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DEPARTAMENTO DE
ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
2010/01
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Elaboração:
1 – Ementa:
Princípios Constitucionais Tributários - Legislação Tributária - Espécies Tributárias - Reflexos dos
tributos nas organizações, com ênfase na identificação de opções de procedimentos lícitos mais
econômicos.
2 – Objetivo:
Dotar os alunos de conhecimento básico do Direito Tributário e das peculiaridades de cada um
dos tributos componentes do Sistema Tributário Brasileiro, notadamente dos impostos, de forma a
capacitá-los a identificar as diversas opções de procedimentos passíveis de serem adotados pelas
organizações, visando à economia de tributos.
3 – Metodologia:
A disciplina será desenvolvida de forma que cada aluno tenha condições de formular seus
próprios conceitos a respeito dos assuntos abordados, caracterizando a agregação do
conhecimento adquirido à sua formação, em busca da excelência do futuro profissional de
Administração. Nessa premissa, serão utilizados os seguintes métodos:
3.1) Aulas expositivas e com utilização de slides;
3.2) Avaliação, leitura ou interpretação de textos;
3.3) Resolução de exercícios e aplicação de estudos de caso.
4 – Critérios de avaliação:
No decorrer do desenvolvimento da disciplina serão realizados dois conjuntos de avaliações,
sendo um em cada bimestre. No primeiro será atribuída nota N1 e no segundo nota N2. As
avaliações distribuir-se-ão da seguinte forma:
4.1) N1
4.1.1) Provas orais ou escritas: objetivas e/ou discursivas, com peso ≥ 70%;
4.1.2) Trabalhos, com peso ≤ 30%;
4.2) N2
4.2.1) Provas orais ou escritas: objetiva e/ou discursiva, com peso ≥ 50%;
4.2.2) Exercícios de fixação, provas adicionais, trabalhos de final de semestre ou outras atividades
com peso ≤ 50%.
As notas serão computadas em graus numéricos, de zero a dez, expressos até a primeira casa
decimal.
A matéria objeto de avaliação é cumulativa (abrange todo o conteúdo discutido até a data de sua
aplicação).
As provas serão marcadas com antecedência mínima de 08 (oito) dias de sua aplicação.
A frequência será registrada pelo sistema de pauta (chamada), sendo obrigatória a presença do
aluno em, pelo menos, 75% das aulas.
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5 – Conteúdo Programático
1 – Planejamento Tributário
1.1) Conceito e aplicação;
1.2) Elisão Fiscal e Evasão Fiscal. Exemplos.
3 – Os Tributos
3.1) Conceito e bases da tributação
3.2) Classificação dos tributos
3.3) Espécies tributárias
5 – Legislação Tributária
5.1) Conceito e abrangência
5.2) Vigência e aplicação
5.3) Interpretação e integração
6 – Obrigação Tributária
6.1) Conceito e classificação
6.2) Fato Gerador – FG
6.3) Sujeito ativo da obrigação tributária
6.4) Sujeito passivo da obrigação tributária
6.5) Responsabilidade Tributária
7 – Crédito Tributário
7.1) Conceito
7.2) Lançamento – constituição do CT
7.3) Suspensão, extinção e exclusão do CT
7.4) Garantias e privilégios do CT
8 – Administração Tributária
8.1) Conceito
8.2) Fiscalização
8.3) Divida Ativa Tributária
8.4) Política de Incentivos e Benefícios Fiscais
06 – BIBLIOGRAFIA:
ANDRADE FILHO, Edmar Oliveira. Imposto de Renda das Empresas. 3ª Edição. Atlas, 2008;
BALEEIRO, Aliomar. Uma Introdução à Ciência das Finanças. Rio de Janeiro: Forense, 2001;
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Financeiro e de Direito Tributário. São Paulo:
Saraiva,2006;
BRASIL. Código Tributário Nacional (Lei 5.172, 25 de outubro de 1966), atualizado até 2009;
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988), atualizada até 2009;
CASSONE, Vitório. Direito Tributário. 16ª Edição. São Paulo: Atlas, 2008.
FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade Tributária. 9ª Edição, Atlas, 2005.
FABRETTI, Láudio Camargo. Direito Tributário para os cursos de Administração e Ciências
Contábeis. 4ª Edição. São Paulo: Atlas, 2005.
FABRETTI, Láudio Camargo. Direito Tributário Aplicado. 1ª Edição. São Paulo: Atlas, 2006
FABRETTI, Láudio Camargo. Código Tributário Nacional Comentado. 6ª Edição. São Paulo:
Atlas, 2005.
MAIA, Jayme de Mariz. Economia Internacional e Comércio Exterior, Atlas, 2006.
MARTINS, Sérgio Pinto. Manual do ISS, Malheiros Editores, 2005.
HARADA, Kiyoshi. Direito Financeiro e Tributário. São Paulo: Atlas, 2001;
PÊGAS, Paulo Henrique,.Manual de Contabilidade Tributária. 4ª Edição. Freitas Bastos, 2006.
RATTI, Bruno. Comércio Internacional e Câmbio. Edições Aduaneiras, 2003.
SABBAG, Eduardo de Moraes, Elementos de Direito Tributário. São Paulo. Prima. 2004.
SANTOS, Cairon Ribeiro dos. Curso de Introdução ao Direito Tributário. São Paulo: IOB
Thompson, 2004.
21 – INTERNET:
21.1) Informações diversas:
- Consultor Jurídico – www.conjur.com.br
- FISCOSoft – Informações Fiscais e Legais – www.fiscosoft.com.br
- Google – www.google.com.br
- Infomações Objetivas (IOB) – www.iob.com.br
- Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) – www.ibpt.com.br
- Portal Tributário – www.portaltributário.com.br
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Síntese da Disciplina
Goiânia,fevereiro de 2010.
1 - PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
O Planejamento Tributário como disciplina busca indicar os procedimentos que podem ser
Adotados pelos gestores empresariais, estritamente dentro da legalidade de forma a resultar
em melhor resultado financeiro, enquanto que a Evasão Fiscal implica na utilização de métodos
e/ou procedimentos ilícitos, e em conseqüência expõem a organização às sanções estatais.
Para fixar:
O Planejamento Tributário tem como fator de análise o tributo e visa identificar e projetar os
atos e fatos tributáveis e seus efeitos, comparando-se os resultados prováveis, para os
diversos procedimentos passíveis de serem adotados, de tal forma a possibilitar a escolha da
alternativa menos onerosa, sem extrapolar o campo da licitude.
O planejamento tributário é, na verdade, uma atividade empresarial estritamente preventiva.
O caráter preventivo do planejamento tributário decorre do fato de não se poder escolher
alternativas senão antes de se concretizar a situação. Após a concretização dos fatos, via de
regra, somente se apresentam duas alternativas para o sujeito passivo da relação jurídico-
tributária: pagar ou não pagar o tributo decorrente da previsão legal descrita como fato
gerador. A alternativa de não pagar se caracterizará como prática ilícita, sujeitando-se a
empresa à ação punitiva do Estado, caso este venha a tomar conhecimento de tal prática.
A natureza ou essência do Planejamento Tributário consiste em organizar os empreendimentos
econômico-mercantis da empresa, mediante o emprego de estruturas e formas jurídicas capazes de
bloquear a concretização da hipótese de incidência fiscal ou, então, de fazer com que sua materialidade
ocorra na medida ou no tempo que lhe sejam mais propícios.
Trata-se, assim, de um comportamento técnico-funcional, adotado no universo dos negócios, que visa
a excluir, reduzir ou adiar os respectivos encargos tributários (grifou-se).
(...) o Planejamento Tributário (é, pois,) uma técnica gerencial que visa projetar as operações industriais,
os negócios mercantis e as prestações de serviços, visando conhecer as obrigações e os encargos fiscais
inseridos em cada uma das respectivas alternativas legais pertinentes para, mediante meios e instrumentos
legítimos, adotar aquela que possibilite a anulação, redução ou adiamento do ônus fiscal.
O instituto que respalda este comportamento gerencial no universo da tributação tem sido denominado
mediante várias expressões. Assim, alguns estudiosos adotam a expressão evasão fiscal legítima;
outros, adeptos de uma maior sofisticação tecnológica, preferem a expressão elisão fiscal; e terceiros
fazem alusão a um direito à economia de impostos (Borges, Gerência de Impostos --p.64-65).
Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, podemos elencar alguns exemplos de crimes de
sonegação ou fraude fiscal: Venda sem nota-fiscal; venda com “meia nota-fiscal”; venda com calçamento
de nota-fiscal; duplicidade de numeração de nota-fiscal; compra de formulários de notas-fiscais; passivo
fictício ou saldo negativo de caixa; acréscimo patrimonial a descoberto (do sócio); deixar de recolher
tributos descontados de terceiros; distribuição disfarçada de lucros; doações irregulares.
11
1
Cf. SANTOS, Hemerson F. UFSC/2003.
2
Sistema econômico primitivo: caracterizado pelas civilizações hidráulicas que viviam às margens dos rios (Tigre,
Eufrates, Indo e outros) e dependiam da fertilidade dos solos e cheias; e pelas civilizações comerciais, dedicadas à pesca
e escambo (trocas), centradas em Creta e cidades fenícias – Estado antigo (até século VIII a.C.)
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Sistema econômico de escravidão clássica: adveio com o Império Romano e se fez influenciar pelo dirigismo estatal da
mão de obra escrava – Estado romano (séculos VIII a.C. ao V d.C.)
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Sistema econômico funcional (feudalismo): não havia uma organização estatal bem definida e ajustada (existia uma
certa anarquia). A mão de obra era do servo e a propriedades das terras era exclusiva dos Senhores Feudais (Estado
Feudal – séculos V a XV)
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Sistema econômico comercial: surge com o esfacelamento dos feudos e o surgimento da burguesia, (absolutismo
monárquico) – Estado moderno (séculos XV ao XVIII)
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Sistema econômico capitalista: marcado pela Revolução Industrial e com a apropriação privada dos fatores de
produção – Estados liberal e social e neoliberal (a partir do século XVIII)
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Analogia (grande condomínio de cidadãos)
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Conceito básico de organização: É um conjunto sistematizado de recursos que se incorporam ao esforço de pessoas
que se associam, interagem e se interrelacionam de acordo com as diretrizes, normas gerais e regras de procedimentos
específicos, cumprindo funções definidas em torno de uma finalidade ou missão (Menezes, 1990).
Formatos de Estado
• Forma: república ou monarquia
• Sistema de governo: parlamentarismo ou presidencialismo
• Composição: unitário ou federação
O Brasil é uma:
República (forma)
Presidencialista (sistema de Governo)
Federação 9 (composição)
As organizações e o meio-ambiente:
• Oportunidades (Mudanças tecnológicas; Demografia; política econômica);
• Ameaças (Concorrência direta; produtos substitutos; comportamento dos consumidores);
• Pontos Fortes (conhecimento do mercado; assistência ao consumidor; produtos e serviços);
• Pontos Fracos (recursos humanos; marketing, finanças).
As Forças Competitivas no Mercado (Porter):
• Concorrentes;
• Novos entrantes;
• Produtos substitutos;
• Poder dos fornecedores;
• Poder dos clientes.
As Estratégias Competitivas Gerais (Porter):
• Liderança de Custo [produto ou serviço - produção mais barata];
• Diferenciação (identidade própria para o serviço ou produto – qualidade);
• Foco (encontrar um nicho, ou seja: produto ou serviço, grupo de consumidores ou região);
•
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A Federação pressupõe a existência de governos subnacionais [Províncias – no Brasil chamadas de
Estados (Ex. Estados de Goiás, São Paulo, etc)]. No caso brasileiro, existem, ainda, os Municípios que são
membros da Federação.
Isto, em razão da autonomia política, financeira e administrativa desses entes federativos, determina a
existência de tributos a serem arrecadados pelos 3 níveis de Governo: Federal, Estadual e Municipal.
Com efeito, o sistema de tributos em uma Federação, como o Brasil, tende a ser mais complexo que aquele
de um Estado Unitário.
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• República federal da Alemanha (Federação)
Finanças Públicas:
De uma forma geral, a teoria das finanças públicas gira em torno da existência das falhas de
mercado 10 (no sistema capitalista) que tornam necessária a presença do governo, tais como:
existência dos bens públicos 11
existência de monopólios naturais 12
externalidades (poder de polícia) 13
desenvolvimento, emprego e estabilidade 14
Razões para a existência do Estado:
• proteção da população contra a ação de invasores externos;
• arbitramento de litígios entre as pessoas da mesma sociedade;
• garantia do cumprimento de contratos;
• cuidado com pessoas doentes;
• segregação de criminosos – assassinos, ladrões, mal-feitores, etc.
Em outras palavras, o Estado existe para atender às necessidades coletivas, como por exemplo:
• segurança nacional (externa);
• segurança pública (interna);
• saúde pública;
• previdência social;
• educação fundamental;
• distribuição de justiça;
• desenvolvimento sócio-econômico.
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fenômenos que impedem que a economia alcance o estágio de bem estar social através do livre
mercado, sem interferência do governo
11
bens que são consumidos por diversas pessoas ao mesmo tempo (ex.: ruas, estradas, defesa nacional,
segurança pública). Os bens públicos são de consumo indivisível e não excludente. Assim, uma pessoa
consume (usa) um bem público, sem tirar o direito de outra a consumi-lo (usá-lo) também
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monopólios que tendem a surgir devido ao ganho de escala que o setor oferece (ex. água, energia). O
governo acaba sendo obrigado a assumir a produção ou criar agências que impeçam a exploração dos
consumidores
13 uma fábrica pode poluir um rio e ao mesmo tempo gerar empregos. Assim, a poluição é uma
externalidade negativa porque causa danos ao meio ambiente, enquanto que e a geração de empregos é
uma externalidade positiva por aumentar o bem estar e diminuir a criminalidade. O governo deverá agir no
sentido de inibir atividades que causem externalidades negativas e incentivar atividades causadoras de
externalidades positivas
Receitas públicas são, pois, o Capital arrecadado dos particulares, pelo Estado:
• voluntariamente – (Receita ORIGINÁRIA) alienação de bens do Estado;
empreendimentos estatais ou, ainda, empréstimos tomados no mercado financeiro;
• compulsoriamente – (Receita DERIVADA - Tributária) utilização do poder do Estado de
obrigar as pessoas a lhe entregarem parcela de sua riqueza.
Terra 54,584,918
2 Japão 5,048.634
3 China 4,757.743
4 Germany 3,235.463
5 França 2,634.817
7 Itália 2,089.555
8 Brasil 1,481.547
9 Espanha 1,438.356
10 Canada 1,319.137
11 Rússia 1,254.651
12 Índia 1,242.641
13 Austrália 920.010
14 México 866.336
17 Turquia 593.533
18 Indonésia 514.931
19 Suíça 484.132
20 Bélgica 461.489
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:
Lista_de_pa%C3%ADses_por_PIB_nominal#fn_h
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Relação percentual - sobre o PIB - do valor dos tributos efetivamente arrecadado pelo Governo
(Federal, Estadual e Municipal).
