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Defesa de Inclusão do Design de Base Popular como Conteúdo de Disciplinas dos Cursos de

Graduação em Design
Supporting Vernacular Design Estudies' Inclusion on Design Graduation

Palavras-chave: Design, Design Popular, Ensino Superior.

O presente artigo pretende defender a inclusão de temas relacionados à cultura popular, em especial, ao design de base
popular, nos cursos de graduação em design do Brasil. Serão abordadas questões terminológicas de forma introdutória e
referências de autores nos campos da cultura popular, do design e do ensino superior.

Key-words: Design, Vernacular Design, Higher Education.

This article intends to support subjects about popular culture, especially, vernacular design estudies' inclusion on
brazilian's design graduation. The follow text will introduces terminology issues and author's reference in culture,
design and higher education.

Introdução

Muito se tem discutido no meio acadêmico sobre a classificação de certas manifestações da cultura material
brasileira como design popular. Alguns autores apontam para a revisão do termo, por entendê-lo como
insuficiente ou demasiado amplo e ainda preconceituoso, e defendem outros termos como design vernacular,
design não-canônico, design espontâneo etc (ANDRADE, 2007: p.28-30). Também existem aqueles que
consideram qualquer categorização equivocada e que essas manifestações deveriam simplesmente serem
entendidas como design. E ainda há outros que não consideram essas manifestações como tal. Esta é,
certamente, uma discussão longa que este artigo não pretende esgotar. Porém, apesar da questão
terminológica e tipológica permanecer aberta, percebe-se a importância em iniciá-la já na graduação, por
diversos motivos que serão apresentados no decorrer deste texto. Inicialmente será definida a terminologia a
ser empregada nesta defesa, seguindo-se de uma breve introdução em assuntos correlatos. Será apresentada
referência histórica do ensino do design no Brasil e alguns princípios em educação de adultos para embasar a
discussão que se seguirá. Por último, serão enumeradas possibilidades de inclusão dos temas do design
popular em disciplinas da graduação em design.

Defesas Terminológicas e Antecedentes

Para este artigo, optou-se pelo termo Design de Base Popular, entendendo-o como projetos de produtos,
materiais comunicativos, vestuário e ambientações desenvolvidas por pessoas sem formação acadêmica em
Design ou áreas afins, que, devido necessidades cotidianas e pouco acesso aos meios de produção
institucionalizados, desenvolvem esses projetos (ANDRADE, p.23). Essas manifestações podem ser
classificadas como design por cumprirem requisitos como levantamento de um problema (necessidade),
planejamento (mesmo que não registrado), utilização de técnicas e materiais disponíveis e adequação ao
usuário final. Seus objetos tanto podem ser produzidos pelo próprio designer, aproximando-se da categoria
de artesanato, quanto ter sua produção encomendada a outrém.
Fig. 1: Carrinho-de-café confeccionado por seu usuário (Pedro, 21). Feira de São Joaquim, Salvador. Foto: Luiz
Augusto Gonçalves, 2006.

A questão do artesanato também é muito debatida. Lina Bo Bardi defende que o artesanato, como corporação
de ofício, não se concretizou no Brasil, existindo aqui um pré-artesanato (BARDI, 1994: p.20). Este texto,
porém, pretende situar essas manifestações no campo do design “como atividade criativa e projetual,
levantando questões acerca de sua importância como meio para a busca de soluções projetuais para
problemas locais” (ANDRADE, p. 30). As discussões referentes ao design popular, ou design de base
popular, estão presentes em estudo anterior, que apresentei recentemente em projeto experimental da
graduação em Desenho Industrial, no ano de 2007. Nesta ocasião, realizei um breve levantamento de
definições do termo design tanto em bibliografia especializada como em entrevistas com o público
pesquisado: feirantes e produtores do design de base popular. Palavras como desenho, decoração, “coisa
arrojada”, “bonito”, estilo e função surgiram além das definições institucionalizadas. (ANDRADE, p.26-30).
Ficou entendido, neste estudo, que design pode ser definido como “atividade projetual que trabalha
diretamente com a produção de bens de consumo, com a otimização das interações humanas e do conforto
ambiental buscando suprir as necessidades técnicas, formais, estéticas, ergonômicas, ambientais, funcionais,
ecológicas, culturais e informacionais dos seres humanos em relação às necessidades materiais, à informação
e ao ambiente, tendo área de atuação ampla e diversificada” (ANDRADE, p.27-28).

