povo é « comunidade da lingua Quando se fil. a mesa lingua, imag Sinico ancestral. Na Europa, por exempl, a Alemanha sempre fi omo vorssabem, até Bismark, onganizada em pequenos prick pos, divdida em teritéis palicamente muito diferentes. A Telia embers. Mas a lingua era a msna. Ea nasio alema fo consid sobre sta unidade inguistica. Num pafscomo ai, © inventor da lingua foi Dance. Mas foi um ivenrod E os pat os dialetos talians foram rcosenumerosas 0 so até hoje, Mas 1a Franga, 0 poder politica sempx de para une os poves que tna lagu radigbes muito cif ‘ents, por exemplo, 0 provensal no sl, a celta, no ost, oar ‘mando um pouco mais 30 nots, franco ~ os fancos que eam germinices ~ que era um powo mais a0 nore, 0 gales gue cocupavam o cent, Porant, vocésvéem o quanto hi expontane- amente em ead um dens rs especie de, priaexisténca, poder referir-se um ancestral que, de lguma mancia, daria dirt legtimidade de vver. Portanto, vamos dlzer que este ancestral ,efetivament,o pal moro scamente, cle morreu, Mas ist pode sigaifiar uma coisa mas precisa Ee leo ao que diz hoje, de mans, brea religio:€o pa que renuciouao pai sempre o psi mas €o pa morta porque rensn~ Sempre que remos am eexerceu uma forga muito gran ara autorizat sua pede Fou 20 sexo; &0 pa sublimes éo pai sublimado, © que isto quer ry rekeri-s¢ 3 um pai morco? Quer dizer que no posso mais me da Finguagem naguila que seta aespontaneidade das Fetiforas¢ das metonsmiss pore este jogo espontineo das me rare metonimias € organizador desta fenda, fala desta falta, ra anstncia quesustenca 0 deseo, Quer dizer que, se respeito 0 Brabelecides de uma vee por todas. Ea ora; so igualmente os ds tsi, E com voets sabem, nfo tenho odireito de intro. -na.ora¢io a minima diferenga. Um dos grandes rormentos de Lanser € que, quando ele fara suas oragdes, cle via desira- se em suas oragdes 2 palavsa obscena, a palara sexual, Quer (que, jusamente, © que em necessiio expurgat da orass0, sa manhd, fale sobre a religojudaica, mas ura judeu reli- oso pass viriashoras por dia na oragio, Quer dies, aiodiz nada ncia uma instincia que ¢ mesmo um instincla mort, ou qe enunciou a wo agile que sia animador do dejo © seria o exo wa vide. No caso de Emest,o que via desliza, todusirse na soasprees era una pauvraadmirvel, que Pred mpreendeformidavelmente, Esta palaca que deslieva sobre res cra gljiamen, Mas também, seme, quce dis, exper em Giej inka 0 anagrams de Gisele, ou seja, © nome da her que leamava Bis, potamo omno sa prec vnha, p= dele mesmo e no momento em que queria dizer amsém, via trom adda de — em facts dis» foder Gisele: Mas Ssatamente isto, Entio, voces me diva, mas porque nos sentimos culpados da morte de Dew? Porque nos acusamos da morte deste pa? Por que a soca de geragio far necesariamente que Inaja pais mors, € nds fo somos responsiveis por ito? Ent, [por que nos acusamos, como meu paciente obsessivo, porter ma- tado sempre alguém atris de si sem mesmo se dar conc? Porque «te pai morto, pel fato de estar morto,responde pelo nosso vero ‘de queseja morto, E ete 0 voro da more do pai — que sje morte j que a0 mesmo tempo ele nos desembarace do vex, Voces me dir: io, ns quetemos que sja morro para podermos justamente vivernosa sexualidade! sr exist também, mas. prin cipal € que temos 2 nogio de que, por sua sexualidade, nosso pa real nfo pode se ideal, que ele mesmo & culpado, que cle mesmo é tum pecador © que a posigio de um pat ideal & 0 pai morto, Em todo «aso, s € posivel que eu me sintaculpado pela morte dese pai, nfo € somente porque a soquéacia das geragbes fez com que obrigatoriamente el raha sido evade a morrer mas que ele mor- reu porgue eu pul desear, ex pude querer. Na observacio do “Homers dos Ratos", Ernst com meda de fazer mala duas pesos que lhe sto mito cars se pai e, em seguida, a dama, nfo somen- tea mulher que ele ama, mas que ele venera, Este é um terme muito imporeante porque ele est face a face a esta dama como se cst diante de Deus, Primeiramente, nfo é questio ter rlagdes sesuais com ela ele gem muito respeito por elas ele tem muito amor por ela. Ele nao Ihe pede nada mais. Mas, vocés me dri, ‘qual éarelagio desta mulher com 0 seu pai ou com opal? Por que Ih. ao mesmo tempo. pai cesta dama que ele vener? Eu fago com ‘que vos observem este ponto: & que pelo-menos-um de que fala Lacan, quer diet, aque que vem sustentar a imagem do pai, ele é fandarnentalmentebisexuado, E Lacan diz que €necessrio charms lo de pelo-menor-um. Ble &bisexuado porque seu Ingat esté NO ‘campo do Outro, do grande Outro que & um lugar, 0 campo do = quer dive io é um lug fernino. Ni cenham medo, se diveter alg yous volar arudo isto mais tarde. Nao sio apenas air- questo do dogmatismo, de que fei agora pouco a propesito refigio, éabsoluramenteidénciea para teoriaanalitiea Sewoe®s referiem ecoriaanalitica como um dogmatism, quer dizer, se rare come uma rligiie, vcts mario o seu fundador Eé igo der que 0 que fizeram os alunos de Feud Flessataram ensino coma cnsino dogmtico, em que nada podia ser rocado ou mudado, como nas preces,e eles 0 mataram, Como voeds st ex que, nos EUA, ele a lgar a vida curl nem na vida epic Els ecm como se wa o pai moro, Para Lacan, é bem evident que pode ser gl Se Lacan fir trad down mado dogmstco, desaparece Lacan no es dogmiico nem em rego a ro, Ele mudavao tempo do, cle se delocsv, ee mest, © ia novos consis, cle modifi, F agors, quero thes ier éo problema fundamental quando se saa neuro abso EO que toma dif o sido de Lacan € que no se chega 2 eaprrar naa, nus Vots tent defini conceit iano ua lias mua o tempo todo, Voces rena are © que consinriao esencal de Lacan mas io alkangario Quando oF fas sm Lacan Fam hoods por eum sscema, que ésimbélico, quesé nos permite alcansar,pegar nada mais que um fiw. E-como € nese far que nossa exstencia toma lugar, somos amedrontados porque nio hi nada que a sus. tente. Entio, passamos a adorar esa plo-nenos-am que eoloce, ‘mos no fio, © que vai consitut nossa caluna vertebral. Com vocts sabem, é muito comum termos dores na colun vertebral, Entlo, vou fizer um diagnéstico eoledvo ~ perdoem-me porque sempre hi casos paticulares~: quando se tem dor nacoluna vere bral € que