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LET ORGANICA DO MUNICIPIO DE ITABAIANA 5 de Abril de 1990 LEl ORGANICA DO MUNICIPIO DE ITABAIANA PREAMBULO. Nés, os representantes do povo de ITABAIANA, Estado da Paraiba, ob- servando a principios constitucionais da Republica e do Estado, e objetivan- do o desenvolvimento com respeito aos direitos humanos ¢ a natureza, pro- mulgamos, sob a protegao de Deus, a Lei Organica do Municipio. TITULO —1 DOS PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS ART. 19 — O Municipio de Itabaiana, Estado da Paraiba, pessoa juri- dica de direito piblico interno, é unidade territorial que integra a organizagZo politico-administrativa da Reptblica Federativa do Brasil, dotada de autono- mia politica administrativa, financeira e legislativa, nos termos assegurados pe- la Constituig4o Federal, pela Constituigao do Estado e por esta Lei Organica. ART. 29 — A organizago Municipal fundamenta-se na cidadania, na dignidade de pessoa humana, nos valores sociais, no trabalho e da livre inicia- tiva, no pluralismo politico na moralidade administrativa ¢ na responsabili- dade publica Pardgrafo dnico — Constituem objetivos fundamentais do Municipio: 1 — Construir uma sociedade livre e justa; 1 — Garantir 0 desenvolvimento; Ill ~ Erradicar a pobreza e a marginalizagao e reduzir as desigualdades; IV — Promover 0 bem de todos, sem preconceitos; ART. 39 — O Municipio assegura, em seu territério, e, no limite de sua competéncia. a plenitude ¢ a inviolabilidade dos direitos e garantias funda- mentais que a Constituigao Federal reconhece e confere aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pais, bem como outras quaisquer decorrentes do regime dos princ ipios adotados. TITULO ~ II DA ORGANIZACAO MUNICIPAL CAPITULO I Disposigdes Gerais ART. 49 — O Municipio rege-se por esta Lei Organica, observados os prineipios constitucionais da Republica e do Estado. Pardgrafo 19 — O Municipio integra a divistio administrativa do Estado € pode ser dividido em Distrito. Pardgrafo 20 — Sao simbolos do Munic{pio a Bandeira, 0 Hino e 0 Bra- sdo, representativos de sua cultura ¢ histéria, CAPITULO II DA COMPETENCIA SECAOI Da competéncia Privativa ART, 59 — Ao Municipio compete prover a tudo quanto diga respeito 20 seu peculiar interesse ao bem-estar de sua populagao, cabendo-lhe privati vamente, dentre outras, as seguintes atribuigdes: 4 CHOSE RALLKKKLAELERASRAALEKHKOKKALELKELSPP PR ESEES I —legislar sobre assuntos de interesses local; II — suplementar a legislago federal e estadual, no que couber; Hil — elaborar o Plano de Desenvolvimento integrado; se IV — criar, organizar e suprimir Distritos, observada a legislacao esta- ual; V — manter com a cooperagio técnica e financeira da Unido e do Es- tado, programas de educag%o pré-escolar e programas de ensinos fundamen- tais; VI — elaborar 0 orgamento anual e plurianual de investimentos; VII — instituir e arrecadar tributos bem como aplicar suas rendas; VIII — fiscalizar e cobrar tarifas ou pregos piblicos; IX — dispor sobre organizacao, administragao, utilizagio dos servigos locais; X — dispor sobre administrag’o, utilizagao e alienag%o dos bens publi- cos; XI — organizar o quadro e estabelecer o regime juridico tinico dos ser- vidores pablicos; XII — organizar e prestar, diretamente, ou sob regime de concessao ou permissdo, os servidores pablicos; XIII — planejar 0 uso e ocupagio do solo em seu territorio, especial- mente em sua zona urbana; XIV — estabelecer normas de edificagdes, de loteamento, de arruamen- to e de zoneamento urbano e rural, bem como as limitagoes urbanisticas con- venientes & ordenacao do seu territorio, observada a lei federal; XV — conceder e renovar licenga para localizago de estabelecimentos industriais, comerciais, prestadores de servigos e quaisquer outros; XVI — cassar a licenga que houver concedido ao estabelecimento que se tomar prejudicial & saiide, a higiene, ao sossego, a seguranga ou aos bons costumes, fazendo cessar atividade ou determinar o fechamento do estabele- cimente XVII — estabelecer serviddes administrativas necessdrias 4 realizagao de seus servigos, inclusive a dos seus concessionarios; XVIII — adquirir bens, inclusive mediante desapropriagao; XIX — regular a disposigao, 0 tragado e as demais condigdes dos bens piiblicos de consumo; XX — regulamentar a utilizagdo dos logradouros piblicos e, especial- mente, no perimetro urbano, determinar o intinerario ¢ os pontos de para- das dos transportes coletivos; XVI — fixar os locais de estacionamento de taxis e demais ve culos, de- terminando 0 intinerdrio e os pontos de parada dos transportes coletivos; a— ficar limitada o ntimero de taxistas, na proporgo de um taxi pa- ra seiscentos habitantes. b— todos os taxistas sindicalizados, legalmente inscritos no 6rgio de de defesa, terao direitos a exploracac da praca, e ao ponto, poden- 5 do negocié-lo independentemente; £— nO caso de venda do automével, o taxista ficaré com direito ao ponto por dois anos e, estrapolando este Prazo, © ponto se rever- terd em beneficio do sindicato da classe; d— O Prefeito Municipal isentara a taxa de localizagao desde que 0 taxista esteja atualizado com suas obrigagbes relativas ao orgio de defesa do sindicato; XXII ~ conceder, permitir ou autorizar os servigos de transportes cole- tivos e de taxis, fixando as respectivas tarifas; XXIII — fixar e sinalizar as zonas condigdes especiais; XXIV — disciplinar os servi de silencio de transito e trdfego em igos de carga e descarga e fixar a tonelagem méxima permitida a veiculos que circulam em vias piblicas municipais; XXV — tornar obrigatéria a utilizagao da estagao rodovidria, mantendo a. em perfeito estado de conserva¢ao, uso ¢ higiene; XXVI ~ sinalizar as vias urbanas e as estradas municipais bem como re- gulamentar e fiscalizar sua utilizagao XXVII — prover sobre a limpeza das vias ¢ logradouros piblicos, remo- g40 e destino do lixo domiciliar e de outros residuos de qualquer natureza; XXVIII — ordenar as atividades urbanas, fixando condigdes e hordrios Para funcionamento de estabelecimentos industriais, comerciais de servigos, observadas as normas federais pertinentes XXIX — dispor sobre os servigos funerarios e de cemitérios; XXX — regulamentar, licenciar, permitir, autorizar e fiscalizar a afixagao de cartazes e antincios bem como a utilizagao de quaisquer outros meios de Publici dade ¢ propaganda, nos locais sujeitos ao poder da policia municipal; XXXI — prestar assisténcia nas emergéncias médico-hospitalares de pronto-socorro, por seus proprios servigos ou mediante convénio com insti. tuigdo especializada; XXXII — organizar e manter os servigos de fiscalizago necessdrios a0 exercicio do seu poder de policia administrativa; XXXII] — fiscalizar os locais de vendas, peso, medidas e condigdes sa- nitérias dos géneros alimenticios: XXXIV — dispor sobre o dey apreendidas em decorréncia da transgressio de legislagao municipal; XXXV ~ dispor sobre registro, vacinagao e captura de animais, com a finalidade precipua de erradicar as moléstias de que possam ser portadores ou transmissores; XXXVI — estabelecer ¢ impor penalidades por infragaio de suas leis ¢ re- gulamentos; XXXVII — promover os seguintes servigos: a— Mercados, feiras ¢ logradouros; b— Construgao e conservacao de estradas ¢— Transportes coletivos municipais; posito e venda de animais, mercadorias © caminhos municipa 6 OPOKOHREKEeeChPeCRCIeeCeCeCeteereereeereegegrreerereeree d— Iuminagio piblica; XXXVIII — regulamentar o servigo de carros de aluguel inclusive o uso de taximetro; XXXIX — assegurar a expedigao de certiddes requeridas as repartigdes administrativas municipais, para defesa de direitos e esclarecimentos de situa- Gao estabelecendo os prazos de atendimento; XL — organizar, executar, controlar e fiscalizar diretamente os servigos de engenharia de trifego ¢ de trinsito na drea do seu territorio ¢ arrecadar multas por infrapio de trausito e de tifego ocorridas nas vias, estradas e lo- yradouros pablicos do Municipio; - XLI — celebrar convénio com a Policia Militar do E do Batalhao Especializado, fiscalizar os servigos de engenharia de trifego e de transito, concorrendo neste caso, 0 Municipio, com a manutengo das viaturas ¢ 0 fardamento especifico da corporayao, cedida em decorréncia dus necessidades da Prefeitura; XLII — exercer o poder de policia administrati XLII — legislar, supletivamente, sobie projetos de impacto ao meio ambiente, determinando o zoneamento industrial, implantagao de indUstrias poluentes, condigves de funcionamento, fiscalizagio c sangdes a elas relati- vas; ado para através SECAO II Da Competéncia Comum ART. 69 ~ a Unido e 0 Estado: 1 — zelar pela guarda da Constituigao, das leis e das instituigoes demo- crdticas e conservar 0 patrimonio publico; Il — cuidar da saiide ¢ assisténcia publica, da protegao ¢ garantia das pessoas portadoras de deficiéncias; Ill — proteger os documentos, as obras ¢ outros bens de valor histori- co, artistico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notiveis ¢ os si- tios arqueoldgicos; IV — impedir a invasdo, destruig’o ¢ a descaracterizagdo de obras de arte e de outros bens de valor histérico, art istico e cultural; V — proporcionar os meios de acesso a cultura, a educagao e a ciéncia; VI — proteger 0 meio ambiente e combater a poluigdo em qualquer de suas formas; VII — preservar as florestas, a fauna e a flora; VIII — fomentar a produg&o agropecusria e organizar o abastecimento alimentar; 1X — promover programas de construgdo de moradias e a melhoria das condigoes habitacionais e de saneamento bisico, X — combater as causas de pobreza. os fatores de marginalizag%o pro- de competéncia administrativa comum do Municipio com 7 movendo a integragdo social dos setores desfavorecidos; XI — registrar, acompanhar e fiscalizar as concessdes de direitos ¢ pesquisas a explorago de recursos hidricos e minerais em seus territorios; XII — estabelecer e implantar politica de educagto para.a seguranca de transito; CAPITULO III DAS VEDAC OES ART. 79 — Ao Municipio é vedado: I — estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioné-las, embaragar- thes © funcionamento ou manter com elas ou seus representantes relagoes de dependéncia ou alianga, ressalvadas, na forma da lei, atar colaboragdo de inte- resse piblico; II ~ recusar £6 aos documentos piblicos; 111 — criar distinges entre brasileiros ou preferéncias entre st: IV — subvencionar ou auxiliar, de qualquer modo com recursos perten- centes aos cofres publics, quer pela imprensa, radio, televisao, servico de auto-falante ou qualquer outro meio de comunicag’o, propaganda politico- partidiria ou fins estranhos a administracao; V — manter a publicidade de atos, programas, obras, servigos e campa- nhas de orgies piblicos que nao tenham carter educativo, informativo ou de orientagao social. assim como a publicidade da qual conste nomes, simbolos ow imagens que caractetizem promogao pessoal de autoridades ou servidores piblicos; VI — outorgar isengdes ¢ anistias fiscais ou permitir a remisstio de divi- das, sem interesse puiblico justificando sob pena de nulidade do ato; VII — instituir ou aumentar tributos sem que @ lei estabeleca, ressalva- dos 0s casos previstos na Constituigao Federal; TITULO II DAS OBRIGAGOES DOS PODERES Capitulo 1 Disposigdes Gerais ART. 89 — So poderes do Municipio, independentes, harménicos e colaborativos entre si, 0 Legislativo e o Executivo; Pardgrafo 19 — Sao drgdos dos Poderes, a Camara Municipal com fun- es legislativas e fiscalizadoras e 0 Prefeito com fungbes executivas; Pardgrafo 29 — E vedado aos Poderes Municipais a delegagao reciproca de atribuigdes, salvo os casos previstos nesta Lei Organica; CAPITULO II DO PODER LEGISLATIVO 8 ART, 99 — O Poder Legislative do Munic‘ Municipal; Pardgrafo tinico — Cada legislatura tera a duragio de (04) quatro anos, compreendendo cada ano uma sessio legislativa; ART. 109 — A Cémara Municipal é composta de Vereadores eleitos pelo sistema proporcional, como representantes do povo, com mandato de quatro (04) anos. Pardgrafo 19 — So condigoes de elegibilidade para o mandato de Ve- reador, na forma da Lei Federal: 1 — nacionalidade brasileira; Hl — 0 pleno exercicio dos direitos politicos; IIL — 0 alistamento eleitoral; IV — 0 domicilio eleitoral na circunsc ico; V —a filiagao partidéria; VI — a idade minima de dezoito anos; VII — ser alfabetizado; Parigrafo 2° — o nimero de Vereadores sera fixado pela Camara Mu- nicipal, observados os limites estabelecidos na Constituigao Federal e no art 1G, inciso TV, da Constituicao do Estado da Paraiba, promuigada em 05 de outubro de 1989, e, as seguintes norraas: 1 —o mimero de habitantes a ser utilizado como base de célculo do mero de Vereadores sera aquele fornecido, mediante certidao, pela Fundacao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica — 1BG Ti — o numero de Vereadores serd fixado, mediante Decreto Legislative, i 0 final da sessao legislativa do ano que anteceder as eleic’ Ili ~ A Nesa da Camara enviaré a0 Tribunal Regional Eleitora! logo 10, copia do Decteto Lepistativo de que trata 0 incis’s 3 11 — Salvo disposigbes ev contraric desta Let Organica, as deli- 0 € exercida pela Camara joria SECAO TL DAS ATRIBUICOES DA CAMARA MUNICIPAL ART. 12 — Compete a Camara Municipal, com a sang3o do Prefeito, dispor sobre todas as matérias de competéncia do Municipio e especialmente: 1 — Instituir a arrecadago de tributos de competéncia do Municipio ¢ a aplicacdo de suas rendas; Ti — autorizar isengOes, anistias fiscais e a remissdo de dividas; Ili — votar o orgamento anual ¢ o plurianual de investimentos, bem co- mo autorizar a abertura de créditos suplementares e especiais; 9 IV = deliberar sobre a obtengio e concessto de empréstimos ¢ operagdes de crédito, bem como a forma e os meios de pagamento: V — autorizar a concessio de aux flio e subvengoes; VI — autorizar a concessao de servicos piblicos; VII — autorizar a concessfo do direito real de uso de bens municipais; VIII — autorizar a concessio administrativa de uso de bens municipais; IX — autorizar a alienacao de bens iméveis; X — autorizar a aquisigao de bens imoveis; salvo quando se tratar de doagao sem encargo; XI — criar, transformar e extinguir cargos, empregos e fungdes piblicas € fixar os respectivos vencimentos, inclusive os dos servigos da Camara; XII — criar, estruturar e conferir atribuicoes a secretarios ou diretores equivalentes, a orgios da adminitragao publica; XII — aprovar o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado; XIV — autorizar convénios com entidades publicas ou particulares e consércios com ouiros municipios; XV — delimitar 0 perimetro urbano; XVI — autorizar a mudanca de denominagaio de proprios, vias e logra- douros publicos; XVII — estabelecer normas urbanisticas, particularmente as relativas a zoneamento e loteamentos; XVIII — legislar sobre tributos e estabelecer critérios gerais para fixagao dos precos dos servicos municipais; XIX ~ dispor sobre aquisig40, administragao, utilizacao e alienaga0 dos bens do dominio do Municipio; ART. 13 — Compete privativamente & Camara Municipal, exercer as se- guintes atribuigoes, entre outras: 1 — eleger sua mesa; Il — elaborar o regimento interno; III — organizar os servigos administrativos internos e prover os car- 0S respectivos; IV — propor a criagao ou a extingo dos cargos dos servigos adminis- trativos intemnos e a fixacdo dos respectivos vencimentos; V ~ conceder licenca ao Prefeito, a0 Vice-Prefeito e aos Vereadores; VI ~ autorizar ao Prefeito a ausentar-se do Municipio mais de quinze (15) dias, por necessidade de servigos; VII — tomar e julgar as contas do Prefeito, deliberando sobre o parecer do Tribunal de Contas do Estado no prazo maximo de sessenta (60) dias ¢ seu recebimento, observados os seguintes preceitos: a~ © parecer do Tribunal de Contas somente deixard de prevalecer por decisdo de dois tergos (2/3) dos membros da Camara; b— decorrido o prazo de sessenta (60) dias, sem deliberagao pela Ca mara, sera considerado aprovado 0 parecer do Tribunal de Con. tas; de acordo com a conclusto do parecer da mencionada Corte; 10 Perrepeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeaeeaeeaeasoeaoaeesooeaeeoeeeeeoeo eee4@ <¥//e— rejeitadas as contas, deverto ser, imediatamente remetidas ao Minis- y, tério Pablico para os fins de direito; VIII — decretar a perda do mandato do Prefeito e dos Vereadores, nos casos indicados na Constituigao Federal, nesta Lei Organica e na legislacao fe- deral aplicével; IX — autorizar a realizago de empréstimo, operagao ou acordo externo de qualquer natureza, de interesse do Municipio; X — proceder a tomada de contas do Prefeito através de Comissa0 Espe- cial, quando nao apresentadas & Cémara, dentro de sessenta (60) dias aps a abertura da sessao legislativa; XI — aprovar convénios, acordo ou qualquer outro instrumento ce- lebrado pelo Municipio com a Unido, o Estado, outra pessoa juridica de direito interno ou entidades assistenciais; XII — estabelecer e mudar temporariamente 0 local de suas reunides; XIII — convocar 0 Prefeito, Secretario do Municipio ou Diretor equ- valente para prestar esclarecimentos relatives administra¢3o Municipal, apra- & //2a0, do dia e hora para o seu comparecimento; XIV — deliberar sobre o adiantamento e a suspensio de suas reunides; As XV — criar Comissao Parlamentar de Inquériio sobre fato, determinan- “do prazo certo, mediante requerimento de um tergo (1/3) de seus membros; XVI — conceder titulo de cidadao honordrio, quaisquer outras honra- rias ou homenagens, a pessoas que reconhecidamente tenham prestados rele- vantes servigos a0 Municipio, ou nele seja destacado pela atuag3o exemplar na vida pablica e particular, mediante dois tergos (2/3) dos membros da C4- mara Municipal; XVII — solicitar a intervengao do Estado no Municipio; XVIII — julgar o Prefeito, o Vice-Prefeito e os Vereadores, nos casos previstos pela legislagao federal; XIX — fiscalizar € controlar os atos do Poder Executivo, inclu idos os da administragao indireta; XX ~ fixar, observado 0 que dispde, os arts. 37, XI, 150; I; 153; § 29, 1 da Contituigao Federal, a remuneragao dos Vereadores, em cada legisla- tura para