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Por Regina Aguiar

Oribana é um tipo de arte que une ambos Origami e Ikebana. Ikebana é a arte de fazer arranjos de flores e
plantas para criar lindas esculturas. A única diferença entre Ikebana e Oribana é que Oribana é feita com
papel. Os modelos a seguir foram feitos por Regina Aguiar.

Oribana
É uma arte que une o origami (dobradura) e ikebana (arranjo floral estilo japonês). O termo teve seu
primeiro registro nos anos 1990, pelos irmãos russos origamistas Katrin e Yuri Shumakov, porém, a arte
de arranjar flores dobradas existe desde que a primeira flor foi confeccionada. O origami se desenvolveu
no Japão através dos monges budistas, assim como a ikebana, que era utilizada como oferenda no altar
budista. Verônica Jamkojian, que se dedica à oribana há mais de 20 anos, trabalha com papéis de
gramaturas altas e baixas, papéis dupla face, papéis com e sem brilho, cartolina para fazer plissados,
papel crepom, papel de seda. “É necessário saber o tamanho da figura que se quer fazer. Por exemplo,
para criar um cavalo, a pessoa precisará de um papel mais consistente, de gramatura mais alta, porém,
para trabalhos mais delicados, ela pode usar papéis mais finos, de gramaturas mais baixas. Depois da
montagem, a impressão que se tem é que o arranjo faz parte da natureza, de que as flores e folhas estão
vivas.”
Segundo alguns estudiosos, o ato de colocar flores no altar
budista deu origem ao ikebana (lideralmente, flor colocada),
creditando sua origem ao monge zen-budista Sem-no-Rikyu,
conselheiro do xogum Hideyoshi Toyotomi, que também foi
responsável pelo Chadô, cerimônia do chá. Outros voltam a
607 d.C, quando uma missão diplomática da China introduziu-
o no Japão.

De qualquer forma, foi no século XIV que a oferenda religiosa, sem perder seu significado, passou a ter também um caráter
estético, sendo praticado por nobres. O ato de colocar flores poderia ser tão artístico quando fazer uma escultura. E tanto
quanto outras artes, o ikebana tem suas regras que são difíceis de serem compreendidas pelos leigos. Entretanto, o material
utilizado é bastante simples. Os principais são as flores e folhas, a tesoura, os suportes (parecem escovas cheios de pregos) e
os vasos. Dependendo estilo são utilizados outros objetos. Existem diversos estilos de ikebana. Só a Associação Ikebana do
Brasil tem cadastradas 16 escolas, a maioria com estilos diferentes entre si. Qualquer que seja o estilo, os praticantes de
ikebana valorizam o seu aspecto espiritual, onde o silêncio necessário para a concentração na hora de fazer os arranjos, faz o
praticante viver aquele momento e apreciar as coisas da natureza, que por si só já trazem muitos significados.

Estilo Ikenobo

Considerado o mais antigo dos estilos, surgiu em um templo de Kyoto, há quase 500 anos, pelas mãos de Senkei Ikenobo e
Senno Ikenobo. Desde então, através de gerações, a família Ikenobo vem desenvolvendo e divulgando a arte do ikebana. Os
primeiros mestres estabeleceram o formato rikka para suas composições. Rikka é o arranjo que herdou o princípio do
tatehana, arranjo simétrico, elaborado com devoção aos deuses e aos antepassados. No rikka, os galhos saem do vaso
recriando o conjunto da paisagem.

Dois séculos depois, foi criado o formato shoka, e o número de praticantes do ikebana cresceu bastante. Shoka valoriza o
vigor e a versatilidade das plantas, quase sempre formando uma meia-lua.
Outros formatos surgiram com o tempo, pois as gerações sucessoras da família Ikenobo adaptaram a arte ao estilo de vida
daquele momento. Atualmente, o mestre Sen-ei é o 45º da linha sucessória da família Ikenobo.

Estilo Sogetsu

Um dos mais novos estilos, originou-se pelas mãos de Sofu Teshigahara. Nascido em 1907. Com apenas 25 anos, Teshigahara
começou sua escola de ikebana, onde, encarando-a como arte, passou a utilizar-se de todo o tipo de material, e não apenas
aqueles oferecidos pela natureza. A primeira exposição individual desse mestre aconteceu em Tokyo, em 1933, quando ele
utilizou sucata de metal em sua composição. Com a convicção de que o ikebana era uma arte, não só para o Japão, mas
também para o mundo, Teshigahara procurou divulgar seu trabalho. Assim, personalidades como a rainha Elizabeth II, a
princesa Diana, e a senhora Gandhi já freqüentaram aulas da Escola Sogetsu de Ikebana.

Estilo Ohara

A Escola de Ikebana Ohara começou no período Meiji (1867 a 1912). Unshin Ohara chegou em Osaka com a pretensão de se
tornar um escultor. Com a saúde precária que tinha, preferiu dedicar-se ao ikebana, já que havia estudado na Escola Ikenobo,
cujo estilo considerava demasiadamente rígido e formal. Na época, com a abertura dos portos ao exterior, o Japão via a
chegada de novos tipos de flores do ocidente. Ohara desejou utilizá-los em seus arranjos. Então, ele fez um arranjo diferente
sobre um suiban (vasilhame parecido com uma bacia rasa) que ele mesmo criou. O formato, que ficou conhecido como
Moribana, chocou os mestres da época, pois a montagem dos galhos e flores se dava como se estivessem sendo empilhados.

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