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pretendemos abordar nesse pequeno trabalho algo que se por um lado nos
transcende [o inconsciente coletivo], por outro est bem aqui, no nosso linguajar
cotidiano, que flui tal qual um ato falho, demonstrando o que realmente estamos
pensando/sentindo.
Em verdade, o que estamos escrevendo no sequer um trabalho.
apenas uma advertncia - Um alerta!
Nossa suposio : Ainda que teoricamente saibamos que o coletivo
coletivo [tautologia suprema], no conseguimos vivenciar isso em nossas vidas.
Acreditando nisto, no nos resta outra opo do que continuar questionando at que
ponto essa no vivncia interna influenciaria nossas atitudes enquanto atuamos no
vas hermeticum; as quatro paredes do nosso espao teraputico? E quando, alm
disso, desempenhamos tambm a funo de professores, de formadores de novos
analistas?
No conseguimos imaginar um(a) analista que independente de seu sexo
biolgico, no carregue dentro de si profundamente ativados o curador ferido Quiro,
que embora meio animal e meio homem, seguramente uma imagem masculina,
assim como Hermes, o Trimegisto [A deusa ris no nos serviria aqui, j que est
limitada aos nveis telrico e urnico], tanto quanto Persfone, Hcate e Afrodite
imagens femininas por excelncia, e isso para ficar apenas nos mais evidentes. Se
nossa prpria profisso implica necessariamente na ativao interna de "arqutipos
dos dois gneros" [e isso seguramente uma brincadeira], por que em nosso dia a
dia, teimamos em dividi-los em duas categorias?
Ser que os analistas homens constelariam mais Quiro e Hermes,
enquanto s analistas mulheres, restariam Persfone, Hcate e Afrodite? Se tal fato
se constitusse numa verdade, no seria ela contrria a postulao de processo de
individuao? E ainda mais, onde ficaria, nesse conjunto, a questo da anlise do
analista?
Todo esse discurso poderia ser tomado como uma grande piada que nos
fizesse rir bandeiras despregadas, no entanto os dois pequenos grandes fatos que
contamos de incio [cujos protagonistas no sero citados por questo de tica] e
inmeros outros de que temos notcias, alm da mesma situao esdrxula
encontrada em um sem nmero de obras de inspirao junguiana, causam-nos
antes pavor.
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