a subsequente; XXI — fixar, observado o que dispdem os arts. 37, XI; 150, 1; 153, HI e 150 § 20, I, da Constituigao Federal, em cada legislatura para a subsequen- te, a remuneracao do Prefeito e do Vice-Prefeito; [ART._14)— A Camara Municipal, observado o disposto na Lei Organi- ca, compete elaborar seu Regimento Intemo dispondo sobre sua organizacao, politica e provimento de cargos de seus servicos, e, especialmente, sobre: I — sua instalagao e funcionament Il — posse de seus membros; Ill — eleigo da mesa, sua composi¢’o e suas atribuigdes; IV — numero de reunides mensais; V—comisstes; VI — sessdes; VII — deliberagtes; iL VUI — todo e qualquer assunto de sua administrag4o interna; ART. 15 }- Por deliberacio da maioria de seus membros a Camara Mu- nicipal poderd convocar secretario Municipal, para, pessoalmente, prestar in- formagées acerca de assuntos previamente estabelecidos; Pardgrafo unico — A falta de comparecimento do Secretério do Muni- cipio ou Diretor equivalente, sem justificativa razoavel, serd considerado desa- cato a Camara Municipal, e, se 0 Secretério for Vereador licenciado, 0 nao comperecimento nas condigdes mencionadas caracterizar4 procedimento in- compativel com a dignidade da Camara para instauragao do respectivo proces- so, na forma da Lei Federal, e consequentemente cassaggo do mandato; ART. 16 — O Secretario Municipal a seu pedido, podera comparecer pe rante o Plenario da Camara Municipal, ou a qualquer da Cémara para expor assuntos e discutir Projeto de Lei ou qualquer outro ato normativo comum a seu servico administrativo; ART. 17 — A Mesa dentre outras atribuigdes, compete: J — tomar todas as medidas necessarias 4 regularidade dos trabalhos ad- ministrativos; Ii — propor projetos que criem ou extingam cargos nos servigos da Ca- mara e fixem os respectivos vencimentos; III ~ apresentar Projeto de Lei dispondo sobre abertura de créditos su- plementares ou especiais, através do aproveitamento total ou parcial das desig- nagdes orcamentarias da Camara; IV ~ promulgar a Lei Organica e suas emendas; V — representar, junto ao Executivo, sobre necessidade de economia in- tema; ART. 18 — A Mesa da Camara poderd encaminhar pedido de informa- cio escrita a Secretério Municipal, importando em crime de responsabilidade a recusa ou o nao atendimento no prazo de trinta (30) dias, bem como a pres- taydo de informacao falsa; ART. 19 — Dentre outras atribuigdes, compete ao Presidente da Camara 1 — representar a Camara em juizo ou fora dele; II — dirigir, executar e disciplinar os trabalhos legislativos e administra- tives da Camara; Ill — interpretar e fazer cumprir o Regimento Interno; IV — promulgar as Resolugdes e Decretos Legislativos: V — promulgar as leis com sangao tacita ou cujo veto tenha sido rejeita- do pelo Plendrio, desde que nao aceite esta decisio em tempo habil, pelo Prefeito; VI — fazer publicar os atos da Mesa, as Resolugoes, Decretos Legisla- tivos. As Leis que vier promulgar; VII — autorizar as despesas da Camara; VIII — representar por decisdo da maioria absoluta da Camara, a inter- yengao no Municipio nos casos admitidos pela Constituicao Federal e pela Constituigao Estadual; IX — representar por decisto da Camara, sobre a inconstitucionalidade 12 de lei ou ato Municipal; X — manter a ordem no recinto da Camara, podendo solicitar a forca necessdria’ para esse fim; XI — encaminhar, para parecer prévio, a prestagao de contas do Munic pio ao Tribunal de Contas do Estado; XI — apresentar o Balancete de Receita e de Despesa, no prazo miiximo de quinze (15) dias do més subsequente, bem como colocar d disposi- Gao dos Vereadores todos os documentos em que estejam envolvidas as fi- nangas da Camara Municipal, ficando proibido efetuar qualquer aplicacio bancaria, exceto por decisto unanime dos componentes do Poder Legislati- vo. SEGAO III DOS VEREADORES ART. 20 — Os Vereadores sao invioliveis no exercicio do mandato na circunscrigao do Municipio, por suas opinides palavras e votos; ART. 21 ~ Os Vereadores nao poderao: I — desde a expedigao do diploma: 4— firmar ou manter contrato com pessoas juridicas de direito pili co. autarquia, empresa publica, sociedade de economia mista ou empresa concessiondria de servigo piiblico, salvo quando 0 contra- to obedecer a cldusula uniforme; b— aceitar ou exercer, fun¢ao ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissiveis “ad nutum” I~ desde a posse 4~ ser proprietarios, controladores ou diretores de empresas que goze favor de contrato com pessoa juridica de direito: pablico ou nela nela exercer fungdo remunerada; b— ocupar cargo ou fungao de que sejam demissiveis ad nutum nas en- tidades referidas no inciso I, ¢ patrocinar causas em que sejan interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, e; d— ser titular de mais de um cargo ou mandato pubblico eletivo. ART. 22 — Perderd o mandato o Vereador que I~ infringir qualquer das proibigdes estabelecidas no artigo anterior: TI — cujo procedimento for incompativel com 0 decoro parlamentar, II — deixar de comparecer a cinco (5) sessbes ordindrias consecutivas da Cémara de Vereadores, salvo de licenciado ou em missao por este autoriza- do; IV — que perder ou tiver suspensos os direitos politicos; V — quando o decretar a Justiga Eleitoral nos casos previstos na Consti- tuigao Federal; VI — que softer condenagao criminal ou sentenga transitado em 13 julgado; Pardgrafo 19 — Nao perder o mandato o Vereador: I — investido nas fungdes de Ministro, Secretario do Estado ou do Mu- nicipio; II — licenciado pela respectiva Camara por motivo de doenga ou para tratar, sem remunera¢ao de interesse particular, desde que neste caso, o afas- tamento nao ultrapasse a cento e vinte (120) dias por sessdo legislativa . Parégrafo 29 —o suplente seré convocado nos casos de vaga, de inves- tidura em fungdes previstas neste artigo, ou de licenga superior acento e vin- te (120) dias. Pardgrafo 39 — ocorrendo vaga, ¢ nao havendo suplente, far-se-4 eleigdo para preenché-lo, se faltarem mais de quinze meses para o término do manda- to. Pardgrafo 49 — Na hipOtese do inciso 1, 0 Vereador poder optar pela remuneragao do mandato. SECAO IV DAS REUNIOES ART. 23 — A Camara Municipal reunir-se-i, na sede do Municipio, anualmente, de 01 de fevereiro a 31 de maio de 01 de agosto a 20 de novem- bro. Pardgrafo 19 — As reunides marcadas para essas datas, sero transferi- das para o primeiro dia util subsequente, quando recairem em sabados, domingos e feriados Pardgrafo 29 — a sessdo legislativa nao ser4 interrompida sem a apro- vago da lei de diretrizes orgamentérias. y Pardgrafo 30 — Além de outros casos previstos nesta Lei Organica, a Amara Municipal reunir-se-4 em sesso solene para: 1 — inaugurar Legislatura ¢ a sesso Legislativa; Il — receber compromisso do Prefeito e do Vice-Prefeito do Munici- 10. Pardgrafo 49 — A Cémara Municipal reunir-se-4 em sessdes preparaté- rias, a partir de 19 de janeiro, no primeiro ano da Legislatura, para a posse de seus membros ¢ eleig4o da Mesa, para mandato de (2) anos, vedada a recondu- ¢do para os mesmos cargos na eleigao subsequente, Pardgrafo 59 — A convocaefo extraordinria da Camara Municipal far- se-d: 1— pelo Prefeito; Il — pelo Presidente da Camara para o compromisso de posse do Prefei- toe do Vice-Prefeito; II — pelo Presidente da Cémara ou a interesse ptiblico relevante; IV — por um tergo (1/3) dos seus membros; 14 SECAO V DA REPRESENTAG AO PARTIDARIA ART. 24 — A Maioria, a Minoria, as Representagdes Partidarias com ntimero de membros superior a 2 (2) dois da composi¢ao da casa, os blocos parlamentares terdo Lider e Vice-Lider. Pardgrafo 19 — A indicag4o dos lideres sera feita em documento subscrito pelos membros das representages majoritirias, minoritérias, blocos parlamentares ou Partidos Politicos 4 Mesa, nas vinte e quatro horas que se seguirem a instalagao do primeiro periodo legislative anual. Pardgrafo 29 — Os Lideres indicarao os respectivos Vice-Lideres, dando conhecimento a Mesa da Camara, dessa designagao. ART. 25 — Além de outras atribuigdes previstas no Regimento Interno, os Lideres indicardo os representantes partidirios nas Comissoes da Camara. Pardgrafo tinico — Ausente ou impedido o Lider suas atribuigdes sera0 exercidas pelo Vice-Lider. SECAO VI DO PROCESSO LEGISLATIVO SUBSEC AO I Disposiga0 Geral ART. 26 — O processo legislativo municipal compreende a elaboragao de: 1 — emendas a Lei Organica Municipal; I — leis complementares; III — leis ordindrias; IV — leis delegadas; V — medidas provisérias; VI — decretos legislativos; VII — resolugoes; SUBSEGAO II DAS EMENDAS A LEI ORGANICA MUNICIPAL _——S BOAR 27) — A Lei Orgénica Municipal poder ser emendada mediante Prope pal; — de dois tergos (2/3) no minimo, dos membros da Camara Munici- Il — do Prefeito Municipal; Pardgrafo 19 — A proposta de emenda & Lei Orgénica Municipal seré discutida e votada em dois tumos de discussdo e votagao, considerando-se aprovada quando obtiver, em ambos dois tergos dos votos dos membros da Camara. 15 Parigrafo 29 — A emenda 4 Lei Organica Municipal ser promulgada pela Mesa da Cémara com o respectivo mimero de ordem. SUBSECAO II DAS LEIS ART. 28 — A iniciativa das leis complementares e ordindrias cabe a qualquer Vereador ou Comissdo da Camara, ao Prefeito Municipal, na forma e nos casos previstos nesta Lei Organica ART. 29 — Compete privativamente ao Prefeito Municipal a iniciativa das leis que versem sobre: 1 — regime juridico dos servidores; Il ~ criago de cargos, empregos e fungdes na administracao direta e autarquias do Municipio, ou aumento de sua remuneracio III — orgamento anual, diretrizes orcamentarias e plano plurianual; IV — criaydo, estruturagao e atribuigdes dos orgaos da Administragio direta do Municipio; ART. 30 ~ Sto objetos de leis complementares as seguintes matérias: 1 ~ Codigo Tributério Municipal; 11 ~ Codigo de Obras ou de Edificagdes; III — Codigo de Posturas, IV — Codigo de Loteamento: V — Codigo de Parcelamento do Solo; VI — Plano Diretor; VII — Regime Juridico dos Servidores; VIII — Diretrizes Basicas dos orgaos Municipais; Pardgrafo tinico — As leis complementares exigem para a sua aprovacio © voto favordvel da maioria absoluta dos membros da Camara. ART. 31 —.As leis delegadas sero elaboradas pelo Prefeito Municipal, que deverd solicitar a delegacao 4 Camara Municipal Paragrafo 19 — Nao sero objeto de delegacto os atos de competéncia privativa da Camara Municipal e a legislagao sobre planos plurianuais, orca- mentos e diretrizes orgamentarias. Parigrafo 29 — A delegacao do Prefeito Municipal terd a forma de De- creto Legislative da Camara Municipal, que especificara seu contetido e os ter- mos de seu exercicio. Pardgrafo 39 — Se o Decreto Legislativo determinar a apreciagao de lei delegada pela Camara, esta o fard em votago Unica, vedada qualquer emenda. ART. 32 — 0 Prefeito Municipal, em caso de relevanciae urgéncia, po- deré adotar Medidas Provisérias, com Forca de lei, devendo submeté-las. de imediato 4 Camara Municipal, que estando em recesso, ser convocada extra- ordinariamente, para se reunir no prazo de cinco (5) dias. Pardgrafo nico — A medida proviséria perderd a eficdcia, desde a edi- 40, se nao for convertida em lei no prazo de trinta (30) dias, a partir de sua 16 FRPP HFHFE CRAKE KLEKRREKEKHKKKEHKHKESKEKHKKRHKHKHRHEHKKEHESA publicagao, devendo a Camara Municipal disci decorrentes. ART. 33 — Nao sera admitido aumento da despesa prevista: 1 — nos projetos de iniciativa exclusiva do Prefeito Municipal, ressalva- dos, neste caso, os projetos de leis orgamentérias; I — nos projetos sobre organizagdo dos servigos administrativos da Ca- mara Municipal; ART. 34 — O Prefeito Municipal poderd solicitar urgéncia para aprecia- Go de projetos de sua iniciativa, considerados relevantes, os quais deverdo ser apreciados no prazo de quinze (15) dias. Pardgrafo 19 — Decorrido, sem deliberagao 0 prazo fixado no capitulo deste artigo, o projeto sera obrigatoriamente incluido na ordem do dia, para que se ultime sua votacio, sobrestando-se a deliberagao sobre qualquer outra matéria, exceto medida proviséria, veto e leis orcamentarias. Paragrafo 2 — O prazo referido neste artigo no corre no periodo de recesso da Camara Municipal ¢ nem se aplica aos projetos de codificagao. ART, 35 — O Projeto de Lei aprovado pela Camara serd, no prazo de cinco (5) dias uteis, enviado pelo seu Presidente ao Prefeito Municipal que, concordando, o sancionaré no prazo de (8) oito dias tteis. Pardgrafo 19 — Decorrido 0 prazo de oito (8) dias tteis, 0 siléncio do Prefeito Municipal importara em san¢Zo. Pardgrafo 29 — Se o Prefeito Municipal considerar o Projeto, no todo ‘ou em parte, inconstitucional ou contrario ao interesse piblico, veté-lo-4 total ou parcialmente, no prazo de (8) dias titeis, contados da data do recebi mento, € comunicard dentro de quarenta e oito (48) horas, ao Presidente da Camara os motivos do veto. Pardgrafo 39 — O veto parcial somente abrangerd texto integral do arti- g0, do pardgrafo, do inciso ou da alinea. Pardgrafo 49 — O veto serd apreciado no prazo de (8) oito dias, conta- dos do seu recebimento, com parecer ou sem ele, em uma tnica discussdo ¢ votagiio. Pardgrafo 59 — O veto somente serd rejeitado pela maioria absoluta dos Vereadores, mediante votagao secreta. Pardgrafo 69 — Esgotada sem deliberagdo 0 prazo previsto, no § 49 deste artigo, o veto sera colocado na ordem do dia de sessdo imediata, sobres- saltadas as demais proposigdes até sua votacao final, exceto medida provis6- ria. nar as relagBes juridicas delas Pardgrafo 79 — se o veto for rejeitado, o projeto sera enviado ao Prefeito Municipal, em quarenta e oito (48) horas fard a promulgac2o. Pardgrafo 89 — se o Prefeito Municipal no promulgar a lei no prazo previsto, e ainda no case de sangio ticita, o Presidente da Camara a promulga- 14, e, se este ndo 0 fizer, no prazo de quarenta ¢ oito (48) horas, caberd 20 Vice-Presidente obrigatoriamente fazé-lo. Parigrafo 99 — a manuteng%o do veto nao restaura matéria suprimida 17 ou modificativa pela Camara. ART. 36 — A matéria constante do Projeto de Lei rejeitada somente poderd constituir objeto de novo projeto na mesma sessao legislativa, median- te proposta da maioria absoluta dos membros da Camara ART. 37 — A resolugo destina-se a regular matéria pol tico-admit da Cémara, de sua competéncia exclusiva, nio dependendo de sangzo o do Prefeito Municipal ART. 38 — O Decreto Legislativo destina-se a regular matéria de compe- téncia exclusiva da Camara que produza efeitos externos, no dependendo de sangdo ou veto do Prefeito Municipal. ART. 39 ~ 0 processo legislative das resolucbes e dos decretos legisla- tivos se dara conforme determinado no Regimento Interno da Camara, obser vado, no que couber, 0 disposto nessa Lei Organica. tra ou ve : SEG AO VII DA FISCALIZ AGAO CONTABIL, FINANCEIRA E ORG AMENTARIA SUBSEG AO I Disposigdes Gerais ART. 40 — A fiscalizagZo contabil, financeira e orgamentiria do Municipio, seré exercida pela Camara Municipal mediante controle externo e pelos sistemas de controle interno do Executivo, instituidos em lei. Pardgrafo unico — O controle externo da Camara serd exercido com o auxilio do Tribunal de Contas do Estado, e compreenderd a apreciacao das contas do Prefeito e da Mesa da Camara. ART. 41 — Até sessenta (60) dias apés o inicio da sessao legislativa de cada ano, o Prefeito Municipal encaminhard ao Tribunal de Contas do Estado ea Camara Municipal ou Orgao equivalente as contas do Municipio, que se comporio de: 1 — demonstragao contabeis, orgamentarias da administracao direta e indireta, inclusive dos fundos especiais e das fundagdes instituidas ou mantidas pelo Poder Publico. Il — demonstragdes contabeis, orcamentérias e financeiras consolida- das dos 6rgdos da Administragao direta com as dos Fundos especiais, das Fun- dagdes e das autarquias instituidas e mantidas pelo Poder Pablico Municipal; II] — demonstragées contébeis, orgamentarias e financeiras consolida- das das empresas municipais; IV — notas explicativas as demonstragSes de que trata este artigo; V — relatério circunstanciado da gestao dos recursos ptiblicos municipais no exercicio demonstrado; ART. 42 — Sao sujeitos 4 tomada ou & prestagtio de contas somente da administrag%o municipal responsdveis por bens e valores pertencentes ou con- fiados 4 Fazenda Piblica Municipal. Pardgrafo 19 — O Tesouro do Munic pio, fica obrigado a apresentagao 18 de Boletim didrio de Tesouraria, que ser4 afixado em local de fécil acesso aos Municipes e uma outra cépia serd remetida A Cémara Municipal que afixar4, também num local a disposigZo da populago. Pardgrafo 2 — Os demais agentes municipais apresentardo as suas res- pectivas prestagdes de contas até trés (3) dias subsequentes aquele em que o valor tenha sido recebido. ART. 43 — As contas do Prefeito e da Camara Municipal prestadas, anualmente, sero julgadas pela Camara Municipal dentro de sessenta (60) dias, apés 0 recebimento do parecer prévio do Tribunal de Contas do Estado ou Orga estadual a que for atribuida essa incumbéncia, considerando-se jul- gadas nos termos das conclusbes desse parecer, se ndo houver deliberagao den- tro desse prazo. Pargrafo tinico — Somente por decisio de dois tergas (2/3) dos membros da Camara Municipal deixard de prevalecer o parecer do Tribunal de Contas do Estado. SUBSECAO II DO CONTROLE INTERNO INTEGRADO ART. 44 — Qualquer cidadao, partido politico, associagao ou sindica- to, € parte legitima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegali- dades dos Poderes Executivos e Legislativo, perante o Tribunal de Contas do Estado, aos seus Ministérios ou, ainda, a qualquer meio de divulgagao do Es- tado ou do Municipio. ART. 45 — As contas do Munic {pio ficarao 4 disposi¢ao dos cidadaos durante sessenta (60) dias a partir de quinze de abril de cada exercicio, no ho- raric de funcionamento da Camara Municipal, em local de fécil acesso ao pti- blice. Pardgrafo 19 — A consulta as contas municipais poderd ser feita por qualquer cidadio, através de requerimento 4 Camara Municipal. Pardgrafo 29 — a consulta s6 podera ser feita no recinto da Camara Mu- nicipal e havera pelo menor trés (3) cdpias a disposigo. do piblico; Pardgrafo 39 — A reclamagio apresentada devera: I — ter a identificagfo e qualificagZo do reclamante; Tl — ser apresentada em quatro (4) vias do protocolo da Camara Muni- pal; III — ter elementos e provas nas quais se fundamente o relacionamento; Pardgrafo 49 — As vias de reclamago apresentadas no protocolo da Cé- mara terdo as seguintes destinagbes: I — a primeira via deverd ser encaminhada pela Camara Municipal a0 Tribunal de Contas do Estado ou 6rgio equivalente mediante oficio; TI — a segunda via deverd ser anexada 3s contas a disposigao do pablico pelo prazo que restar ao exame e apreciag0; I — a terceira via se constituiré em recibo do reclamante e deverd ser autorizada pelo servidor que a receber no protocolo. 