Total Arrecadação
CT = -------------------- X 100
Prod.Interno Bruto
-------------------------------------------
Fonte: BNDES INFORME-SF NR.40/02, (*)SRFB e (**) IBPT .
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CARGA TRIBUTÁRIA NO BRASIL
FONTE: IBPT
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3 – OS TRIBUTOS
3.1) CONCEITO BÁSICO:
• Tributar é exigir dinheiro dos particulares sob coação (manifestação do poder de império do
Estado) e, na maioria das vezes, sem contraprestação direta à pessoa que o paga, como
acontece principalmente com a cobrança de impostos
Características Conceituais:
- prestação (entrega – do particular ao Estado);
- pecuniária (dinheiro – valor monetário);
- compulsoriedade (independe de ato de vontade);
- ausência de caráter punitivo (não é multa);
- legalidade (criação por lei específica);’
- cobrança vinculada (obrigação do Estado);
- financiamento dos gastos públicos (todos devem contribuir para o custeio das despesas do
Estado).
a) RENDA 19 - (R);
b) CONSUMO 20 - (C);
c) PATRIMÔNIO 21 - (P);
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A renda provém do Capital (lucros, juros e aluguéis) e do Trabalho (salários e honorários), bem como dos chamados
Proventos de Qualquer Natureza (prêmios de loterias, heranças etc)
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Atividade do agente econômico (utilização da renda) no sentido de lhe permitir a sobrevivência e desenvolvimento.
No caso da pessoa natural: alimentação, vestuário, transporte, saúde etc..
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Definida como o valor que se pode acumular, decorrente do superávit entre a renda adquirida e o consumo realizado
em determinado período.
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2) IOF - que regula o mercado financeiro, restringindo ou estimulando o crédito - POLÍTICA
MONETÁRIA;
3) Imposto Territorial Rural, para estimular a função social da propriedade agrícola - POLÍTICA
FUNDIÁRIA;
4) IPI – que é utilizado para restringir ou estimular a produção e o consumo;
• Parafiscais – vinculados aos programas da Seguridade Social.
Exemplos: INSS, FGTS, COFINS, CPMF, CSLL
3.4.4.1 Impostos;
3.4.4.2 Taxas;
3.4.4.3 Contribuições de Melhoria;
4.4.4.4 Contribuições Especiais;
3.4.4.5 Empréstimos Compulsórios.
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QUADRO DEMONSTRATIVO DAS ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
CPMF - Extinta a
partir de 01/2008
• Espécies:
Histórico - formação empírica e aperfeiçoamento de acordo com as necessidades financeiras e a
conjuntura econômica do Estado.
Racional - formação a partir de um planejamento e distribuição da carga tributária em bases
Estado.
COMPETÊNCIA
Diz respeito à atribuição constitucional de poderes para a União, Estados, DF e Municípios para
instituírem e cobrarem seus próprios tributos.
É indelegável (a competência de um ente público não pode ser transferida a outro, mesmo que
aquele não a exerça).
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Por este princípio, a política tributária do Estado deve ser NEUTRA em relação ao mercado, ou seja, não deve
interferir na alocação de recursos utilizando-se de tributos, especialmente os do tipo CONSUMO.
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CPMF -Extinta a
partir de 01/2008
à
Competência tributária ativa no Brasil por esfera de Governo
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CUMULATIVIDADE TRIBUTÁRIA
Não-cumulatividade: características
PROGRESSIVIDADE E REGRESSIVIDADE
Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto de Renda de Pessoa Física para
o ano-calendário de 2010.
SELETIVIDADE
Determinados tributos são seletivos, objetivando reduzir a carga tributária de produtos
considerados essenciais, aumentando-a, em contrapartida, para aqueles menos essenciais, até
atingir a carga máxima para os tidos como supérfluos.
A tributação é inversamente proporcional à essencialidade do produto para o consumo, tornando-a
mais justa e suportável.
O mecanismo da seletividade é efetivado por intermédio da fixação de alíquotas ascendentes na
razão inversa da essencialidade dos produtos.
ESSENCIALIDADE
REQUISITOS GRAU TRIBUTAÇÃO
Necessidade Absoluta Zero
e Relativa Moderada
Indispensabilidade Supérfluo Elevada
IRRETROATIVIDADE DA LEI
• Proíbe a cobrança de tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes da vigência da lei
que os houver instituído ou aumentado. Com efeito, a lei somente alcança os fatos geradores
futuros (prospectivos).
ANTERIORIDADE DA LEI
Proíbe a cobrança de tributos:
• no mesmo exercício financeiro (ano civil) da publicação da lei que os instituiu ou aumentou; e
• antes de decorridos, no mínimo, 90 (dias) da instituição ou aumento.
Exemplos:
Lei de 20/09/09, só vale a partir de 01/01/10;
Lei de 20/12/09, só vale a partir de 20/03/10.
Exceções
• Exigência imediata:
- II, IE, IPI e IOF (que podem ser majorados por meio de decreto, nos limites da lei);
-Empréstimos Compulsórios lançados por motivo de guerra ou calamidade pública
-Imposto Extraordinário de Guerra;
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• Exigência em 90 dias (inclusive no mesmo exercício - noventena):
-Para todos os tributos, com exceção do IR e demais impostos extrafiscais, e ainda quanto à
fixação da base de cálculo do IPTU e do IPVA.
VEDAÇÃO AO CONFISCO
• Proíbe a utilização de tributos como meio de retirar do contribuinte as condições de
desenvolvimento normal de atividade econômica lícita. Decorre do direito à propriedade (Art.
5º, XXII, da CF).
LIBERDADE DE TRÁFEGO
• Estabelece a livre circulação de pessoas ou bens no território nacional, proibindo a instituição
de barreiras tributárias intermunicipais ou interestaduais, salvo quando se tratar da cobrança
de pedágio (taxas) pela utilização de vias públicas.
IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS
• Suprimem a competência tributária, quanto à cobrança de impostos, relativamente às
seguintes situações:
a) qualquer imposto sobre
livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão (Liberdade de Imprensa);
- templos de qualquer culto (Liberdade Religiosa);
b) impostos sobre o patrimônio, renda ou serviços:
b.1) - da União, Estados, DF e Municípios (Imunidade Recíproca)
- inclui suas autarquias e fundações, relativamente às suas finalidades essenciais ou delas
decorrentes;
b.2)relativos às finalidades essenciais de
- partidos políticos e suas fundações;
- entidades sindicais dos trabalhadores;
- instituições de educação e de assistência social de caráter filantrópico, que atendam às
seguintes condições:
1) regularidade fiscal e contábil;
2) não distribuam lucros;
3) não façam remessa ao exterior;
4) cumpram obrigações acessórias.
5 - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
5.1) CONCEITO E ABRANGÊNCIA
Conceito:
Conjunto de normas que regulam os tributos e as relações jurídicas decorrentes de sua exigência.
Abrangência:
Fontes formais do Direito Tributário:
• Constituição Federal e suas Emendas;
• Leis Complementares;
• Leis Ordinárias;
• Leis Delegadas;
• Medidas Provisórias;
• Decretos Legislativos (que aprovam Tratados e Convenções Internacionais);
• Resoluções do Senado Federal (que fixam alíquotas do ICMS, etc);
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• Decretos (do Poder Executivo);
• Normas Complementares (dos decretos e das leis):
- Atos Normativos (atos administrativos);
- Jurisprudência administrativa (decisões administrativas);
- Práticas administrativas reiteradas (costumes);
- Convênios de mútua colaboração (entre os diversos níveis de Governo).
Aplicação:
• É a execução das normas aos casos concretos, extraindo os respectivos efeitos jurídicos.
Resulta da coincidência entre a previsão normativa (em abstrato) e a ocorrência de um fato
sócio-econômico (em concreto) nela previsto.
• Regra Geral - aplica-se a fatos futuros, em respeito ao direito adquirido à coisa julgada e ao ato
jurídico perfeito.
Retroatividade (Benigna):
• A norma se aplica a ato ou fato pretérito, desde que não definitivamente julgado quando:
- deixe de defini-lo como infração;
- deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão;
- lhe comine pena menos severa;
- em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa.
6 OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
Elementos Constitutivos:
---------------------------------------------------
a) Sujeito Ativo Estado
b) Sujeito Passivo Particular
c) Objeto:
Principal - Pagamento do Tributo ou
Penalidade Pecuniária
Acessória - Prestações Positivas ou
Negativas
d) Causa Lei Tributária
----------------------------------------------------
Exemplos (simplificados):
Fato Gerador TRIBUTO
Vendas de Mercadorias........... ICMS
Recebimento de Salário........... IR / INSS
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Propriedade de Veículo............ IPVA
Propriedade de Imóvel Urbano. IPTU
Importação de Mercadorias...... I.Imp.
Prestação de Serviços.............. ISS
Faturamento da Empresa......... PIS/COFINS
Elementos do FG:
• material ou objetivo: acontecimentos descritos como capazes de produzir a obrigação
tributária e o crédito dela decorrente;
• pessoal ou subjetivo: sujeitos da relação jurídico-tributária;
• temporal: quando da ocorrência do fato econômico;
• espacial ou territorial: local da ocorrência do fato econômico;
• valorativo ou dimensional: “quantum” da obrigação tributária (base de cálculo x alíquota).
É o Estado (credor) que no Brasil adota uma forma conhecida como República Federativa,
(com 3 níveis de Governo).
| União Federal
Estado (amplo senso) | Estados
| Municípios
O Distrito Federal detém todas as competências tributárias conferidas aos Estados e aos
Municípios.
Conceito:
Capacidade - aptidão jurídica para exercer direitos ou contrair obrigações.
A capacidade tributária passiva é presumida pela lei. Decorre da escolha do legislador das pessoas
que praticam ou estejam relacionadas com os fatos geradores da obrigação tributária.
7 - CRÉDITO TRIBUTÁRIO
7.1) CONCEITO
Direito do Estado de exigir do sujeito passivo (particular) a prestação (pagamento do tributo)
decorrente da obrigação tributária principal.
Tem a seguinte composição (parcelas):
- tributo;
- correção monetária;
- multas fiscais;
- juros de mora;
- outros acréscimos legais.
Lançamento – Função:
a)verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente;
b) determinar a matéria tributável;
c) calcular o montante do tributo devido;
d) identificar o sujeito passivo;
e) propor a aplicação da penalidade cabível, quando for o caso;
O lançamento é uma atividade administrativa privativa da autoridade fiscal, de caráter vinculado e
obrigatório.
Lançamento – Efeitos:
a) torna exigível o tributo, pela apuração e controle dos elementos materiais e formais do crédito
tributário;
b) proporciona ao sujeito passivo, nos termos das normas processuais, a oportunidade de exercer
o seu direito de defesa fiscal (impugnação e recursos administrativos);
c) torna o crédito tributário líquido e certo.
Espécies de lançamento:
a) Lançamento Direto ou de Ofício:
• Feito unilateralmente pela autoridade administrativa, sem uma participação mais significativa
do sujeito passivo.
• É muito utilizado paras os casos de:
- exigência tributária combinada com infrações fiscais;
- impostos sobre a propriedade;
• Comporta a subdivisão a seguir:
a1) por Investigação Real: caracterizado pela determinação da matéria tributável o mais
próximo possível da realidade por meio de elementos concretos ao alcance do FISCO.
Exemplo:
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apreensão de mercadorias desacompanhadas de nota fiscal;
obtenção de documento comprobatório de operação não registrada.
a2) por Presunção: que consiste na investigação da matéria tributável por meio de
estimativas e outras informações que se aproximem da realidade dos fatos;
a3) Indiciário: que se baseia em certos elementos indiciários ou circunstâncias tais que
expressam a valoração da riqueza a ser tributada, inclusive com base nos seus sinais
exteriores;
Alterações do Lançamento
O lançamento (é DEFINITIVO), quando o sujeito passivo tenha sido dele regularmente notificado e
somente pode ser alterado nas seguintes situações:
a) por iniciativa do próprio sujeito passivo, que o impugnar (defesa fiscal);
b) por atuação da própria administração tributária, diante da ocorrência dos motivos previstos
na legislação tributária.
• Pagamento:
É o fim natural do crédito tributário, representado pelo cumprimento da obrigação tributária
principal. Significa a conversão do crédito tributário (direito em potencial) em renda, arrecadação,
receita pública (derivada) e deve ser efetuado (art. 162 do CTN)
- em moeda corrente, cheque ou vale postal
- em estampilha (selo), etc.
• Compensação:
Ocorre quando o sujeito passivo é, também, credor do sujeito ativo (Estado). Trata-se, na
realidade, de um encontro de contas.
• Consignação em Pagamento:
O sujeito passivo pode, em lugar de efetuar o pagamento, fazer um depósito da importância
correspondente ao crédito tributário em juízo,quando o Estado:
a) recusar o seu recebimento;
b) vincular o pagamento ao cumprimento de exigências administrativas ilegais;
c) por mais de um esfera de Governo, exigir tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador.
• Transação:
Caracterizada por concessões mútuas, do Estado e do sujeito passivo, com o fim de prevenir ou
encerrar litígios fiscais.
• Remissão:
Forma extintiva do crédito tributário fundamentada no perdão ou dispensa, total ou parcial, do
pagamento devido autorizada nos seguintes casos principais:
a) situação econômica (frágil) do sujeito passivo;
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b) erro ou ignorância escusáveis (desculpáveis) do sujeito passivo;
c) diminuto valor do crédito tributário
• Decadência:
É a perda do direito da Fazenda Pública (Estado) de constituir o crédito tributário (efetuar o
LANÇAMENTO), com o decurso do prazo de 5 anos, contados:
- do 1º dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sito efetuado;
- da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, lançamento
anteriormente realizado.
• Prescrição:
Perda do direito de ação da Fazenda Pública (o Estado) de cobrar o crédito tributário em juízo
(Execução Fiscal), se não o fizer no prazo de 5 anos após o lançamento.
Casos de interrupção do prazo:
a) citação pessoal feita ao devedor;
b) protesto judicial;
c) ato judicial que constitua em mora (em atraso) o devedor;
d) reconhecimento do débito pelo devedor.
São hipóteses que a lei reconhece a existência do fato gerador da obrigação tributária principal,
mas proíbe a constituição do crédito tributário dela decorrente.
A concessão dos benefícios excludentes do crédito tributário não dispensa o cumprimento de
obrigações acessórias dependentes da obrigação principal ou dela decorrentes.