Cabe, neste momento, ressaltar a tendência em entender-se as manifestações da cultura popular como
empíricas, de expressão espontânea e, dessa forma, desprovidas de sistematização, complexidade técnica e
unicamente de tradição oral. Nelson Araújo aponta para esse equívoco, característico de preconceito, e
esclarece que, nas manifestações da cultura popular serão encontrados níveis variados de complexidade,
sistematização e registro, tanto quanto nas atividades tidas como eruditas ou acadêmicas. O autor entende a
existência da dicotomia erudito-popular como relacionada a sociedades estratificadas em que existe uma
classe dominante, nomeada de elite e defensora dos hábitos e costumes por ela institucionalizados, e uma
classe dominada, nomeada de popular e entendida como produtora de manifestações sem rigor técnico, de
baixa complexidade e pouco método (ARAÚJO, 1988: p.16). Logo, o estabelecimento e a valorização de
determinadas manifestações em detrimento de outras revela-se como atitude política das elites, do governo e
das camadas tidas como populares. Neste ponto, referindo-se à atitude governamental em relação ao folclore,
Nelson Araújo coloca que o poder público, seja municipal, estadual ou federal, tem papel importante na
preservação ou extinção do fato folclórico e fornece exemplos de cidades baianas que decaíram pela falta de
estímulo de sua cultura e outras que prosperaram com a conservação e valorização da cultura local. O autor
também ressalta a importância de que qualquer intervenção estatal requer prudência pra evitar a
descaracterização das manifestações populares (ARAÚJO, p. 17). Portanto, o interesse de inclusão da
temática popular em cursos de graduação é uma atitude política diante da cultura e do entendimento de
nação, buscando-se uma sociedade mais justa a partir da valorização das camadas menos favorecidas.
Além das discussões em torno do tema popular e erudito, dominados e dominantes, outras questões
contribuem para o entendimento do desenvolvimento da área do design e a inclusão do design de base
popular na graduação. Nas últimas décadas, as discussões acerca da busca pelo desenvolvimento sustentável
tornaram-se freqüentes nos diversos fóruns mundiais em diversas áreas do conhecimento. Pode-se definir
desenvolvimento sustentável como o pensamento e as ações sistêmicas da sociedade na busca pelo
desenvolvimento global tendo em vista o respeito à natureza, a garantia de vida digna para as futuras
gerações e eqüidade de distribuição de recursos pelos povos do mundo (TISCHNER, 2006: p.8-11), surgindo
quatro princípios primordiais para a busca de soluções para diversos problemas mundiais: gerar soluções
ecologicamente corretas, socialmente justas, economicamente viáveis e culturalmente aceitas. O autor,
Ignacy Sachs enumera oito princípios para a sustentabilidade (SACHS, 2002: p. 85-88), sendo que a
discussão iniciada neste artigo enfoca os princípios 1, social, e 2, cultural, que tratam, resumidamente, da
“distribuição de renda justa” e “igualdade de acesso aos recursos e serviços sociais”, bem como do
“equilíbrio entre respeito à tradição e inovação” e “autoconfiança (nacional) combinada com abertura para o
mundo”. Para ilustrar a relevância deste tema no âmbito da graduação, em 27 de Outubro de 2007,
estudantes dos cursos de design de Salvador realizaram o evento Megafônicas: 3º Fórum Soteropolitano de
Design1, ocorrido na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, enfocando os princípios
enumerados acima. Complementando os princípios destacados, diversos autores defendem que apenas
valorizando a cultura local será possível para os países periféricos alcançar um desenvolvimento mais justo e
concreto. (BARDI, p.21; BONSIEPE, 1983: p.8; CARDOSO, 2004: p.202-203). Da mesma forma, os
“estudos em sustentabilidade demonstram que é mais eficaz trabalhar os problemas locais com soluções
locais, pois se reduz a margem de erro e os custos, alcançando-se resultados mais adequados à realidade da
comunidade envolvida” (ANDRADE, p.25).