19 IV — a quarta via serd arquivada na Camara Municipal. Pardgrafo 59 — A anexagao da segunda via, de que trata o inciso I, § 49 deste artigo, independerd do despacho de qualquer autoridade e deveré ser feita no prazo de quarenta e oito (48) horas pelo servidor que a tenha recebi- do no protocolo da Camara sob pena de suspensio, sem vencimentos, pelo prazo de quinze (15) dias. CAPITULO II DO PODER EXECUTIVO SECAO I DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO ART. 46 — O Poder Executivo Municipal é exercido pelo Prefeito, au- xiliado pelos Secretérios Municipais. Pardgrafo tinico — Aplica-se a elegibilidade para Prefeitos e Vice-Prefei- to 0 disposto no § 19 do art. 10 desta Lei Organica e idade minima de vinte ¢ um (21) anos. ART. 47 — A eleigfo do Prefeito e do Vice-Prefeito realizar-se-a simul- taneamente, nos termos estabelecidos no art. 29, inciso Ie I] da Constituicio Federal. Paragrafo 19 — A elei¢io do Prefeito importard de Vice-Prefeito com ela registrada, Pardgrafo 29 — Serd considerado eleito Prefeito 0 candidato que, regis- trado por partido politico, obtiver a maioria absoluta de votos, no computa- dos os em branco e os nulos. Pardgrafo 39 — Na hipotese de empate entre mais de um candidato, com a mesma votagio, qualificar-se-4 o mais idoso; ART. 48 — 0 Prefeito e Vice-Prefeito tomarao posse no dia 19 de janci- 10 do ano subsequente a elei¢do, em sessio da Camara Municipal, presiando compromisso de manter, defender e cumpri fielmente a Lei Organica, obser- var as Leis da Unido, do Estado e do Municipio, promover o bem geral dos municipes e exercer 0 cargo sob inspiracio da democracia, da legitimidade e da legislagao. Pardgrafo tinico — Decorridos dez (10) dias da data fixada para a posse, 0 Prefeito e o Vice-Prefeito, salvo motivo de forga maior, nao tiver assumido © cargo, este sera declarado vago. ART. 49 — O Vice Prefeito, além de outras atribuigoes que lhe forem atribuidas pela legislagao, auxiliard o Prefeito sempre que por ele convocado para misses especiais, ¢ substituird nos casos de auséncia, impedimento e li- cenga e, o sucederd no caso de vacancia do cargo. Pardgrafo Unico: — O Vice-Prefeito nado poderd se recusar a substituir o Prefeito, sob pena de extingao do mandato. ART. 50 — Em caso de impedimento do Prefeito e do Vice Prefeito, ou vacdncia do cargo assumiré a administrac3o municipal o Presidente da Cama- ra. 20 | Pardgrafo unico — O Presidente da Camara recusando-se por qualquer motivo, a assumir o cargo de Prefeito renunciard incontinente a sua fungao de dirigente do Legislativo, ensejando, assim, a eleiga0 de outro membro para ocupar, como Presidente da Camara, a chefia do Poder Executivo. ART. 51 — Verificando-se a vacancia do cargo de Prefeito e inexistin- do Vice-Prefeito, observar-se-d o seguinte I — ocorrendo a vacancia nos dois primeiros anos do mandato, dar-se-a eleigdo noventa (90) dias ap6s a sua abertura, cabendo aos eleitos completar 0 periodo dos seus antecessores; II — ocorrendo a vacdncia nos tiltimos dois anos do mandato a eleigao para ambos os cargos sera feita trinta (30) dias depois da tiltima vaga, pela Cé- mara Municipal, na forma da lei ART. 52 — O mandato do Prefeito é de quatro (4) anos, vedada a reelei- g80 para o periodo subsequente, ¢ serd inicio a 19 de janeiro do ano seguinte ao da eleigdo. ART, 53 — O Prefeito e 0 Vice-Prefeito, quando no exercicio do cargo, no poderdo, sem licenga da Camara Municipal, ausentar-se do Municipio por period superior a quinze (15) dias, sob pena de perda do cargo ou do mandato. Pardgrafo 19 — O Prefeito regularmente licenciado terd direito a perce- ber a remunerago, quando: 1 — impossibilidade de exercer 0 cargo, por motivo de doenga, devida- mente comprovada; Tl —em gozo de férias; III — a servico ou em missdo de representagao do Municipio. Parégrafo 29 — O Prefeito gozard férias anuais de trinta (30) dias, sem prejuizo da remunerago, comunicado 4 Camara Municipal 0 inicio e o tér mino de tal beneficio, ficando o seu critério a época para usufruir do desean- $0. Pardgrafo 29 — A remuneragdo do Prefeito sera estipulada na forma do inciso XXI do art. 12 desta Lei Organica. ART. 54 — Na ocasiao da posse e ao término do mandato, 0 Prefeito fard declaragao de seus bens, a qual ficard arquivada na Camara Municipal, constatando das respectivas atas 0 seu nome. Pardgrafo Gnico — O Vice-Prefeito fara declaragao de bens no momento em que assumir, pela primeira vez, 0 exercicio do cargo. AOI DAS ATRIBUICOES DO PREFEITO ART. 55 — O Prefeito, como chefe da administrac¢4o, compete dar cum- primento as delibera¢des da Camara, dirigir, fiscalizar ¢ defender os interesses do Municipio, bem como adotar de acordo com a lei, todas as medidas admi- nistrativas de utilidade piblica, sem exceder as verbas orgamentarias. 21 ART. 56 — Compete ao Prefeito, entre outras atribuigdes: 1 — a iniciativa das leis, na forma e casos previstos nesta Lei Organica; II — representar 0 Municipio; III — sancionar, nos termos da lei, a desapropriago por necessidade ou utilidade publica, ou por interesse social IV — vetar, no todo ou em parte, os projetos de lei aprovados pela Ca- mara; V ~ editar medidas provisorias, expedir decretos, portarias e outros atos. administrativos; VI ~ pemmitir ou autorizar a execucto de servigos piblicos, por tercei- 10s; VII — permitir ou autorizar 0 uso de bens iméveis municipais com prévia autorizacao da Camara Municipal; VIII — prover os cargos puiblicos e expedir os demais ato’ referentes & situag%o funcional dos servidores; IX ~ enviar a Camara Municipal os projetos de lei relativos ao orca: mento anual e ao plano plurianual do Municipio e das suas autarquias; X — encaminhar 4 Camara, até o dia quinze (15) de abril do ano subse- quente, a prestagdo de contas, bem como os balancetes do exercicio findo: XI — encaminhar aos érgios competentes os planos de aplicaco e as des de contas exigidas em lei; XII — prestar a Camara Municipal, dentro de quinze (15) dias, as infor- mayées pela mesma solicitadas, salvo prorrogacao a seu pedido e por prazo determinado, em face da complexidade da matéria ou da dificuldade de obtengao nas respectivas fontes, dos dados pleiteados; XIII — provar os servigos e obras da administrag20 publica; XIV — superintender a arrecadagao dos tributos, bem como a guarda ¢ aplicacao da receita, autorizando as despesas e Ppagamentos dentro das dis- ponibilidades orgamentarias ou dos créditos votados pela Camara; XV — colocar a disposigio da Camara Municipal, dentro de dez (10) dias de sua requisi¢ao, as quantias que devem ser despendidas de uma sé vez ¢ até o ultimo dia util de cada més, os recursos correspondentes as suas dota- ges oxamentarias, compreendendo os créditos suplementares e especiais; XVI — aplicar multas previstas em leis e contratos, bem como revé-los quando impostas irregularmente; XVII ~ resolver sobre os requerimentos, reclamagdes, ou representagbes que Ihe forem dirigidas; XVIII — oficializar, obedecidas as normas urbanisticas aplicaveis, as vias” ¢ logradouros puiblicos, mediante denominagdo aprovada pela Camara: XIX — convocar, extraordinariamente a Camara Municipal, quando o interesse da administracao o exigir; XX — aprovar projetos de edificagdes e planos de loteamento, arrua- mento e zoneamento urbano ou para fins urbanos; XXI — apresentar, anualmente, 4 Camara Municipal, relatorio circuns- prest 22 tanciado sobre o estado das obras dos servigos municipais bem assim o pro- grama da administragao para o ano seguinte; XXII — organizar os servigos internos das repartigdes criadas por lei sem exceder as verbas para tal destinadas; XXIII — contrair empréstimos e realizar operagdes de crédito mediante prévia autorizago da Camara Municipal; XXIV — providenciar sobre a administrago dos bens do Municipio e sua alienacao, na forma da lei; XXVI)— organizar e dirigir nos termos da lei, os servigos relativos as ter- ras do Municipio; XXVI — desenvolver e conservar o sistema viério do Municipio; XXVII — conceder auxilios, prémios e subvengdes nos limites das res- pectivas verbas orgamentérias ¢ do plano de distribuigio prévia anualmente aprovado pela Cémara. XXVIII — estabelecer a divisto administrativa-do Municipio de acordo com alei; XXIX — providenciar sobre o incremento do ensino; XXX — solicitar, obrigatoriamente, autorizagao & Camara Municipal pa- ra ausentar-se do Municipio por tempo superior a quinze (15) dias; XXXI — solicitar o auxilio das autoridades policiais do Estado para a garantia do cumprimento dos seus atos; XXXII — adotar providéncias para a conservagao e salvaguarda do pa- trimonio Municipal; XXXII — publicar até trinta (30) dias apés o encerramento de cada bi- mestre, relatério resumido da execugao orgamentiria; XXXIV — delegar por ato expresso atribuigdes a seus auxiliares, podendo, a qualquer tempo, a seu critério, avocar a si a competéncia dele- gada; XXXV — aprender os animais soltos nas vias publicas para preservagao das pragas-e logradouros piblicos, recolhendo-os ao Depésito Municipal, so- mente soltando-os aps pagamento ¢ multas e, na reincidéncia, efetuar leilao, cuja renda serd revertida para manutengao de creches; XXXVI — celebrar convénios com 0 DETRAN ou CIRETRAN local, no sentido de proibir usudrios de bicicletas circularem sobre as calgadas da cidade e, se possivel, criar ciclo-vias; XXXVII — dispensar, a partir da promulgagao desta Constituinte, do pagamento de taxas e impostos, os proprietarios de taxis do Municipio: ver- culos pequenos: — um beneficio para cada proprietdrio devidamente regulari- zados junto aos 6rgdos competentes; XXXVIII — enviar 4 Camara Municipal, no prazo maximo de cinco (5) dias cépias de Leis, Decretos ou Convénios em que esteja envolvido o-nome do Municipio publicados no Diirio Oficial do Estado ou do Municipio, sob pena de crime de responsabilidade. 23 SECAO III DA PERDA E EXTINC AO DO MANDATO Art. 57 — E vedado ao Prefeito Municipal assumir outro cargo ou funcdo da administragao publica direta ou indireta, ressalvada a posse em vir- tude de concurso publico e observado o disposto no Art. 74, II desta Lei Or ganica; Pardgrafo 19 — E igualmente vedado ao Prefeito e ao Vice-Prefeito de- sempenhar fungao de administrago em qualquer empresa privada; Pardgrafo 29 — Infringéncia ao disposto neste artigo e seu § 19 importa- ré na perda do mandato; ART. 58 — As incompatibilidades declaradas no Art. 21, seus incisos e letras, desta Lei Organica, estendem-se no que foram aplicaveis ao Prefeito aos seus Secretarios Municipais; ART. 59 — Sao crimes de responsabilidade do Prefeito os previstos na Lei Federal ¢ nesia Constituigao; Pardgrafo unico — O prefeito sera julgado nos crimes comuns perante © Juiz da Comarca. ART. 60 — Sao infragées pol itico-administrativas do Prefeito as previs- tas em Lei Federal e nesta Constituigao; Pardgrafo unico — O prefeito sera julgado pela pratica de infragoes po- litico-administrativas perante a Camara Municipal; ART. 61 — Serd declarado vago, pela Camara Municipal; ART. 61 — Sera declarado vago, pela Camara Municipal, o cargo de Pre feito, quando: 1 — ocorrer falecimento, rentincia ou condenagao por crime funcional ou eleitoral; Il — deixar de tomar posse, sem motivo justo aceito pela Camara Mu- nicipal, dentro do prazo de dez (10) dias; III — infringir as normas dos artigos 65 e 66 desta Lei Organica; IV — perder ou tiver suspensos os direitos politicos; V — fixar residéncia fora do Municipio. SECAO IV AUXILIARES DIRETOS DO PREFEITO MUNICIPAL ART, 62 — Os Secretarios do Municipio, auxiliares diretos e de confianga do Prefeito, serdo livremente escolhidos e nomeados, dentre brasi- leiros, maiores de vinte e um (21) anos ¢ no exercicio dos direitos politicos. Pardgrafo unico — Compete ao Secretirio do Municipio além de outras atribuigdes estabelecidas nesta lei; I — exercer a orientagao, coordenagao e supervisio dos érgaos e entida- des da administrac3o municipal na rea de sua competéncia e referendar os atos e decretos assinados pelo Prefeito Municipal; 24 I — expedir instrugoes para execugao das leis decretos e regulamentos; III — apresentar ao Prefeito Municipal relatério anual de sua gest3o nas Secretarias; IV — praticar os atos pertinentes as atribuigdes que lhe foram outorga- das ou delegadas pelo Prefeito Municipal; V —comparecer perante a Cémara Municipal ou suas comissdes, quando regularmente convocado; ART. 63 — Os auxiliares diretos do Prefeito Municipal sao solidaria- mente responsiveis, junto com este, pelos atos que assinarem, ordenarem ou praticarem; ART. 64 — Os auxiliares diretos do Prefeito Municipal deverao fazer declaragao de bens no ato de sua posse e no ato de sua exoneragao, enviando cpias a Camara Municipal e Receita Federal. ART. 65 — Lei complementar disporé sobre as diretrizes para criacio, estruturagao e atribuigdes dos Secretarios do Municipio. TITULO IV DA ADMINISTRAG AO PUBLICA CAPITULO I Disposigdes Gerais ART. 66 — A administracao piiblica direta, indireta ou fundacional do Municipio obedecera aos principios da legalidade, imparcialidade publicida- de e, também as seguintes: I — 0 atos administrativos so publicos salvo quando o interesse da ad- ministrago exigir sigilo, declarado em lei; Il — so vedados € considerados nulos de pleno direito, n3o gerando obrigagdes de espécie alguma para a pessoa juridica; interessada, nem qualquer direito para o beneficidrio, os atos que importem em nomear, con- tratar, promover, enquadrar, reclassificar, readotar ou proceder a quaisquer outras formas de provimento do funcionario ou servidor na administragao direta e nas autarquias, empresas piblicas ou sociedades de economia mista do Municipio e nas Fundagdes por ele instituidas ou mantidas, sem a obriga- toriedade de publicagaio no érgio Oficial ou praticados com a observancia dos principios gerais da administragao publica estabelecidos no artigo 37 da Cons- tituigdo Federal; III — as leis ¢ atos administrativos serio publicados em érgio Oficial, para que tenham eficdcia e produzam seus efeitos juridicos regulares, sendo enviados cOpias 4 Camara Municipal; IV = todos os Orgdos ou pessoas que recebam dinheiro ou valores pa- blicos ficam obrigados & prestago de contas de sua aplicacto e utilizagao! V =a administrag’o é obrigada a fornecer a qualquer interessado, no prazo maximo de trinta (30) dias, certidao de atos contratados, decisdes ou pareceres que no tenham sido previamente declarados sigilosos, sob pena de 25 responsabilidade da autoridade ou servidor que negar ou retardar a sua expe- digo, no prazo mencionado também deverd atender as requisicbes judiciais, se outro prazo nao for determinado pela autoridade judicidria; VI — as entidades da administragao descentralizadas ficam sujeitas aos principios fixados neste capitulo, quanto a publicidade de seus atos e a pres- tapZo de suas contas além das normas estatuidas em lei: VII — os cargos, empregos e funcdes publicas sio acessiveis aos brasi- leiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei; VIII — a investidura em cargo ou emprego pablico depende de aprova- go prévia em concurso pliblico de provas e titulos, ressalvadas as nomeacdes para cargo em comissdo, declarados em lei como de livre nomeagao e exone- raglo; IX — 0 prazo de validade de concurso publico serd de dois (2) anos, prorrogavel uma vez por igual periodo; X — durante 0 prazo improrrogavel previsto no editalde convocacio, aquele aprovado em concurso puiblico de provas ou provas de titulos serd con. vocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou em- prego de carreira; XI — 0s cargos em comissio e fungdes de confianca serao exercidos, preferencialmente, por servidores ocupantes de carreira técnica ou profissio. nal, nos casos e condigves previstos em lei; XII — é garantido ao servido ptblico civil o direito a associagdo sindi- XIII — 0 direito de greve sera exercido nos termos e nos limites defini- dos em lei; XIX ~ a lei reservard percentual dos cargos em empregos ptiblicos para as pessoas portadores de deficiéncia e definiré os critérios de sua admissio; XV — a lei estabelecerd os casos de contratacao por tempo determinado para atender & necessidade temporaria de excepcional interesse publico; XVI ~ a revisdo geral de remuneracao dos servidores piiblicos far-se-4 sempre na mesma data; XVI — alei fixard o limite maximo e a relagdo dos valores entre o maior ea menor remuneracdo dos servidores publicos, observados como limi- te maximo e no ambito dos poderes os valores percebidos como remuneraco, em espécie a qualquer titulo, pelo Prefeito; XVIII — os vencimentos dos cargos do Poder Legislative nao pode ser superiores aos pagos pelo Executivo; XIX — é vedada a vinculacdo ou a equiparagao de vencimentos ressal- vado 0 disposto no inciso anterior e nos artigos 39, parégrafo 19 e 135 da Constituigado Federal; XX — os acréscimos pecunidrios percebidos por piiblico nao serio computados nem acumulados para fins de concesstio de acréscimo ulteriores, sob 0 mesmo titulo ou idéntico fundamental; XXI — @ vedada a acumulago remunerada de cargos piblicos, exceto, cal 26 quando houver compatibilidade de hordrio; a — ade cargo de professor; b — «ade cargo de professor com outro técnico ou cientifico; © ~ ade dois cargos privativos de médico; XXII — a proibigdo de acumular, estende-se a empregos e fungdes ¢ abrange autarquias, empregos publicos, sociedades de economia mista e fun: dagdes mantidas pelo Poder Pablico; XXIIL — ressalvados os casos espec ificos na legislago as obras, servigos, compras e