sempre se rem dor na relgdo com o pelo meze-toma Quando arelago com 0 plo-menassona éuma relasio sida, nos ‘mantemes bem retos ¢ nio temos problemas com a coluna verte, bral. Paece que estou brincando... gostaria que isto parecsse uma Drincadsra, (O que quero dies & que temos urna exsténcia que € muito, muito esranka: sou sempre surpreendido pela exiténca que te. ‘mos porque cada um de nés sabe que a verdade que o habit, sua prépria verdade no éaquela que organiza sua aparéneia; que asua vetdadeica verdade es alhures.F, no entanta,rodo mundo tenta esquecer esta verdade, que é a do inconsciente, Quer dizee que passamos nossa existneia a nos defendermos contra ete fo, que central para noss vida pr0O30 00 ENING 6 que é que temos para ensinar a noses prdprios ils? O que é gue podemos Ihesersinar que ssja bom para cle? Em geral, «que thes ensinamoss4o as matérasclentiieas: quer dizer que provoci Imes «sua divsio com este saber. Hi eriangas que gostam disso; de um saber que é puramente matemitico isco, ldgico ¢ ‘08 coloca em posisio de sueits divdidos em relasio a est ne depois hi outrascriangas que recusam este saber porque jets. Quando nio quer dizer, quando o tomamos como individu endo como Jito, apenas provocamos sua violencia, E quanto mais nosso o pretender ser puramente cientfico, ou sj, recusando 0 onhecimento da exst’nia de nosso ilhos, tanto mals (eremos . Hi uma mulher que vem me ver ecuj trabalho consste em it Escolas porque nas turmas hi manifetagbes insuportiveis de inci. Entio, os profewores se reinem com a ras, ete si Fsmos, Ihe dizem: “isto aqui vai se terre, eles via si, no Wo fiat, voce vai ser insulkads,."E esta mae, 0 que fa? Ela como se falas 2 individuos HBSS com as particulardades de cada um. FE entio, os profesores Hi completamente excupefatos porque as crangas se tornam aten- mento para chegat a iso?" Eli apenas reconhoce que se wrt de dara cada crianga.apossibidade que sta singularidde, «que sa exstncia parccular poss se expr, Porque, se oferece, ‘mos nossscriangas esa imagem, css iia de um saber totale Hi, elas 36 poderdoexpresar sa exsténcianaefagioe na volen, «ia, A questo do ensino dos anata € uma qustio que nZo eng to distant: de certo med, é0 mesmo problema, © que cra aimirivel em Lacan, era que, quando escucna tum analsando, ele nunea dava a impress de que el, Laan, ‘hao saber do que se pasava com o analsando; le davaa impres 0 de que ele, Lacan, devera, sem cesar, construe eu saber 4 partir daquilo que o analisando the dssese, Eo analisindo tisha suspen de sardine no dem saber consid onde tad a respostas etariam inscrtas jf de antemio para Ihe reponden masque, em Lacan, hava este faro de quel fle agora hé pou, «© mesmo que havia no analisando ¢ que o tnico problema sera chogarastuar este impossvel coretamente Bu thes disse, esa manhi, que o pai que nés queremos, que rds amamos, 0 pai morto enquanto aquele que renunciow & se- suulidade, quer dizer, como se, sua sexualdade cle houvese dad mim, quesou vivo, ceomo que eu, decerto modo, devera deol lace. E 0 que acontece com Ernst; é uma hstia de dvida que cle ndo consegue pager, reembolsr.Penso que vacésconhecem 0 | «aso elinco, Ele cumprirao serviga militar como oficial de reserva «numa crta capa, perdeu scu pince-nez, “o que vem entre dois. oF: ete fimoro pince-nez & 0 representante de um goo Ee perdeu seu pince-nez e tlegrafou pata que seu oculsa lhe Brieo que fui csencial nainfncia ce Ems, de um goo ecco mandase outro, F 0 soldado enearregado pelo corcio de dist doe ser‘ a pars diss que tiomanvsapin uo use. baie at cartas disse que ele tna que rembolsr olugar-tenente avid. Como conseguir pagar ao ugar-tenent, se nao foi ele quer pigou e que na reaidade, cle deveria pagar &empregada do cor cio! Eno, ele imagina todo um sistema em que ele iia junto Pppolgar-tenentea0 cori, paraiso, seam necestiosfizer ion 25 qul6metos. Fl dari o dinhiro ao lugar-sencite David ie por sia vez, 0 dark hempregada do corto. ebreembolsado 20 lugat-icnente Davide empregada do corteio Ppap. Ele iavenc uma conserugo, que équase delrante, para Be civ ge loi cn set ts" gn 9 lugartenente David com 3 florins © oitents. E é Bek momento quc cle chega até Freud: cle esi completamene= ele hava id cas de um amigo, desss ons amiga ena, pars quem contou toda asus histéra edie como s fia horivelmeme culpa de nfo ter podido rembolsro a te David. Bo seu amiga The ds "ecu, ests sic boba- aque eo na sua cabs: hi um profesor em Viena que se de bess como esas voc vil velo eflar dbo on 12, Ej asim que Exnstchoga até Feud, Uma pega absense que Ernst sabia da existénca de Freud porque havi id feprcaso dos Sonhos". Ee haviavsw que af haviam coisas jueele entenia muito bem. Be podera rer ido até Freud sinha, precio que alguém Ihe disses; era preciso que a order fede algum lugar. Foi porque agar Ihe diss: “a ver © Dr que ele foi consuli-lo, Este ¢ um ponta ao qual vou voltae ens tomamas nossas decisses. Uma palavra antes de Quesroes demsinka parte, acho que.o que fila a0 "Homem dos “Lobos” sio oda as manfesiages obsesivas, os Fas, a repeticio, a verifica divide, quero dizer, toda uma scie de tagossineométicos fe parecer set a hateria minima para propriamtente se falar de “Tents Naz: Eu havia perguntado acl, quando ele falava sobre 9" Homem dos Rates, por que eperidamence, nbs alist, an- do filamos de neurose obsessva, eostumamos nos referir nica. mente a0 “Hlomem dos Raco, porque eu encontrei estudando 6 “Homern dos Lobos, vtios elementos que me pareceram, just ‘mente refrir 0 “Homem dos Lobos” mais & neuroseabsessiva do {que propriamence& psicose, como é sabidamente apregoado ares peito dele. Gostara que ele retomase esta questo a parte da fanta- sin que comparece na sonho de repetigi do" Homem dos Lobos’ ose obsessva. Em todo caso, este © meu ponte de isa sobre questio, Mas talvez, como ainda nos restam 2 dias, ejamos lev pr a dar precises muicoespecificas sobre a estrutura obsessiva, as xis nos permitirdo melhor compreender porque, do meu pont vista, 0 “Homem dos Lobos” é muito mais uma estraura ibtica; ¢ voeds sabem, ¢ Teresa sabe melhor do que et, com 0 Ju destino, quero dizer, o modo parandico como ele organizou a telagio