Levando-se em conta que o design lida diretamente com as necessidades da sociedade, desenvolvendo
projetos adequados às suas demandas, entende-se que, partindo de uma ótica sustentável, os profissionais e
pesquisadores do design precisam ampliar seu foco de estudo e ação para as camadas da população
entendidas como populares, muitas vezes distanciadas economicamente dos objetos de design e pouco
entendidas em seus saberes próprios, tanto de base tradicional, como contemporânea. Um exemplo possível
de aplicação desses saberes reside no fato de os conhecimentos populares tradicionais servirem como
referência para soluções sustentáveis através do reaproveitamento de materiais.

Faz-se necessário destacar a importante iniciativa de Lina Bo Bardi na implantação de um curso de Desenho
Industrial com base na cultura popular no estado da Bahia no final dos anos 50 e início dos anos 60 do século
XX. Em seu projeto, a cultura popular precisava ser incorporada ao plano de desenvolvimento nordestino,
pois somente dessa forma esta região seria próspera e igualitária. Pode-se entender seu pensamento na
seguinte citação:
Procurar com atenção as bases culturais de um País, (sejam quais forem: pobres, míseras, populares)
quando reais, não significa conservar as formas e os materiais, significa avaliar as possibilidades
criativas originais. Os materiais modernos e os modernos sistemas de produção tomarão depois o
lugar dos meios primitivos, conservando, não as formas, mas a estrutura profunda daquelas
possibilidades. (BARDI, 1980, p.21 in PEREIRA, p. 20)

O projeto para o desenvolvimento local proposto por Lina tinha como base a criação do Museu de Arte
Popular, pólo de pesquisas da cultura local, e o Museu de Arte Moderna, focado nas pesquisas da arte
moderna da época, culminando no CETA (Centro de Estudos sobre o Trabalho Artesanal) e na Escola de
Desenho Industrial, que não se concretizou. Seu modelo de Escola de Desenho Industrial ia de encontro ao
modelo das instituições de ensino de Desenho Industrial surgidas no período (ESDI, FAU/USP, e Escola de
Artes Plásticas de Belo Horizonte). Seu projeto baseava-se no intercâmbio entre mestres artesãos e alunos de
graduação, entre a prática dos saberes populares e a teoria acadêmica, visando a produção de objetos com
fundamentação local. Infelizmente, com o golpe militar de 1964, todos os planos de Lina foram cancelados e
ela precisou retornar a São Paulo.

Longe de buscar uma reforma incisiva no ensino do design no Brasil, este artigo objetiva apontar a
importância da inserção da temática popular, ou melhor, da cultura local, nos conteúdos das disciplinas dos
cursos de graduação em Design, entendendo os esforços de Lina Bo Bardi como referência positiva neste
objetivo. Contudo, alguns obstáculos poderão surgir, como a abertura dos estudantes para tais abordagens,
assim como dos próprios professores. Por isso, para investigar esses possíveis empecilhos, foi realizada
entrevista2 com estudantes e recém formados nos cursos de design, principalmente de Salvador, a fim de
verificar o interesse na proposta deste artigo. Um total de 33 estudantes acessou a entrevista online, porém
apenas 24 responderam. Desse total, 66% conhecem ou já ouviu falar no termo design popular ou em um de
seus sinônimos. Observou-se que a maioria dos estudantes, 69%, considera importante a inclusão do design
de base popular em disciplinas da graduação de design e 42% têm interesse em desenvolver atividades
acadêmicas ou pesquisa em design de base popular.

A busca por essa checagem se baseou em leituras referentes aos estudos em Andragogia, arte e ciência de
ensinar adultos a aprender (CAVALCANTI, 1999). Conhecer a forma de aprender do público pretendido por
esse estudo é de suma importância para indicar os possíveis caminhos para alcançar os objetivos desta
investigação.