alienagdes serdo contratadas em processo de licitagao publica que assegura a legalidade de condigoes e todos os concorrentes, com clausulas que estabelegam obrigagdes de pagamento, mantidas as condigoes efetivas da pro- posta, nos termos da lei, somente permitira as exigencias de qualificagao téc- nica e econdmica indispensaveis 4 garantida do cumprimento das obrigacdes; XXIV — € vedada a participagao de servidores da administragao publica direta e indireta, inclusive de fundagao no produto de arrecadagao de tribu- tos, multas, inclusive divida ativa, bem como nos lucros; XXV — a publicidade dos atos, programas, obras, servigos, e campanhas dos publicos deverd ter cardter educativo, informativo ou de orientacao social, dele nao podendo constar nomes, imagens ou quaisquer simbolos que carac. terizem promogio pessoal de autoridade ou servidores piblicos, os atos de im- probidade administrativa importaro na suspensao dos direitos politicos, na perda da fun¢ao publica, na indisponibilidade dos bens e no ressarcimento a0 erdrio, na forma e gradaco prevista em lei, sem prejuizo da agao penal cor- respondente; XXVI — as pessoas juridicas de direito piblico e as de direito privado, prestadores de servi¢o publico, responderao pelos danos que seus agentes, nesta qualidade, causarem a terceiros, assegurando 0 direito de regresso contra © responsavel nos casos de dolo ou culpa; XXVII — 08 veiculos pertencentes ao Poder Publico, terao identificagao proprias, inclusive os de representaco, o obriga o seu uso exclusivamente em servigo; XXVIII — o Poder Publico fara publicar, mensalmente no orgao oficial, a relagio do montante de suas receitas, incluindo todos os tributos arrecada- dos e as transferéncias governamentais; XXIX — a sesso de Areas integrantes do dominio piblico municipal para a construgao, e instalagao, a ampliacdo e funcionamento de estabeleci- mentos, pelos industriais, comerciais ou turisticos; efetiva ou potencialmente poluidores dependerdo de prévia autorizagfo legislativa, cujos processos con- tard necessariamente, o plano, cronograma de obras e a comprovacao de assis- tértcia ea fonte dos recursos necessdrios para a sua implantagao: XXX — a cesstio de drea de propricdade do Poder Publico para particu. lares obriga a entidade municipal a publicar no érgio oficial extrato do con- trato, onde, necessariamente, conste os nomes dos beneficidrios integrantes da sociedade ou firma individual, a destinago, prazo, cronograma e discrimina- 27 g40 do montante ¢ a fonte dos recursos necessérios a implantagaio do projeto, sob pena de nulidade da cessio; XXXI — nenhum servidor poderd ser diretor ou integrar conselho de empresas fornecedores, ou realize qualquer modalidade de contrato com ° Municipio, sob pena de demissio do servigo puiblico. Pardgrafo tinico — No caso do ine. XXIX é necessdria a comprovagio prévia da existéncia de infra-estrutura capaz de evitar a degradaco ambiental © assegurar o equilibrio do ecossistema, sob pena de responsabilidade; ART. 67 — Ao Servidor Pitblico em exercicio de mandato eletivo apli- ca-se as seguintes disposic&es: I — tratando-se de mandato eletivo federal ou estadual, ficaré afastado do cargo, emprego ou fungao: II ~ Investido no mandato de Prefeito, serd afastado do cargo, emprego ou fungao, sendothe facultado optar pela sua remunera¢ao; Ill — investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de hordrios, perceberd as vantagens de seu cargo ou funcao sem prejuizo da Temuneragio do cargo eletivo;, e, n’io havendo compatibilidade serd aplicado a norma do inciso anterior; IV — em qualquer caso que exija 0 afastamento para o exercicio de mandato eletivo, seu tempo de servigo sera contado para todos os efeitos le- gais, exceto para promogao por merecimento; V — para efeito de beneficio previdencidrio, no caso de afastamento, 08 valores serao determinados como se no exercicio estivesse; ART. 68 — As autarquias, empresas puiblicas, sociedades de economia mista e fundag6es controladas pelo Municipio: 1 — dependem de lei para serem criadas, transformadas, incorporadas, desativadas ou extintas; I~ dependem de lei para serem criadas subsididrias, assim como a par- ticipagdo destas empresas pablicas; II — terdo um de seus diretores indicados pelo sindicato dos trabalha- dores da categoria, cabendo a lei definir os limites de sua competéncia e atu. so; CAPITULG II DOS ATOS MUNICIPAIS ART. 69 ~ A publicarao das leis e dos atos municipais far-se-d em 6rga0 oficial do municipio. ART. 70 — A formalizag4o dos atos administrativos da competéncia do Prefeito far-se-a: 1 mediante decreto, numerado em ordem cronolégica quando se tra- tar de: a— regulamentagdo de lei; b- criagdo ou extingao de gratificagao, quando autorizado em lei; 28 PReReeReeRPeeeeeeeeRPRPReReePRPePRReeeeee c— abertura de créditos especiais e suplementares; d— declaragao de utilidade publica ou de interesse social para efeito de desapropriagao ou servidao administrativa; e- ctiago, alteragdo e extingio de drgios da Prefeitura, quando i autorizada em lei; f— definigto da competéncia dos drgdos e das atribuicoes Jos servido- res da Prefeitura, sao previstas em lei; 8— aprovacdo de regulamento e regimentos dos drgios da administra- ‘ 20 direta; h— aprovacao dos estatutos dos drgios da administrag%o descentrali- zada; — fixagdo e alteragZo dos precos dos servigos prestados pelo Muni- cipio e aprovagao dos pregos dos servigos concedidos a autoriza- dos; j — permissto para a exploracdo de servigos piblicos e para 0 uso de bens do Municipio; 1 — aprovacao de planta, de trabalho de drgios da administragao dire- ta; m — criae%o, extingao, declara¢do ou modificagao de direitos dos admi- nistrados, sfo privativos de lei; n— medida executorias do plano diretor; o- estabelecimentos de nommas de efeitos externos nao privativos de Lei; P— nos casos de doago de bens do Municipio, fica estipulado 0 prazo de dois (2) anos, para que dele se faga uso; caso nao se cumpra este prazo, os bens serdo revertidos ao patrimonio do Municipio; II — mediante portaria quando se tratar d a— provimento ¢ vacancia de cargos piiblicos e demais atos de efeito individual relativos aos'servidores municipais; b- lotagao e relotagaio nos quadros de pessoal: c— criagdo de comissdes e designacdo de seus membros; d— instituigao e dissolugao de grupos de trabalho; @— autorizagao para contratag%o de servidores por prazo determinado e dispensa; f— abertura de sindicdncia e processos administrativos e aplicagdes de penalidades; ‘ B— outros atos, por sua natureza ou finalidade, no sejam objeto de lei e decretos; Pardgrafo tinico — Poderdo ser delegados os atos constantes do item II deste artigo. CAPITULO III DOS SERVIDORES PUBLICOS 29 ART. 71 — O Municipio instituird no prazo de seis (6) meses, a partir da promulgagao desta Constituicao, REGIME JURIDICO UNICO e PLANO DE CARREIRA para 0s servidores da administragao pablica direta, das autar- quias e das fundagoes piblicas; Pardgrafo unico — a lei assegurard aos servidores da administragio dire- ta, isonomia de vencimentos para cargos ¢ atribuicdes iguais ou assemelhados do mesmo poder ou entre 0s servidores dos Poderes Executivos e Legislativos, ressalvadas as vantagens de carter individual e os relativos 4 natureza ou local de trabalho; ART. 72. — So direitos dos servidores piblicos: 1 — salario minimo unificado a nivel nacional; Ul — irredutibilidade de vencimento, salirio e remuneraga0; III ~ décimo terceiro més de vencimento, com base na remuneragao in- tegral ou no valor da aposentadoria; IV — salario familia aos dependentes na forma da lei; V — redugao dos riscos inerentes ao trabalho por meio de normas de satide, higiene e seguranga; VI ~ adicional de remuneragto para as atividades consideradas penosas, insalubre ou perigosas na forma da lei; VII — penso especial, na forma que a Lei estabelecer, 4 familia do ser- vidor que vier a falece VIII ~ férias anuais remuneradas com, pelo menos um tergo a mais do que 0 salario normal; : = 1X ~ adicional por tempo de servigo, incorporagao para todos os @ Fyritos, nos vencimentos, pago na base de um por cento por anuénio de efeti- Ne” wexercicio; lee X — sexta parte dos vencimentos ao completar 25 anos de servigo publi- co municipal, calculada sobre a remuneragio; XI — compensagao pecunidria adequada quando for colocado pelo Pre- feito, em interesse da administracdo, em Regime de Trabalho Integral (CLT); XII ~ licenga prémio por decénio de servigo prestado a0 Municipio; XXIII — licenca a gestante, a0 adotante e licenga paternidade, con- forme o disposto em Lei: ART. 73 — O servidor sera aposentado 1 — por invalidez permanente, sendo os proventos integrais quando decorrentes de acidentes em servigo, moléstia profissional ou doenea grave, | contagiosa ou incurdvel, especificada em lei e proporcionais nos demais casos: / Il — compulsoriamente, nos setenta anos de idade, com proventos pro- porcionais ao tempo de servigo; 11] — voluntariamente; 4— nos trinta e cinco anos de servico; se for homem e aos trinta, se | mulher, com proventos integrais: b— aos trinta anos de efetivo exercicio e fungdes de magistério, se professor, ¢ vinte e cinco anos, se professora, com proventos integrais; 30 c— aos trinta anos de servigo, se homem, e aos vinte cinco, se mulher, com proventos proporcionais a esse tempo; d— aos sessenta e cinco anos de idade se homem, ¢ aos sessenta, se mu- her, com proventos proporcionais ao tempo de servigo; Pardgrafo 19 — Lei complementar padera estabelecer excesses ao dis- posto no inciso Il, “‘a” ¢ “b” desse artigo, no caso de exercicio de atividade penosa, especiais, insalubres ou perigosas; Pardgrafo 29 — 0 tempo de servico piblico federal, estadual ou munici- pal, seré computado integralmente para todos os efeitos; Paragrafo 30 — os proventos de aposentadoria serio revistos na mesma proporgdo ¢ na mesma data, sempre que se modificar a remuneracao dos ser- vidores om atividade, sendo tambem estendidas aos inativos quaisquer benefi- cios ou vantagens posteriormente concedidas aos servidores em atividade, in- clusive decorrentes de transformagao ou reclassificag0 de cargo ou fungao em que se deu a aposentadoria. Pardgrafo 40 . Lei dispord sobre a aposentadoria em cargo ou emprego temporario. Pardgrafo 50 — 0 beneficio da pensto por morte corresponderd a totalidade dos vencimentos ou proventos do servidor falecido, até o limite es- tabelecido em lei, observado 0 disposto no parigrafo 39 deste artigo;e, 50 do art. 40 da Constituigao Federal; Pardgrafo 69 — em nenhum caso o valor do provento de aposentadoria sera inferior ao do piso nacional de saldrio; Pardgrafo 79 — ao servidor publico aposentado pela compulsoria e por invalidez. permanente, sem que tenha atingido o final da carreira, fica assegu- rado incorporagdo a seus proventos, de um adicional correspondente a 20% (vinte por cento) de sua remuneragao; Parégrafo 80 -- Os proventos de aposentadoria serdo integrais, compu: tando-se ai todas as vantagens que o servidor gozava na data da aposentado- ria: tempo integral, adicional por tempo de servigo; sexta parte e qualquer ou- tra vantagem ART. 74 — Sao estaveis, apés dois anos de efetivo exercicio, os servi- dores nomeados em virtude de concurso piiblico; Pardgrafo 19 — O servidor Pablico estavel 86 perderd o cargo em virtude de sentenga judicial transitada em julgado ou mediante processo administra- tivo em que Ihe seja assegurado ampla defesa; Pardgrafo 29 — Invalidada por sentenga judicial a demissdo do servidor estavel, e serd este reintegrado e 0 eventual ocupante da vaga reconduzido ao cargo de origem sem direito a in- denizacio, proveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade; Pardgrafo 39 — Extinto 0 cargo ou declarado a sua desnecessidade, 0 servidor estével ficard em disponibilidade; ART. 75 — Nos casos organizados em carreira, as promogbes serio fei- tas por merecimento e antiguidade, alternadamente ART. 76 — Ao funciondrio é assegurado o direito de petigo, para re- amar, requerer, representar, pedir, reconsideragao e recorrer, desde que o faga dentro das normas com urbanidade e em termos vedada a autoridade ne- 31 gar conhecimento 2 peti¢do devidamente assinada, devendo decidi-lo no prazo maximo de sessenta (60) dias. ART. 77 — Lei complementar de iniciativa do Prefeito disciplinard a politica salarial do Servidor Piblico, fixando limite e a relacao de valores entre a maior e a menor remuneragdo, estabelecendo os pisos salariais das di- versas categorias funcionais, e data-base de reajuste de vencimentos e os c térios para a sua atualiza¢o permanente; ART. 78 — E assegurado ao Servidor Publico o principio da hierarquia salarial, consistente da quantia que haverd em cada nivel de vencimento ou acréscimo nunca inferior a cinco por cento (5%) do vencimento de nivel imediatamente antecedente e, a fixagdo entre cada classe, referencias ou pa- drao de diferenca nao inferior a cinco por cento. ART. 79 — E defeso ao Poder Executivo encaminhar ao Legislativo, projetos de lei contendo restrigdes a incluso e base de cdlculo.das vantagens incorporadas ao salério do servidor, de reajustes aumentos, abonos ou qualquer forma de operagao na alteragao de vencimentos. ART. 80 — A ascengo de servidores puiblicos e de empregados publi- cos entre os Orgdos da administracao direta, das entidades da administragzo indireta e a Camara Municipal, somente serd deferida sem Onus para o ceden- te, que, imediatamente, suspender4 0 pagamento da remuneracdo ao cedido. Pardgrafo unico — O Presidente da Camara Municipal ou Prefeito, po- dera autorizar a sesso sem nus para o cessiondrio em carter excepcional, diante da solicitago fundamentada dos 6rgaos ¢ entidades convenentes. CAPITULO IV DOS ORGANISMOS DE COOPERACAO. ART, 81 — Sao organismos de cooperaco com o poder Piiblico os Con- selhos Municipais, as Fundagdes, entidades e associagdes privadas que reali- zem sem fins lucrativos, fungao de utilidade publica. CAPITULO V DOS SERVICOS DELEGADOS ART. 82 — A prestagdo de servigos publicos poderd ser delegada a parti- cular mediante concessdo ou permissio. Pardgrafo Unico — Os contratados de concesso e os termos de permis- so estabelecerao condigdes que assegurem ao Poder Publico, nos termos da lei, a regulamentacao e o controle sobre prestagao dos servicos delegados, ob- servado 0 seguinte: I — no exercicio de suas atribuicdes, os servidores piblicos, investidos do poder de policia terao livre acesso a todos os servigos e instalagdes das em- ptesas concessiondrias ou permissiondrias. Il —estabelecimento de hipdteses de penalidade pecuniaria, de interven- go por prazo certe e de cassago, empositiva — esta em caso de contumacia 32 HPHRHHAHHHHAPDAHDH HOH SHS HGBOVSHSHSASRBRVBRARVIOOOOHOKHP HOLL MEHL HOeee2® no descumprimento de normas protetoras de sade ¢ do meio-ambiente. CAPITULO VI DOS PRECOS PUBLICOS ART, 83 ~ Para obter o ressarcimento da prestagao de servigos de natu- reza comercial ou industrial ou de sua atengao na organizagao e exploragao de atividades econémicas, o Municipio poderd cobrar pregos puiblicos Paragrafo Unico — Os pregos devidos pela utilizagao de bens e servigos municipais deverdo ser fixados de modo a cobrir os custos dos respectivos servigos a serem reajustados quando se tornarem deficitérios. ART. 84 — Lei Municipal estabelecera outros critérios para a fixagao de pregos piiblicos CAPITULO VII DOS BENS PATRIMONIAIS ART. 85 — Compete ao Prefeito Municipal a administragao dos bens municipais, respeitada a competéncia da Camara quanto aqueles empregados nos servigos desta, ART, 86 — Todos os bens municipais so imprescritiveis, impenhoré- veis, inaliendveis e inoneraveis, admitidas as excegdes que a lei estabelecer pa- 12 0s bens do patrimonio disponivel. Pardgrafo tinico — Os bens piblicos tomnar-se-do indisponiveis ou dispo- niveis por meio, respectivamente, de afetagao ou desafetagdo, nos termos da ei. ART. 87 — A alienacdo de bens do Municipio de suas autarquias e fun dagdes por ele mantidas, subordinadas 2 existéncia de interesse publico cx- pressamente justificado, serd sempre precedida de avaliacao e observara o se- guinte: I — quando o imével, dependera de autorizagao legislativa e concorrén- cia, esta disponivel nos seguintes casos: a— doago em pagamento; b— permuta; c— investidura; IL — quando méveis, dependerd de licitag20, esta dispensavel nos se- guintes casos: a~— doagio permitida exclusivamente para fins de interesse social; b— permuta; c— venda de agdes, que poderao ser negociadas em bolsas ou de, titu- los na forma da legislagao pertinente. ART. 88 — A afetagdo e desafetacao de bens municipais dependera de lei. Pardgrafo Unico — as areas transferidas do Municipio, em decorréncia de aprovacao de loteamento serdo consideradas bens dominais enquanto n3o se efetivarem benfeitorias que lhes déem outra destinagao. ART. 89 — O uso de bens municipais por terceiros poderd ser feito me- diante concessdo, permiss4o ou autorizacao, com plena autorizacao legislativa, conforme o interesse publico o exigir. ART. 90 — O Municipio podera ceder a particulares, para servigos-de cardter transitério, conforme regulamentagdo a ser expedida pelo Prefeito Municipal, maquinas e operadores da Prefeitura, desde que os servigos da Mu- nicipalidade no sofram prejuizo e o interessado recolha previamente, a remu- nerae&o arbitrada e assine termo de responsabilidade pela conservacdo e devo- lugdo dos bens cedidos. ART. 91 — A concessio administrativa dos bens municipais de uso es- pecial e dominais dependera de Lei e de licitacao e far-se-4 mediante contrato por prazo determinado, sob pena de nulidade do ato. Pardgrafu 49 — A licitagao poderd ser dispensada nos casos permitidos na legislaco aplicavel; Pardgrafo 29 — a permissdo, que poderd incidir sobre qualquer bem pti- blico, sera feita a titulo precdrio e por decret Pardgrafo 39 — a autorizacao que poderd incidir sobre qualquer bem pui- blico, sera feito por portaria, para atividades ou suas especificos e transito- rios. ART. 92 — Nenhum servidor sera dispensado, transferido, exonerado ou tera 0 seu pedido de exoneraco ou rescisto sem que 0 drgao responsavel pelo controle dos bens patrimoniais da Prefeitura ou da Camara ateste que o mesmo devolveu