com os analstas¢com a ands, ou sea, sua reivindica- 10"Homers dos Labos" srminou ssa exstneia vivend de na rivindicasio parancica no lugar da anise Voctssebem como fganhava a vida: cle rez 0 desenho dos lobos na dvore eos endia 20 pablico. Todos os analistas desta gerai tinham, em seu pio, um descna do famosa sonho dos lobos do "Homer. os Lobos", que eles haviam pago. Voos se lembram que ele cna ma peledoente eexburacada, eel aflemava que os analstas ram, Feponsiveis por esta poe esharacada, E depois, cle ganhou a vida do conta os psicanalistase a psicanise. Bum ditto dees emunho de um certo sentido de realidad socal; quero di Sic os analstasderam-Ihe um aicio de ganbat sua vida. A ques do fantasma, no obsessvo, € urna questi muito especial ¢ ela teremos que esperar até amanhi para abordéls, CM. Appaeso Tes por sa gusto evo me perme ponder paride um pono gus pte: nous una deena Ae esac cnte Homem dos Racs"eo" Homer ds Labo © que propio da neuron ssa & que opine ove co tmands, ens © munca sma como Femenos inate To € um panto esencil He no sabe quem fi, sbe de tnd io vem msl vs as aden mule ce de me fama camplcmere clara ¢ nine no iz recone cote fenimenos lini ous so sempre endmenos que ke pertencom. Eni, o “Homer dos Labor" tte uma eluczao Propramence dia, Teresa Fira quando de ee ings 3 fesalainagio dum do condo; te edmeo bas <> Sorte laa pr marr que amor rte Aor por oro do, 0 gi € mia inert eT esa tem io oie ‘omar os fendmenos somiticos do “Ho- ‘Som ds Labo” como mafic pps da poco Shree orga, na ose, com Fenian tigocondlacs evans ar di nae exit port. MS {© José Mario colocou-me duas questoes que me mostram Betenho asortede ter ouvido com atengo, Uma das questes di Btito 20 fato de saber porqué uma crianga que tem uma mic do, que ¢ solicits, que dé sudo & cranga, pode ter um fiho obsessive. Porque, em eral, o menino obsessive advinhag fla eprocurareparar esta fal Ele procurarpara afd de ssa mie, Se 0 menininho compreende que esta genetosidade dy mie em relagio a ele € um modo da mie mascarar sua prépyig fla, a dela, quot die, ela Ihe di sudo o que ela fo tem. Voc sabem que, para Lacan, dar que nose tem a definiggo de amg, Entlo, se cle perce que ea faz com que othe fle nada, ‘menino entende o qu é falta real da mie pode queret se com portar como um absessivo e querer parr ests fas nea. outa questo diz respite a Fito de eu ter dco que culpabilidadehaia comesado om a rligio;e, muito acertadamente, ela me lemibra tudo o que faza forga da raged antiga, como o her antigo pode ser levado ase destuir por causa de sua culpa, como Epo, por exemple, José Mario me fer a objecio que o sentiment de culpa ‘existe pereitamente no her antigo, muito antes da rligi. Ene treanto, a diferenga é que o herd antigo cometen uma falta bem real, Edipo, por exemplo, ele no sabia massa falta € uma filea bascamte real, enquanto a obsesivo fo somente no comet 2 falta mas €tentando realizar seu ideal religiso & perfeigio que se toma culpado, que se senteculpado ¢ tem pensaentos culpados: Etanto, nfo menos Feminina ja que cl ocupa ete lugar que € Entio,o her antigo comete wma falta cle pode sence a culpa pas mulheres. Eno, podemos far surpess se are ‘mas n herdi moderno, quanto raseleprocura se peeeito ideal ago imaginia que pudermos nos ut desainstncia posa mais ele & elpado. I af que est dferensa e€ af que se chegn 10 vil, 0 pai por exemplo, quanco noutose.Ele€ como o meu pacent, de agora hé pouco, que © Br uma dams. Pos o “Homem dos Ras” chama a mulher que cuss de um crime que munca comere leama"a dana’ Porque? Porque a dama funciona pat ele como triatura santa, nfo como uma fara mis, mas comm0 wena cats de apiece po am peguna. Gora, den poser cance mane eat fam sooo quefrnacam una vedas nile, Que tanaka guete econ com pal com ama Pc guc or came dem modal lene Poth por om opie ndoite do pte aw pc crea. eu cafe cs problems stun © prolea da ge Baca quechaares rade qu polemev ambi cr efi, qos poses charm de plomencrma i Bec csp tom como ia ova Ex naa que moe BIR a Ne mine ote ga do al a Be liga ue chanamos do grande Oso, age gu nea oc ue Coupee oapam ss mulheres res Biscay oh do Ou, Pau homer, «ler és Tn unt cana o pei Oto € a mk. Na BR rye ecg Cun fminine por el, no pela me — mas ‘Mansa Cana ~ Gostaria queo senor pudesserecomat aquele pon’? da bissexuaidade do pelo-menor-uma que entendi como aprox :magio do pai com o feminino. Gosaria também que 0 senbot falas um pouco mais sobre a nosfa de pai el bara santa que esi sempre distancia, por quem ele fx sacrif- fos quer dizer, ela funciona para ele, absolucamente, como uma ivindade feminina, E assim, remos a surpresa de ver que pata as duos reprotentages desta instincia podem ser virile fe- sninina mas é a mesma instincia. Agora, voct pede que eu fale sobre o pi real. Seria como comegar urs longo romance. Mas, em todo easo, 0 que post falar sobre o pai de Ernst éque cle é muito mais um bom amigo, nia um pai. Mas um bom amigo, muito mais um irmo mais velho, Veremos, amanhi, a importincia da relagdo do obsessivo com o amigo, com o iemo mais velo. Virmos ‘er como iso se passa, Mas, em todo caso, 0 paido Ernst no tem, de nenhum modo, paral, actudes de dignidade, a distincia, nio once de respeito que normalmente deve se estabelecer entre paie filho, Els estfo muito mais sobre © mesmo terreno, um € out, € ai € que iremas falar sobre a Forclusio da castagio. Podemos dizer {que nfo hé nenkuma separasso, nenhum corte entre pai filo, mas desenvolverei este ponco mais tae. O problema do pai rel € aque nés o achamos sempre insuficente, canto a menina quanto 0 rmeaino, Nés 0 achamos insuficiente quando ele tem uma vida sexual porque ele privaacrianga de sua mic; achamos que € insu ficiente quando nfo tem vida sexual porque mio pode servit de modelo e euporte para seus filhos. Portanto, see ¢ faco, n6s © repreendemos por sua fraquera¢, se ele é forte, nds 0 repreende- sos pela sua forse. E rato que encontremos uma relacto pai-filho que sea esabelcida sobre o prazerreciproco © no carder Fel da relagio, Isto € esuanho, ‘Mania Ciara — Nao poderia jamais, da parte do pai real haver tua boa relagio pale filho? C.M,—Escutem, cemos af um capitlo imenso, Mass isto inte ress a vocts, vamos encontrar tempo, nestes dois proximos dia para dedicar ais tudo o que merece e para dscutr,Falaremos de, tum pai real um pai 3 pais. Cada um de nds tem 3 balico “eum pai imagindvio. E tentaremos mostrar qual €a diferenga ave ce M.