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Método e Técnica
A produção do conhecimento científico trabalha com dois conceitos fundamentais: a técnica e o
método.
Método
Método é a ordem que se deve impor aos diferentes processos necessários para atingir um certo fim
ou um resultado desejado. Orienta a seleção dos procedimentos de pesquisa que deverão ser
seguidos pelo pesquisador.
A escolha do método é que condiciona as técnicas que serão utilizadas no decorrer da pesquisa.
Todo método depende do objetivo de investigação.
Técnica
São os procedimentos empregados pelo pesquisador para levantar os dados e as informações
necessárias para esclarecer o problema que está pesquisando.
São os comportamentos e os instrumentos empregados na realização de operações de pesquisa,
como o ato de registrar dados.
As técnicas de pesquisa são as etapas que compõem o método.
Método Científico
Sem método científico seria incompreensível falar de ciência, porque não se poderia colocar em
evidência o conjunto de etapas para alcançar determinado objetivo científico, que conduzirá a uma
reflexão crítica.
Partes do Método
Observação de experiências já existentes;
Verificação das hipóteses do modelo, com respeito as observações ou medições anteriores;
Ajuste ou substituição do modelo conforme novas observações ou exigências.
Métodos Racionais
Indução e dedução
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A indução e a dedução são, antes de mais nada, formas de raciocínio ou de argumentação e, como
tais, são formas de reflexão, e não de simples pensamento.
O raciocínio é algo ordenado, coerente e lógico. É por meio do raciocínio que chegamos a conclusões
a partir de premissas verdadeiras.
Análise - É a decomposição de um todo em suas partes. É o processo que parte do mais complexo
para o menos complexo. Do particular para o geral.
Síntese - É a reconstituição do todo decomposto pela análise. É o processo que parte do mais
simples para o menos simples. Do geral para o particular.
Sem a análise, todo conhecimento é confuso e superficial; sem a síntese é fatalmente incompleto.
O conhecimento de um objeto não se limita ao conhecimento minucioso de suas diversas partes.
Quer ainda aprender o lugar que tem no conjunto e a respectiva parte que toma na ação global.
Por isso, à análise deve seguir-se a síntese.
Método Indutivo
Método de análise – mais usado em trabalhos científicos
O ponto central da dedução é relação lógica que se estabelece entre proposições. O vigor de uma
dedução depende do fato de a conclusão ser sempre verdadeira, desde que as premissas também o
sejam.
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Método Comparativo
Oferece a possibilidade de buscar explicações de situações segundo semelhanças e diferenças, que
apresentam duas séries análogas tomadas de meios sociais distintos, a fim de detectar o que é
comum a ambas.
Esse método é útil pela possibilidade, por exemplo, de trabalhar com grandes agrupamentos
humanos em universos populacionais distanciados geograficamente.
Para tanto, é necessário realizar uma amostragem nos universos que serão comparados. A partir daí,
procurar explicar fenômenos, fatos, objetos etc.
O método comparativo é indicado para análise de dados concretos e, daí, a dedução pode levar a
elementos abstratos e gerais.
Método Histórico
Compreende a passagem da descrição para a explicação de eventos futuros, à luz de uma situação
do passado. Por meio de seus paradigmas; categorias políticas, econômicas, culturais, psicológicas e
sociais; as causas e efeitos de um acontecimento, podem servir de balizadores para a projeção de
possibilidades em nossa sociedade contemporânea.
A análise do passado tem de ser feita criteriosamente para evitar erros graves. Para tanto, o
pesquisador deve sempre realizar:
Método Experimental
É aquele em que as variáveis são manipuladas de maneira preestabelecida e seus efeitos
suficientemente controlados e conhecidos pelo pesquisador. Esse método se aplica mais às ciências
exatas. O objetivo desse método é descobrir conexões causais e atingir a demonstrabilidade.
Referências
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
FACHIN, O. Fundamentos de metodologia. 5.ed.rev. São Paulo: Saraiva, 2006.