os bens méveis do Municipio que estavam sob sua guarda. ART. 93 — 0 drgio competente do Municipio sera obrigado, indepen- dentemente de despacho de qualquer autoridade, a abrir inquérito adminis- trativo ea propor, se for o caso, a competente ago civel e penal contra qual- quer servidor, sempre que forem apresentadas dentincias contra o extravio ou danos de bens municipais. ART. 94 ~ O Municipio, preferentemente a venda ou doagio de bens iméveis, conceder4 direito real de uso, mediante concorréncia. Pardgrafo Unico — A concorréncia poder ser dispensada quando 0 uso se destinar a concessiondrios ou permissiondrios do servico piiblico, a entida- des assistenciais ou verificar-se relevante interesse publico na concessao, devi- darnente justificado. CAPITULO VIII DAS OBRAS E SERVICOS PUBLICOS ART. 95 ~ E de responsabilidade do Municipio, mediante licitago e de conformidade com os interesses e as necessidades da populag4o, prestar ser- vigos piblicos diretamente ou sob regime de concess4o por permissio, bem 34 como executar obras puiblicas, podendo contraté-las com particulares através de proceso licitatério. ART. 96 — Nenhuma obra piblica, salvo os casos de extrema urgéncia devidamente justificados, seré realizada sem que constem: a— 0 respectivo projeto; b— 0 orgamento do seu custo; ©— a indicago de recursos financeiros, sua conveniéncia ea oportuni- dade para o interesse publico; d— 08 prazos para o seu inicio e término; e— a edificagao publica sujeita as exigéncias e limitagdes constantes de regulamentagio geral estabelecida pelo Cédigo de Obras do Municipio e de integrar-se a0 Plano Urbanistico das cidades € Vilas. ART. 97 — A concesséo de servigo piiblico somente ser efetivada com autorizagao da Camara Municipal e mediante contrato precedido de licitagao, Parigrafo 19 ~ sero nulos de pleno direito as concessdes ¢ as permis- Ses bem como qualquer autorizacao para a exploragao de servico piiblico, feitas em desacordo com 0 estabelecido em lei; Pardgrafo 2 — 0s servigos concedidos ou permitidos ficarao sempre su- jeitos 4 regulamentagao e a fiscalizaeao da administragao Municipal, cabendo a0 Prefeito Municipal aprovar as tarifas respectivas. ART. 98 — Os usuarios estarao Tepresentados nas entidades prestadoras de servigos piblicos na forma que dispuser a legisla¢ao municipal, asseguran- do-se sua participagao em decisdes relativas a: 1— Planos e programas de expansao dos servigos; II — revisdo da base de célculo dos custos operacionais; III — politica tarifaria; TV — nivel de atendimento da populagao em termos de quantidade ¢ qualidade; V — mecanismo para atengao de pedidos e reclamagdes de usuarios, in- clusive para apuragao de danos causados a terceiros; Pardgrafo Unico — Em se tratando de empresas concessionarias ou permissionérias de servigo piblico, a obrigatoriedade mencionada nesta de- verd constar do contrato de concessdo ou permissao; ART. 99 — Nos contratos de concessao ou permissio dos servigos pu- blicos serdo estabelecidos, entre outros: 1~ 0s direitos dos usuarios, inclusive as hipéteses de gratuidade; TI — as normas que possam comprovar eficiéncia no atendimento do in- teresse publico, bem como permitir a fiscalizao pelo Municipio, de modo a manter o servigo continuo, adequado e acessivel; III — as regras para orientar a revisdo periddica das bases de cilculos dos custos operacionais ¢ da remunerayao do capital, ainda que estipulada em contrato anterior, IV — a remuneragao dos servicos prestados aos usudrios diretos, assim como a possibilidade de cobertura dos custos por cobranga ¢ outros agentes 35 beneficiados pela existéncia dos servigos; V — as.condigdes de prorrogagao, caducidade, rescisdo e reversio de concessao ou permissao; Pardgrafo Unico — na concessao ou na permissio de servigos publicos © Municipio nao respeitaré qualquer forma de abuso do poder econdmico, principalmente as que vierem a dominagao do mercado, a exploracio mono. polistica e ao aumento abusivo de lucros. ART. 100 — O Municipio poderd revogar a concessao ou permissio de servigos publicos que forem executados em desconformidade com o contrato ou ato pertinente, bem como daqueles se revelarem manifestamente insatis- fatorios para o atendimento dos usuarios. ART. 101 — As tarifas dos servigos piiblicos prestados pelo Municipio Ou por Orgdos de sua administrag4o descentralizados serao fixadas pelo Prefei- to Municipal, cabendo 4 Camara Municipal definir os servigos que sero remu- nerados pelo custo, acima do custo e abaixo do custo, tendo em vista seu inte- resse econdmico e soci Pardgrafo Unico — As formagGes dos custos dos servigos de natureza in- dustrial, computar-se-do, além de outras despesas operacionais e administra- tivas, as reservas para depreciago, despesas operacionais e administrativas, as reservas para depreciagdo e reposi¢Zo dos equipamentos ¢ instalacdes, bem co- mo previsdo para expansio dos servicos; ART. 102 — O Municipio poderé consociar-se com outros municipios para a realizagao de obras ou prestagao de servigos piblicos de interesse co- mum; 7 Parigrafo Unico — O Municipio deverd propiciar meios para criagto, hos consércios, de 6rgio consultivo constituido por cidadaos nao pertencen. tes ao servi¢o piblico municipal ART. 103 — Ao Municipio é facultado conveniar com a Unido ou com © Estado para a prestago de servigos piblicos de sua competéncia privativa, quando Ihe faltarem recursos técnicos ou financeiros para a execugo de ser. vigo em padrées adequados, ou quando houver interesse mttuo para a celebracdo do convénio. Pardgrafo Unico — Na celebragao de convénios de que trata este artigo deverd 0 Municipio: 1 — propor os planos e expanstio dos servigos publicos. Il ~ propor eritérios para fixaco de tarifas; Ill — realizar avaliagSes periédicas de prestagdo de servigos; ART. 104 — A criaclo pelo Municipio de entidade de administra0 indireta para execugio de obras ou prestago de servicos publicos s6 sera per- mitida caso a entidade possa assegurar sua auto-sustentagfo financeira. ART. 105 — Os Orgios colegiados das entidades da administragao indireta do Municipio terao a participacao obrigatoria de um representante de Seus servidores, eleitos por estes mediante voto direto e secreto, conforme re- gulamentag4o a ser expedida por ato do Prefeito Municipal. 36 TITULOV DA TRIBUTAGAO E DO ORGAMENTO Dos Tributos ART. 106 — Compete ao Municfpio instituir os seguintes tributos: I — Impostos sobre: a— propriedade predial e territorial urbano; b— transmissio inter-vivos, a qualquer titulo, por ato oneroso, de bens iméveis por natureza ou acessao fisica e de direitos reais sobre imé- veis, exceto os de garantia, bem como cessio de direitos 4 sua aqui- sigdo; c— vendas a varejo de combustiveis Ifquidos e gasosos, exceto dleo diesel; d— servigos de qualquer natureza definidos em lei complementar; Il — taxas, em razao do exercicio de poder de policia ou pela utiliza- Ho, efetiva ou potencial, de servigos piblicos espec ificos ou divisiveis, presta- dos ao contribuinte ou postos a sua disposig20; III — contribuigao de melhoria, decorrentes de obras publicas; ART. 107 — A administragao tributdria é atividade vinculada, essencial ao Municipio e deverd estar dotada de recursos humanos, materiais necessdrios ao fiel exercicio de sua atribuic’o, principalmente no que se re- fere a: 1 — cadastramento dos contribuintes e das atividades econdmicas; Il — langamento dos tributos; III — fiscalizacao do cumprimento das obrigagdes tributarias; IV — inscrig4o dos inadimplentes em divida ativa e respectiva cobranga amigdvel ou encaminhamento para cobrancas judicial; ART. 108 — O Municipio poderd criar colegiado constitido paritaria- mente por servidores designados pelo Prefeito Municipal e contribuintes indi- cados por entidades representativas de categorias econdmicas e profissionais, com atribuig6es de decidir, em grau de recursos, as reclamagdes sobre langa- mentos e demais quest6es tributarias. Paragrafo nico — Enquanto ndo for criado 0 orgao previsto neste arti- 0, 0s recursos serdio decididos pelo Prefeito Municipal ART. 109 — O Prefeito Municipal promoverd, periodicamente, a atuali- zagao da base de calculo dos tributos municipais. Pardgrafo 19 — A base de célculo do imposto predial ¢ territorial urba- no IPTU — seré atualizado anualmente, antes do término do exercicio, poden- do para tanto ser criada comissto da qual participarao, além dos servidores do Municipio, representantes dos contribuintes, de acordo com decreto do Pre- feito Municipal. Pardgrafo 29 — A atualizagao da base de célculo do imposto municipal sobre servigos de qualquer natureza cobrado de aut6nomos e scciedades civil, obedecerd aos indices oficiais de atualizag3o monetéria e poderd ser realizada 37 mensalmente. Pardgrafo 32 — A atualizagao da base de cdlculo das taxas de exercicio Go poder de policia municipal obedecerd aos indices de atualizagao monetéria ¢ poderd ser realizada mensalmente. Pardgrafo 49 — A atualizagao da base de calculo das taxas de servigos levard em consideragao a variagao de custos dos servigos prestados ao contri- buintes ou colocado a sua disposigo, observados os seguintes critérios: 1 — quando a variagao de custos for inferior ou igual aos indices oficiais de atualizacao monetéria, poderd ser realizada mensalmente; Il — quando a variago dos custos for superior Aqueles indices, a atuali- zaco poderd ser feita mensalmente até esse limite, ficando o percentual res- tante para ser atualizado por meio de lei que deverd estar em vigor antes do inicio do exercicio subsequente. ‘X _ Pardgrafo unico — Os aumentos das taxas, tributos ou impostos, depen- derdo de autorizagdo prévia da Camara Municipal com deliberagao de (2/3) dos membros. ART. 110 — A remissao de créditos tributarios somente po-lerd ocorrer N08 casos de calamidade publica ou notéria pobreza do contribuinte, devendo a lei que a autorize ser aprovada pela maioria de dois tergos dos membros da Camara Municipal. ART. I 11 — A concessio de isengao, anistia ou moratéria nao gera di- reito adquirido e sera revogada de oficio sempre que se apure que o benefici- rio ndo satisfazia ou deixou de satisfazer as condigdes, nfo cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para a sua concessao. ART. 112 — E de responsabilidade de orga0 competente da Prefeitura Municipal a inscrigao em divida ativa dos ctéditos provenientes de impostos, taxas. contribuigoes de melhoria e multas de qualquer natureza, decorrentes de infragdes a legislagao tributaria, com prazo de pagamento fixado pela le- gislagao ou por decisao proferida em proceso regular de fiscalizagao. ART. 113.— Ocorrendo a decadéncia do direito de constituir o crédi- to tributdrio ou a prescrigao da agao do contribuinte abrir-se-d inquérito ad- ministrativo para apurar as responsabilidades, na forma da lei Paragrafo Unico — A autoridade Municipal, qualquer que seja seu cargo, emprego ou fungao, e independentemente de vinculo que possuir com o Mu- nicipio, responder civil ¢ administrativamente pela prescrigo ou decadéncia ocorrida sob a sua responsabilidade, cumprindo-lhe indenizar o Municipio do valor dos créditos prescritos ou no langados. CAPITULO II DOS ORCAMENTOS SECAOI Das posigdes Gerais ART. 114 — Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerao: 38 Io plano plurianual; Il —as diretrizes or¢amentarias; III — os orgamentos anuais. Pardgrafo 19 — o plano plurianual compreenderd: 1 — diretrizes, objetivos e metas para agdes municipais de execugao plurianual; II — investimentos de execugao plurianual; III ~ gastos com a execugtio de programas de duragdo continuada. Pardigrafo 29 — As diretrizes orgamentarias compreenderao: 1 — as prioridades da Administracao Publica Municipal quer de 6rgaos da Administrapo direta, quer da Administragao indireta, com as respectivas metas, incluindo as despesas de capital para o exercicio financeiro subsequen- te. Il — orientagoes para elaboragao da lei orgamentaria anual; III — alteragdes na legislacao tributéria; IV — autorizagao para a concessio de qualquer vantagem ou aumento de remuneragao, criagto de cargo ou alteragdes de estrutura de carreira, bem como a demisso de pessoal a qualquer titulo, pelas unidades governamentais de Administragao direta ou indireta, inclusive as fundagoes institufdas ¢ mantidas pelo Poder Piiblico Municipal ressalvadas as empresas publicas e as sociedades de economia mista. Paragrafo 39 — O orgamento anual compreenderd: 1 — 0 orgamento fiscal de Administragao direta municipal incluindo os seus fundos especiais: II-os orgamentos das entidades de Administrag2o indireta inclusive das fungdes instituidas pelo Poder Pablico Municipal; II — 0 orgamento de investimentos das empresas em que 0 Municipio, direta ou indiretamente detenha as maiorias do capital social com direito a veto; IV — 0 orgamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e rgaos a elalinculadas, da Administragao direta ou indireta, inclusive funda- g0es instituidas e mantidas pelo Poder Publico Municipal; ART. 115 — Os planos e programas municipais de execugao plurianual ou anual serao elaborados em consonincia com o plano plurianual e com as diretrizes orgamentérias, respectivamente, e apreciadas pela Camara Munici- pal; Pardgrafo Unico — A Camara Municipal nao enviando, no prazo consig- nado na lei complementar federal, o projeto de lei orcamentéria para san¢io, sera promulgada como lei pelo Prefeito, 0 projeto origindrio do Executivo; SECAO II DAS VEDACOES ORC AMENTARIAS ART. 116 — Sao vedados: 39 19 — a inclusao de dispositivos estranhos a previsto da receita e a fixa- go da despesa, excluindo-se as autorizagoes para abertura de créditos adicio- nais suplementares e contratagdes de operagdes de crédito de qualquer natu- reza e objetivos; I — 0 inicio de programas ou projetos no incluidos no orgamento anual; II — a realizagao de despesas ou a assungao de obrigagves diretas que excedam os créditos orgamentarios originais ou adicionai IV ~ a realizagao de operagdes de crédito que excedam 0 montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementa- res ou especiais, aprovados pela Camara Municipal; ou por maioria absoluta; V — a vinculagao da receita de impostos a Srgios ou fundos especiais, ressalvada a que se destine a prestagdo de garantia as operagbes de crédito por antecipagao de receita; VI — a abertura de créditos adicionais suplementares ou especiais sem prévia autorizacao legislativa e sem indicagao dos recursos correspondentes; VII — a concessao ou utilizagto de créditos ilimitados; VIII — a utilizagao, sem autorizacao legislativa especifica, de recursos do orgamento fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir deficit de empresas, fundagdes e fundos especiais; IX ~ a instituigo de fundos especiais de qualquer natureza, sem prévia autorizacao legislativa: Pardgrafo 19 — Os créditos adicionais e extraordinérios terao vigéncia no exercicio financeiro em que forem autorizados salvo se 0 ato de autoriza- c4o for promulgado nos dltimos quatro meses daquele exercicio, caso em que, reabertos ‘nos limites de seus saldos, serio incorporados ao orcamento do exercicio financeiro subsequente Pardgrafo 29 — A abertura de crédito extraordindrio somente sera ad- mitida para atender as despesas imprevisiveis e urgentes, como as decorrentes de calamidade publica; SEGAO III : DAS EMENDAS AOS PROJETOS ORC AMENTARIOS ART. 117 — Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, as diretri- zes orgamentdrias, a0 orgamento anual e aos créditos adicionais suplementa- res ¢ especiais sero apreciados pela Camara Municipal, na forma do Regi- mento Interno. Paragrafo 19 — Caberd a comissto da Cémara Municipal: 1 — examinar e emitir pareceres sobre projetos de planos I plurianual, Giretrizes orgamentérias e orgamento anual e sobre as contas do Municipio. apresentados anualmente pelo Prefeit II ~ examinar e emitir parecer sobre os planos programas municipais, acompanhar e fiscalizar as operagSes resultantes ou da execugao do orgamento sem prejuizo das demais comissdes criadas pela Camara Munici- pal. 40 Pardgrafo 29 — As emendas sero apresentadas na Comissdo de Orga- mento de Finangas, que sobre elas emitiré parecer e apreciadas, na forma do Regimento Intemno, pelo Ptendrio da Camara Municipal; Pardgrafo 39 — As emendas ao projeto de lei do orgamento anual ou a0s projetos que modifiquem, somente podero ser aprovados caso: I — sejam compativeis com o plano plurianual ¢ com a lei de diretrizes orgamentarias; II — indiquem os recursos necessarios, admitidos apenas aos provenien- tes de anulagdo de despesas, excluidas as que indicam sobre: a— dotagdes para pessoal ¢ seus encargos; b— servigo da divida; : c— transferéncias tributdrias para autarquias e fundagoes instituidas pelo Poder Pablico Municipal. III — Sejam relacionadas: a— com acorregao de erros e omissdes; b— com os dispositivos do texto do projeto; Pardgrafo 49 — As emendas ao projeto de lei de diretrizes orgamenté- rias no poderio ser aprovadas quando incompativeis com o plano plurianual: Pardgrafo 59 — O Prefeito Municipal poder enviar mensagem a Camara Municipal para propor modificago nos projetos a que se refere este artigo enquanto nio iniciada a votacdo, na Comissaio de Orcamento e Finangas, da parte cuja alteragao é proposta. Pardgrafo 69 — Os projetos de lei do plano plurianual de diretrizes or- amentarias e do orgamento anual sero enviados pelo Prefeito Municipal nos termos de lei municipal, enquanto nao vigorar lei complementar de que trata o § 99 do art. 165, da Constituicao Federal. Pardgrafo 79 — Aplicam-se aos projetos referidos neste artigo no que no contrariar 0 disposto nesta seg%io, as demais normas relativas ao proceso legislativo. Pardgrafo 89 — Os recursos, que em decorréncia de veto, emenda ou rejeigao do projeto de lei orgamentaria anual ficarem sem despesas correspon- dentes, poderdo ser utilizados conforme o caso, mediante abertura de crédi- tos adicionais suplementares ou especiais com prévia e especifica autorizagio legislativa. SECAO IV t DA EXECUCAO ORG AMENTARIA ART. 118 — A execugto do orcamento do Municipio se refletira na ob- tengdo das suas receitas prOprias, transferidas a outras, bem como na utili- zagio das dotagdes consignadas as despesas para a execucdo dos programas dele determinados, observado sempre o principio do equilibrio. ART. 119 — O Prefeito Municipal fara publicar, até trinta (30) dias apés o encerramento de cada bimestre, relatério resumido da execugto orga- mentiria. 