—Amanb, juntamente com a questio sobre o pay flare M.— Com certeza, porque a questio da inveja a que concemne $9 modo parancico da constituig do objeto do desjo para cada tumde nés, Porque? Lacan toma o exemplo extra das Confis- de Santo Agostinho em que o pequeno Agostino vé uma nga, seu irmfozinho, grudado no seo de sua mac c tomando oro completo. O objeto do desjo, abeto causa do fantasma cle que o poqueno auto parece possi enquanto exe objeto fe di um gov pecfito,absoluro, quero dizer, que para cada um nds a concepyio do objeto do deseo se faz nesta concorréncia am recto outro que rouba o objeto que me satsfaia. E, Poreanco, eu ditia, na organizasso do descjo hd, para cada um de ua dimensio deineja daguele que poss este objeto que 0 que podera me satsfaere ua wlaio de concorrncia Bs, cu dria, parandica com aguele que toma ete objero de mim, ou uma vitima daquele que o toma de mim. Poranto, t cfetivamente como a inveja encontra, no mesmo cempo da tuigfo do objeco do des, o chime ea dimensio paransica. = 0 Serihor inteoduziu a questio da importincia da ‘escépica, Gostaia que 0 senhor flasse sobre a Fungio da Be, esto devo es ue dt sin iiikaqush eosoen paopneathem- frre ie pci ence uc ee ag a Ii rides trannies jor de eect Ie os ose em BA in queen sos pg eeu eels pgs de ‘guido 0 que Ihe devem. : oe causa na exrucuagio do deseo obsesivo, fundamentalmente 9 Goede eapio ung das fees edo que en em ogo na uneio ‘espa, na consiuigio do deseo obsessive. CM. Sobre a importancia da amalidade do obsessiv, vamos Fi (efaw mas Tongaments, E evdentemente muito important. esque Freud penso qe parada no erat anal xpi aeerierobresivo. Mas, vamos ter tempo de lar isto, Por ve Sad, a gusto da puso exépica no absesivo émulto me- oa edad. No caso de Errat, howe, sts inf, mmo aa mare hos, Para cada cana hum momento cm que ls epee signfcagio ica, Bascamente, para uma cans cao sepia. Fle compreende gue oo sed que aul aus€ sere masta aqulo que € mais importante ¢S0: © gualmence ceondido, como ‘QUE SEOIGA FCA ESQUECIDO FOR TRAS DO QUE SE Ox NAGLHD s€ OWE EE voctsvéem quea esti da perdad a lapenlado pince-nereaquestiods embolso, comprcendemas que vrs de um modo coralmente nes Fi rane nlso probes neni aia ue ce ho pagar. Primeiramente, gostari que voets notassem que 0 ob- ov ls Quand ls emo selelese le ques esto cm pump: Eporisn gus qn oobse le, como se fos alguna cosa excita, Ou nfo como uma Runciac3o mas como um enunciado. fi cons igo in inten i ame ee" — en xn ecard Sli cuando acne dec ign pep licet, permiti-me dizer-Ihe que era um artigo que min- i Shes cane esos tarda de Mocbius ¢ cle nao faz nenhum desenho; le reusa sexo. Fcomo aquilo, que é anal i weap daerianga eva sconder do 0 que at i a ico de astra ds anaidade 2 sual mas isto vai mis tarde; acianga bruseamente descobs> Tonge ilaremoscdisto mais vancrascamente se tora ixeigente descobrindo a signfinria fics. Fo problema éque coma ee decors bruscament a ecsbers que iuminoy bruscamente vai despareet porgheE siade xin & condi de, en dir, da ccipe da nein Maes Powanto mura dado momento cle vine eno poders nA A peer aontezru de mado mito cao par Est Bes wee ene mornent quand vivia com sua goermant € cle PAU eee ant com ele vs, descr © que esting te Sou amp aps is a porque no pda mais we FE ig penis renunclar ae para qe ato pos ci OWE es que ee pincener que ele perden€ come que i 7 atc dealguma mancia seja.0 stoma da flea que cle CO pa de py de per bse unica simbslicoe rust ssn sages da oplogi ce an ino ecm nag" gu di fit eu pos do uw di rae —_—_——_—_ & pronussiada, que x owe”. Quer dizer que, quando uma pave 2s pessoas se precipitam sobre o sentido, ou 6 tio, mar exquecend que fo precio um sujiro pata dizer esta Fase {aque o sentido da ase tem que ser buscado no no que ¢ dito, no ‘emanciado, mas no fro de que houve um sujeico para dizer est fase, O obsessive quer sempre que sesquega osueito, que €sem- ado, I-por iso que cle fala como um esc sole 0 imaging prec suporte do enn : rr van lal sempre como uma ecu, Sei que Fide “Je onde ia fa dio, pouco importa, Eu comero esa Zalnoem de um modo simples de indo sus, aque disse, mani com isso para que voc : {qoe maneira um obsesivo quer suruar a exist mo se sua frase no tivese sui. ‘Vamos descnvolver isto depois mas veremos a importanca «qe iso tem. Uma cos aparece imediatamente. que, quando tima frase € promunciada, 0 que faz sua auroridade? Hi apenas “daas possiblidades para cla fazer auoridae. Chu bem eta ase se spoia na autoridade daguele que a pronuncia, por exemple, aqul csr falando a voo!s e, se voeés eonfiarem em mim, 0 vlos © cardtce vevdico «justo do que digo pode depender da auroridade sam ox no em mim, Quatro meio de far reco finse & sua consisténcia igi. Se 2 roves curves coreg theca valde de ut “ : telcn um sgl de au ue fo ogame saspidade vm da const da tna fg de mi Jpnmulgn Vj qe nto a mesa arid Pra. bs nd da fan ve sempre espa consi natu na a Sas wel quer ame spi sar oso de ee Sen renpodle et mato Des pose noo DS Fern. quano abso d: "ao, cusupsime a er quero o ven enncadoslogament conse dita aguilo ua ae cle recusa a aut ida verdade nas frase io do ado 4 sjeico que fala mas do lado da consisténcia hg Entio, suprimindo sujcto, a9 mesmo tempo ele mata Deus, Esta 4 cwio, uma observacio banal es6 estou fazendo uma inteodusio ‘par amanh mas hi uma conseqincia clinica divertida com {qual o obsessivo vai sofier muito, Voces sibem que na ldgia for ‘mal uma verdadra proposicio pode tet como precedente outta _proposigio verdadeira mas também cla pode ter como precedente {uma proposigio fsa. O que no impede que ela tena por prece- idente uma proposigi flsae apsar disso se verdadera. Se voots ‘studarem um pouguinho a l6gia formal clssica,vocts veo cla- “mente, naqulo queso chamados os quados da verdade, que na ica formal overdadeiro pode vir da verddeiro mas tambbém do E para o obsessive 0 que amid vert como na eat es porque sabe