• Isenção:
Dispensa do pagamento do tributo concedida por lei especifica que fixa condições e prazos
Pode ser revogada ou modificada a qualquer tempo, salvo se:
a) concedida por prazo certo e em função de determinadas condições;
b) relativa a impostos sobre patrimônio e renda, caso em que deve ser observado o princípio da
anterioridade da lei.
• Anistia:
Dispensa, total ou parcial do pagamento de penalidades pecuniárias (de natureza tributária),
concedida por lei especifica.
É um instituto próprio do Direito Penal. Por significar perdão da falta cometida, somente alcança as
multas aplicáveis às infrações praticadas.
a) Garantias – conceito:
Meios jurídicos utilizados pelo Estado para assegurar o recebimento do tributo devido. Todos os
bens e rendas do sujeito passivo, de qualquer origem ou natureza, respondem pelas dívidas
tributárias, excetuados aqueles que a lei declare absolutamente impenhoráveis.
41
São nulos os ônus reais e as cláusulas de inalienabilidade ou impenhorabilidade constituídas, a
qualquer tempo, pelo devedor.
Outras garantias podem ser acrescidas pela legislação do tributo.
Considera-se de má-fé (FRAUDE À EXECUÇÃO FISCAL), a alienação de bens ou oneração de
rendas, ou o seu começo, feita por pessoa devedora de crédito tributário regularmente inscrito na
dívida ativa, salvo se houver reservado bens ou rendas suficientes à sua total satisfação.
b) Privilégios – conceito:
São os predicativos (qualidades) a ele atribuídos no sentido de conferir-lhe “status” preferencial
sobre os demais créditos.
Essa vantagem é absoluta, exceção feita tão-somente aos créditos de natureza trabalhista.
Nota: No caso de falência, deverá obedecer à ordem de recebimento de créditos traçadas pela Lei de
Falências (Lei nº 11.101) em seu artigo 83:
• Primeiramente, os créditos trabalhistas de até 150 salários-mínimos;
• em segundo, os créditos com garantia real (penhora, hipoteca, etc);
• em terceiro, os créditos tributários;
• em quarto os créditos com privilégio especial; e
• em quinto os créditos com privilégio geral, estando aí incluídos as multas tributárias (inciso VII).
Com efeito, a Fazenda Pública esta isenta de submissão a concurso de credores ou habilitação nos
processos de falência, concordata, inventário ou arrolamento.
Quando o patrimônio do devedor não der para quitar todos os débitos, ocorre um concurso interno
entre as fazendas credoras, que se resolve pela seguinte preferência:
• em 1º lugar, créditos da União;
• em 2º lugar, créditos dos Estados, DF e Territórios, conjuntamente e “pro-rata”;
•3) em último lugar, os Municípios conjuntamente e “pro-rata”.
42
8 - ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
8.1) CONCEITO:
São alternativas dadas ao sujeito passivo para resguardar seus direitos, propostas em face do
lançamento emitido pela autoridade fiscal, com base no contraditório e ampla defesa, através de
documento escrito.
A Administração Pública pode instituir um processo administrativo para apurar matéria controversa
entre si e o administrado (CONTROLE DA LEGALIDADE), cuja decisão final a vincula, mas não o
particular, que pode pedir ao Judiciário que reveja a decisão sobre a matéria (princípio da
jurisdição única).
O Processo Administrativo Tributário (PAT) é uma espécie de processo administrativo voltada para
a:
a) determinação da exigência do crédito tributário (resolvendo a lide sobre a procedência desse
crédito);
b) solução de dúvidas (consultas) sobre a aplicação da legislação tributária.
a) Princípios processuais:
b) Julgamento:
c) Documentos de Lançamento:
Auto de Infração (lançamento com multa):
- qualificação do autuado;
- local, data e hora da lavratura;
- descrição dos fatos;
- dispositivos legais infringidos e correspondentes às penalidades propostas;
- exigência fiscal e intimação para o seu cumprimento ou impugnação;
- assinatura do autuante e sua identificação;
- ciência do sujeito passivo.
d) Defesa Fiscal:
São as impugnações e recursos interpostos pelo sujeito passivo, com o objetivo de provocar a
revisão de decisão que lhe seja desfavorável.
Efeitos do exercício da defesa fiscal:
- suspensão da exigibilidade do Crédito Tributário;
- inicio da fase contenciosa do Processo Administrativo Tributário.
Revelia:
• omissão da defesa fiscal no prazo legal;
• efeitos da revelia:
- presunção de validade do lançamento;
- gera cobrança amigável e judicial;
Preclusão:
Perda do direito de praticar ato processual (reclamação, impugnação, recurso etc, inclusive por
parte da Fazenda Pública), pelo decurso do prazo legal para fazê-lo.
Para a cobrança judicial do crédito tributário não-pago, observa-se a Lei 6830/80 (Lei de Execução
Fiscal):
Além dos embargos à execução fiscal, o sujeito passivo poderá propor outras ações judiciais, tais
como:
45
• Ação de repetição de indébitos ou de restituição de importâncias pagas: para requerer a
devolução de importâncias pagas a maior de um crédito tributário. Exemplo: o ICMS que
seria de R$ 5.000,00 e foi pago R$ 7.000,00, podendo o sujeito passivo pedir a devolução
de R$ 2.000,00
• Ação de compensação: para pedir a compensação ou encontro de contas entre Fisco e
sujeito passivo. Exemplo: a compensação de um crédito fiscal do contribuinte de R$
2.000,00 do ICMS com o ICMS do próximo mês, calculado em R$ 3.000,00; assim, o
contribuinte pode requerer o direito de efetuar o pagamento de apenas R$ 1.000,00
• Ação anulatória de débitos fiscais
• Ação de nulidade de débitos fiscais
• Ação declaratória de nulidade de auto de infração
• Mandado de segurança: para coibir abusos ou excesso de poder praticados pela autoridade
fiscal.
Observação: Penhora on line: Se o devedor devidamente citado não pagar nem apresentar bens à
penhora no prazo legal e não forem encontrados bens penhoráveis, o juiz determinará a indisponibilidade de
seus bens e direitos (art. 185-A do CTN).
46
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
2010/01
47
BASE DE CÁLCULO:
1) Quando a alíquota for específica, é a quantidade de mercadoria, expressa na unidade de
medida adotada pela legislação brasileira e indicada na TEC (Tarifas Externas Comuns).
3) Quando a alíquota for Ad Valorem, é o Valor Aduaneiro, nos termos do Art. VII do
GATT (General Agreement on Tariffs and Trade).
ALÍQUOTAS: Como já vimos, o Imposto de Importação tem finalidade extrafiscal, isto é,
caracteriza-se como instrumento de controle das importações, aplicando-se alíquotas baixas
ou zero para produtos que se deseja incentivar a importação e alíquotas maiores para
produtos que não se deseja incentivar as importações.
Existem inúmeras alíquotas de importação constantes na TEC, atribuindo-se uma alíquota
para cada produto nela discriminado, de acordo com a Nomenclatura Comum do Mercosul
(NCM).
• Fatores pessoais: referem-se às pessoas da relação jurídico-tributária, de um lado o
Estado como titular do direito (sujeito ativo) e de outro, o particular como titular da
obrigação (sujeito passivo), sendo este o importador ou a quem a ele a lei equiparar.
Veja abaixo um quadro resumo do Imposto sobre a Importação:
49
Aspecto Descrição
a. sujeito ativo (fisco): é a União (CF, art. 153, I).
b. sujeito passivo (contribuinte): é (art. 31 do DL n.º 37*66
na redação do DL n.º 2.472/88; e CTN/66 art.19):
I – o importador (*ou a quem a lei equiparar, ou o
arrematante), assim considerada qualquer pessoa que promova
a entrada de mercadoria estrangeira no território nacional,
II – o destinatário de remessa postal internacional indicado pelo
respectivo remetente;
Pessoal
III – o adquirente de mercadoria entrepostada.
Nota: a lei estabelece ainda sobre a Responsabilidade pelo
imposto (pelo transportador e depositário) e sobre a
Responsabilidade solidária pelo imposto (pelo adquirente ou
cessionário de mercadoria beneficiada com isenção ou redução
do imposto) e o Representante, no país, do Transportador
estrangeiro (art. 32 do DL n.º 37/66 na redação do DL n.º
2.472/88)
Território nacional
Nota: o território aduaneiro compreende todo o território
Espacial
nacional (Regulamento Aduaneiro aprovado pelo Decreto n.º
91.030/85, art. 1º).
Momento da entrada, real ou ficta, do produto estrangeiro no
território nacional.
Nota: o momento em que se aperfeiçoa a ocorrência do fato
gerador é no início do despacho aduaneiro, e não desde a
Temporal chegada do navio no território nacional (conforme DL n.º 37/66,
art. 1º, na redação do DL n.º 2.472/88; art. 87; e ERE 90.114-
SP, STF pleno, Rel. min. Moreira Alves, RTJ 97/302, que
compatibilizou o art. 23 do DL n.º 37/66 com o art. 19 do
CTN/66).
Entrada de produtos estrangeiros no território nacional(CF, art.
Material
153, I)
50
a. base de cálculo: DL n.º 37/66, art. 2º, na redação do DL
n.º 2.472/88
I – quando a alíquota for específica, a quantidade de
mercadoria, expressa na unidade de medida indicada na TEC;
II – quando a alíquota for ad valorem, o valor aduaneiro
apurado segundo as normas do artigo VII do Acordo Geral sobre
Tarifas Aduaneiras e Comércio (GATT);
III – o preço do produto adquirido em licitação
Nota: o GATT (General Agreement on Tariffs and Trade) é a
maior convenção que rege o comércio internacional – celebrado
em Genebra em 1947 – de que o Brasil é signatário, tendo sido
sucedido pela OMC (Organização Mundial do Comércio).
b. alíquota: alíquota, prevista na TEC, é o aspecto do fato
gerador que, incidindo sobre a base de cálculo, permite a
apuração do valor do imposto (Decreto n.º 4.543/02, arts.
90/96)
São as seguintes:
4) específicas importância em dinheiro que incide sobre
Quantificativo uma unidade de medida prevista em lei, que pode referir-se à
metragem, peso etc.;
5) ad valorem (ao valor): são as que incidem sobre
determinado valor;
6) mistas as que resultam da combinação de ambas.
(Conf. Art. 2º e alínea a do art. 22 da Lei n.º 3.244/57, na
redação do DL n.º 2.434/88)
Exemplos: 10% sobre $ 5.000,00/ $ 5.00 por kg.
Nota: no art. 153, § 1º, a CF diz que é facultado a Poder
Executivo, atendidos as condições e os limites estabelecidos em
Lei, alterar as alíquotas do II.
A Lei é a de n.º 8.085, de 23-10-90 (DOU, 29-10-90), que diz:
“Art. 1º O Poder Executivo poderá, atendidos as condições e os
limites estabelecidos na lei n.º 3.244/57, modificada pelos DLs
n.º 63/66 e 2.1632/84, alterar as alíquotas do Imposto de
Importação.
Parágrafo único. O Presidente da República poderá outorgar
competência ao Ministro da Economia, Fazenda e Planejamento
para a prática dos atos previstos neste artigo.”
Valor aduaneiro:
é o valor normal que o produto atingiria em uma venda em condições de livre concorrência
para entrega do produto no local de entrada no país importador. É o preço do produto no
país de destino, desembarcado, porém, sem inclusão dos tributos e das despesas de
armazenagem e capatazia. São 6 os métodos de valoração aduaneira, a saber:
- 1º método: valor efetivo da transação, devendo ser utilizado, neste caso, o valor da
fatura.
- 2º método: valor de mercadoria idêntica
- 3º método: valor de mercadoria similar
- 4º método: valor da mercadoria no mercado interno
51
- 5º método: valor atribuído a mercadoria (custo de produção)
- 6º método: atribuição de valores razoáveis com base em métodos universalmente
aceitos.
Observação: a aplicação de um método exclui os demais, sendo que deve ser aplicado na ordem de
classificação.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1) Calcular o Importação de uma partida de 1000 aparelhos celulares de uma mesma marca
e mesmo modelo, importados do exterior, dados:
- Valor total da fatura: U$ 50.000,00
- Incoterm utilizado no contrato de compra e venda: FOB
- Seguro internacional: U$ 500,00
- Frete internacional: U$ 1.000,00
- Despesas de desembarque: R$ 500,00
- Taxa de conversão do dólar: R$ 1,76
- Alíquota do Imposto sobre a Importação: 20%
- Considerar como base de cálculo o valor aduaneiro, utilizando o 1º método de valoração
aduaneira.
RESOLUÇÃO
Base de Cálculo = Valor Aduaneiro = valor da fatura + frete internacional + seguro
internacional + despesa de desembarque
BC = U$ 50.000,00 + U$ 1.000,00 + U$ 500,00 + R$ 500,00
BC = 51.500,00 X 1,76 + R$ 500,00 = R$ 91.140,00
II = 20% de R$ 91.140,00 = R$ 18.228,00.
RESOLUÇÃO
BASE DE CÁLCULO:
1) quando a alíquota for específica é a quantidade da unidade adotada pela lei;
2) quando a alíquota for ad valorem, é o preço normal que o produto, ou seu similar,
alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência.
CONCEITOS BÁSICOS
• RENDA é o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos.
Ex. do capital (lucros, juros ou alugueis) e do trabalho (salário)
• Proventos de Qualquer Natureza são os acréscimos patrimoniais não caracterizados como
renda.
Ex. doações recebidas, prêmios recebidos, heranças, achados, produto de roubo,
apropriações indevidas, propinas recebidas etc.
Princípios Constitucionais do IR
Ao IR aplicam-se todos os princípios constitucionais tributários, tais como: Princípio da
Legalidade, Princípio da Irretroatividade, Princípio da Anterioridade e da Isonomia, além dos
decorrentes expressamente do que dispõe o § 2º do Art. 153 da Constituição Federal: da
Generalidade, da Universalidade e da Progressividade, com exceção apenas do Princípio da
Noventena (princípio que garante o prazo de no mínimo 90 dias para exigência de tributo
novo ou aumento de tributo já existente).
BASE DE CÁLCULO - BC
O art. 44 do CTN define como BC do IR o montante real, arbitrado ou presumido da renda
ou dos proventos tributáveis.
O montante real é o total da disponibilidade jurídica ou econômica, adquiridas no período-
base. Isso se obtém do confronto entre Receitas Tributáveis - Despesas Dedutíveis.
Pessoa física, que recebe rendimentos do trabalho, a BC é o total auferido no ano-
calendário que, feitas as deduções permitidas pela legislação (dependentes, despesas
médicas etc.) vai resultar na renda líquida, que, dependendo de seu valor, será tributada
progressivamente ou isenta.
O imposto retido, mensalmente, na fonte é considerado como antecipação do devido na
declaração anual de ajuste.
Pessoa jurídica: a BC é o lucro real, presumido ou arbitrado.