41 ART. 120 — As alteragdes orgamentérias durante 0 exercicio se repre- sentarao: 1 — Pelos créditos adicionais, suplementares, especiais ¢ extraordin’- trios; IJ — Pelos remanejamentos, transferéncias e transposigbes de recursos de uma categoria de programacdo para outra. Paragrafo Unico — O remanejamento, a transferéncia e a transposigao somente se realizarfo quando autorizadas em lei especifica que contenha a justificativa, ART. 121 — Na efetivag4o dos empenhos sobre as dotacbes fixadas pa- ra cada despesa serd emitido o documento NOTA DE EMPENHO, que conte- 14 as caracteristicas jd determinadas nas normas gerais de Direito Financeiro. Parigrafo 19 — Fica dispensada a emissao de Nota de Empenho nos se- guintes casos: 1 — despesas relativas a pessoa e seus encargos; II — contmbuigao para 0 PASEP; III — amortizagao, juros e servigos de empréstimos ¢ financiamentos ob- tidos; IV — despesas relativas a consumo de agua; energia elétrica, utilizagao dos servigos de telefones, postais e telegraficos ¢ outros que vierem a ser de- finidos por atos normativos proprios. Paragrafo Unico — Nos casos previstos no pardgrafo anterior, os empe- nhos ¢ os procedimentos de contabilidade terdo a base legal dos proprios documentos que originarem o empenho. TITULO VI DO DESENVOLVIMENTO CAPITULO I DO PLANEJAMENTO SECAOI Disposigoes Gerais ART. 122 - O Governo Municipal manteré proceso permanente de planejamento, visando promover o desenvolvimento do Municipia, o bem estar da populagdo ¢ a melhoria da prestagao dos servigos piblicos municipais; Pardgrafo Unico — O desenvolvimento do Municipio ter4 por objetivo a realizacao plena de sua poténcia econdmica ¢ a redugdo das desigualdades so- ciais no acesso aos bens e servicos, respeitados as vocagbes, as peculiaridades e a cultura locais e preservagto do seu patriménio ambiental, natural ou construido, ART. 123 — O processo de planejamento municipal deverd considerar 08 aspectos técnicos e politicos envolvidos na fixaciio de objetivos, diretrizes e metas para a acao municipal, propiciando que autoridades técnicas de pla- nejamento, executivos e representantes de sociedade civil participem do de- 42 | bate sobre os problemas locais ¢ as alternativas para o seu enfrentamento, bus- cando conciliar interesse e solucionar conflitos. ART. 124 — 0 planejamento deverd orientar-se pelos seguintes princi- pios bésicos: I— democracia ¢ transferéncia do acesso as informagdes disponiveis; Il — eficiéncia e eficdcia na utilizagao dos recursos financeiros; técnicos e humanos disponiveis; LI — complementaridade e integragao de politicos, planos e programas setoriais; IV — viabilidade técnica e econdmica das proposigbes, avaliadas a partir do interesse da solugao e dos beneficios piblicos; V — respeito e adequacao a realidade local ¢ regional em consonancia com os planos ¢ programas estaduais e federais existentes. ART. 125 — A elaboragdo e a execugao dos planos e dos programas do Governo Municipal obedecerdo as diretrizes do plano diretor e terio acompa- nhamento ¢ avaliagdo permanente, de modo a garantir 0 seu éxito e assegurar sua continuidade no horizonte do tempo necessario. ART. 126 — O planejamento das atividades do Governo Municipal obe- decera as diretrizes deste capitulo e serd feito por meio de elaboracao e manu- tengo atualizada, entre outros, dos seguintes instrumentos: I~ plano diretor; I~ plano de governo; III — lei de diretrizes orgamentarias; IV — orcamento anual; V = plano plurianual ART. 127 — Os instrumentos de planejamento municipal mencionados no artigo anterior deverdo incorporar as propostas constantes dos planos e dos programas setoriais do Municipio, dadas as suas implantagdes para o desenvol- vimento local. SECAO II DA CONTRIBUICAO DAS ASSOCIAGOES NO PLANEJAMENTO MUNICIPAL ART. 128 — O Municipio buscard, por todos os meios ao seu alcance, a cooperacao das associagdes representativas no planejamento municipal. Pardgrafo Unico — Para fins deste artigo, entende-se como associagaio representativa qualquer grupo organizado, de fins licitos, que tenha legitimi- dade para representar seus filiados independentemente de seus objetivos ou natureza juridica. ART. 129 — O Municipio submeterd a apreciag’o das associagoes antes encaminhélas 4 Camara Municipal, os projetos de lei do plano plurianual, do orgamento anual e do plano diretor, a fim de receber sugestdes quanto a oportunidade e 0 estabelecimento de prioridades de medidas propostas, 43 Parégrafo unico — Os projetos de que trata este artigo ficarfio a disposi- go das associagdes durante 15 (quinze) dias antes das datas fixadas para a sua remessa 4 Cémara Municipal. ART. 130 — A convocagdo das entidades mencionadas neste far-se-d por todos 0s meios a disposigao do Governo do Municipio. CAPITULO II DA ORDEM ECONOMICA SEGAO I Da Politica Econémica ART. 131 — O Municipio promoverd o seu desenvolvimento econdmi- co, agindo de modo que as atividades econémicas realizadas em seu territé- rio contribuam para elevar o nivel de vida ¢ o bem-estar da populacao local, bem como para valorizar o trabalho humano. Pardgrafo faico — Para a consecug&o do objetivo mencionado neste artigo, o Municipio atuaré de forma exclusiva ou em articulagao com a Unido eo Estado. ART. 132 — Na promog%o do desenvolvimento econémico, 0 Municipio agira, sem prejuizo de outras iniciativas, no sentido de: 1 — fomentar a livre iniciativa; Il — privilegiar a geragao de emprego; III — utilizar tecnologias de uso intensivo de mio-de-obra. IV ~ racionalizar a utilizagfo de recursos naturais; V — proteger o meio ambiente; IV — proteger os direitos dos usuarios dos servigos piblicos e dos consu- midores; VII — dar tratamento diferenciado & pequena produg%o artesanal ou mercantil, as microempresas e as pequenas empresas locais, considerada sua contribuicdo para a democratizag%o de oportunidades econdmicas, inclusive para os grupos sociais mais carentes; VIII — estimular 0 associativismo, 0 cooperativismo e as microem presas, IX — climinar entraves burocraticos que possam limitar 0 exercicio da atividade econOmica; X — desenvolver acao direta ou reivindicativa junto a outras esferas do Governo, de modo que sejam entre outros efetivados: a— assisténcia técnica; b— crédito, especializado ou subsidiado; c — estimulos fiscais e financeiros; d— servigos de suporte informativo ou de mercado; ART. 133 — E de responsabilidade do Municipio, no campo de sua competéncia, realizago de investimentos para formar ¢ manter a infraes- trutura bdsica e capaz de atrair, apoiar ou incentivar o desenvolvimento de atividade produtiva, seja diretamente ou mediante delega¢ao ao setor privado para esse fim. 44 mee aAAHAHADAAHHHHAHHHHVARAMAARKREKHKTRARAKRAELLSIPTTALV Paragrafo Unico — A atuagZo do Municipio dar-se-d inclusive, no meio rural, para afixagdo de contingentes populacionais possibilitando-lhes acesso aos meios de produgao e geragio de renda e estabelecendo a necessiria infra- estrutura destinada a viabilizar esse propésito. ART. 134 — O Municipio podera consorciar-se com outras municipa- lidades com vistas ao desenvolvimento de atividades econdmicas de interesse comum bem como integrar-se em programas de desenvolvimento regional ¢ cargo de outras esferas do Governo; ART. 135 — O Municipio desenvolverd esforgos para proteger 0 consumidor através de: 1 — orientagao e gratuidade de assisténcia juridica independentemente da situagao social e econdmica do reclamante; Il — criagdo de érgaos de ambito da Prefeitura, ou da Camara Municipal para defesa do consumidor; III — atuagao coordenada com a Unido e 0 Estado ART. 136 ~ O Municipio dispensard tratamento juridico diferenciado a microempresa e 4 empresa de pequeno porte, assim definidas em legislagao municipal. ART. 137 — As microempresas ¢ as empresas de pequenos portes mu- nicipais serdo concedidos os seguintes favores fiscais. 1 — isengao de imposto sobre servigos de qualquer natureza — ISS; Il — isengo da taxa de licenga para localizagao de estabelecimentos III — dispensa da escrituragao dos livros fiscais estabelecidos pela legi lagdo tributéria do Municipio, ficando obrigados a manter arquivada a docu mentacao relativa aos atos negociais que praticarem ou em que intervierem; IV — autorizagao para utilizarem modelo simplificado de notas fiscais de servigos ou cupom de maquina registradora, na forma definida por instru- ao do orgao fazendario da Prefeitura. Pardgrafo Unico — o tratamento diferenciado previsto neste artigo sera dado aos contribuintes citados, desde que atendam 3s condigoes estabelecidas na legislagao especifica. ART. 138 — O Municipio, em carater precario e por prazo limitado de- finido em ato do Prefeito, permitira as microempresas se estabelecerem na re- sidéncia de seus titulares, desde que no prejudiquem as normas ambientais, de seguranga, de siléncio, e transito, e de saide publica. Pardgrafs Unico — As microempresas, desde que trabalhadas exclusi- vamente pela familia, nao terdo seus bens ou os seus proprietarios sujeitos a penhora pelo !Aunicipio para pagamento de débito decorrente de sua ativida- de produtiva ART. 139 — Os portadores de deficiéncia fisica e de limitagdes senso- riais, assim como as pessoas idosas, terdo prioridade para exercer 0 comércio eventual ou ambulante no Municipio. SEGAO DA POLITICA URBANA ART. 140 — A politica urbana, a ser formulada no ambito do processo de planejamento municipal, tera por objetivo o pleno desenvolvimento das fungoes sociais da cidade e o bem-estar de seus habitantes, em concordancia com a politica social e econdmica do Municipio. Pardgrafo Unico — As fungdes sociais da cidade dependem de acesso de todos os cidaddos aos bens e aos servigos urbanos, assegurando-se-lhes condi- gbes de vida e moradia compativeis com estagio de desenvolvimento do Muni- cipio. Pardgrafo 19 — O plano diretor fixard os critérios que assegurem a fungdo social da propriedade, cujo uso e ocupac%o deverdo respeitar a legisla- Go urbanistica, a protecio do patriménio ambiental natural e construido e o interesse da coletividade. Pardgrafo 29 — O plano diretor deverd ser elaborado com a participayao das entidades representantes da comunidade diretamente interessadas. Pardgrafo 39 — Lei Municipal de cujo processo da elaboragwio as entida- des representativas da comunidade participag%o estabelecer4 com hase no pla- no diretor, normas sobre saneamento, parcelamento e loteamento, uso e ocu- pagto do solo, indices urbanisticos, protegao ambiental ¢ demais limitagdes administrativas sobre edificagdes, construgdo, e iméveis em geral, fixando pra- z08 para a expedigao de licenca ¢ autorizagdes. ART. 142 — O Municipio promoverd em consonancia com sua politica urbana e respeitadas as disposigdes do plano diretor, programas de habitaca0 popular destinadas a melhorar as condicbes de moradia da populagdo carente do Municipio. Pardgrafo 19 — A acao do Municipio deverd orientar-se para: I — ampliar 0 acesso a lotes minimos dotados de infra-estrutura basica € servigos de transportes coletivos; Il — estimular e assistir, técnicamente, projetos comunitarios e associa- tivos da construgao de habitago e servigos; IM — urbanizar, regularizar, e titular as 4reas ocupadas por populago de baixa renda, passiveis de urbanizagao. Pardgrafo 29 — Na promogao de scus programas de habitaao popular, © Municipio deverd articular-se com os drgdos estaduais regionais e federais competentes, e, quando couber, estimular a iniciativa privada e contribuir pa- ra aumentar a oferta de moradia e comptiveis com a capacidade econdmica da populacto. ART. 143 — O Municipio, em consondncia com a sua politica urbana e segundo o disposto em seu plano diretor, deveré promover programas de saneamento basico destinados a melhorar as condigdes sanitarias e ambientais das reas urbanas ¢ os niveis de sade da populacZo. 46 Pardgrafo tinico — A ago do Municipio deveré orientar-se para: ~ ampliar progressivamente a responsabilidade local pela prestacZo de Servi¢os dé saneamento basico; II — executar programas de saneamento em dreas pobres, atendendo a Populagdo de baixa renda, com solugdes adequadas e de baixo custo para 0 abastecimento de agua e esgoto sanitério; Ill — executar programas de educa4o sanitéria e melhorar o nivel de Participaeao das comunidades na solugao de seus problemas de saneamento; “IV ~ levar a prética pelas autoridades competentes, tarifas sociais para 08 servigos de agua. ART. 144 ~ O Municipio deverd manter articulagao permanente com 08 demais municipios de sua regido ¢ com o Estado, visando a regionalizagao da utilizagao de recursos hidricos ¢ das bacias hidrograficas, respeitadas as di- retrizes estabelecidas pela Unio; ART. 145 — O Municipio na prestagao de servigos de transportes pibli- cos, faré obedecer os seguintes principios bésicos: 1 — seguranca e conforto dos passageiros garantido em especial, acesso as pessoas portadoras de deficiéncias fisicas; I — prioridade a pedestres e usuarios dos servicos; II — tarifa social, assegurada e garantida a gratuidade aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos; IV — integracao entre sistemas ¢ meios de transportes, racionalizagao de itinerdrio; V ~ protecao ambiental contra a poluiga0 atmosférica e sonora; ART. 146 — O Municipio, em consonéncia com sua politica urbana e Segunido o disposto em seu plano diretor, deverd promover planos e programas setoriais destinados a melhorar as condigbes de transportes publicos, da circu- lapao de veiculos ¢ de seguranga de transito; ART. 147 — O Conselho de Desenvolvimento Urbano Orgao de assesso- ramento superior para defini¢ao da politica de desenvolvimento urbano, sera composto paritariamente por representantes de drgios piiblicos municipais e, de Orgios de outras esferas de governo e por entidades publicas de natureza associativa ou comunitdria, tendo sua organizag4o, competéncia e funciona- mento definidos em lei. ART. 148 — Todas as dreas de edificagdes, logradouros e demais elementos urbanos tombados pelo Patrimonio Histérico Artistico do Estado da Paraiba, incluindo os pertencentes a particulares, por cumprirem finalida- de social ¢ cultura, terao tratamento diferenciado e incentivos fiscais e finan- ceiros quando convocados adequadamente e em consondncia com as normas ¢ técnicas de preservagio vigentes. Pardgrafo unico — A nao conservagao dos referidos bens de valor histé- rico e cultural serd objeto de tratamento fiscal progressivo, podendo incorrer em sua desapropriagao pelo Poder Piblico Municipal, ART. 149 — Para assegurar as fung6es sociais da cidade e da proprieda- 47 de, o Poder Pablico usard, principalmente, os seguintes instrumentos: I — imposto progressivo sobre iméveis; Il — desapropriagao por interesse social de utilizacao publica; Ill — discriminagao de terras piblicas destinadas prioritariamente a as- sentamentos populacionais de baixa renda, 1V ~ Inventarios, registros, vigilancia e tombamento de iméveis, V — contribuigao de melhoria; IV — tributac2o dos vazios urbanos; ART. 150 — As terras piblicas nao utilizadas ou subtilizadas serao prioritariamente destinadas a assentamentos humanos de populagao de baixa renda. ___SECAOIV DA POLITICA DO MEIO AMBIENTE ART. 151 — O municipio deverd atuar no sentido de assegurar a todos os cidadios 0 direito 20 Meio Ambiente ecologicamente saudavel e equilibra- do, bem como uso comum do povo ¢ essencial 4 qualidade de vida. Pardgrafo Unico — Para assegurar efetivamente a este direito, o Munici- pio deverd articular-se com orgdos estaduais regionais e federais competentes € ainda quando for o caso, com outros Municipios, objetivando a solugaio de problemas comuns relativos a prote¢ao ambiental. "ART, 152 — O Municipio deverd atuar mediante planejamento, contro- le e fiscalizagao das atividades, pablicas ou privadas, causadores efetivas ou potenciais de alteracdes significativas no Meio Ambiente, incumbindo ao Po- der Pablico Municipal: | — preservar e restaurar 0s processos ecolégicos essenciais, IL — proteger a fauna e a flora, proibidas em priticas que coloquem em risco sua fungao ecoldgica, provoquem a extingdo de espécies ou submetam 08 animais a crueldade; II] — proibir as alteragdes fisicas, quimicas ou biol6gicas, direta ou indi retamente nocivas a sade, 2 seguranga e ao bem estar social da comunida- de; 1V — promover a educagao ambiental em todos 0s niveis de ensino, ¢ a conscientizag%o publica para preservagao do Meio Ambiente; V — preservar os ecossistemas naturais, garantindo a sobrevivéncia de faunas ¢ de flora silvestres, notadamente das espécies raras ou ameagadas de extingao. Art, 153 — A politica urbana do Municipio e seu plano diretor deverdo contribuir para a protegtio do Meio Ambiente através da adoguo de diretrizes ade quadas de uso e ocupagio do solo urbano. ‘ART. 154 — Nas licengas de parcelamento, loteamento ¢ localizago o Municipio exigird 0 cumprimento da legislagao de proteggo ambiental, ema nada da Unido. 