nunc 3 propane pel prods € verde que a prcederte pode er fn Fess fc de Serotec cede pa ns precedes para eich ua fs que edi mca, Een 0 wrment ose bat es er enue, qr diz ser orig a a oda xd Years lo hous ined de uma propo fia Boda seiniaque mlb, iso que into vida nek pind uc hj una pops nce 0 ad poe sc wedi Eno, ose mas 0 gue ¢ kin, 0 que il. Como voce whem, pr di fm Bc emer. no ei an gue eo BP ond do naman. or qu gucvedadet BPA verdad end lado do sueto que eta procur do com bs dosed qu sin adequado, ou ve do sequen ponder aunaauwiaum utoaume ala adc Eo Bs exquno pcan nos renherrot como verdad Ro ergo qe um sco pa taponder sla sue \ —_—_—— constitu asa exsténcia. No fim de sua vida, Lacan sempre ten- vou dar uma ordem, uma estrurra, una organizagio cienica & Ticandlise, eta ea sua ambigo. No fim de sa vida, cle disse algo quere pererbou muito; eds em um Semin: ado o que fro fir som uma pequena arte de meu inconsciene” Fle munca (Bose eu enho a mestia, eu sabia tudo o que estava para fazer Fle “Teta "eu fic tudo iso sendo inconscient e sem saber o que estava nsendo?, Mas, € claro, que faz para rena responder a0 que fot prac faa, o itama ~0 qe fi para cl o mais imporans, vex prépi sincoma —cque fi para ce sen sintoma foo fracato dia elagao sexual Eleni dia que sew sintoma seria 0 mesmo pra cds:e quando scutaa ses alunos daborarem seus tbr thon, ele tentava compreender exes raballos como sendo algo que “dks do sintoma do aluno. Ele fez uma conferéncia numa univer: ‘dade americana, cle jéestava velho, em 1975, ¢dlse!"vou Ihes Ser porque eu vin para a pica. Por qual incom eu win pana pecans. Eu vim para psicandise porque lle va E voces, por que viram para psicadis” Sem respost Fs com isso, mestava que uma cliborago teérica, quer dis se enunetades, enconttam sua vedade nisto que & der de exit vio njein, B é ana dor de exist do sueio, que se enconer, 3 veadade dos enuncados. E quando 0 obsessvo quer suprimit Sth | “tnca doujin esubsiutasenancasesunicamene pos mur Fads ele duvida de cudo, no stk mais seguro de nad nfo em vrs cvera de nada, Esse fol um antepasto,apeias pars comes Forciusio 0a cAsteacso “Agora, vu tear consinuarequeo responder hquestio ni eacvor eta fretuc da casa, José Nazar me pedi OME vars reromar este problema, mos tentar devagarzinho avant sts Ve annem tf Ncie"Dao mon tudo € permitido”. E Lacan dis” Deus eté more, e porque esti ono tala nas & permit". O que quer dn? One eu Figo pages own lig, conmguimon sfx pi com pose anor Ni nos oecemos pore es meghadoe fe uor ap Ema densi que penne bouts eligi Fame poms puteio pga eon ~ os eg 08 es itn ac er Ps oo Elie mcrficonespiienam torpor ke resp at BB pects gure uum peg ou um romana expe Ret 0 aor porscs Deu? Obs qe abd ena Bion nfo encom va dimen do amor em rl Be todetumos nar ebm qu, ot jeu, © amor Deu to cura dimers sno een pra cs jueus gaa ki, que osijeito ame ov no a Devs no tem una o quese the demande omen pear a odo amar nas Escrituis Sagrada . 1s Sagrada €0 "Cintico dos caticos" sate localiza, E.¢ inceressnte que 08 eogos jis Pus obsremas og sec gs oos ®sempre no temor que Deus os abandons, ot a, qu © eal ea fecundade desaparecessem.E, pata exes pes, Doderim er de pot. Tina toda uma sie de rituals no imavera para garantir que os cereais crescessem. Nbs Bee ir bes, opi cme, que De nfo nos Fi. Os que estudaram a questio, observem que no africano também li este cemor que 0 dessjo sexual de os este um grande tago cultura —o temor que, amanha on ‘depuis de aman, odesejo sexwal desapares Ent, ns vemos tom esta certza de que Deus ext conosco. Basta, para isto, Fazer tragdescagirconforme ali, Nowemosalgo de estranho: E que, no undo, o que nos & demandado pea reli turn homem miquina, quer dizer, repet 0 ¢ srmos ur pouco empre as mesmas coisas, fur sempre az mesmasexsas Fo questo que dist? Renancar aes inca de sujet, ears penanentemente submet “sabe enunciados de Deus, erada dizer que no sj conform se Gauacaden de Deus. Hila algo maiz cuioso: sure me wregurarda idldade a Deu, épreco queue sciique mie dhe taanciae€ nto que € pod aos pars, O que pode as pose Pads a eles pra renuciem a sua enc a nado 0 ae etia priv pra para set os pues funcioniios da “Kn de Deus edosenuncados de Deus, Quer due quo que ‘Stunamene a eligi pede que cu viva como se eves mor {Dj nto poss dizer mada de diferene, venta naa que nfo ‘Sea de acordo com odie ca vorade de Deus. Eé 0 que 0 sarcoma net quer die vives como moro ofrecer sa iy spa cxenls pars exardeacoro com vontade de Devs. H& 80 ‘amor, um trago que é notivel. E que, no amor, nao amamos, ale am pelo que de ten, Nioamamoralguém porque re, ble ederwo, Quando alg € bel, rico « podeoso prover eR Pea inact co dio, Quando éq o amor € proweal? Ama® srevalgvém por sua Faquera, por aqui que Ih fa, por ae the dendo em, Bo que amare a fala do Outro & nos aif, Epis qu Lacan diz que oamor dar gue nfo Ih do mundo sabe, por exemplo, qu em lao amore “woe € maisamor Neamor a Deus, 0 884 su ita mas © a eu dou dink ros Deus por sua fora, seu poder © pelo que nfo cem, Esta é uma invenglo que € prope de es behets acily awed pect melange ade gon Seaac le «eth danc toga Pea", que deel a eo nga qu dar ue Str ater Ral jo ar gain sandals ye are reir sted quer que eu pose nena pode se abondade Beis eioans mole deeper ea foi ap Ben imag. orn, ocr caress cme ren sabe Tew fod sit Inne ya i dncnenia graeme nate id nar pal pts dines sant que eet em nerhum abu orgs tad ace poe diet no Bib shedeitione Bago tears ols stage ea [pares te joe satin gn ome sloeroma Soe ini ena okie war npn er ns iad uc gens begat godesecres popu tia plpdona Sra Sas, ites. as sno Gum. seen imag, que fo sho He), Um eure siundos con soe gonad unm co eof, Sk 8 ghentenceonieget expeo.inen a fee dent nies (Ess vy a = (ut) (Out) I EE ————__ 0 que é prépio do amor é uma buss de fast de umm outro, onde no hd mais ncasunn limite lids, 0 que esperamos fo amor: que kaj uma recipocidade pesto que é men, € st que aca, é meu a prépriaiferengs doe seos ps ser aboida, saverdadeiro amor. E pode-se dizer até que, de cero modo, 0 ao ve feminilzane. Eno, se € ese tipo de amor que me ligt a Dana é evidente que ete tipo de amr va abolir a dimensto do