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Qual seré a fonte desta crenca geral? H? inutil pro-
curar entre as causas das illusées. Nao provém: — a) do
temor: ninguem tem medo de um ente cujo atributo
precipuo, € a bondade; — b) téo pouco da ignorancia,
desde que cultos e ignaros commungam na mesma £6;
—¢) nem das paizdes, Estas si0 amordagadas pela
existencia de Deus: — d) nem das legislagées humanas.
Principes houve, certamente, que exploraram a crenca
(1) Pédea» impugner a promissa desta prove. Com effeito, © couhe-
cimento da lei moral, com caraeter absolute, universal © obrigatario, imparts
© conhecimente prévio de um Lepislador supremo ede um Remunerador,
Dorque «a6 Deus, como dis o cardeal BiiLo® De Deo uno, pédo wer eater
Ga lel © da obeigactio morale, néo tendo valor, 0 imperativo eategorico da
consciencia, sinko quando esta manda em nome de Deus, Results. q ei
‘moral presuppée a existencia de Deus, nko condus «ella, Bm eumma, 0
Aateito do argunento 6 enc ‘remissa maior, © que sé devéra aparscer
na coneluso,
EXISTENCIA DE DEUS AT
eS
de seus subditos, para grangear 0 respeito, a submissio.
Exploraram-na, talvez, Nao a criaram. Sinéo, a historia
nos repetiria o nome do inventor.
Logo, impée-se a conclusio: si todos os povos tém
admittido uma divindade, 6 signal de que esta erenga é
filha da razio, de modo que 0 consenso universal, ainda
que néo seja, propriamente falando, novo argumento,
corrobora e estela, solidamente, o valor das provas
precedentemente expostas, e constitue uma demonstragiio
indirecta da existencia de Deus:
31. — VIL Prova tirada da refutagio do’ atheismo.
Trata-se, aqui, do atheismo soientifico, 0 qual, com a capa dupla
de positivismo © materialismo, pretende, ou qué Deus pertence a0
dominio do incognoscivel, ou que, simplesmente, nio existe. Ponto
de apoio das duas escolas, um s6¢ mesmo prineipio, quo vem a ser:
no ha nada verdadeiro, sindo o que péde ser averiguado pela expo
Hencia, Apenas differem quanto ds conelusées: a primeira, aparen-
temente, nada resolve: a outra ensina, afoita, a negagéo, Porém,
no fim das contas, o positivismo, na pratica, sempre leva aos mes
mos resultados, desde que néo 6 possivel, em taes assumptos,
cceupar terreno igualmente afastado da affirmagio e da nogacic,
© que a neutralidade apresenta tantos inconvenientes como 0
atheismo positivo.
Este principio do positivismo © do materialismo, dizendo que a
experiencia & a unica fonte dos nossos conhecimentos, 6, com
evidencia, por demais exclusivo e falso. Outros principios existe,
do facto, necessarios e universaes, como o principio de eausalidads
(tudo 0 que comegou de ser tem uma causa), ou o principio de cox-
tradiegio (nio péde, uma cousa, ser e nao sor no mesmo tempo),
Que a razio nos ministra, e que todo o espirito recto aceita, ainda
que nio seja sempre possivel fazer a verificagio experimental,
Nio sémente 6 falsa a theoria dos materialistas, mas nem elles
traduzem na pratica. Admittem, por exemplo, que duas rectas par
lelas néo se encontraréo nunca, ou ainda, que um objecto nfo péde,
no mesmo tempo, ser branco e preto, nio sendo capazes, entretanto,
de verificar, experimentalmente, nem uma nem outra cousa.
Quando os materialistas, querendo explicar 0 mundo, declaram
que a materia 6 eterna e increada, e tem como attributos, a forga @
© movimento, onde est a experioneia que abone taes assergiest
Porquanto, se ha de legitimamente concluir que a existencia éo
Deus 6 a ‘verdade melhor estabelecida quer considerando-e48 PRIMBIRG ARTIGO DO SYarBOLO
conjunto de provas aduzidas pela razio, quer considerando-se 9
fraqueza das objecgées levantadas pelos adversarios.
Conelusée pratiea.
1.° «Ninguem nega a Deus, sinéo os que receiam que
Deus exista.» (Santo AdosrinHo.)