LUCRO REAL é um conceito fiscal e não um conceito econômico. É igual ao montante obtido
da operação RECEITAS TRIBUTÁVEIS – DESPESAS DEDUTÍVEIS.
LUCRO PRESUMIDO é uma forma simplificada de apuração do IR que pode ser utilizada
pelas pessoas jurídicas que não estejam obrigadas a apurar pelo lucro real e é obtido
aplicando-se um percentual previsto na lei sobre as receitas brutas de vendas, acrescido de
outras receitas que não sejam de vendas.
LUCRO ARBITRADO é uma forma mais onerosa de apuração da base de cálculo do IR,
imposta pela autoridade administrativa quando constatada a omissão de declaração ou a
falsidade dos valore declarados.
57
REGIMES DE TRIBUTAÇÃO
1 – Tributação exclusivamente na Fonte
Exemplos: aplicações financeiras, 13º salário, prêmios pagos por instituições financeiras
(loterias etc.)
2 – Antecipação com a tributação no momento da realização da renda ou provento ou ainda
em período menor do que o ano (trimestral ou mensalmente) sujeitando-se ao ajuste anual.
Exemplos: salários, lucro das empresas (mensal ou trimestral) quando encerra o ano, faz-se
o ajuste anual.
3 – Tributação na declaração anual.
Exemplo: rendimentos obtidos no exterior, lucro na alienação de bens.
4 – Tributação pelo SIMPLES.
O SIMPLES – Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, foi instituído com base na alínea “a” do inciso
III do Art. 146 e Art. 179, ambos da CF e consiste no recolhimento de forma englobada dos
tributos federais discriminados na Lei Complementar 123/2006, que instituiu o novo
Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, nele se incluindo
também o ICMS e o ISS, cuja vigência se deu a partir de 01/07/2007, ficando a partir desta
data revogada a Lei nº 9.317/96.
CONTRIBUINTE:
O art. 45 do CTN define contribuinte como o titular da disponibilidade da renda ou provento,
ou seja, a pessoa física ou jurídica. A lei pode, ainda, atribuir essa condição ao possuidor, a
qualquer título, dos bens produtores da renda ou proventos tributáveis.
A lei atribui, ainda, à fonte pagadora da renda ou provento tributável a condição de
responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam.
58
A seguir apresentamos a tabela mensal a ser utilizada para rendimentos obtidos a partir de
01/01/2010, a ser aplicada para retenção na fonte sobre os rendimentos do trabalho
assalariado, inclusive a gratificação natalina (13º salário), pagos por pessoas físicas ou
jurídicas, bem assim sobre os demais rendimentos recebidos por pessoas físicas, que não
estejam sujeitos à tributação exclusiva na fonte ou definitiva, pagos por pessoas jurídicas:
III - as contribuições para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios;
Tabela Progressiva para o cálculo anual do Imposto de Renda de Pessoa Física para o
exercício de 2010, ano-calendário de 2009.
PERCENTUAIS DE PRESUNÇÃO
Atividade % de
Presunção
Comercial, industrial, transporte de carga e 8%
serviços hospitalares
Revenda, para consumo, de combustível 1,6%
derivado de petróleo, álcool etílico
carburante e gás natural.
ALÍQUOTAS DO IR:
1) 15% do Lucro até: R$ 20.000,00/mensal
R$ 60.000,00/trimestral
R$ 240.000,00/anual
Adicional de 10% sobre o excedente.
OBSERVAÇÕES:
1 – Empresas com múltiplas atividades aplica-se para cada atividade o percentual específico.
2 – Se houve retenção antecipada do IR, deve ser deduzido do imposto calculado
EXEMPLO
DRE
ABC INFO
4 TRIMESTRE – 2009
Receitas Brutas de Serviços 2.000.000,00
(-) Descontos Incondicionais sobre serviços (50.000,00)
(-) ICMS (2.000,00)
(-) ISS (80.000,00)
(-) PIS E COFINS (53.000,00)
(=) Receitas Líquidas de Vendas 1.815.000,00
(-) CSP (1.400.000,00)
(=) Lucro Bruto 415.000,00
(-) Despesas Operacionais (198.000,00)
Remuneração de Diretores (20.000,00)
Multas fiscais (obrig. acessórias) (3.000,00)
Salários (30.000,00)
Comissões de Vendas4 (100.000,00)
Gratificações a diretores (5.000,00)
Despesas Administrativas (25.000,00)
Despesas de Depreciação trimestral (7.000,00)
Provisão para 13º salário (8.000,00)
(+) Receitas Operacionais 14.000,00
Juros ativos 4.000,00
Receitas de Apl. Financeiras (Trib. 10.000,00
Exclusivamente na fonte)
(=) Lucro Operacional 231.000,00
(-) Despesas Não-operacionais
(10.000,00)
(-) Despesas c/ manut. Imóveis p/invest. (6.000,00)
(-)Doações a entidades filantrópicas de (4.000,00)
assistência social
(+) Receitas Não-operacionais -
(=)Lucro antes do IR (LAIR) 221.000,00
AJUSTE
Lair......................................................R$ 221.000,00
+ Gratificações a diretores....................R$ 5.000,00
+ Desp. c/imov. Investimento...............R$ 6.000,00
- Receitas de Aplic.Financeiras.........R$ (10.000,00)
= Base de Cálculo do IRPJ...................R$ 222.000,00
IRPJ - R$ 222.000,00 X 15% = 33.300,00
R$ 162.000,00 X 10% = 16.200,00
Imposto devido.......R$ 49.500,00
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• FATO GERADOR
a) auferimento de receitas por pessoa jurídica de direito privado.
b) folha de salário das entidades sem fins lucrativos: templos, partidos
políticos, serviços sociais autônomos, conselhos de profissões regulamentadas,
condomínios de imóveis, cooperativas
• BASE DE CÁLCULO
a) o valor do faturamento, que corresponde ao total das receitas
b) valor da folha de salário mensal, das entidades sem fins lucrativos
Deduções do faturamento:
-vendas canceladas
-descontos incondicionados
-IPI
-ICMS cobrado por substituição tributária
-Receitas de vendas de bens do ativo permanente
• ALÍQUOTAS
a) SOBRE FATURAMENTO:
a.1) PIS/PASEP cumulativo 0,65%
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a.2)PIS/PASEP não-cumulativo 1,65%
a.3)ALÍQUOTAS ESPECÍFICAS para várias atividades. Exemplo: produtores,
refinarias e importadores de petróleo e combustíveis:
- 2,70% venda de gasolina
- 2,23% venda de óleo diesel
- 2,56% venda de GLP
- 1,25% venda de querosene de aviação
a.4) Outros: cigarros, medicamentos, veículos automotores, pneus
B) SOBRE FOLHA DE SALÁRIOS: 1%
• PIS/PASEP NÃO CUMULATIVO
- Aplicável às pessoas jurídicas que apuram o IRPJ pelo lucro real
- O crédito é o valor obtido pela aplicação da alíquota de 1,65% sobre:
a) aquisição de bens para revenda
b) aquisição no mês de bens e serviços utilizados como insumos na fabricação de
produtos destinados à venda ou prestação de serviços
c) Despesas incorridas no mês, relativas à:
- energia elétrica
- aluguéis
- despesas financeiras (financiamentos)
- depreciação e amortização
• CONTRIBUINTE
- Pessoas jurídicas do Direito Privado e equiparadas
- Órgãos da administração pública federal, autarquias e fundações, como substitutos
tributário referentes às aquisições de produtos ou serviços.
• RETENÇÃO NA FONTE Formatados: Marcadores e
1) A MP 232/2004 (art. 5º) determinou que nos casos de pagamentos superiores a R$ 5.000,00 (cinco mil Reais) por mês, numeração
de serviços a outras pessoas jurídicas, haverá retenção na fonte de 0,65% (zero vírgula sessenta e cinco por cento).
Lista dos serviços sujeitos à retenção:
Limpeza
Conservação e manutenção
Segurança e vigilância
Transporte
Locação de mão de obra
Medicina
Engenharia
Propaganda e publicidade
Assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito e riscos
Administração de contas a pagar e receber
Remuneração de serviços profissionais
CRÉDITOS
1 – O IPI destacado na 1ª via da NF relativamente à: matéria-prima, material secundário,
material intermediário, material de embalagem, produto adquirido de terceiros, cuja saída
esteja sujeita ao IPI
2 – Outros créditos: créditos de incentivo fiscal, créditos de devolução, créditos de restituição
de pagamento indevido.
PERÍODO DE APURAÇÃO: a apuração é mensal para micro e EPP e decendial para outras.
IMUNIDADE: por determinação da Constituição Federal o imposto não incide nas
exportações para o exterior.
Esta imunidade decorre de uma premissa universal de tributação contida no Acordo Geral
sobre Tarifas Aduaneiras – GATT, segundo a qual não deve haver imposto de consumo nas
exportação.
FATO GERADOR:
1 – Desembaraço aduaneiro, quanto ao produto de origem estrangeira.
2 – Saída do produto do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial
3 – Arrematação de produtos apreendidos e levados a leilão.
BASE DE CÁLCULO:
1 – Na importação: é a base de cálculo do II + II + encargos cambiais
2 – Na Saída é valor da operação
3 – Na arrematação é o preço desta.
ALÍQUOTAS: São diversas, sendo atribuídas a cada produtos e constante na TIPI, com base
na NCM/SH
CONTRIBUINTE:
1 – o importador ou equiparado, quanto ao produto de origem estrangeira.
2 – o estabelecimento industrial ou equiparado que der saída em produto industrializado,
sujeito ao IPI.
3 – o arrematante de produto de origem estrangeira apreendido e levado a leilão
71
ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL: estabelecimento industrial é aquele que se dedica
preponderantemente a executar processos de industrialização que resulte produto tributado,
mesmo com alíquota zero ou isento.
ESTABELECIMENTO EQUIPARADO A INDUSTRIAL: é o estabelecimento que por suas
características próprias não se enquadraria como industrial, porém a legislação do IPI faz a
equiparação para fins de obrigações relativas a este imposto. O regulamento do IPI
discrimina os estabelecimentos que são equiparados a industrial no seu artigo 9º e no artigo
11 estabelece quem pode optar em ser equiparado a industrial.
Exercícios de Fixação:
1) Calcular o IPI incidente numa importação do exterior de 1000 unidades de um produto, sabendo-
se que o seu valor aduaneiro é de R$ 20,00 por unidade, a alíquota do II é de 20%, os encargos
cambiais foram de R$ 800,00 e que a alíquota do IPI é de 12%.
RESOLUÇÃO:
II = 20,00 X 1000,00 X 0,2 = R$ 4.000,00
B. Cálculo IPI = 20.000,00 + 4.000,00 + 800,00 = R$ 24.800,00
IPI = R$ 24.800,00 X 0,12 = R$ 2.976,00
2) Analise cada uma das operações praticadas e indique quais caracterizam processos industriais e
denomine cada um.
a) A empresa A adquire chapas metálicas em bobinas diretamente do fabricante e sobre elas aplica
cortes, dobras e soldas de forma a obter tampos para portas, metalons e outras peças;
b) A empresa A, a partir dos tampos, metalons e outras peças por ela produzidos os reúne e aplica
soldagens de forma a obter portas, janelas e basculantes;
c) A empresa A de posse das portas, janelas e basculantes os remete a outra empresa B que efetua o
lixamento, a aplicação de produtos antioxidantes e a uma pintura de alta qualidade de forma a atingir
o padrão exigido pela marca e os devolve ao remetente;
72
d) A empresa A de posse dos produtos acabados coloca-os em embalagens apropriadas para evitar
danos no armazenamento e no transporte.
RESPOSTA:
a) Processo de transformação
b) Processo de montagem
c) Processo de beneficiamento
d) Não caracteriza processo industrial
3) Apurar o IPI devido por empresa fabricante de lâmpadas elétricas, referente ao primeiro decêndio
de fevereiro de 2010, com base nos dados a seguir indicados:
3.1) Compras:
• Filamentos metálicos TIPI 15% .......................................R$ 50.000,00
• Sílica vitrificada TIPI 17% ...............................................R$ 60.000,00
• Cobre p/ fabricação do elemento de encaixe TIPI 0%........R$ 10.000,00
• Máquinas p/ corte de chapas (ativo imobilizado) TIPI 5% R$ 80.000,00
3.2) Vendas:
• Lâmpadas incandescentes TIPI 12% ........... R$ 300.000,00
• Holofotes TIPI 15% ................................... R$ 100.000,00
RESOLUÇÃO:
Débitos = 36.000,00 + 15.000,00 = R$ 51.000,00
Créditos = 7.500,00 + 10.200,00 = R$ 17.700,00
IPI = R$ 51.000,00 – 17.700,00 = R$ 33.300,00
73
DA BASE DE CÁLCULO
Art. 57 - Ressalvadas as hipóteses previstas nesta seção, a base de cálculo do imposto é o
preço do serviço, sem nenhuma dedução, excetuando-se os descontos ou abatimentos
concedidos.
§ 1º - Na falta deste preço, ou não sendo ele logo conhecido, será adotado o corrente na
praça.
§ 2º - O Secretário de Finanças poderá estabelecer critérios para:
I – estimativa, em caráter geral e especial, da receita de contribuinte com rudimentar
organização e de difícil controle ou fiscalização;
II estimativa da receita de contribuinte com rudimentar organização e de difícil controle ou
fiscalização;
III – arbitramento da base de cálculo do imposto.
§ 3º
“Art. 64. Na prestação de serviços a que se referem os itens 7.02 e 7.05 da lista de
serviços, constante do art. 52, o imposto será calculado sobre o preço cobrado, deduzido o
valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços.”
Art. 65. É indispensável a exibição dos comprovantes de pagamento do imposto
incidente sobre a obra:
I - na expedição do “Habite-se” ou “Auto de Vistoria” e na conservação de
obras particulares;
II - no pagamento de obras contratadas com o Município, exceto as referidas
86
nos incisos I e II do artigo 55, deste Código.
Art. 66. O processo administrativo de concessão de “habite-se” ou da conservação
da obra, deverá ser instruído pela unidade competente, sob pena de responsabilidade
funcional, com os seguintes elementos:
I - na expedição do “habite-se” ou “auto de vistoria” e na conservação de
obras particulares;
II - identificação da firma construtora;
III - número de registro da obra e número do livro ou ficha respectiva;
IV - valor da obra e total do imposto pago;
V - data do pagamento do tributo e número da guia;
VI - número de inscrição do sujeito passivo no Cadastro de Prestadores de
Serviços.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica às obras concluídas
até 31 de dezembro de 1975.