saga edo profane xe ipo de worn qus gus no 205 & ‘Quando € exerci com Deus ete dio de amor lve acto, Tor que? Porguo principio do amo, o que man o amor nog our 0 Outo fer, sy instrument; eo amo enquano ero mar e instrumento,enquanco ele rn fala. Ex amo o Outto tao peo que ele fem mas peo que nfo re. F portanss Pe Tro quando ele €suéerico, uma dimensiocastradort¢€ wa arpesgncia ctnicbanal: quando bi mito amor em um es eertadeiro amor, no pode haver rellzagio sexual aver para 4 vealizagdo sexual ja precio um pouco de io, Lacan fala qe 5 “dedeinou os surralstas € porque havia nos surralstasFrancesss polo do amor. Lacan cone impascs do amos, 4 Sh ata 0 amor no pode responder imposibidade da edacie se Nie sriasendo pelasimaridade que ce via pelo xansivisme uc esbeleeu ene os dois. Vor observa ques no amet senor exerce au Forge @ amor far obedeccr eu dia, com aavovidade que & cla mesma, puramente negative FA mu ue sabem muito ber fazer com que cs sus mars be aug pea nua acide nas or eu Fraquern, A rags 6 gad meio deexecer poder sabre 0 uo. Se, Por exemple, Feros todos, em nossa clinica, de que modo o amor de wma por ea ith pode ser para cle sufoante porque a Ie de Mtoe pouriiidade de caapar&sexgtneias deste amor © Besar que cana para ec cm prigo de mom. Vorésno dizer nada. E um processo infernal, Quer dizer que a pelo- sabem que é preciso cansdrae zero como um mas zero quet apenas que 0 um, que podera estar ali, no es. prob pense mba es ope deanos ca niin sum, No que se torna exe wm que ¢Forluido? Lacan diz forcluldo no Simnbélic retorna no Real. Este um que Fiano, o agente da autoridade, o agente do comando, 0 su~ —_—_——_—— porte do dsj sexual do mu pont dvi oque acho ac ee THvel, é quecste um vai fier irrupgio no obsessivo, este um que cle Pcce siodsa flac ox one a bei platens ‘Mas, toba forma de comands, © absesivo sempre fala com uma vex Beano coinuator em sib porque aside ¢ ar ordensque thei doce, leno suporta violin se alguém se mania eee errs cee oo autoridade, ele o od imediatamente. Entio, ete inf “Sane iPaper esa quate sonorizads. Eos se mbram gue Lacan di que, ecta quedles cae om cacle shaq ead qu fot sadam dos melhores representantes do fal. Huma disieada Bj xualdade eq pra io Freud ears promo athe data soe que devera ser esc, Porque, em andi, Cemos paints ila, para que cle sveseseaidade. Bul ad quelhevern jj at eres so mui impétco, mas tm uma yor que i quelhe vem Fe toes Quanto mais préimos exlocamos nossa ortha dels ‘nasa vor entra. Ou enti, ees Gano mais per eam ee, lam pare dens da bos que ase te cotatinuem mal do chew pequene Radome senza mas cio qu a comparisiocm 0 cols ol. Vos chan quo hort em in sexo € une evidence E pre sbiendo exconder no init o, Nio ter, Tem uma coisa estranha cle Rea com Fone ‘ue ninguém o ep nero ect Lembro-me de ums pce fe a setfoc dca a Feud que nba fore, Eo que Freed ee ann ce ang avers us dane 2 Frail no done omnes sees nfo our nada, B voets no podem nada, Se vods feat Beinha, trzia um arenque para que cle ae ae pars qe ee comene, Ninguén rgunando:como?fule mis ao.0 que vot aaa ands Oe fe? No tsi, comand vrceim seu Real 2 wore, depos, um elemento que vai nos la sabem o que Ernst Lanser rem como ida? Ti dnalfade na obwssivooemearco dexjodese pea I alc Asn equecnspas dn cde ened dae guj ma ay sa deer posal ie! Exe Vom ur confer gue npr aan hide equ wot ain, m0 Real , como 26 fc en Vet te econ queue pede a "Homem dor Raves", hea hdria formidivel Bcc. Monn i rn ae Silcn,guc cle conaa Fed cm uc ole romeo (8) danse "pido 20 api alo uma metifora deste x que a crianga perccbe como objeto do xj da mac; éo nome que va representa este x enigmatic para lrianga e que &o objeto de dessjo da mie, que vi er chamado Voots observam que Lacan no diz que pai é um significant, ue um significance epresenta um syjsto para um outro sign HS. Mas ced que €um nome, que este dome é uma metfo- Mectora€ uma palava que vem no hyar de outea pave al sta orca palavra que palavs pai vem substi? Eum x Ie outa palavra.E que neste aga dveria aver outra Cois, oa palvra pai € uma mefoa de nada, Nao hw pale ae hs cid por baxo e que a mtr patema vio repre- ar. Hi algo de cnigmitic: nto sabemoso que sustenao dse- H mice os nomes-o-pu soo que vim designar este x0 ue tio enutrea dejo da mae. Eno, porque Lacan coca lara fala de nomes-do-pa? Porque & evdente que este x pode sr eprsentado por nome diene For expo cag, também pode ver um nomedopai deters de dy dosigna ees qu flab de digo da mie: Come stem, chan om que cana vedere andacama gl foe overall pa Meso ner diay, ow sparc igo rns poder am eps do al Cama vet ei nated a vat om ete anigntco dau que es ores tem eign Sr uel vo de ein para er! Ou ‘eq veepeacrar un pro cigs, un pr nce? Ey terete burn que lf ena dee que renwal Sr inane no gui. E voc vm, eco, como procadiment d [Deana ca que émto pr mato dled vanes peli apen multe malades edo qu shin opitalcopimgaii ‘anes coma ppl smb, Onsen, ei moat ar vt qe, ps um rica, o ane eosin tmz ata, Eno, pl simblico sacl o sbi de oi que om que esamon ne pam attoc, de ast g in um md des ain £4 ide aro used sep cnn nl {a elormenosuma que noel peer representa dl sotivel porque esa jovem mulher ers psiquiatra eabalhava como prcanalista. Era asepuins: "porque meu pai no uepou comiger Eimolerivel. Quando ex tina quince anos, salmos juntos de fe tia e ele ndo trepou eomiga”, O que, enquanto analists, vocés respondem? Esa mulher uma psn mit agave maosen it, que tabla conona,O qu vcs pein roped Bs nio pola ders cle vase wepalocheaviolnde ora, mmatamo. Esa uma mi spot, Oita co us neg de, noha rsp. O qu vots quer die? Oe fone Eucla nha esa reo com te ai aginto ue deca canto, poder rrnar ats fas mulheres Porque ons € oy vnc normal das menus por qu ct deem epee puroshomen sx oni como mulheescnpure nce seus los, ele os recone com homens cde sin paz de econhecr fils como mulher? a em que Tasca um exrao fila ar tsoer 4 usta’ Rohe Eo, vocts wéem que o pai imagindrio no nowe funcionamente Bosco iporance Ei i anlaim pn Pend Com cone vocts se lembram date psa de sia buografia em que sea Bll concouqueesaw pasando arate qucimpsoare gos fi, arancovtheo bong que tas na cabers pooneong .izndothe