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Departamento de Histria
Disciplina: Teoria da Histria IV
Professor Rafael Benthien
Alunos: Hector Molina e Maria Victoria Ruy
CLARK, Timothy J.. A pintura da vida moderna: Paris na arte de Manet e de seus
seguidores. So Paulo: Companhia das Letras, 2004. 471 p.
Timothy J. Clark nasceu em Bristol, na Inglaterra, em 1943. graduado pela St. Johns
College, em Cambridge (1964) e doutora-se em histria da arte em 1973 pelo Courtauld
Institute of Art, da Universidade de Londres. No mesmo ano so publicados dois livros
que derivam de sua tese de doutorado: The Absolute Burgeois: Artists and Politics in
France, 1848-1851 e Image of People: Gustave Courbet and the Second French
Republic, 1848-1851. Notabilizou-se como professor de histria da arte e lecionou
acerca do tema em universidades como Harvard e a Universidade da California.
1 CLARK, Timothy J.. A pintura da vida moderna: Paris na arte de Manet e de seus seguidores. So
Paulo: Companhia das Letras, 2004. p. 28
2 Idem p. 40
A partir dessas consideraes podemos perceber uma leitura equivocada que
comumente feita das anlises marxistas, segundo a qual o mtodo marxista posiciona
todos aqueles elementos superestruturais enquanto desnecessrios, meras determinaes
simplistas da base estrutural econmica das sociedades. No pretendemos retirar a
responsabilidade de muitos estudiosos marxistas que procederam de tal forma,
incorrendo em uma aplicao mecnica do mtodo. Trata-se de apontar que Clark,
enquanto materialista histrico, assinala a forte relao que determina o social a partir
da base material de reproduo da vida, mas a posiciona dentro de uma srie de
determinaes que so complexas e atuantes do jogo social.
O tempo e o lazer
Esta separao ntida entre burguesia e proletariado, por outro lado, mostra-se
muito mais difcil de ser compreendida, por exemplo, em La Grande Jatte, de Seurat.
11 CLARK, Timothy J.. A pintura da vida moderna: Paris na arte de Manet e de seus seguidores. So
Paulo: Companhia das Letras, 2004. p. 349-350
Clark aponta para ideia de que as pinturas de Manet e seus seguidores se enquadrariam
muito mais na lgica difusa de Seurat, do que na representao clara de Jourdain.
De todo modo, o cio burgus tratado de modo muito diferente do cio dos
trabalhadores.
12 Idem p. 302