O autor Roberto Cavalcanti introduz conceitos de estudiosos da andragogia, tais como, Linderman, Kelvin
Miller e Malcom Knowles, tendo este último definido alguns princípios importantes a partir de
transformações decorrentes do amadurecimento humano. Segundo ele as pessoas tornam-se mais
independentes; suas experiências de vida servirão como substrato para aprendizados futuros; elas focam seu
aprendizado para habilidades que poderão ser úteis na vida social e profissional; interessam-se pouco por
conhecimentos que tardarão a ser utilizados; apresentam mais motivações internas (como obter uma
promoção ou sentir-se realizadas) do que motivações externas (notas, por exemplo). Neste sentido, a
aprendizagem dos adultos deve ser centrada em suas expectativas, respeitando sua independência e
incentivando a auto-gestão. Todo processo de ensino deve objetivar a aplicação prática, aproveitando a
experiência de cada aluno em atividades discussivas e a busca por soluções de problemas em grupo. Estudos
apontam que apenas 10% do que os adultos ouvem é retido após 72 horas. Em contrapartida, eles lembram
de 85% daquilo que ouvem, vêem e fazem após o mesmo período. Logo, atividades interativas, visitas e
vivências são mais eficazes do que apenas aulas expositivas. Todavia, de acordo com o autor, como os
estudantes universitários, em sua maioria, não são exatamente adultos, estando numa fase intermediária entre
infância e fase adulta, deve-se balancear a confiança com a responsabilidade da auto-gestão do aprendizado
com a presença do professor como instrutor. Na verdade, o professor acaba sendo um misto de instrutor e
orientador. Em vista disto, tendo-se entendido que o aprendizado do universitário estará bastante pautado em
seus anseios e expectativas de aplicação prática, a inserção da temática da cultura popular nas disciplinas dos
cursos de design precisa ser feita aplicada à realidade do dia-a-dia social e profissional destes estudantes. Da
mesma forma, esses conhecimentos devem ser entendidos pelo aluno como importantes para o
amadurecimento pessoal e profissional. Uma abordagem meramente ilustrativa pode enfraquecer sua
importância e causar desinteresse. Importante notar que, em cada turma poderá surgir pelo menos um aluno
com experiências pessoais nos temas tratados em sala e estas devem ser aproveitadas para enriquecer a
experiência do grupo e valorizar seu referencial.

Defesa de Inclusão do Design de Base Popular como Conteúdo de Disciplinas dos Cursos de
Graduação em Design

A importância em incluir o design de base popular como objeto de estudo e referência nos cursos de design
se dá por entender que seus objetos e técnicas possuem bases projetuais, metodológicas, produtivas e
socioculturais relevantes para o aprofundamento do aluno, a ampliação de sua visão de mundo e,
principalmente, a ampliação de seu repertório sociocultural, talvez um dos maiores desafios do profissional
de design. Contudo, o design de base popular, seus objetos e fazeres, deve ser visto como mais uma base
referencial e de pesquisa, como todas aquelas pertencentes aos campos de conhecimento institucionalizados,
para evitar atitudes paternalistas que acabam tornando-se depreciativas.

Alguns campos de atuação do design de base popular podem ser enumerados tendo em vista as principais
disciplinas dos cursos de design. Para esta análise, tomou-se como exemplo o atual curso de Desenho
Industrial com Habilitação em Programação Visual da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da
Bahia.
Um campo com ampla pesquisa em instituições de ensino e por profissionais de design é a Tipografia
Popular, referência para o desenvolvimento de muitas fontes digitais3 e fruto de pesquisa de mestrado que
culminou no livro Tipografia Popular: Potências do Ilegível na Experiência do Cotidiano, do autor Bruno
Guimarães Martins (Ed. Annablume, 2007). As técnicas de letrismo (profissional e amador), os suportes e
materiais, as incorreções gramaticais, o ato de sinalizar, informar e promover das pessoas comuns em seus
ambientes de trabalho e moradia são alguns dos temas que podem ser abordados em disciplinas como
Materiais e Processos Gráficos, Produção e Análise Gráfica, Desenvolvimento do Projeto de Programação
Visual III (focado em sistemas de sinalização) e Metodologia Visual, por exemplo.

Por sua vez, os objetos de uso são, talvez, o maior manancial de temas de estudo, referências e pesquisa que
o design de base popular pode oferecer. Processo criativo, materiais e técnicas, ergonomia e funcionalidade,
interação entre usuário e projetista são alguns dos temas que podem ser levantados, em especial pelas
disciplinas projetuais.

Uma manifestação importante da literatura brasileira, o cordel, é uma das principais representantes no campo
editorial que pode ser explorada em disciplinas como Materiais e Processos Gráficos, Produção e Análise
Gráfica, além das disciplinas projetuais. O cordel, tanto em seu conteúdo textual como em sua forma e
configuração física, é atual, estando em constante mudança juntamente com as técnicas de impressão,
passando da tipografia à reprografia e impressão digital, chegando à offset em edições mais “luxuosas” feitas
em brochuras, sem contar sua publicação na internet.