48 iit ART. 155 ~ As empresas concessiondrias ou permissionérias de servigos pliblicos deverao atender rigorosamente aos dispositivos de protegao ambien- tal em vigor, sob pena de niio ser renovada a concessao ou permissio pelo Mu- nicfpio. ART. 156 — O Municipio asseguraré a patticipagfio do cidadao no pla- nejamento e na fiscalizagao de protegao ambiental garantindo 0 amplo acesso dos interessados as informagdes sobre as fontes de poluigao e degradagzo am- biental ao seu dispor; ART. 157 — A construgao e instalagao, a ampliago e funcionamento de estabelecimentos, equipamentos pélos industriais, comerciais ¢ turisticos e a atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradagao ambiental, sem prejuizo de outras licengas exigiveis, depen- derao de prévio licenciamento do 6rgi0 Municipal competente, a ser criado or lei : Pardgrafo 19 — O Orgao de Prote¢ao Ambiental, de que trata 0 “Capnt” deste artigo, garantiré na forma do artigo 225, da Constituigao Federal a efeti- va participagio do Orgio Estadual da area especifica da APAN — Associacao Paraibana dos Amigos da Natureza, de entidades classistas de reconhecida re- presentatividade na Sociedade Civil, cujas atividades estejam associadas ao controle do meio ambiente e a preservagao da sadia qualidade de vida. Pardgrafo 29 — Estudo prévio de impacto ambiental sera exigido para instalagdo de obra ou atividade potencialmente causadora de degeneragi0 do Meio Ambiente. ART. 158 — A conservagao ¢ a protec4o dos componentes ecoldgicos € 0 controle de qualidade do Meio Ambiente serao distribu {dos ao Conselho Municipal de Protecao Ambiental, integrado paritariamente, por representan tes do Poder Piblico, e de representantes de entidades cujas atividades estejam associadas ao controle ambiental, garantindo-se a ef: dos representantes de Conselhos técnicos e dos Sindicatos da area Pardgrafo nico — A competéncia, a estrutura e o funcionamento do Conselho serd fixado em seu Regimento. ART. 150 — Fica proibido 0 depésito de lito de qualquer espécie, na zona urbana, nos distritos e em qualquer outro local do Municipio onde exis- tir moradores e nas vias pluviais especialmente no Rio Paraiba, no Canal da Rua 13 de Maio, no Riachuo da Rua Paulo Ovidio de Lucena € nos demais que circulam em nosso Municipio. Pardgrafo Unico — Fica 0 Prefeito obrigado a desapropriar um terreno no Municipio, que servird de reservatorio de lixo, um lugar fora da cidade e em posi¢4o contraria a circulagao de vento. pagde SECAO V DO TURISMO 49 ART. 160 — O Municipio de Itabaiana apoiara e incentivara o turismo, como atividade econdmica, reconhecendo-se como forma de promogo e de- senyolyimento social e cultural. ART. 161 — O Municipio juntamente com os segmentos envolvidos no setor, definird a politica de turismo, observadas as seguintes diretrizes ¢ ages: I — adocto de plano integrado e permanente, estabelecido em lei para o desenvolvimento do turismo; Il — desenvolvimento de infra-estrutura e a conservacao dos parques, re- servas biol6gicas, bem como todo potencial natural que venha a ser de interes- se turistico; Ill — estimulo a produgio artesanal tipica mediante politica de redugao de tarifas devidas por servigos publicos; IV — apoio a programas de orientagao e divulgacdo do turismo regional; V — apoio a iniciativa privada no desenvolvimento de programas de lazer e entretenimento para a populacao de modo geral; V — divulgaydo do calendario das festas civicas e populares do Munici- pio. CAPITULO II DA ORDEM SOCIAL SECAO I Da Educagio ART. 162 — A educagiao é direito de todos e dever do Poder Pablico devendo ser ministrado na escola ¢ no lar. Paragrafo Unico — Para atender esse objetivo, o Municipio, em regime de colaborag%o com a sociedade e assisténcia dos Governos Federal e Esta- dual, organizard o seu sistema de Educaca com base nos seguintes princ{pios: I — ensino fundamental obrigatorio, inclusive para os que nao tiveram acesso na idade pri Il — ensino pablico gratuito, nos estabelecimentos oficiais; Il] — atendimento educacional especializado aos portadores de deficién- cias fisicas e naturais; IV — atendimento em creche e pré-escola as criangas de zero a seis anos de idade; V _ ensino notumo regular, adequado as condigdes do educando; VI — atendimento ao educando, 0 ensino fundamental por meio de pro- gramas suplementares de fornecimento de material diddtico, alimentagio, assisténcia a sade e transporte; VII — ensino religioso de cardter obrigatério para o estabelecimento de ensino e facultativo para o aluno. ART. 163 — O ensino do Municipio, pautado nos ideais de liberdade, solidariedade e igualdade social, tem como objetivo o desenvolvimento inte- gral do homem que, com o dominio do conhecimento cientifico ¢ respeito, a 50 ieee natureza, seja capaz de atuar no processo de transformagio da sociedade. ART. 164 — O Municipio promoverd anualmente, 0 recenseamento da populagao escolar e faré a chamada dos educandos. Pardgrafo Unico — O Municipio zelaré por todos os meios ao seu al- cance pela importancia do educando na escola. ART. 165 — Os curriculos escolares sero adequados as peculiaridades do Municipio, e valorizagao de sua cultura ¢ seu patriménio histérico, artisti- co, cultural ¢ ambiental. ART. 166 — O Municipio nao manterd escolas de segundo grau até que estejam atendidas todas as criangas de idade até quatorze anos, bem como n&o mantera nem subvencionard estabelecimento de ensino superior, salvo por decisdo do Conselho Estadual de Educagao. ART. 167 — O Municipio aplicar4, anualmente, nunca menos de 25% (vinte e cinco por cento) da receita resultante de impostos e das transferéncias recebidas do Estado e da Unido na manutengao e no desenvolvimento do en- sino. ART. 168 — O ensino é livre a iniciativa privada, atendidas as seguintes condigdes: 1 — cumprimento das normas gerais da educago nacional; II — autorizagao e avaliagdo da qualidade de ensino pelo Poder Pabli- co; ART. 169 — O Conselho Municipal da Educacao € 6rgio normativo deliberativo superior de matéria educacional, no ambito do sistema munici- pal de educagao, devendo ser composto, paritariamente, por representantes do Poder Pablico e representantes das Associagdes de Pais, Alunos e Profissio- nais da Educagao. Parfigrafo Unico — A Composigao, a estruturagao ¢ 0 funcionamento do Conselho sera fixado em Lei. ART. 170 — O Poder Executivo, obedecendo as disposicbes da Lei de Diretrizes e Bases da Educac%o Nacional, desta Lei e das Constituiges Federal e Estadual, fixard as Diretrizes e Bases da Educacao Municipal, em lei lei complementar, que regulamentara: 1— 0 sistema municipal de educagao; I — a administragao do sistema de ensino do municipio; III — as bases da politica de valorizagao dos profissionais da educagao; TV — a criagdo e o funcionamento do Conselho de Educagao de ambito Municipal; V —as diretrizes do plano municipal de educagao ART. 171 — Estabelecer eleigdes ao cargo de Diretor de Escolas Pabli- cas Municipais para o mandato de dois (2) anos, com direito a reelei¢ao: Parigrafo 19 — Poderao votar nestas eleigdes, alunos com mais de qua- torze anos ¢ idade e funciondrios da Escola; Pardgrafo 20 — Poderao concorrer as elei¢des, professores que lecionem na propria escola; 51 ART. 172 — Fica ase; tudantil, 0 direito de desco: tarifas de: a— transportes coletivos; b— teatroe cinema; ¢~ circo, touradas; d— Sociedade recreativa, pragas esportivas e clubes municipais; gurado aos estudantes que portarem a carteira es- nto de 50% (cincoenta por cento) do principal das SECAO II DA CULTURA ART. 173 — O Municipio garantira a todos o pleno exercicio dos direi- ‘os culturais ¢ 0 acesso ds fontes da cultura nacional e regional, e apoiard e in. centivard a valorizagio e a difusto das manifestacdes culturais, Paragrafo 19 ~ O Municipio protegera as mani pulares, indigenas e afro-brasileiras e das de outro processo civilizatorio nacional; Pardgrafo 20 — A lei dispord sobre a fixacao de datas comemorativas de alta significago para a cultura nacional ART. 174 — Ao Conselho Municipal de Cultura competiré estabelecer 0 planejamento e a orientagao das atividades culturais no ambito do Municipio. ART. 175 — Constitue patriménio cultural os bens de natureza material ¢ imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referén- cia a identidade, 4 ago e a meméria dos diferentes grupos formados de socie. dade, nos quais se incluem: I — as formas de expresso; I — os modos de criar, fazer e viver; III — as criagbes cient ificas, artisticas e tecnoldgicas: IV ~ as obras, objetos, documentos tinados as manifestacoes artistico-culturais; V ~ 08 conjuntos urbanos e sitios de valor histérico, paisagistico, artis. tico, arqueolégico, paleontolégico, ecol6gico ¢ cient fico; Pardgrafo 19 — O Poder Publico com a coldboragao da comunidade, promoverd e protegera o patrimonio cultural por meio de inventarios, regis- tros vigilancia, tombamentos e desapropriagdes e outras formas de acautela- mento e preservacao. Pardgrafo 2° — Cabe a administragao publica, na forma da lei, a Bestagdo da documentagao do Municipio ¢ as providéncias para franquear sua cultura a quantos dela necessitem. Pardgrafo 39 — A lei estabelecera inc: conhecimento de bens e valores culturais, ART. 176 — O Municipio estimulara a instalagao de bibliotecas publi- cas nas sedes do Municipio e Distritos. ART. 177 — Caberd ao Municipio utilizar-se do seu sistema de comuni- festacdes das culturas po- $ grupos participantes do » edificagSes e demais espagos des- entivos para a producdo e o 52 ¢ e « - « 3 a < = © os a e - 3 a «6 6 < © © © © Ls cs L « 6 ¢ ¢ = s a ¢ « © « « ‘a ‘a © a ‘a « & e cago e do seu sistema municipal de educaco como meios de preserva¢io, di- namiza¢ao e divulgagao da cultura municipal, estadual e nacional. SEGAO IIT DO ESPORTE E LAZER ART. 178 — O Poder Pablico Municipal desenvolverd programas de in- centivo e apoio as praticas desportivas, bem como patrocinara campeonatos e competigdes das varias modalidades de esporte. ART. 179 — O Municipio proporcionara meios de recreagao sadia e construtiva 4 comunidade mediante: I — reserva de espagos verdes ou livres, em forma de parques, bosques, ¢ assemelhados como base fisica de recreagao; II — construgao e equiparagao bem como equipamentos de parques in fantis, centros de juventude e edificios de convivéncia comunal; III — criagao de Centros Esportivos Populares em particular nos bairros de residéncias populares e conjuntos habitacionais: ART. 180 — Os servigos municipais de esportes e recreagao articular- Se-do entre si, com as atividades culturais, ART. 181 — O Poder Publico Municipal incentivard os clubes ¢ equipes amadores e, inclusive, a Liga Itabaianense de Desportos. ART. 182 — Os clubes esportivos e associagdes amadoras, bem como as associagGes de moradores, serao isentos de pagamento de taxas ou impostos na pratica de atividades esportivas. Pardgrafo Unico — Igualmente sero isentos festivais ¢ campeonatos es- portivos realizados para arrecadagao financeira para as entidades. ART. 183 — Os projetos e consequentemente a execucao de obras de unidades escolares, loteamentos, conjunto ou niicleos habitacionais, incluirao 4 construgio de instalagoes esportivas para a pratica da Educacio Fisica, do desporio e do lazer, a criagao de quadra polivalente. Parégrafo Unico — O Poder Executivo Municipal incentivara programas de lazer para os cidadaos, como forma de promové-os sociaimente SECAO IV DA SAUDE ART. 184 — Esta lei regula a nivel municipal as ages e servigos execu- tados, isolada ou conjuntamente, em cardter permanente ou eventual, por pes- Soas naturais ou juridicas de direito privado e piblico. ART. 185 — A satide é direito de todos ¢ dever do Estado, assegurada mediante politicas sociais e econdmicas que visem a preven¢2o e/ou elimina- G80 do risco de doenga e de outros agravos ¢ 0 acesso universal e igualitario as ages e servi¢os para a sua promogao, protecdo, recuperagdo e reabilitag3o. ART. 186 — O direito saiide implica nos seguintes direitos fundamen- tais: I~ acesso a terra e aos meios de producao; II — acesso a condigdes dignas de trabalho, saneamento, moradia, ali- mentaao, educa igo, transporte, lazer e acesso aos demais bens ¢ servicos es senciais; IH — Respeito ao Meio-Ambiente e controle da poluicao ambiental; TV — opgdo quanto ao tamanho da prole; V ~ acesso universal e igualitério da populagao do municipio as agbes € servigos de promogao, protecao, Tecuperagao e reabilitagdo da saide, sem qualquer discriminagao, ART. 186 — Integram 05 sistemas dinicos de sade, no ambito munici- pal, na forma dos arts. 198 e 199 da Constituigao Federal: I — as instituigdes piblicas federais, estaduais, municipais de prestago de servigos de promogao, protego recuperacto e reabilitagao de satide. II ~ as instituigdes piblicas federais, estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produedo de insumos inclusive sangue e hemoderi- vados, de equipamentos para a sade, medicamentos, bem como, as de desen- volvimento de recursos humanos para'a saide. ART. 187 — Ficam criados no ambito do Munic ipio: 1 ~ Secretaria de Satide ou equivalente; Il — Fundo Municipal de Satide; II — Conselho Municipal de Satid IV ~ Pronto Socorro Municipal; ART. 188 — As ages e servigos de satide sto de natureza publica, ca- bendo ao poder pitblico sua normatizagao e controle devendo sua execuc’io ser feita através de servigos piblicos e, suplementares através de servicos de terceiros; ART. 189 — Sio competéncia do Municipio, exercidas pela Secretaria de Satide ou equivalente: I — Assisténcia e satde; Il — A formiuiagao e implementagao da politica de recursos humanos na esfera municipal, de acordo com as politicas nacional, estadual de desen- vol 1o de zecursos humanos para a sauide; III — instituir planos de carteira, isonomia salarial com pisos por ni- veis de escolaridade, admisstio, exclusivamente por concurso publico, incen- tivo 4 dedicagdo exclusiva, tempo integral, capacitago e teciclagem. permanentes, condigdes adequadas de trabalho para a execugto de suas ativi- dades em todos os niveis. TV — elaborago ¢ atualizagdo periddica de plano Municipal de Saude, em termos de prioridade ¢ estratégias municipais em consondncia com o plano estadual de Satide e de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Satide e aprovados em lei. V — a elaboragio ¢ atualizagio da proposta orgamentaria do SUS para © Municipio. VI — a proposi¢do de projetos de leis municipais que contribuam para 54 HOHOHHKHSHHHKHKHSSHLSHKHKHSSAKRLSSSVRAARANSTHHKHLKKKREKKRWILKELKLREED a viabilizacao e concretizagio do SUS no Municipio. VII ~ a administrag’o do Fundo Municipal de Saiide. VIII — a compatibilizagao e complementacao das nommas técnicas do Ministério da Saude e da Secretaria do Estado de Satide de acordo com a rea- lidade municipal; IX ~ 0 planejamento, administrago e execugao das agbes de: a— controle das condigdes e dos ambientes de trabalho ¢ dos proble- mas de satide com ele relacionados; b— vigilancia sanitaria: ¢— controle do Meio-Ambiente; d— saneamento basico; e— satide do trabalhador; f — servicos de satide e promogao nutricional; g— assisténcia farmacéutica e de farmaco-vigilancia; X — a implementacao do sistema de informagao em satide no ambito municipal; XI — 0 acompanhamento, avaliagio ¢ divulgagio dos morbi - mortalidade do ambito do Municipio; XII — na normatizagao e execugio, no ambito do Municipio, da politi- ca nacional de insumos, medicamentos ¢ equipamentos para a saiide; XIII — a execugao, no ambito do Municipio dos programas e projetos estratégicos para o enfrentamento das prioridades nacionais, estaduais ¢ muni- cipais, assim como situagbes emergenciais; XIV — a complementagao das normas referentes as relages com 0 se- tor privado e a celebrayo de contratos como servicos privados de abrangén- cia municipal, de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saude; XV — a celebragdo de consércios intermunicipais para formagio de Sis- tema de Satide quando houver indicagao técnica e consenso as partes; XXI — organizacao de Distritos Sanitarios quando houver indicagao téc- nica como alocagao de recursos e priticas de satide adequadas a realidade epi- demiolégica local, observados os principios de regionalizagao ¢ hierarquiza ao; dicadores de Pardgrafo Unico — Os limites do Distrito sanitirio referidos no inciso XVI, do presente artigo, constarao do plano diretor do municipio ¢ serao fi- xados segundo 0s seguintes critérios: a— rea geogréfica de abrangén b— adiscrigao de clientela; c— resolutividade dos servigos 4 disposigao da populagao; XVII — garantir e promover a prevengao de doengas ou condigdes que levem a deficiéncias. ART. 1909 — O Conselho Municipal de Saide é um orgio de carater deliberativo. Pardgrafo 19 — Compete ao Conselho Municipal de Saide; I — formular e controlar a execugao da Politica Municipal de Saide; a; Ii — analisar, aprovar e acompanhar a execugfo do Plano Municipal de Satide da programacao anual e do orgamento do setor; Hl — controlar a aplicagZo de recursos financeiros que compdem o Fundo Municipal de Satide; IV — aprovar a instalacfo de novos servigos de Satide Piblicas ou priva- das, bem como a aprovagao de contratos e convénios; Pardgrafo 2° — O Conselho Municipal de Saiide ter a seguinte composi- go: governo prestadores de servicas, usuarios ¢ trabalhadores em satide; Pardgrafo 39 — A representac’ je entidades repre- sentativas de sociedade civil organizada e serd paritaria’em relago ao conjun- to dos demais segmentos do Conselho Municipal de Saude; Pardgrafo 49 — Os trabalhadores da area de satide comporao os Conse- lhos Municipais através de suas entidades representativas; Pardgrafo 59 — O Secretario Municipal de Saide ou extraordinaria- mente o Conselho Municipal de Satide, convocaré no maximo a cada dois anos uma conferéncia Municipal de Satide formado por representantes dos v4- rios segmentos sociais, para avaliar a situagao de satide do municipio e estabe- lecer as diretrizes da politica municipal de sade; ART. 191 — O Sistema Unico de Satide Municipal, serd financiado com recursos do orgamento do Municipio, do Estado, da Seguridade Social, da Unifio, alg de outros que constituirao o Fundo Municipal de Saide; Pardgrafo Unico — O montante das despesas de saiide nao sera inferior 4 13% (treze por cento) das despesas globais do orcamento anual do munici- pic, computados as transferéncias constitucionais ART, 192 — As instituigdes privadas poderae participar de forma suple- mentar do Sistema Unico de Saude, mediante contrato de direito publico ou wénio, tendo preferéncia AS ENTIDADES FILANTROPICAS e as sem fins lucrativos. Pardgrafo Unico — As instituigdes privades de saide ficardo sob contro- je do setor piblico, devendo subordinar-se as regras do Sistema Unico de Satide, no que se refere ao controle de qualidade dos servicgos prestados, des informagdes ¢ registros de atendimentos. ART. 193 — E vedada aos proprietarios administrativos ¢ dirigentes de entidades ou servigos contratados, exercer cargo ou fun¢ao de confianga no Sistema Unico de Saiide Municipal. Pardgrafo Unico — Os cargos de geséncia técnica do Sistema Unico de Satide Municipal, deverdo ser privativos de carreiza profissional a serem regu- Jamentados por lei especifica. SEGAOV