DAS ALÍQUOTAS
Art. 71 - As alíquotas para cálculo do imposto são:
I - REVOGADO
II - as atividades de transportes coletivos urbanos, por ônibus de passageiros, regularmente
concedidos : 2% (dois por cento);
III - os serviços constantes dos itens 4.03 e 4.19, do artigo 52: 3,5% (três e meio por
cento), a partir do exercício de 2004, e quando faturados para os institutos de previdência
social oficiais: 2% (dois por cento);
IV - demais atividades, quando exercidas na forma de empresas como definidas no inciso I,
do artigo 53, 5% (cinco por cento);
V – retenção na fonte, com exceção das atividades com alíquota diferenciada: 5% (cinco por
cento);
VI - profissionais autônomos, como definidos no inciso II, do artigo 53, na forma da tabela I,
abaixo:
90
TABELA I - ISS
PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS
Nº de Natureza de Atividades e Quantidade de Ordem UFIR / mês
01 - Advogados, Analistas de Sistemas, Arquitetos, Auditores, Dentistas,
Engenheiros, Médicos, inclusive Análises Clínica, Bioquímicos, Farmacêuticos,
Obstetras, Veterinários, Projetistas, Consultores, Atuários, Leiloeiros, Paisagistas,
Urbanistas................................................................. 35,62.
02 - Psicólogos, Fonoaudiólogos, Jornalistas, Assistentes Sociais, Economistas,
Contadores, Analistas Técnicos, Administradores de Empresas, Relações
Públicas, e outros Profissionais de áreas correlatas não específicas neste
item.......................................................................................... 28,49.
03 - Agenciadores de Propaganda, Agentes de Propriedade Industrial, Artística
ou Literária, Agentes e Representantes Comerciais, Assessores, Corretores e
Intermediários de Bens Móveis e Imóveis, de Seguros e Títulos Quaisquer,
Decoradores, Demonstradores , Despachantes, Enfermeiros, Guarda-Livros,
Organizadores, Pilotos Civis, Pintores em Geral (exceto em imóveis),
Programadores, Publicitários e Propagandistas, Relações Públicas, Técnicos de
Contabilidade, Fotógrafos, Administradores de Bens e Negócios, Auxiliares de
Enfermagem, Peritos e Avaliadores, Protéticos (Prótese Dentária), Ortópticos,
Tradutores, Intérpretes e Provisionados........................................... 21,37.
04 - Alfaiates, Cinegrafistas, Desenhistas Técnicos, Digitadores, Estenógrafos,
Guias de Turismo, Secretária, Instaladores de Aparelhos, Máquinas e
Equipamentos, Modistas, Pedreiros, Motoristas, Recepcionistas, Cantores,
Músicos, Pintores, Restauradores, Escultores, Revisores, Professores e outros
profissionais assemelhados............................................................ 17,10.
05 - Colocadores de Tapetes e Cortinas, Compositores Gráficos, Artefinalistas,
Datilógrafos, Fotolitografistas, Limpadores, Linotipistas, Lubrificadores,
Massagistas e Assemelhados, Mecânicos, Motoristas Auxiliares, Raspadores e
Lustradores de Assoalho, Taxidermistas, Zincografistas, Barbeiros Cabeleireiros,
Manicures, Pedicures, Tratadores de Pele e outros Profissionais de Salão de
Beleza........................................................................................14,25.
06 - Amestradores de Animais, Cobradores, Desinfectadores, Encadernadores de
Livros e Revistas, Higienizadores, Limpadores de imóveis, Lustradores de Bens
Imóveis, Profissionais Auxiliares da Construção Civil e Obras Hidraúlicas e outros
profissionais assemelhados................................................... 11,40.
07 - Taxistas Proprietários................................................................9,97.
08 - Outros profissionais não previstos nos itens anteriores,acima classificados:
a) Profissionais de nível superior...................................................... 24,22.
b) Profissionais de nível médio ....................................................... 17,10.
c) Outros profissionais não classificados nos itens anteriores................ 14,25.
Observação: Todos os valores em UFIR deverão ser multiplicados pelo fator de conversão –
Ato Normativo nº 001/2003.
91
EXERCÍCIOS - ISS
Questão n.º 1
Qual o valor do ISS devido em cada um dos casos abaixo (referente mês janeiro/2010–
considere todas as empresas situadas no município de Goiânia):
• Hospital “Saúde” prestou serviços médicos que foram faturados para a Previdência
Oficial: R$ 200.000,00
• Empresa “Software” prestadora de assistência técnica em computadores prestou serviços
a empresas particulares no valor de R$ 180.000,00
• Mecânica “Socorro” prestou serviços de mecânica nos veículos pertencentes a polícia
federal no valor de R$ 15.000,00
• “Consultoria Qualquer” prestou serviços a uma empresa de economia mista pertencente
ao município de Goiânia pelo preço de R$ 100.000,00.
Questão n.º 2
Uma empresa estabelecida no município de Goiânia-GO, prestou serviços de construção civil
no município de Orizona-GO no valor de R$ 180.000,00. O contratante forneceu materiais no
valor de R$ 135.000,00. Qual o valor do ISS?
Alíquota do ISS de Orizona: 2%
Questão n.º 3
Uma empresa estabelecida no município de Trindade-GO prestou serviços de construção civil
no município de Goiânia-GO no valor de R$ 75.000,00.
Material fornecido pela contratada: R$ 35.000,00.
Qual o valor do ISS?
Alíquota do ISS de Trindade: 2%
Alíquota do ISS de Goiânia: 5%
Questão n.º 4
Uma empresa estabelecida no município de Aparecida de Goiânia-GO prestou serviços de
construção civil no município de Goiânia-GO no valor de R$ 400.000,00.
Material fornecido pela contratada: R$ 80.000,00.
Material fornecido pela contratante: R$ 20.000,00.
Serviços subcontratados com terceiros inscritos regularmente no município de Goiânia, tendo
sido emitida a competente Nota Fiscal: R$ 100.000,00
Qual o valor do ISS?
Alíquota do ISS de Aparecida de Goiânia: 3%
Alíquota do ISS de Goiânia: 5%
Questão nº 05
Qual o montante de ISS referente ao mês de janeiro de 2010, a ser recolhido por um administrador de
empresa que trabalha como consultor autônomo, sabendo-se que tem domicílio em Goiânia-Go e que é inscrito
no cadastro de contribuintes do município. Considere o valor da UFIR R$ 1,77.
92
RESPOSTAS
Questão nº 01
• Hospital Saude ISS = R$ 4.000,00
• Empresa de software ISS = R$ 9.000,00
• Mecânica Socorro ISS = R$ 750,00
• Consultoria ISS = R$ 5.000,00
Questão nº 02
180.000,00 x 2% = R$ 3.600,00
Questão nº 03
75.000,00 – 35.000,00 = 40.000,00 x 5% = R$ 2.000,00
Questão nº 04
Questão nº 05
28,49 x 1,77 = R$ 50,43
93
Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação – ICMS.
CONCEITOS BÁSICOS:
Mercadoria: bem móvel destinado a venda.
Temos que os bens imóveis não se caracterizam como mercadoria, bem como também os
bens que sejam adquiridos para uso ou consumo final, dado que a caracterização de um bem
móvel como mercadoria é que seja produzido, extraído ou adquirido com o objetivo de venda
ou revenda. A caracterização de um bem como mercadoria está vinculada à sua destinação
como bem de venda. Exemplo: se uma pessoa adquire em uma loja vestuário para seu uso
pessoal, para a adquirente não é mercadoria, mas bem de uso; no entanto, para o
comerciante que vendeu o vestuário é mercadoria porque esta foi adquirida com o objetivo
de mercancia.
Circulação: movimentação habitual.
Relativamente a bens, considera-se que há circulação se além da movimentação física, haja
também mudança de titularidade e esta seja praticada com habitualidade.
Operação relativa a circulação de mercadoria: é qualquer movimentação de bens de venda que
vise aproximar o produtor do consumidor. Para ser fato gerador do ICMS, há necessidade que a
operação seja realizada com habitualidade e com fins comerciais. Neste sentido o Supremo Tribunal
Federal decidiu que não há incidência do ICMS na venda de ativo fixo da empresa por não se
enquadrar na hipótese de incidência prevista no art. 155, inciso I, b, da Constituição Federal, tendo
em vista que em tal situação inexiste circulação no sentido jurídico tributário: os bens não se ajustam
ao conceito de mercadoria e as operações não são efetuadas com habitualidade.
Identifica-se três tipos de operações relativas à circulação de mercadorias sobre as quais incidem o
ICMS:
a) com movimentação de mercadoria e de titularidade (ato jurídico em que há o deslocamento físico da
mercadoria e troca do seu titular). Exemplos: venda, troca, doação etc.
b) com movimentação de mercadorias, mas sem troca de titularidade (transferências entre
estabelecimentos do mesmo titular). Exemplo: transferência de mercadorias da matriz para loja filial.
c) sem movimentação de mercadorias e com troca de titularidade (venda de mercadoria quando esta
permanece no mesmo local).
Prestação de serviço: de transportes interestadual e intermunicipal e comunicação.
Para haver a incidência do ICMS é necessário que haja um contrato oneroso de prestação de
serviços de transporte interestadual ou intermunicipal ou de comunicação.
O art. 12 do Código Tributário do Estado de Goiás (Lei n.º 11.651/91) adota as seguintes definições:
I – operação de circulação de mercadoria, o fato econômico, juridicamente relevado pela lei tributária,
concernente a cada etapa dos processos de extração, geração, produção e distribuição de mercadoria com o
objetivo de consumo ou de utilização em outro processo da mesma natureza, inclusive na prestação de serviço;
II – mercadoria, qualquer bem móvel, novo ou usado, inclusive produto natural, semovente e energia
elétrica, extraído, gerado, produzido ou adquirido com objetivo de mercancia;
III – prestação de serviço, o fato econômico, juridicamente relevado pela lei tributária, concernente a
atividade produtiva humana que, não assumindo a forma de um produto material, satisfaz necessidade.
94
PRINCÍPIOS DO ICMS
ALÍQUOTAS
ALÍQUOTAS INTERESTADUAIS
As alíquotas interestaduais são fixadas por Resolução do Senado Federal. Atualmente
vigoram as Resoluções do Senado n.º 22, de 19 de maio de 1989 e n.º 95 de 13 de
Dezembro de 1996 que estabeleceram as seguintes alíquotas interestaduais:
• 4% serviço de transporte aéreo interestadual
• 7% operações e prestações iniciadas em Estados do Sul e Sudeste, exceto ES, com destino aos
Estados do Norte, Nordeste e Centro Oeste – destinadas a contribuintes
• 12% nas demais situações – destinadas a contribuintes.
2. ALÍQUOTAS INTERNAS
As alíquotas internas são fixadas pela lei de cada Estado.
EM GOIÁS, a Lei n.º 11.651/91 – CTE, fixa as alíquotas internas que são as seguintes:
1. 29%: - serviços de comunicação, gasolina, álcool carburante e energia elétrica (válido a partir de
01/04/2005);
Observações:
a) os serviços de comunicação prestados por meio de rádio e televisão aberta estão imunes ao ICMS por força
do que dispõe a Emenda Constitucional n.º 42 de 19/12/2003.
b) Os serviços prestados por televisão por assinatura estão sujeitos a alíquota normal de 29%, porém, a eles
aplica-se redução na base de cálculo de forma a resultar em tributação efetiva de 10% conforme art. 11, inciso
X, alínea c do Anexo IX do RCTE.
c) gasolina e álcool carburante tiveram a base de cálculo reduzida de forma a resultar em 26% (confirmar ??)
2. 27%:
• energia elétrica consumida por família de baixa renda (com exceção da energia consumida por
usuário final mensalmente até 50kw/hora/mês que está isento);
• cigarros, fumos e sucedâneos e acessórios para fumar;
• armas de fogo e munições;
• embarcações de lazer e desporto;
96
• Cervejas e Chopes
• Bebidas alcoólicas e álcool etílico;
3. 19% :
• Perfumes e águas de colônia;
• Preparações capilares, preparações para barbear;
• Cosméticos e perfumarias
4. 18%: óleo diesel (aplica-se redução na base de cálculo de forma a resultar em tributação efetiva
de 12%, conforme artigo 9º, inciso XXIII do Anexo IX do RCTE).
5. 17%: para mercadorias e serviços em geral
6. 12%: para mercadorias e serviços considerados essenciais:
a) açúcar, arroz, café farinhas de mandioca, de milho e de trigo, feijão, fubá, iogurte, macarrão,
margarina vegetal, manteiga de leite, milho, óleo vegetal comestível, exceto de oliva, queijo,
inclusive requeijão, rapadura, sal iodado e vinagre;
b) hortifrutícola em estado natural;
c) pão francês;
d) ovo; leite em estado natural; pasteurizado ou esterilizado (UHT);
e) ave, peixe e gado vivos, bem como carne fresca, resfriada, congelada, salgada, temperada ou
salmourada, e miúdo comestível resultantes do abate desses animais;
f) gás natural ou liquefeito de petróleo para uso doméstico
g) absorvente higiênico, água sanitária, fósforo, papel higiênico, pasta dental, sabão em barra e
sabonete;
h) energia elétrica consumida por produtor rural
i) automóveis de passeio e utilitários discriminados no art. 20, § 1º, inciso II, alínea a, item 10 do
RCTE;
7. Equivalente à diferença entre a alíquota interna utilizada neste Estado e a interestadual aplicável
no Estado de origem, relativamente à:
a) entrada, no estabelecimento de contribuinte, de mercadoria ou bem oriundo de outro Estado e
destinada a uso, consumo final ou a integração ao ativo imobilizado;
b) utilização por contribuinte, de serviço de transporte ou de comunicação, cuja prestação tenha-se
iniciado em outro Estado e não esteja vinculada à operação ou prestação subsequente.
Observações:
- Na operação de importação do exterior, aplica-se a alíquota interna
- Operações e prestações interestaduais destinadas a não contribuintes, aplica-se alíquota interna
- Mercadoria em situação irregular aplica-se alíquota interna.
- Nas devoluções aplica-se a mesma alíquota e a mesma base de cálculo da operação anterior
- No caso da substituição tributária, na saída da mercadoria do estabelecimento do substituto tributário
aplica-se alíquota interna (a entrada e a saída da mercadoria do estabelecimento do substituído se dá sem
crédito e sem débito do imposto).
IMUNIDADES DO ICMS:
a) na exportação de mercadorias ou serviços para o exterior;
b) nas operações que destinem a outros Estados: petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis
líquidos e gasosos dele derivados e energia elétrica.
Observação: a lei complementar n.º 87/96 (art. 3º inciso III) estabelece que esta imunidade somente se aplica
quando as mercadorias forem destinadas à comercialização ou industrialização.
na operação com ouro quando definido como ativo financeiro ou instrumento cambial.
