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Profundas transformações estão acontecendo na estrutura familiar, que compromete

m ao mesmo tempo a beleza e a transcendência do casamento, bem como a família se


gundo o plano de Deus. Um olhar profundo sobre essa nova realidade nos faz ver u
m novo álbum de família, diferente daquele tradicional.
É necessário buscar uma reflexão que nos ajude a entender o que está acontecendo
e ao mesmo tempo o que pode ser feito para trazer a família para dentro daquele
propósito original de Deus. Não é a negação da existência dos conflitos familia
res, sabemos que a família é o lugar da diversidade das idéias, dos sonhos, das
aptidões, dos desejos, mas é a utilização dos próprios conflitos como fator de a
madurecimento individual e coletivo.
Quando no processo decisório o individual está sempre acima do coletivo, a idéia
de família unida e indissolúvel fica comprometida, as pessoas rompem com o esta
tuto da família e vão viver de outras maneiras. Frente a essa realidade, quais s
eriam os possíveis caminhos a serem tomados? Sem pretender esgotar todas as poss
ibilidades, a guisa de exemplo, podemos relacionar alguns caminhos, que percorri
dos serão facilitadores de uma reconstrução. Em primeiro lugar a família precisa
ser um lugar de abrigo. Uma grande parte das famílias perdeu a dimensão de sua
função primeira de abrigo e verdadeira amizade e se transformou em um campo de b
atalhas insanas. Isso se deve primariamente ao desprezo das boas regras da convi
vência social, tão bem expostas na Bíblia Sagrada, Principalmente no sermão do m
onte, proferido pelo Senhor Jesus.
A família precisa ser um lugar de parceiros. O próprio Deus disse: “Não é bom qu
e o homem viva sozinho. Vou fazer alguém que o ajude como se fosse a sua outra m
etade” (Gn 2.18. BHL). Ao nos vermos encastelados pelos desafios da vida, nada m
elhor do que contar com parceiros leais. A família é o espaço onde treinamos as
nossas habilidades para uma vida de parceria. O peso da vida precisa ser redistr
ibuído de forma mais justa e humana e isto só ocorre nos significativos vínculos
construídos nas verdadeiras amizades.
Outro elemento importante é o entendimento da família como espaço de educação. E
m Deuteronômio, cap. 6, Moisés instrui aos pais acerca da instrução aos filhos c
omo condição de bênção. A compreensão de educação aqui passa necessariamente pel
o conceito de desenvolvimento humano. É preciso entender desenvolvimento como um
ato contínuo da vida. Não somos seres acabados, prontos para todas as demandas
da vida, estamos em processo de crescimento, e a família como primeiro núcleo do
convívio humano é importante na história de vida de todos nós. É nela que apren
demos os primeiros conceitos e temos as primeiras experiências de uma vivência s
ocial.
Os exemplos poderiam se multiplicar, mas em razão do espaço, deixo para o leitor
a tarefa de pensar outros caminhos que possam ser trilhados, que nos levem a um
a construção social mais segura, em que o nosso álbum de família seja resultado
do equilíbrio entre os valores individuais e coletivos. A construção se faz cons
truindo e como nos sentimos mais seguros quando ela se assenta sobre os valores
históricos do Criador! Em que pese toda propaganda contra a instituição familiar
, visando sua desconstrução, é preciso continuar acreditando na família como idé
ia de Deus.
Sobre o Autor: Presidente da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, Ministério de
Madureira em Sobradinho - DF; Ministro do Evangelho; Conferencista; Escritor e
Psicólogo.

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