um inl sb sua gh judas Ete dic, Bade jo. no Fred, Sigmund, pent pra ke “oe fnco minutos, volaei esta queso mas "Eo pa lhe disse: "peg o boné e continue! meu ean a jee ata O pines atmo mae ne cr ne ean tte Galde ie compress Rar 2 Bal deveria ter fto? Neo € fc sponder eta questo. Mas Bat cgiebonaia taplarmieh Na Signindhavatanbin an gins toum orice uma alsanda, uma mulher de quarena a0 ais OW 20. qu do sede isl, a calc ceva clin maa beyo fn Seem opera Com era pep 0p dara Se to Real? © que pai Rea Espera gusta consign sncr catenins need eo mim mesma piel €aguce queen que es [ye A presen fsica do pai €o que ver dar validade e fonga a0 presente ma cas S ose x ques no lst ps da pra : poder do simbilico, Evidensemente, hi $e opaque est mt reaidade da casa Mas, por que dizer neste momento, que &o pai sal? Fi uma esposa poste. Obserem vanga que os adleseenes tm deseu pai é deur tuto cid em um pea soe om ogee es tne rk emp mama do palma onan fn Voth ene pgoqu mato ee enema ses qu jpn com ae contac gece ae ‘Asean cone, com bea ainda onto pal seca ie 0 pi fir ura pede al © dco da mae pl te écomoodacjdo pata lami; ode er muito el Beaded cc ‘uma coisa len corpo Fico cujascarareriticas so violentamentepercebidas como uma expéie de, ca diria~ voots sabem © que € 0 expresionisma lero, arte expresionisca ~ que para adolescent seu pai rea, o pai que end cm casa, € peresido da mancira como of txpresonsas pinta as figuras es corpo humanos, quer dia omesta pice de cuca, de presen fic bus, come sent faire nso devese ter esado i come se foe algo mat, cond Eno eatoo, peo fo de estar iy fc, nko pide maa Simbolzado, com se estivese presente engant im coro ani tl Es com mula ealncs, hin dslesente on na adele tema roe que pade sera rego de quae noo em raga Cam came a ote corpo aul presence. ete que, 30 pal quan real desaparce, a rang sine um ali verdadero: © «que quero dizer com isso? E que, e a Fangio patema vem de Um ome, de umn tome ques efere um xan, presen a fra eanga, no mundo, dest pail pode ser vivida como ui presngaausiva cle no deveria evar. Tae eves ear fo Mas, aque tozamos um ponte gu acho ese sb papel do pi te, € que osimiylico que exabelse porta. Enna fem um poder que & escepionl porque €0 poueE Timbo que comands noso destino, mis, eu 0 tp Sinbio, le nfo tem nenburn modo de imporsua vind, {Tuer smb do tem nenhum meio deme dara dimes scamecia do ralecnbien ado tem exci, ato tm pole tio tem polis Eu poss despreato smbelizo, ele nfo. ada no acomeeceré nad. Que dizer que presenga fin cata éoque ver farer obec a0 lao da eins eo crianga. O que €esencial para acranga & que ela sala que ela nasceu deste deci que &comum taopaied mie e que cassou desejodeles co nascimento da crian- 2: Quer dizer, que houve entre seus pais um desejo comm, isto ‘confronragio de um mesmo déficte& diaso que ele nasceu. Em squid, a recusa da mae, do po, tudo isto conta, mas oessencal a fungc paterna &estabelecer ese x que foi a causa do desejo da te; dar cianga acessoaeste ea consticuiro pai real resisten iafisica que he mostra que sem ali uma parede, um impossvel e UE ae x ests fora deste mundo, Vou dizer mais algumes palaveas depois vou parr, efor convenient Vacts podem fazer pergun- O que eu queria dizer sinds, vou dizer rapidamente, Para.o ser humano, o problema de deseo & que seu objeto se fia fora da lei. A li & necesstia para constiutlo, ito & para belecero real, mas 0 se objeto est fora da ei. Quer dizer a chegara exe objet seri preciso acravesssro interito. Ewa her se seus fora da Iie por sso que ch protesta contra o pai, que cea coloca no seu higar de muller, fre da lei. E, como ems, hi sempre uma telagio muito complexa das mulheres li. O que significa que para aleansat 0 objeto de meu dese- JP, sou levado sempre a Funcionar fora da ei. Ea Fungo do pai —E———__ ques no emant,estabelece a ei eme dsua arora de pal para (jue cu me aurorze a leapasar i para realizar meu desjo. Esa re fungo esenial do pl tl como Lacunextabeece «vost em “que € uma fangio completamente diferente da Funto do pa em Trewd, para quem o desjo se realizava sempre no interior da Mas eambém sabemos que justamente esta disposigfo tain muic tos problemas psoas para Feud, Se um dine dvese a ousadia eer io com voots ou com outros amigos, eH mostaria como Se pode deeiar os sonhos de Freud er “A inrerpetaglo dos 0- ie, seus prépros sonhos,calara sobre tudo que diz respeitoa van infeicidade sexual com Maeta. "A interpetagio dos sonhos” fale constantemente da infelicidade de Freud com sia mullet ‘Marts como sabemos, Freud preferiupararsua vid sexual quai dotinha um pouco mais que 40 anos, em ver de ultapassar aquilo Ge de seeditava st uma incorego isuporsive em relao 8 aa mulher O que aconteci com sua mulher era muito simples: aque Froud ra conten 0 coito interromple, por 6st inetapsicoldgicas, porque dizi que o coi iterrampido prowess, srangista, porque dria que so provoca uma retencio da ibis Pr ibido, que nfo pade ser eagoada, provoca angistia, Come sts sabem, Fre teve muitos filhos e Marta nfo agventava mai vey unto filhos. Entio, 0 que Feud faia? Fle fcava no seu cs too, rabalhando até ris horas da manhi e€ por causa disso d temos a psicanaise “Vamos abrir um espago pata as penguins Maui Sobre a aalidade no “Homer dos 08 nw: Bu een opi rel enguanc pai da hora: Eno ‘com uma dvida:o pa real & eastrado? Seria ete 0 voro 40 = fivo, de inscrever este entre dois? M. Cuanas Eu gontara de saber seo senhor vai tomar a questio da forclusdo da castragoe ever & ut do que Foi exposto sobre 0 pai tele sobre o significante (~ @) que 0 significant da estra- mpensa, Alguém jf ouviu um rato dizer: "No aguento mis, pode tin tudo sto dagui?B slbemos que o bebt que vomits sug smamadeir quer alguma coi que € ainda mais importante que sua mamadcira. Eo nada, E se a mde no The der acco a ee nada, porgue é uma boa mie, ela quer que no The flke nada sabeinos que o bebé vi por si proprio, era ee nad Ecomg sabemos, uma patologia que pode irmauito long, que pode chee gar 2 anorexia. Lacan tem uma definigio bastante radical da sanoresa, Hl diz que 0 que 4 anorésica quer #0 nada. B¢ por isso duels come muito e vomits tudo 0 que comen. E562 import: co, Hla the