Observação: a lei federal n.º 7.766/89 define as situações em que o ouro se caracteriza como ativo financeiro
ficando sujeito apenas ao IOF.
c) nas operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão.
d) nas prestações de serviços de comunicação na modalidade de rádio e televisão aberta.
AS ALÍQUOTAS INTERNAS NÃO PODEM SER INFERIORES ÀS ALÍQUOTAS
INTERESTADUAIS,
salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal reunidos no âmbito do
Conselho da Política Fazendária (CONFAZ).
INCIDÊNCIA NA IMPORTAÇÃO.
O imposto incide na entrada de bens ou mercadorias importadas do exterior por pessoa física
ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do ICMS, cabendo o imposto ao Estado
onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário das mercadorias ou
serviços.
O IPI NA BASE DE CÁLCULO DO ICMS.
O IPI integra a base de cálculo do ICMS na operação em que havendo incidência de ambos
os impostos seja destinada a uso, consumo final ou ativo fixo do destinatário. Por outro lado,
o IPI não integra a base de cálculo do ICMS na operação em que haja incidência de ambos
os impostos, as mercadorias sejam destinadas à comercialização ou industrialização.
LEI COMPLEMENTAR FEDERAL
Disporá sobre:
a) a definição dos contribuintes;
b) a substituição tributária;
98
c) o regime de compensação do imposto;
d) a definição do estabelecimento responsável, local das operações relativas a circulação das
mercadorias e das prestações dos serviços;
e) os casos de manutenção dos créditos nas operações interestaduais e de exportação;
f) a forma como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados;
Observação: a Lei Complementar n.º 87 de 13 de setembro de 1996 regula os assuntos discriminados nas
letras “a” até “e” e a Lei Complementar n.º 24 de 07 de Janeiro de 1975 regula a forma como os incentivos,
isenções e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.
FATO GERADOR.
O ICMS incide sobre:
I – operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação
e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;
II – prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de
pessoas, bens, mercadorias ou valores;
III – prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a
geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação
de comunicação de qualquer natureza;
IV – fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na
competência tributária dos Municípios;
V – fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre
serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável
expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual;
VI - sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa física ou
jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua
finalidade;
VII – sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;
VIII - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes
e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não
destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais,
cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente.
BASE DE CÁLCULO:
É o valor sobre o qual se aplica a alíquota para determinação do montante do imposto
incidente.
A base de cálculo do ICMS é o valor da operação ou prestação.
Quando não se conhece o valor da operação, a base de cálculo do imposto é:
a) tratando-se de produtor, extrator ou gerador de energia elétrica: o preço corrente da mercadoria
ou similar, na praça atacadista do remetente;
Observação: os Estados para expressarem o preço corrente da mercadoria ou similar na praça atacadista do
remetente utilizam-se de boletins informativos de preços (pautas) por eles mesmos elaborados, segundo
critérios técnicos pré-estabelecidos.
b) tratando-se de industrial:
• preço FOB industrial, à vista, mais recente no atacado;
• custo de produção da mercadoria (matéria-prima + material secundário + mão-de-obra +
embalagem).
99
c) tratando-se de comerciante:
• preço FOB comercial, à vista, mais recente no atacado;
• 75% do preço corrente da mercadoria a varejo, quando não houver vendas no atacado;
• valor da aquisição mais recente.
tratando-se de transferências entre estabelecimentos do mesmo titular:
• valor correspondente a entrada mais recente da referida espécie de mercadorias;
• custo de produção da mercadoria;
• preço corrente da mercadoria, no mercado atacadista do estabelecimento remetente, quando se
tratar de mercadoria não industrializada
Observação: quando o estabelecimento possuir controle permanente de estoque, poderá em substituição ao
valor correspondente a entrada mais recente, utilizar o valor do custo médio ponderado, com a reintrodução do
valor do ICMS, quando este estiver sido excluído, calculado pela alíquota efetiva de entrada ou pela alíquota
efetiva média das entradas.
NOTAS:
1) o benefício não se aplica:
• à operação já contemplada com outra redução de base de cálculo ou concessão de
crédito outorgado, sendo facultada a opção pelo benefício mais favorável;
• ao diferencial de alíquotas;
2) o contribuinte revendedor deve exigir de seu fornecedor a indicação do código da NBM/SH
que identifica o produto, na nota fiscal correspondente à aquisição;
3) na aquisição do produto em operação contemplada com o benefício previsto neste inciso
mantém-se integralmente o crédito;
e) de tal forma que resulte na tributação efetiva de 3% (três por cento), na saída interna com gado
bovino, bufalino, asinino, eqüino e muar destinado ao abate em estabelecimento frigorífico ou
abatedor, devendo ser observado o seguinte:
1) o estabelecimento frigorífico ou abatedor onde ocorrer o abate do gado deve ser:
a. credenciado pelo órgão sanitário competente e pelo Instituto Goiano de Defesa
Agropecuária - IGAP -;
b. signatário de termo de acordo de regime especial com a Secretaria da Fazenda, para tal
fim;
2) além da inscrição no Cadastro de Contribuintes do Estado - CCE -, o produtor
agropecuário deve credenciar-se junto ao Instituto Goiano de Defesa Agropecuária - IGAP -;
3) o benefício não se aplica a operação já contemplada com outra redução de base de
cálculo ou concessão de crédito outorgado, exceto quanto ao novilho precoce, sendo
facultada a opção pelo benefício mais favorável;
4) o contribuinte não pode aproveitar créditos do ICMS relativos à entrada e ao serviço
utilizado;
f) F) de tal forma que resulte tributação efetiva de 3% (três por cento), na saída interna de
animal exótico reproduzido, com o fim de industrialização ou comercialização, em criatório
estabelecido no Estado de Goiás e devidamente autorizado pela Agência Goiana de Meio
Ambiente e Recursos Naturais e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente - IBAMA -,
observado, ainda, o seguinte:
1) o remetente deve estar adimplente com o ICMS correspondente à obrigação tributária
vencida a partir de 1º de março de 2000, exceto aquela com exigibilidade suspensa,
correspondente a operação ou, se for o caso, a período de apuração, anterior à operação de
saída;
2) a redução da base de cálculo aplica-se às sucessivas saídas internas do animal vivo
efetuada entre estabelecimentos devidamente autorizados a criá-lo ou a realizar alguma
etapa de seu ciclo biológico;
3) ato do Secretário da Fazenda deve relacionar o animal exótico ao qual se aplica a redução
aqui prevista;
4) o benefício não alcança a operação já contemplada com outra redução de base de cálculo
ou concessão de crédito outorgado, sendo facultada a opção pelo benefício mais favorável;
5) o contribuinte não pode aproveitar créditos do ICMS relativos à entrada e ao serviço
utilizado;
102
6) o documento fiscal que acobertar a operação, além das demais exigências previstas na
legislação, deve conter o número:
a. do registro do estabelecimento no IBAMA;
b. da Licença de Transporte expedida pelo IBAMA;
c. da Guia de Trânsito Animal - GTA - Expedida pelo Ministério da Agricultura e
Abastecimento;
g) G) de tal forma que resulte na tributação efetiva de 7% (sete por cento), na saída interna
de feijão de produção própria do estabelecimento do produtor com destino à
industrialização ou à comercialização, observado o seguinte:
1) o estabelecimento produtor deve estar adimplente com o ICMS relativo à obrigação
tributária vencida a partir de 1º de agosto de 2000, exceto aquela com exigibilidade
suspensa, correspondente a operação ou, se for o caso, a período de apuração anterior à
operação de saída;
2 o benefício não alcança operação contemplada com outra redução da base de cálculo ou
concessão de crédito outorgado, sendo facultada a opção pelo benefício mais favorável;
h) H) de tal forma que resulte na tributação efetiva de 3% (três por cento), na operação
interna com peixe produzido no Estado de Goiás, observado o seguinte:
1) o beneficio é aplicável na saída interna para:
a. produção ou reprodução;
b. abate, comercialização ou industrialização, em estado natural, resfriado, congelado,
salgado, seco, eviscerado, filetado, postejado ou defumado, para conservação, desde que
não enlatado ou cozido;
2) o estabelecimento que realizar a saída deve estar adimplente com o ICMS relativo à
obrigação tributária vencida a partir de 1º de agosto de 2000, exceto aquela com
exigibilidade suspensa, correspondente a operação ou, se for o caso, a período de apuração
anterior à operação de saída;
3) o benefício não alcança operação contemplada com outra redução da base de cálculo
ou concessão de crédito outorgado, sendo facultada a opção pelo benefício mais favorável;
4) o piscicultor e a pessoa que promover a captura de peixe no território goiano devem
ser credenciados pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado de
Goiás;
a Secretaria da Fazenda, isolada ou conjuntamente com as Secretarias de Agricultura,
Pecuária e Abastecimento e do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Habitação, pode
expedir ato que estabeleça o controle sobre a operação interna com peixe, com vistas a
garantir o efetivo cumprimento das exigências para se fazer jus ao benefício fiscal;
i) I) de tal forma que resulte na tributação efetiva de 7% (sete por cento), na operação
interna com areia natural e artificial, saibro, material britado, dentre este a brita, o
pedrisco com pó, o rachão britado e a pedra marroada, devendo ser observado o
seguinte:
1) o benefício só se aplica ao produto extraído no Estado de Goiás, hipótese em que o
contribuinte revendedor deve exigir de seu fornecedor a indicação da origem do produto, na
nota fiscal correspondente à aquisição;
2) o benefício não alcança operação contemplada com outra redução da base de cálculo ou
concessão de crédito outorgado, sendo facultada a opção pelo benefício mais favorável;
3) o estabelecimento que realiza a saída deve estar adimplente com o ICMS relativo à
obrigação tributária vencida a partir de 1º de agosto de 2000, exceto aquela com
103
exigibilidade suspensa, correspondente a operação ou, se for o caso, a período de
apuração anterior à operação de saída.
j) na operação interna com os produtos a seguir especificados, de tal forma que resulte na
tributação efetiva de 17% (dezessete por cento):
1) bebidas destiladas ou fermentadas especificada nas posições 2204 a 2208.90.00 da NBM/SH,
devendo ser observado o seguinte:
a. o benefício não alcança operação contemplada com outra redução da base de cálculo ou
concessão de crédito outorgado, sendo facultada a opção pelo benefício mais favorável;
b. o estabelecimento que realizar a saída deve estar adimplente com o ICMS relativo à
obrigação tributária vencida a partir de 1º de dezembro de 2000, exceto aquela com a
exigibilidade suspensa, correspondente a período de apuração anterior à operação, tanto em
relação à obrigação própria quanto àquela em que for responsável ou substituto tributário;
2) demais produtos constantes do Anexo I do RCTE, exceto armas e munições, para o
contribuinte que aderir ao Programa Estadual de Combate à Comercialização Ilegal de
Mercadorias, mediante celebração de termo de acordo de regime especial com a Secretaria
da Fazenda, ficando mantido o crédito, e devendo ser observado o seguinte:
a. ao final dos 12 (doze) meses de utilização do benefício a média dos respectivos débitos de
ICMS deve ser maior ou igual à média dos débitos de ICMS apurados nos últimos 12 (doze)
meses anteriores à celebração ou prorrogação, conforme o caso, do termo de acordo de
regime especial;
b. na hipótese prevista no item 1, se a média dos débitos de ICMS não for alcançada, o valor
do benefício fica limitado à aplicação, sobre o montante do benefício usufruído pelo
contribuinte, do percentual obtido pela divisão do valor da média dos débitos efetivamente
alcançada pelo valor da média dos débitos de ICMS apurados nos últimos 12 (doze) meses
anteriores à celebração ou prorrogação, conforme o caso, do termo de acordo de regime
especial;
3. a empresa que utilizar o benefício em valor superior ao que fizer jus no período deve
estornar o valor do benefício utilizado indevidamente, atualizado monetariamente, de acordo
com o disposto no § 1º do art. 482 do RCTE, mediante lançamento no Campo ‘Outros
Débitos’ do livro Registro de Apuração do ICMS, fazendo constar a seguinte expressão:
Estorno de crédito, nos termos da alínea ‘b’ do inciso XXIII do art. 8º do Anexo IX do RCTE;
4. o benefício aplica-se a uma única marca de produto comercializada pelo contribuinte que
deve ser indicada no termo de acordo de regime especial;
5. o benefício não alcança operação contemplada com outra redução da base de cálculo ou
concessão de crédito outorgado, sendo facultada a opção pelo benefício mais favorável;
6. o estabelecimento que realizar a saída deve estar adimplente com o ICMS relativo à
obrigação tributária vencida a partir de 1º de maio de 2004, exceto aquela com a
exigibilidade suspensa, correspondente a período de apuração anterior à operação, tanto em
relação à obrigação própria quanto àquela em que for responsável ou substituto tributário;
7. o regime especial terá prazo de 12 (doze) meses, podendo ser prorrogado, após análise
do comportamento tributário do contribuinte no período e verificação do cumprimento das
metas estabelecidas;
k) Para 76% (setenta e seis por cento), para fim de substituição tributária, relativamente ao
sorvete, inclusive picolé, ficando mantido o crédito;
L) de tal forma que resulte aplicação sobre o valor da operação do percentual equivalente a
7% (sete por cento), na saída interna de máquinas e equipamentos rodoviários,
relacionados no Apêndice XII do Anexo IX do RCTE;
104
M) de tal forma que resulte aplicação sobre o valor da operação do percentual
equivalente a 7% (sete por cento), na saída interna de telha e tijolo cerâmicos, não
esmaltados nem vitrificados, classificados respectivamente nas posições 6905.10.00 e
6904.10.00 da NBM/SH.
N) de tal forma que resulte aplicação sobre o valor da operação do percentual equivalente a
15% (quinze por cento), na saída interna de gasolina de aviação, ficando mantido o
crédito .
O) de tal forma que resulte a aplicação sobre o valor da operação do percentual de 7% (sete
por cento), na saída interna de bem, exceto veículo automotor de transporte de
passageiro ou de carga e de passeio, inclusive motocicleta, destinados ao ativo imobilizado
de estabelecimento industrial ou agropecuário, ficando mantido o crédito .
CONTRIBUINTE
Conforme dispõe o Código Tributário Nacional, contribuinte é a pessoa que tem relação
pessoal e direta com a situação que constitua o fato gerador.
A Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996, no seu artigo 4º, define contribuinte
do ICMS, como sendo qualquer pessoa física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou
em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadorias ou
prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda
que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
A lei prevê que também é contribuinte do imposto, a pessoa física ou jurídica que, mesmo
sem habitualidade ou intuito comercial:
• importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja sua finalidade;
• seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no
exterior;
• adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados;
• adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia
elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados ä comercialização ou à
industrialização.
RESPONSÁVEL
É a pessoa que tendo uma relação indireta com a situação que constitua o fato gerador, se
encontra na condição de titular de obrigação tributária por expressa determinação da lei..