Um fator que favorece os estudos em design popular é a possibilidade de contato direto dos alunos com seus
produtores, em aulas práticas, no ambiente de ocorrência original dessas manifestações, utilizando-se dos
materiais originais, aproximando estes fazeres projetuais dos alunos. Mesmo que, uma vez profissionais,
esses estudantes não venham a trabalhar diretamente com o design de base popular, certamente terão
engrandecimento técnico, material e, principalmente, sociocultural. Porque é impossível conceber a área de
Design desvinculada da sociedade para a qual trabalha.

Da mesmo forma, o ambiente acadêmico, principalmente aquele representado por instituições públicas, deve
trabalhar em prol da sociedade e do seu desenvolvimento teórico, tecnológico e cultural. Sabe-se que esse
ambiente é visto como elevado e inalcançável pela maioria da população. Seu prestígio, porém, o afasta
justamente daqueles para os quais deveria se direcionar. As pesquisas acadêmicas em torno das
manifestações populares são importantes para registrá-las, interpretá-las e atualizá-las no contexto
contemporâneo, principalmente tendo-se em vista que a maioria dessas manifestações não registram sua
história, tradição, técnicas e métodos, dependendo da transmissão oral, importante, porém, frágil.

Conclusão

A área de design é recente em nosso país e seu ensino ainda passa por mudanças e revisões devido sua
imaturidade e as condições históricas de sua implantação. Por isso, as propostas de reformulação e
adequação curricular estão em aberto e devem fazer parte das discussões em fóruns estudantis e
profissionais, como já vem ocorrendo por volta dos últimos dez anos. Por outro lado, as novas diretrizes
curriculares4 do ensino fundamental e médio apontam para uma maior preocupação em introduzir assuntos
referentes às raízes culturais brasileiras e a academia não deve ficar de fora dessa correção de conteúdo.
Aproveitando-se das palavras de Roque Laraia (2000: p.46) “o homem é o resultado do meio cultural em que
foi socializado. (...) A manipulação adequada e criativa desse patrimônio cultural permite as inovações e
invenções (...)” sendo eles “o resultado do esforço de toda uma comunidade”. Portanto, introduzir o design
de base popular nas disciplinas dos cursos de design em nosso país, além de tornar os futuros profissionais da
área mais engajados nas questões locais, representa um primeiro passo na busca pelo desenvolvimento
endógeno brasileiro.

Notas
2
Entrevista realizada através do endereço eletrônico http://www.questform.co.uk/index.php entre 19/08/2008 e
29/08/2008.
3
Como exemplo significativo, visitar os sites http://www.viniguimaraes.com/# e http://www.tipospopulares.com.br/
4
Lei Nº 10.639, de 9 de Janeiro de 2003.

Bibliografia

ARAÚJO, Nelson de. Folclore e Política. Salvador: Universidade Federal da Bahia/Ianamá, 1988.

Bo BARDI, Lina. Tempos de Grossura: o design no impasse. São Paulo: Instituto Lina Bo Bardi e P. M.
Bardi, 1994.

BONSIEPE, Gui. A Tecnologia da Tecnologia. São Paulo: Ed. Edgard Blücher Ltda, 1983.

CARDOSO, Rafael. Uma introdução à história do design. 2 ed, São Paulo: Ed. Edgard Blücher Ltda,
2004.

CAVALCANTI, Roberto de Albuquerque. Andragogia: A aprendizagem nos adultos. Revista de Clínica


Cirúrgica da Paraíba. Paraíba, n.6, ano 4, julho. 1999. Disponível no endereço eletrônico
http://www.ccs,ufpb.br/depcir/andrag.html acessado em 19/08/2008 às 9:20h.

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: Um Conceito Antropológico. Jorge Zahar Editor, 2000.

PEREIRA, Juliano Aparecido. Uma Escola de Design Industrial referenciada no lastro do pré-artesanato:
Lina Bo Bardi e o Museu do Solar do Unhão na Bahia. Design em Foco. Salvador, v. 2, n.2, p. 17-27,
jul/dez. 2005.

SACHS, Ignacy. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2002.

TISCHNER, Ursula. Sustainable Design and Ecodesign: an Introduction for Designers. Eindhoven:
Design Academy Eindhoven, 2006. 102 p. Lectorate Sustainable Design. Eindhoven, 2006.

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