diz: ‘Oh! Voct& formidvel, o que voc fr, ait Que bonito este coed”. A babi di“, que horor” A no ser que sia uma boa babs Se el for uina boa bab ele vai se comport, en rclagio o excremento, como se fste un objeco precios. E ex- «ratniia pensar que isto pode mateardefintvamentea vida de ‘um adulo, a maneira como foi Feta nun educago anal. E de que modo ele corre 0 rsco de ee am humor fundamencalmente depressivo casdificuldadesem fabricar em fare, em invenar uma Adepreciato de ado o que pode fbrisay, se ua educa anal ei feta de um modo ou de out. E surpreendente pensar everifiar ascoiss que se pode causa. Ent, por que a cranes obsesiva, € acu querem da este presente? Portas res. Primeiro, porque cle acha que €o objeco do gouo supreme. o que ‘usa 20 mesmo tempo uma ertiagio da ze anal. Ele que, portanco, guardareste objec para poder, cu dia, ero que hi de Inais precioso. Hé este aspecto de avare no obsessivo, que evr Aencemente est ligado nesaeetengSo. Néssebemosqueo inhc- 10 0 objeto de trea por exelenci Eoequivalenteanal porque osimbolo de um objeto que se 32. Mash também, no obsesvo, uma outa razio que, como abe que este objet deve ie para o sel, quer dizer que deve sr do campo da relidade, deve ir para os egotose despare de vista, 20 mesmo tempo ele tem edo de sujar aqule que 10 Outro, quer diz, ustamente, oer por quem, no real, ele i mas piedade, ou sa, sta insta que & ci paternal quanto cama, c comeret 0 stilégio supremo, De certo modo, é 0 que rece em Ernst Lansr, no cus penarnenos obsessive, qua le ve Ana com excremento no har dos olhos. Evocts bem mo exstem no obsessive todos ests exipulox de lnper, no oF desujaro que i de mais grado, de mis cao. O que far smo com que a presenga dot tao, na obseragio de Exnst ‘ia que damos este nada que nos dstingue do animal. Os exo 1a observagio do "O homem dos ros’, 0 que representa? Ree presentam o objeto nojento por exceléncia do qual 0 obsesivo no quer se separa. Sabemos que. obsesivo é por defniso, um cons tipado, Hum objeto, que nfo quer eedet, 0 objeto pequeno a ou se quiserem, o objeto pequeno rato, Por que ele nfo quer lagilo? Porque ¢ objeto que ee acha que © Outo Ihe pedes porque se tio, porque ests importinca absurda de analidade na neuroe ‘obsesiva? E porque 0 objeto anal roma uma importénca trae sent particulae, porque a crianga pensa que 0 Outro pede este bjt. Ese 0 Ouro pede este objeto € porque i oxo no Outs ‘Eassim que a mie fr a edueago da limpeea, da higene des {lho Todos vocés que tabalharam com crianas pequenas ibe que hi um sintoma que é sempre espeiico na criangt, ue chama encropésia, quer dizer, que ele deixa seus excrementos todo lugat. Na cama, na mesa, quando anda, em todos s ug E um sintoma que sgnfiea sempre a mesma cosa: uma can ‘que nfo encontrou no Outro a demanda dese objeto, Sea POT foi criado por outras mulheres que nfo a mie, sea porque m0 cape de farer esta demanda,F vou até dizer outa cis: <0 que se reconhece uma mee alguém que alimenta? A me tee ts fers dese iho coma um presente, come um objec mi Lares ne a ada main do que © rien, x parr dm prope do cso de rms Esta questo de pgamento& sempre Sima gusto dad, Eo psicandinaso sahem bem. Inagintes por um insane, o que concn a0 aalisndo ica un pi, alta do pag. A qlstio que via abe wo epi do analsndo sia a angistia de sabe “0 que ele quer de min?” E fca bem chro que pando a0 anal, de cera mania, sake seaquesio de bero que que oamalan porque, claro gu anata qr nfo so dinhcio desu anand, send de ia fur peso. Mas em odo co to de pagal aquest, Gosia defilar um poucosbre alg qu. com cence su precnde alguns de voeés equ die espic a pagamento. Quan do Jou Teresa Nazar fora a Pais para disco eomign sobre cst ers dis de conferéncia, en thes se: de actdo, mas com tum condo: po que cada um ds partcpanes page o peso de wma eso de aie, Por que? Vou tent com duas pastas expicat pong into, que diz epic tambon euros obs, vin ri venesao Bras ea prima ve i 20 anos ter compreenido que, em fungi das condges his as dete pal ot a, muito preciamenre seu pasado un Fane dag colonial, quando um estangir chege, perguntamornos necessriment:"oqueele que. o que le quer de és porque de veio aqui, ual sew intrest, qual seu gan", quand no i nenhurnatespota simples e banal a ea prgunta muita 28s so evocadas Quando vim aqui pela primeira ve, em 198) cl 1982, peso, o cole muito simpitc, de quem cu gota uit, que me ono inka publado um lino pa dal {4 na ocsg, 2 minha vndachavia a um texto, que vets com Cerca devem concer 0" Manet Antopotigin' de Oswald de Andrade, de 1925, Voc sabem o que dete ex “cn vir tangilament or brancos Vo? tomar dele o que deem de Idhore, quando vc ter pegoo que de em de melhor, vot deri mando conor”, O prablena € que nanos coneopeao pareceria até que ele havia se convertido. Se estas considerag5es fovem exes, tale posmos compreender melhor porgue Est so podiarcembolsar, pagar su divda ou tv, mais precise mente, no sousesse a quem pagar. Em ours palais, quem bat via pag por le? Crei, eta 2 questo que merece et coloctd sevice hemes 0 que mor. Qos der qu #8 a UTtmborcar sm mest o mor que er parse comado de ttamane opener cones omar mete Si pak ono Dv nr gue pena cian Cre B parquet Opn go prs rai, Goedtematanmir acum mal de ara mee ¢ Sir tue deve tome pon oa oem + mse Ran, am nim quel do conse puri com cps eras de bao com Por ie Por eu me de pore so qu vi sg? A pesca ede qu finde cost gon ae “stds fquehowe un meena inden Sadeo iio: an? por ou ao pte dor leg i Struct, forgu vin 20 Baa ira “nebo? No ram ene loc ec eee Ceca conti um improper a Bas poo Stan cern steam necator com ul toca fora ho want Pog sam prado Sinema net Scone trcnramens Focussing ue ee say rap pr cs fr col em formas aah svradoconemers pc, ussarcomte 8 snip guc me hum cone, Ning vs etl pus Fir qe use nahin es gu gu rane pro encanto roe eco aa al ro, € que deste modo estariamos quites uns ¢ outros. can s csscpeis Jen Nor ors a Spostods ica Laan de cde cena Scene qn com cn prea Meare arg ni wl som umes be. YO Seman so inesnengies ecu pos 8 ee Lipari eaenroncann nt sSeteanedacrSyrerecme tan one inne ec Sater te teri ccc Sega me aa

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