A lei poderá atribuir a responsabilidade a terceira pessoa vinculada ao fato gerador,
excluindo a responsabilidade do contribuinte, salvo se este concorreu para a prática da
infração.
Quando a lei antes mesmo da ocorrência do fato gerador, determina um terceiro para
cumprir a obrigação em lugar do contribuinte, este terceiro denomina-se substituto
tributário.
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
A lei pode designar o terceiro para cumprir a obrigação em lugar do contribuinte, em relação
às operações e prestações anteriores, concomitantes e posteriores.
SITUAÇÃO Nº 02. Uma montadora de automóveis estabelecida em Betim – MG, efetua uma
venda FOB, de 02 (dois) automóveis a uma concessionária estabelecida em Goiás por R$
40.000,00 + 25% de IPI, sendo que o frete total foi R$ 1.800,00. Calcular o ICMS devido por
substituição tributária, sabendo-se que a fábrica deixou de sugerir preço de venda a
consumidor.
SOLUÇÃO. Base de cálculo da retenção = (40.000,00 + 10.000,00 + 1.800,00) x 1,30 = R$
67.340,00 x 12% = R$ 8.080,80 – 2.926,00 (crédito = 7% de 41.800,00) = R$ 5.154,80
B) SITUAÇÕES ESPECIAIS:
B1 – IMPORTAÇÃO:
• fator material: entrada;
• fator espacial: local do estabelecimento do contribuinte que ocorra a entrada física ou domicílio
adquirente;
• fator temporal: momento do desembaraço aduaneiro;
• base de cálculo:valor no doc. importação + ii + ipi +iof + desp. aduaneiras;
• alíquota: interna.
B2 – FORNECIMENTO DE ALIMENTAÇÃO E BEBIDAS EM BARES, RESTAURANTES E SIMILARES:
• F.M. – saída;
• F. E. – local do fornecimento;
• F.T. – momento do fornecimeto;
• B.C. – valor da operação (mercadorias + serviços);
• alíquota: interna.
B3 – RETORNO INTERNO DE REMESSA P/ INDUSTRIALIZAÇÃO:
• F. M. – saída;
• F. E. – local saída(est. industrializ.);
• F. T. – momento da saída;
• B. C. – valor agregado (mão-de-obra + materiais fornecidos p/ ind.)
• alíquota: interna.
B4 – LICITAÇÃO PÚBLICA DE MERCADORIA APREENDIDA OU ABANDONADA (LEILÃO):
• F. M. – entrada (aquisição);
• F. E. – local da licitação;
• F. T. – momento da aquisição;
• B. C. – valor da operação +II+ ipi + despesas cobradas do adquirente;
• alíquota:interna ou interestadual
B5 – FORNECIMENTO DE MERCADORIAS COM PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS:
• F. M. – saída (fornecim);
• F. E. – local da saída (fornecim.);
• F. T. – momento da saída(fornec.)
• B. C - : a) se serviço não é da competência do município = preço das mercadorias + serviços;
b) se serviço é da competência do município = preço das mercadorias.
• alíquota: interna ou interestadual.
B6 – MERCADORIAS DE OUTROS ESTADOS A VENDER EM GOIÁS:
• F. M. – entrada no territ. goiano;
• F. E. – local da entrada;
• F. T. – momento da entrada;
• B. C. – preço corrente no atacado + iva
• alíquota: interna.
113
B7 – CONTRIBUINTE DE GOIÁS QUE ADQUIRE EM OUTROS ESTADOS BENS P/ USO, CONSUMO
FINAL OU ATIVO FIXO:
• F. M. – entrada;
• F. E. – local da entrada no território de Goiás;
• F. T. – momento entrada em Goiás;
• B. C. – valor aquisição+ipi
• alíquota: diferença entre a interna e a interestadual.
OBS. serviços contratados iniciados em outros Estados não vinculados à operações ou prestações
subsequentes seguem a mesma regra.
9 – ENTRADA EM GOIÁS DE PETRÓLEO, COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES DELE DERIVADOS E
ENERGIA ELÉTRICA – NÃO DESTINADOS À COMERCIALIZAÇÃO OU INDUSTRIALIZAÇÃO:
• F. M. – entrada;
• F. E. – local entrada em Goiás;
• F. T.. – momento da entrada;
• B. C. – valor da operação;
• alíquota: interna.
114
DOCUMENTOS FISCAIS.
LIVROS FISCAIS.
EXERCÍCIOS
EXERCÍCIOS - IRPF – IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA
1 – Calcular o IRPF devido com relação ao salário recebido no mês de Janeiro de 2010, cujo
valor bruto é de R$ 2.800,00, tem 4 dependentes, gastou R$ 300,00 com médicos e
hospitais e pagou R$ 280,00 de previdência.
2 – Calcular o IRPF devido com relação a remuneração recebida no mês de Fevereiro de 2010, cujo valor bruto
e de R$ 4.200,00, tem um dependente, gastou R$ 200,00 com médicos e hospitais, gastou R$ 220,00 com
instrução formal e ainda R$ 300,00 de Previdência.
3 – Calcular o IRPF devido com relação a remuneração recebida no mês de janeiro de 2010
cujo valor bruto é de R$ 2.900,00, tem 3 dependentes, pagou R$ 400,00 de pensão judicial,
gastou R$ 200,00 com médicos e hospitais, gastou R$ 220,00 com instrução formal e ainda
R$ 100,00 de Previdência.
1)
Renda Bruta = R$ 2.800,00
Base de Cálculo = R$ 2.800,00 – (4 X 150,66) – 280,00 = 1.917,36
R$ 1.917,36 x 7,5% = 143,80 – 112,43 = 31,37
Imposto de Renda a ser retido e recolhido R$ 31,37
3)
Base de cálculo = R$ 2.900,00 – (3 X 150,66) – 400,00 – 100,00 = R$ 1.986,03
R$ 1.986,03 x 15% = R$ 297,90 – 197,05 = R$ 100,85
Imposto de Renda a ser retido e recolhido R$ 100,85
4)
Remuneração Bruta............. R$ 50.000,00
(-)3 Dependentes................. R$ 5.191,20
(-)Instrução formal............... R$ 2.708,94
(-)Médicos............................ R$ 1.000,00
(-)Previdência...................... R$ 1.600,00
(+)Aluguéis recebidos.......... R$ 4.000,00
Base de Cálculo................... R$ 43.499,86
Cálculo do Imposto
R$ 43.499,86 x 27,5% = 11.962,46 – 7.955,28 = R$ 4.007,18 – 3.500,00 = R$ 507,18
Saldo a pagar: R$ 507,18 – R$ 240,43 = R$ 266,75
5)
10/01/10
R$ 1.200,00 – (132,00 + 150,69) = 917,31 - Isento
20/01/10
R$ 700,00 +1.200,00 = R$ 1.900,00 – (132,00 + 150,69) = 1.617,40 x 7,5% = R$ 121,30–
112,43 = R$ 8,87 (IR Retido)
25/01/10
R$ 1.500,00 + 700,00 + 1.200,00 = R$ 3.400,00 – (132,00 + 150,69) = R$ 3.117,31 x
22,5% = R$ 701,39 – 505,62 – 8,87 = R$ 195,77 (IR Retido)
118
2 – Apurar o IRPJ liquido devido por empresa Comercial S.A., de capital fechado, pelo
método mais econômico e legalmente permitido, relativamente ao 4º trimestre de 2009, com
base nos dados abaixo discriminados:
2.1 Receitas Brutas de Vendas R$ 2.400.000,00
2.2 ICMS s/ vendas R$ 300.000,00
2.3 PIS e COFINS R$ 68.000,00
2.4 Descontos incondicionados s/vendas R$ 20.000,00
2.5 CMV R$ 1.300.000,00
2.6 Salários R$ 200.000,00
2.7 Despesas Administrativas R$ 80.000,00
2.8 Despesas com imóveis, adquiridos como investimento R$ 30.000,00
2.9 Juros Ativos R$ 50.000,00
2.10 Depreciação (dentro do percentual previsto na Lei) R$ 10.000,00
2.11 Multa por descumprimento de obrigação principal R$ 15.000,00
2.12 Juros Passivos R$ 40.000,00
2.13 Doações a entidades culturais reconhecidas R$ 15.000,00
2.14 Receitas de aplicações financeiras (tributadas exclusivo na R$ 12.000,00
fonte)
3 – Calcular o IRPJ pelo Lucro Presumido referente ao 4º trimestre de 2009 devido por uma
empresa Comercial de Materiais para Construção, conhecendo-se:
4 – Calcular o IRPJ pelo Lucro Presumido, referente ao 4º trimestre de 2009, devido por uma
empresa com múltiplas atividades, levando em consideração os seguintes dados:
4.1 – Receitas de venda de combustíveis a consumidor final.......................R$ 500.000,00
4.2 – Houve retenção antecipada de R$ 4.000,00 de IRPJ sobre as receitas do item anterior
4.3 – Receitas da prestação de serviços de transporte de carga..................R$ 450.000,00
4.4 – Receitas da prestação de serviços de manutenção de veículos..........R$ 250.000,00
4.5 – Receitas de venda de mercadorias e fornecimento de alimentação....R$ 300.000,00
119
5 – Calcular o IRPJ, pelo Lucro Presumido, a ser recolhido referente ao 4º trimestre de 2009,
por uma empresa com múltiplas atividades, dados:
5.1 – Receitas Brutas Totais............................................................... R$ 1.500.000,00
5.2 – Devolução de Vendas................................................................ R$ 100.000,00
5.3 – 60% das receitas brutas tributáveis são provenientes da venda de mercadorias e
40% da prestação de serviços de consultoria e projetos de atividades médicas
5.4 – Houve retenção antecipada de imposto de renda no valor de R$ 10.000,00
6 – Calcular o IRPJ referente ao 2º trimestre de 2008, devido pela ABC INFO, empresa
prestadora de serviços na área de informática, estabelecida em Goiânia, pelo Lucro Real,
com base nos seguintes dados:
6.1 – Receitas brutas de Serviços........................................................R$ 2.000.000,00
6.2 – CSP..........................................................................................R$ 1.400.000,00
6.3 – Descontos incondicionados s/serviços.........................................R$ 50.000,00
6.4 – ISS......................................................................................... .R$ 80.000,00
6.5 – ICMS s/Vendas...................................................................... ...R$ 2.000,00
6.6 – Cofins e Pis...............................................................................R$ 53.000,00
6.7 – Remuneração de diretores.........................................................R$ 20.000,00
6.8 – Multas fiscais por descumprimento de Obrig. Acessórias..............R$ 3.000,00
6.9 – Juros Ativos..............................................................................R$ 4.000,00
6.10 – Salários de Funcionários...........................................................R$ 30.000,00
6.11 – Comissões de Vendas de Serviços.............................................R$ 100.000,00
6.12 – Gratificações a diretores...........................................................R$ 5.000,00
6.13 – Despesas administrativas..........................................................R$ 25.000,00
6.14 – Receitas de aplicações financeiras (trib.Exclusivamente na fonte).R$ 10.000,00
6.15 – Doação a Entidades Filantrópicas Reconhecidas..........................R$ 4.000,00
6.16 – Despesas com a manutenção de imóveis adquiridos como invest..R$ 6.000,00
6.17 – Despesas de depreciação trimestral............................................R$ 7.000,00
6.18 – Provisão para o 13º salário (rateio do trimestre)..........................R$ 8.000,00
7-Calcular o IRPJ, referente ao 4º trimestre de 2009, devido pela LAR SILVA, empresa
comercial de móveis e eletrodomésticos, pelo Lucro Real, com base nos seguintes dados:
8 – Calcular o IRPJ, referente ao 4º trimestre de 2009, devido pela empresa METAL ÚNICO
LTDA., indústria de produtos metalúrgicos, pelo Lucro Real, com base nos seguintes dados:
8.1 Receitas Brutas de Vendas.................................................... R$ 1.900.000,00
8.2 CPV....................................................................................... R$ 1.350.000,00
8.3 Descontos incondicionados sobre vendas................................... R$ 20.000,00
8.4 ICMS s/ Vendas....................................................................... R$ 200.000,00
8.5 IPI s/Vendas.............................................................................. R$ 95.000,00
8.6 Cofins e Pis................................................................................ R$ 53.000,00
8.7 Remuneração de diretores (2 diretores)....................................... R$ 20.000,00
8.8 Multas Fiscais por descumprimento de Ob. Acessórias.............. R$ 3.000,00
8.9 Juros Ativos.............................................................................. R$ 4.000,00
8.10 Salários de Funcionários............................................................ R$ 30.000,00
8.11 Comissões de Vendas................................................................ R$ 100.000,00
8.12 Gratificações a Diretores............................................................ R$ 5.000,00
8.13 Despesas Administrativas.......................................................... R$ 25.000,00
8.14 Receitas de Aplicações Fin.(trib.exclusivamente na fonte)........ R$ 10.000,00
8.15 Doações a entidades culturais devidamente reconhecidas....... R$ 5.000,00
8.16 Despesas com a manutenção do imóvel onde funciona a R$ 3.000,00
empresa....