DA PREVIDENCIA E ASSISTENCIA SOCIAL ART. 194 — O Municfpio, dentro de sua competéncia, reguiamentazd 0 servigo social, favorecendo e coordenando as iniciativas particulares que visem 56 aietetecetelacetetetatetetatareraterntatalatalatataataiaatetaeataaumatanatcatataal a este objetivo. Pardgrafo 19 — Cabera ao Municipio promover e executar as obras que, Por sua natureza ¢ extensio, ndo possam ser atendidas pelas instituicdes de carater privado. Pardgrafo 29 — O plano de assisténcia social do Municipio nos termos que a lei estabelecer, tera por objetivo a corrego dos desequilibrios do sis- tema social e a recuperagao dos elementos desajustados, visando a um desen- volvimento social harmnico, constante previsto no art. 203, da Constituigao Federal. ART, 195 — A Assisténcia Social sera prestada a quem dela necessite, independente de contribuigao 4 seguridade social, devendo ser executada pelo Municipio, diretamente, ou através de transferéncia de recursos ¢ entidades piblicas ou privadas, sem fins lucrativos. SECAO VI DA FAMILIA ART. 196 — A familia receberd protegao do M: na founa da lei. Pardgrafo 19 — O Poder Piblico, isoladamente ou em cooperagao man- terd programas destinados 4 assisténcia 3 familia com o objetivo de assegurar: a— livre exercicio de planejamento familiar; b— orientagdo psicossocial as fam ilias de baixa renda; ¢ — prevengiio de violéncia no ambiente das relages familiares; Parigrafo 29 — O direito da crianga ¢ do adolescente a educagao deter- mina a obrigatoriedade, por parte do Municipio, de oferta a todas as familias de desejarem da educagao especializada e gratuita em instituigdes com cre- ches ¢ pré-escolar para criangas de até seis anos, bem como o ensino univer- sal, cbrigatOrio ¢ gratuito ART. 197 — E dever da familia, da sociedade do Municipio, promover agSes que visem a assegurar a crianga e ao adolescente, com absoluta priorida- de, 0 direito a vida, saide, alimentagao, educagao, lazer, profissionalizagio, cultura, dignidade, respeito, iiberdade, coi ‘cia’ familiar e comunitaria, além de colocéla a salvo de toda forma de neghigincia, discriminacao, exploragdo, violéncia, crueldade e opressao. Pardgrafo 19 — A garantia da prioridade absoluta se exprime na forma seguinte: I — precedéncia no atendimento por érgao pablico de qualquer poder; Il — preferéncia aos programas de atendimento a crianga ¢ ao adolescen- te, na formagao e na execugao das pol iticas sociais publicas; III — garantir, privilegiando recursos piblicos para programas de atendi- mentos de direito e protegao especial de crianga, do adolescente da familia, através de entidades governamentais sem fins lucrativos. Pardgrafo 29 — Fiscais, subsidios e sangdes promocionais, nos termos de s7 fe acolhimento ou a guarda de crianga, adolescente érf'a0 ou abandonado. Pardgrafo 39 — O municipio estimulara mediante incentivos fiscais, sub- sidios ¢ sangdes promocionais nos termos da lei. Pardgrafo 49 — A prevengdo da dependéncia a entorpecentes e drogas afins, devem do Mgunicipio, assim como o apoio a programas de integragao do dependente, na comunidade, Pardgrafo 59 — E obrigatorio para as entidades da administracto indire- ta, inclusive das fundagdes instituidas pelo Poder Publico Municipal, que con- tam com mais de cem empregados, criagdo e manutengio de creches destina- das ao atendimento dos filhos menores de seis anos dos seus servidores. Pardgrafo 69 — E facultado a mulher nutriz, desde que servidora pablica a redugao de um quarto de sua jornada de trabalho, durante a fase de ama- mentagao, na forma da lei ART. 198 — O Municipio e a sociedade tem o dever de amparar os nos- sos idosos, com politica e programas que assegurem a sud participag’o na co- munidade ¢ defciulam sua dignidade, saide e bem estar. Pardgrafo 19 — O amparo aos idosos serd: quanto possivel, no exerci clo no pidprio lar; Pardgrafo 20 — Para assegurar a integragao do idoso na comunidade e na familia, serdo criadas centros diurnos de lazer e amparo a velhice e progra- mas de preparagdo para a aposentadoria, com a participag&o de institui- goes dedicadas a esta finalidade; Pardgrafo 39 — Aos maiores de sessenta e cinco anos é garantida a gratuidade dos transportes coletivos urbanos; ART. 199 — E dever do Poder Puiblico assegurar 4 pessoa portadora de deficiéncia a plena insergao na vida econémica e social e 0 total desenvolvi- mento de sua potencialidade, observadas os seguintes principios: 1 — coibir a adogao de critérios para a demissdo, a promogao, a remune- racdo e a dispensa do servidor piblico que nao o discriminem; 1] — assegurar o direito d assisténcia, desde o nascimento, a educagao de primeiro, segundo e terceiros graus a profissionalizantes, obrigatorio e gra- tuita sem limites de idade. III — assegurar 0 direito & habitayao a reabilitagao com todos os equipa- mentos necessérios: IV — integrar socialmente 0 adolescente mediante treinamentos, traba- thos e convivéncias; V — garantir o direito 4 informagao e 4 comunicacio, considerando-se as adaptagdes necessérias; VI — conceder gratuidade nos transportes coletivos piblicos; VII — garantir a formagao de recursos humanos em todos os niveis, es- pecializados no tratamento, na assisténcia e na educagao dos portadores de deficigncia; ‘VIII — 0 Municipio implantara sistema de aprendizagem e comunicagio para o deficiente visual e auditivo, de forma a atender as necessidades educa- cionais e sociais das pessoas portadoras de deficiéncia; 58 See eeeeTree ete seereeaeeesgRzeaaeaaaeegerrrreeeenrennnen?ene??)a TITULO VI DAS DISPOSIC OES CONSTITUCIONAIS LEGAIS ART. 200 — O Municipio celebrara convenio com o Estado para fins de arrecadagao de impostos de competéncia destes. ART. 201 — A lei dispora sobre a adaptagao de logradouros, dos edifi- ios de uso piblico e dos veiculos de transportes coletivos a fim de garantir 0 acesso adequado as pessoas portadoras de deficiéncia, con forme o disposto no Art. 23 da Constituigao Federal, nuni prazo maximo de trés anos, a partir da promulgacao desta lei, ART. 202 — Proclamados oficialmente os resultados das eleigoes muni- cipais, o Prefeito eleito podera indicar uma Comisso de Transigao, destinada a proceder ao levantamento das condicoes administrativas do Municipio. Pardgrafo Unico ~ O Prefeito em exercicio nao poderd dificultar os tra- balhos da Comissdo de Transigao, nem retardar e impedir o inicio do seu tra- balho. ART. 203 P Os iméveis de entidades, associacbes, fundagoes, institui- gOes de ensino, de saiide, filantropicas ou de assisténcia social, que tenham sido construidos, ampliados ou melhorados, com apoio de recursos do Poder Pablico somente poder’o ser vendidos, permutados ou doados a terceiros, mediante autorizagao especial da Camara Municipal ART. 204 — 0 Conselho Consultivo do Municipio é orgio superior da consulta ¢ assessoria do Prefeito, incumbindo-Ihe na forma da lei, as seguintes atribuigoes: I~ opinar sobre questdes submetidas pelo Chefe do Executivo. II — colaborar na elaboragio dos Programas de Planos plurianuais de desenvolvimento a serem submetidos 4 Camara Municipal; II — opinar e decidir sobre assuntos de defesa civil, prevengo as cala- midades piblicas ou de ameaga a seguranga da populacao; IV — opinar sobre sugestdes que envolvam os interesses de mais de um Municipio, de modo a garantir a efetiva integragao do planejamento e da exe- cugao de fungdes puiblicas de interesse comum nas regides metropolitanas, aglomeragGes urbanas e micro regides constitu idos do-Municipio limitrofe V — propor a outorga de comendas; VI — zelar pela manutengao da harmonia e igualdade dos poderes, in- clusive através de mediagao de eventuais conflitos; VII — sugerir medidas de preservacdo ambiental, defesa dos interesses difusos da sociedade; VIII — praticar os atos pertinentes as atribuigoes que Ihes forem outor- gadas pelo Prefeito ou pelo Presidente da Camara; Pardgrafo Unico — A lei regularé a organizagao, o funcionamento do Conselho Consultivo Municipal; ART. 205 — E vedado no perfodo notumo o funcionamento até as 22 horas do servigo de som ambientes abertos de Restaurantes, Bares, Casas de 59 Espetdculos e similares nas proximidades de estabelecimentos de ensino e templos religiosos, desde que estejam em atividades regulares; ART. 206 — Sio isentos de taxas municipais as construgdes destinadas a edificagao de templos religiosos, cujas licengas prévias obriga-se a todos os demais exiggncias legais e regulamentares; ART. 207 — E consagrado ao Servidor Pablico o dia 28 de outubro o seu expediente é de cardter facultativo; ATO DAS DISPOSICOES TRANSITORIAS ART 19 — O Prefeito Municipal e os Vereadores prestarao na Cémara Municipal compromisso de manter, defender e cumprir a Lei Organica, no Ato e na data de sua promulgacao. ART. 29 — © Municipio mandaré imprimir esta Lei Orginica para dis- tribuigdo nas escolas e entidades representativas da comunidade; ART. 39 -- Todas as leis complementares ou ordindrias decorrentes da promulgagao desta Lei Organica, deverdo estar em plena vigéncia até o final da presente legislatura. Paragrafo Unico — As leis complementares de iniciativa do Poder Legis- lativo deverao ser enviadas 4 Camara Municipal, durante o periodo ordinario de cesses do fluente exercicio, findo o qual, a iniciativa poderd ser de qual- quer membro do Poder Legislativo. ART. 49 — As transferéncias de iméveis do Poder Publico para tercei- ros, feitas em desacordo com o disposto nesta Lei Organica, terdo o prazo de noventa dias a contar da data da promulgagao desta Carta Municipal, para promoverem a sua integral regulamentacio, findo o qual, a cess%o sera nula, revertendo o imével para o patrimonio piblico. ART. 59 ~ Os vencimentos, a remuneracdo, as vantagens e os adicionais, bem como os proventos de aposentadoria que estejam sendo per- cebidos em desacordo com a Constituigao, serao imediatamente reduzidos aos limites dele decorrentes, nao se admitindo neste caso invocagao de direito ad- quirido ou percepgao de excesso a qualquer titulo ART. 69 — Ficam extintos os efeitos juridicos de qualquer ato legisla- tivo ou administrativo, lavrado a partir da instalagfo da Assembléia Municipal Constituinte, que tenha por objetivo a concessdo da estabilidade do servidor, admitido sem concurso ptiblico, a administragao direta ou indireta, inclusive as fundages intitucionais e mantidas pelo Poder Publico Municipal. ART. 79 — Sao nulos os atos de admiss4o de pessoas para a administra- go publica praticadas a partir de 05 de outubro de 1988, sem observancia ao Gisposto na Constituigdo Federal e nesta Lei Organica. ART. 89 — O Poder Puiblico promovera no prazo de 90 dias contados a partir da promulgacZo desta Lei, mediante processo administrative desacumu- lag&io de todos os cargos ocupades ilegalmente. ART. 99 — E facultado ao servidor publico municipal estavel, atual- 60 mente em exercicio em qualquer dos poderes, a sua reversio ao cargo de pro- vimento efetivo ou de emprego permanente anteriormente exercido, cuja peo serd expressamente requerida no prazo de 90 (noventa) dias a contar da publicagao desta. ART, 109 — O servidor municipal ocupante do cargo de efetivo que es- tiver na data da promulgacao desta Lei Organica, exercendo ha mais de (04) quatro anos, outro cargo efetivo por necessidade de servigo e determinac’o superior, serd classificado no mesmo observada a existéncia de vaga e a quali- ficagao técnica necessaria ‘ ART. 119 — O servidor piblico municipal atualmente no exercicio de qualquer dos poderes, que na data da promulgagao desta Lei conte com mais de (10) dez anos de servigo pliblico, poder requerer no prazo de até (02) dois anos sua transferéncia, observada a existéncia de vaga, para cargo ou em- Prego correspondente ou compativel com sua habilitacao profissional e sua capacidade escolar, de nivel médio ou superior. ART. 12 ~ E assegurado ao servidor publico municipal estavel, aos ina- tivos, que atualmente exergam fungdes de Tesoureiro e Tesoureiro Auxiliar ou as tenha exercido por periodo superiores a 08 (oito) anos, o direito de op- tar pelo ingresso na carreira de Agente Fiscal dos Tributos Municipais ou pelos proventos de aposentadoria a ele correspondentes. ART. 13 ART. 13 ~ E assegurada na rede escolar municipal independentemente de existéncia regular de vaga, dos dependentes em 19 grau de servidor do mu- nicipio, e de 19 e 20 graus de ex-combatentes os quais gozarao de priorida- de inclusive para efeito de concessdo de bolsas de estudo na rede privada. ART. 149 — Até a data da publicacao das Leis Complementares do Mu- nicipio que dispuser sobre o sistema da remuneragao do servidor piblico, os saldrigs, vencimentos ¢ proventos dos servidores da administragdo direta e indireta, sero reajustados, trimestralmente, em percentuais de 70% (setenta por cento) da variag%o acumulada do indice inflaciondrio do Governo Federal verificado nos trés meses anteriores. « ART. 159 — E vedado ao Poder Executivo promover transferéncia de servidores piblicos municipais, salvo a pedido proprio, para localidades que distem mais de trés quilémetros de sua residéncia. ART. 169 — Ficam isentos de contribuigao do Instituto de Previdéncia do Estado da Paraiba, IPEP — os funciondrios aposentados do Municipio de Itabaiana, sem prejuizo dos direitos, vantagens e beneficios que Ihes so asse- gurados. ART. 179 — A contar da promulgagto desta Constituigao proceder-se- 4 a reviséo dos direitos dos servidores piblicos do Municipio, regidos por qualquer regime trabalhista, ativos, inativos ou pensionistas, a fim de ajusté- los aos dispostos nas Constituigdes Federal, Estadual ou nesta Constituigao. ART. 189 — Fica incorporado aos saldrios mensais dos professores mu- nicipais a partir da promulgac%o desta Constituigao, que estejam exercendo suas fungdes em sala de aula, a gratificagzo de 100% (cem por cento) corres- 61 pondente ao Pé-de-Gis. ART. 199 — Esta Lei Orgdnica entra em vigor na data de sua promulga- gio. Itabaiana, 05 de abril de 1990. JOSE GERALDO DE AGUIAR — Presidente, Pedro José da Silva — Vice Presidente, Edilson da Silva Andrade — 19 Secretario, Carlos José Costa Arau- jo, 20 Secretario. José Fabio Rodrigues de Andrade, Arlindo Paulino da Silva, Breno de Souza e Silva, Romualdo Francisco da Silva, Amaldo Traja- no de Aratijo, José Barbosa de Lucena, Clidenor Felix de Almeida. g a 62 | LELNS sssvos : Reconhece de utilidade pibliea a Assoctagao de Rédio Difusio Comunitiria de abaiana ¢ ‘i outras providenelas. ‘A PREFEITA CONSTITUCIONAL DO MUNICIPIO DE TTABAIANA ESTADO DA PARAIBA, no uso de suas attibuighes legals, fo saber que « Cimara Municipal de Kabaiana-PB aprovou ¢ 8 saciono a seguinte Lei ‘Art 1° Fica recontecida de utilidede piblica a Associagdo de Rigio Difusto Comunitiria de Ishoiana, stueda na Rua Severino 8, Lcena n° 36 Itabaians-PB, CNPJ n? 03.443.826/0001-13, que vem Drestando grandes servigos través da Radio Difusto, com a instalagio da Denomineda Ridio Iabaiana FM, ja autorizada pelo Ministerio das Comunicaraes. At. 2 ~ Esta Lei entra em vigor na data de sua publicagso, evognils as dsposigSes em contici, Pefeitura Municipal de Itabaiana Gabinete da Prefsita, 30 de Aezenibro de 2008, + Prefeita Consttucional LEIN® $5508 ‘Modifica os anexos de Metas Demonstrativo da Evolugto da Receita, Demonstrativo de Metas ¢ lades constantes da Lei n® $33/2008, 05 queis passario A vigorar de acordo com os quadiros em anexo: Fiscais, ‘A PREFEITA CONSTITUCIONAL DO MUNICIPIO DBITABAIANA ESTADO DA PARAIBA, no uso de suas ubuigber Teas fo stber que a Clmara Mania de labala PE apron eusazsoia a spun Lei is ocitnses x Aoezox Mets Asis (ance @ Mets Fscais Atal comparadas com as nas nos tes socices FD sere nar oe 1 hoe ee ee Ua a 05312008, do 04 de ju de 2008, os aus pasado vigor cond com os quaios em aro, parte intyranteSexa Le Alt 2- Revogain at dispongoes em cot, A 3°- Esa Ll entrar em vigor a ata desu pblcago Prefeitura Municipal de ltabaiana Gabinete da Prefeita, 30 de ddezemibro de 2008, punines IES. A FOLHA Orgao Oficial do Municipio de Itabaiana-Paraiba (Bundador: Dr. Fernando Pessoa Administracio: Eur ira da Silva aS 30 de Dezembro de 2008 EU LEINS ssaiog Dispbe sobire as modifieagdes de Programas ¢ ‘Agoes Gavernamentais do Plano Plurianual do Municipio de Itabaiana para o perfodo 2006/2009 e dé outras providencias ‘A PREFEITA CONSTITUCIONAL DO MUNICIPIO DE ITABAIANA ESTADO DA PARAIBA, no uso de suas aitibuigdor legais, fo saver que a Camara Municipal de Itabaiana-PB aprovou ¢ eb sancionoa seguinte Lei Art 1° Fiea © Poder Executivo autorizado a modificar 0 Plano Purianual relative ao periodo de 2006/2009, cujo procedimente administrative no acarream aumento de despesas no oryamento dos sxercitios vindouros por representar mein compensagao de rectrsos (criagao, anulagio e alteragdo), com perfita adequagio com a Lei de Diretizes oreameatirias © compaibilidade com 0 PPA ca LOA. ‘Art. 2°~ As modificagdes necessarias dos Programas © Agdes Governamentaisconstam nos relatrios anexados a est Projelo de Lei At. 3*- Esta Lei entrar em vigor na data de sa publicagto, revogadas as disposigdes em contri. Prefetura Municipal de itsbaiana Gabinete ds Prefeita, 30 de dezernbro de 2008, + Prefeita Consitucional - LEINS 559108 Modifica a Lei n* 201/90 de 05 de abil de 1990, com base no art. 27 das Emendas a Lei Organica do Municipio e€ da outras providencias, ‘A PREFEITA CONSTITUCIONAL DO"MUNICIPIO DE ITARAIANA ESTADO DA PARAIBA, no uo de suas aibuigbse lenis, fago saber que a Ciara Muricpal de Habaiana-PB aproveu cu sanciono a seguine Le: Art. I= Past afr seguint edago ler (a do igo 5 Incso XXI da Lat Orgnica do Mani debian (LOND. a— Fea liiladoo mimero de faxists na propor de O1 (um) para 200 (dente) Itntes A, 2 Pass a tera seguinteredago 0 artigo 15° do Ato ‘as Dispsiges Tansitrias da Lai Orgnica do Musisipfo (LOM). At. 15° Compete ao Poder Exeetivo Municip promover transfertncias de_servidres poblicos municipas. demo. dice tetitorildo Manip. A. 3° Esa Lel entrar em vigor na data desu pling, rerogats disposes em convo, Prefetura Municipal de Itabatana Gabinete da Prefeita, 30 de dezembro de 2008, as = Eunibice MOREIRA DA SILVA, = Prefeita Constitucional -

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