8.17 Despesas de depreciação trimestral.......................................... R$ 7.000,00
8.18 Provisão para o 13º salário (rateio do trimestre)....................... R$ 8.000,00
09 – Apurar o IRPJ Líquido devido por empresa Comercial S.A. de capital aberto, pelo
método mais econômico e legalmente permitido, relativamente ao 4º trimestre de 2009, com
base nos dados abaixo discriminados:
1)
1.1 500.000 1,6% = 8.000
1.2 1.200 RETENÇÃO
1.3 450.000 8% = 36.000
1.4 250.000 32% = 80.000
1.5 300.000 8% = 24.000
BASE DE CÁLCULO 148.000
CÁLCULO DO IMPOSTO
148.000 X 15% 22.200,00
88.000 X 10% 8.800,00
IR 31.000,00
IR RETIDO 1.200,00
IR DEVIDO 29.800,00
2)
DRE
EMPRESA COMERCIAL S/A
4º TRIMESTRE - 2009
LUCRO REAL
Receitas 2.400.000,00
(-)ICMS s/vendas -300.000,00
(-)Pis e Cofins -68.000,00
(-)Descontos s/vendas -20.000,00
(=) Receita Líquida 2.012.000,00
(-)CMV -1.300.000,00
(=)LUCRO BRUTO 712.000,00
(-)DESPESAS OPERACIONAIS
(-)Despesas c/salários -200.000,00
(-)Despesas Administrativas -80.000,00
(-)Depreciação -10.000,00
(-)Multa por Descump.Obrig.Principal -15.000,00
(-)Juros Passivos -40.000,00
(+)RECEITAS OPERACIONAIS
(+)Juros Ativos 50.000,00
(+)Receitas de Aplic. Financ. (Trib. na 12.000,00
Fonte)
=LUCRO OPERACIONAL 429.000,00
(-)Doações a entidades culturais -15.000,00
(-)Despesas com imóveis -30.000,00
(-)LAIR 384.000,00
122
AJUSTE
LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 384.000,00 Excesso
(-)REC.APLIC.FIN.TRIB.FONTE -12.000,00 Doações:
(+)MULTAS FISCAIS DESC.OBRG.PRINC. 15.000,00 429.000 X 1,5
(+)EXCESSO DOAÇÕES ENT.CULT. 8.565,00 %
= 6.435,00
(+)DESPESAS COM IMÓVEIS 30.000,00
BASE DE CÁLCULO 425.565,00
CÁLCULO DO IMPOSTO
425.565 X 15% = 63.834,75
365.565 X 10% = 36.556,50
IR DEVIDO = 100.391,25
LUCRO PRESUMIDO
RECEITAS BRUTAS 2.400.000,00
(-)DESCONTOS S/VENDAS -20.000,00
RECEITAS BRUTAS TRIBUTÁVEIS 2.380.000,00
2.380.000 X 8% = 190.400,00
(+)JUROS ATIVOS = 50.000,00
BASE CÁLCULO IRPJ = 240.400,00
CÁLCULO DO IMPOSTO
240.400,00 X 15% = 36.060,00
180.400,00 X 10% = 18.040,00
IR DEVIDO = 54.100,00
3)
Receitas Brutas de Vendas.............2.000.000,00
(-)Devoluções de Vendas.....................20.000,00
(-)Desc. Incond. Vendas......................30.000,00
1.950.000,00
Percentual x 8% 156.000,00
+ Juros Ativos 10.000,00
IR INCIDENTE: R$ 35.500,00
(-)IR RETIDO: R$ 5.000,00
Imposto a ser recolhido: R$ 30.500,00
4)
Venda de Combustível.............................. 500.000,00 X 1,6% = R$ 8.000,00
Prestação de Serviço de Cargas................ 450.000,00 X 8% = R$ 36.000,00
Manutenção de Veículos........................... 250.000,00 X 32% = R$ 80.000,00
Venda de Mercadorias e Alimentos........... 300.000,00 X 8% = R$ 24.000,00
BASE DE CÁLCULO.............................................................. R$ 148.000,00
123
R$ 148.000,00 X 15% = 22.000,00
R$ 88.000,00 X 10% = 8.800,00
IR incidente = 30.800,00
(-) IR Retido = (4.000,00)
26.800,00
IR a pagar: R$ 26.800,00
5)
Receitas Brutas......................................... R$ 1.500.000,00
Receitas de Vendas R$ 900.000,00
(60%)................................
(-)Devoluções de Vendas........................... (R$ 100.000,00)
R$ 800.000,00
R$ 800.000,00 x 8% = 64.000,00
R$ 600.000,00 x 32% = 192.000,00
256.000,00
x 15%
38.400,00
19.600,00 (10% s/excedente)
58.000,00
(10.000,00) Retido na fonte
IR A RECOLHER.............. 48.000,00
6)
AJUSTE Observação:
Lair......................................................R$ 221.000,00 Não há excesso
+ Gratificações a diretores..................R$ 5.000,00 de doações:
+ Desp. c/imov. Investimento..............R$ 6.000,00
- Receitas de Aplic.Financeiras.......R$ (10.000,00) 231.000 X 2%
= Base de Cálculo do IRPJ.................R$ 222.000,00 = 4.620,00
AJUSTE
Lair......................................................R$ 25.700,00 Excesso
+ Gratificações a diretores..................R$ 6.000,00 Doações:
+ Desp. c/imov. Investimento..............R$ 6.000,00 35.500,00 X 2
- Receitas de Aplic.Financeiras..........R$ (8.000,00) %
= 710,00
+ Excesso Doações...........................R$ 3.090,00
= Base de Cálculo do IRPJ.................R$ 32.790,00
9) DRE
EMPRESA COMERCIAL S/A
4º TRIMESTRE - 2009
Receitas Brutas 2.600.000,00
(-) Descontos Incondicionados s/serviços (200.000,00)
(-) ICMS (300.000,00)
(=) Receitas Líquidas de Vendas 2.280.000,00
(-) CMV (1.300.000,00)
(=) Lucro Bruto 980.000,00
(-) Despesas Operacionais (345.000,00)
Salários (200.000,00)
Despesas Administrativas (80.000,00)
Despesas de Depreciação trimestral (10.000,00)
Multas fiscais (obrigação principal) (15.000,00)
Juros passivos (40.000,00)
(+) Receitas Operacionais 62.000,00
Juros ativos 50.000,00
Receitas de Aplic.Financ.(trib.Fonte) 12.000,00
(=) Lucro Operacional 697.000,00
(-) Despesas Não-operacionais (48.000,00)
Despesas com manut. Imóveis p/invest. (30.000,00)
Doações a entidades culturais (18.000,00)
(+) Receitas Não-operacionais -
(=)Lucro antes do IR (LAIR) 649.000,00
AJUSTE
Lair......................................................R$ 649.000,00 Excesso
+ Despesas c/manut.imóveis invest...R$ 30.000,00 Doações:
697.000 X 1,5
+ Excedente de doação......................R$ 7.545,00
%
+ Multa (obrig.principal)......................R$ 15.000,00
= 10.455,00
- Receitas de Aplic.Financeiras.......R$ (12.000,00)
= Base de Cálculo do IRPJ.................R$ 689.545,00
3.2 – produto B:
129
- Valor aduaneiro R$ 1.500,00
- Alíquota do imposto de importação: 40%
- TIPI 22%
- Encargos aduaneiros – R$ 100,00
4 Calcular o IPI referente ao mês de Janeiro de 2010, devido por uma empresa industrial
com atividade preponderante de fabricação de tubos e conexões de PVC, considerando os
seguintes dados:
4.1 – VENDAS:
b) Para o exterior:
- de tubos para água em diversas bitolas (TIPI 10%)..........................R$ 100.000,00
5.1 – COMPRAS:
- Embalagens para cimento (TIPI 12%)............................................... R$ 100.000,00
- Produtos refratários para proteção dos altos fornos (TIPI 8%)............ R$ 50.000,00
- Equipamentos (TIPI 10%)................................................................ R$ 200.000,00
- Materiais de Escritório (TIPI 15%).................................................... R$ 10.000,00
5.2 – VENDAS
- De cimento comum (TIPI 4%)...................................................... R$ 2.000.000,00
- Fatura......................................................................................... U$ 10.000,00
- Pré-transporte............................................................................. U$ 200,00
130
- Despesas de embarque.................................................................U$ 150,00
- Transporte principal..................................................................... U$ 600,00
- Seguro internacional.................................................................... U$ 100,00
- Despesas de desembarque...........................................................U$ 50,00
- Tributos na importação................................................................ R$ 6.000,00
- Pós-transporte............................................................................ R$ 400,00
- Encargos cambiais...................................................................... R$ 370,00
- Taxa de conversão do dólar........................................................ R$ 2,10
- Alíquota do II: 20%
- Alíquota do IPI: 10%
1)
DÉBITOS CRÉDITOS
16.000,00 3.200,00
12.000,00 3.000,00
8.000,00 3.000,00
36.000,00 9.200,00
IPI DEVIDO: R$ 26.800,00
2)
a.1) BENEFICIAMENTO (pasteurização)
a.2) ACONDICIONAMENTO (embalagem de apresentação)
a.3) BENEFICIAMENTO (leite em pó)
a.4) ACONDICIONAMENTO (colocação em latas)
a.5) TRANSFORMAÇÃO (obtenção de queijos)
a.6) ACONDICIONAMENTO (embalagem dos queijos sob marca)
a.7) Não é processo industrial
3) CÁLCULO DO IPI
Produto A
Base de cálculo: BCII + II + DA + EC
BC = 1.000,00 + 720,00 + 100,00 = 1.820,00
Alíquota de IPI 20%
IPI = 20% de R$ 1.820,00
IPI = R$ 364,00
Produto B
BC = 1.500,00 + 600,00 + 100,00 = 2.100,00
131
Alíquota de IPI 22%
IPI = 22% de R$ 2.100,00
IPI = R$ 462,00
4)
DÉBITOS CRÉDITOS
9.600,00 6.000,00
25.000,00 18.000,00
8.000,00 22.500,00
42.600,00 46.500,00
Saldo credor a ser transferido para o período seguinte: R$ 3.900,00
5)
DÉBITOS CRÉDITOS
80.000,00 12.000,00
3.200,00
10.000,00
80.000,00 25.200,00
Saldo devedor: R$ 54.800,00
6)
BC II = U$ (10.000,00 + 600,00 + 100,00 + 50,00) X R$ 2,10
= R$ 22.575,00 (Valor aduaneiro)
IPI = R$ 2.746,00
EXERCÍCIOS DE ISS
1) Calcular o ISS devido ao Município de Goiânia, por uma concessionário de veículo, referente ao mês de
Janeiro de 2010, com base nos seguintes dados:
• Venda de Peças para veículos ...................... R$ 300.000,00
• Mão-de-obra cobrada ....................................R$ 80.000,00
2) Apurar o ISS devido por uma empresa de construção civil no mês de Janeiro de 2010,
com base nos seguintes dados:
2.1 – Serviços prestados em Goiânia a outras empresas de construção civil:
• Preço total dos serviços ..........................................................R$ 800.000,00
• Materiais fornecidos pelos contratantes do serviços ................. R$ 100.000,00
• Serviços contratados com terceiros inscritos no Município de Goiânia, tendo sido emitida a
competente nota fiscal .............................................. R$ 30.000,00
2.2 – Serviços de construção civil prestados em Goiânia, ao Governo de Goiás:
• Preço total dos serviços ................................................................... R$ 200.000,00
• Serviços contratados com prestadores não inscritos no Município de Goiânia, não
tendo o ISS sido por eles pago ..........................................................R$ 10.000,00
132
• Materiais fornecidos pelo prestador do serviço ..............................R$ 20.000,00
3 – Qual o valor do ISS devido por um advogado inscrito no cadastro de contribuintes do Município de Goiânia,
ref. ao mês de Fevereiro de 2010? Considere o valor da UFIR corrigida R$ 1,78 (um real e setenta e oito
centavos).
4 – Apurar o ISS devido no mês Janeiro de 2010, por uma clínica médica estabelecida em Goiânia, devidamente
inscrita no cadastro de contribuintes do Município, dados:
5 – Apurar o ISS devido por uma empresa de transporte de pessoas, estabelecida em Goiânia, relativamente ao
mês de Janeiro de 2010, dados:
2)
2.1 – BC – R$ 800.000,00 – 30.000.00 = R$ 770.000,00
2.2 – BC – R$ 200.000,00 – 20.000.00 = R$ 180.000,00
2.3 – ISENTO
BC do ISS devido em Goiânia = R$ 950.000,00
ISS devido em Goiânia = R$ 950.000,00 x 5% = R$ 47.500,00
4)
Serviços médicos para particulares: R$ 20.000,00 x 3,5% = 700,00
Serviços médicos para Previdência Oficial: R$ 50.000,00 x 2% = 1.000,00
ISS DEVIDO.............................................................................R$ 1.700,00
5) BC = R$ 200.000,00 x 2% = R$ 4.000,00
133
ICMS
Exercício N.º 1
Apurar o ICMS devido por uma empresa comercial Goiana referente ao mês Janeiro de 2010,
sabendo-se que nas vendas internas no atacado aplica-se base de cálculo reduzida, de forma
a resultar em tributação efetiva de 10% e utiliza o crédito outorgado de 3% nas vendas
interestaduais destinadas a comercialização, industrialização ou produção.
1 –COMPRAS
1.1 aquisição de mercadorias para revenda
em São Paulo R$ 320.000,00
em Estados do Nordeste R$ 50.000,00
em Goiás (mercadorias comuns), fornecedor usa Base
Cálculo reduzida R$ 60.000,00
Exercício N.º 2
Apurar o valor do ICMS devido por uma empresa comercial referente à aquisição de bens
para consumo final, adquiridos em outros estados da federação no mês de Janeiro de 2010,
dados:
2.1 – Adquiriu 20 caixas de munições para armas de fogo, de um fornecedor de Brasília por
R$ 4.800,00, para serem utilizadas durante torneio de tiro patrocinado pela empresa.
2.2 – Adquiriu de Uberlândia-MG 10 fardos de papel higiênico, por R$ 500.00 e materiais de
escritório por R$ 1.000,00 .
134
Exercício N.º 3)
Apurar o ICMS devido por uma empresa comercial atacadista de secos e molhados estabelecida
em Goiânia, que não usa base de cálculo reduzida e nem adquire mercadorias de fornecedores que
se utilizam de tal benefício fiscal, referente ao mês de Janeiro de 2010, levando em consideração
os seguintes dados:
1 – VENDAS
1.1 Para contribuintes de outras unidades da Federação R$ 200.000,00
1.2 Para não contribuintes em outros Estados
arroz e feijão R$ 40.000,00
outras mercadorias R$ 60.000,00
1.3 Para o exterior (produtos “in natura”) R$ 100.000,00
1.4 Internas:
mercadorias comuns R$ 500.000,00
Arroz e feijão R$ 45.000,00
cervejas submetidas à substituição tributária R$ 30.000,00
2 – COMPRAS
2.1 De mercadorias para revenda:
2.1.1 – Internas
mercadorias em geral R$ 100.000,00
arroz e feijão R$ 50.000,00
material de limpeza R$ 5.000,00
cervejas submetidas à substituição tributária R$ 50.000,00
2.1.2 – Interestaduais de Mercadorias para revenda:
em Estados do Sul e Sudeste, exceto ES R$ 350.000,00
em Estados do Norte e Centro Oeste R$ 120.000,00
2.1.3 – No exterior
bebidas alcoólicas – R$ 40.000,00 – tendo sido recolhido o ICMS, por ocasião da entrada,
aplicando-se a redução na base de cálculo sobre o valor retro mencionado de forma a
resultar em 17% de tributação efetiva.
2.2 – De bens para consumo final:
em São Paulo, materiais diversos R$ 6.000,00
em Brasília, materiais de escritório R$ 2.000,00
3 – Saldo credor do ICMS referente ao mês anterior R$ 9.000,00
4 – ICMS sobre fretes contratados e vinculados a operações e prestações posteriores
R$ 3.000,00
5 – Crédito outorgado de 3% sobre vendas interestaduais no atacado R$ 6.000,00
Exercício N.º 4
Determinar a base de cálculo do ICMS em uma operação de venda a vista de um estabelecimento
industrial sediado em Goiás, destinado a um estabelecimento comercial também em Goiás, que
usará as mercadorias (comuns) para integrar o seu ativo fixo, considerando os seguintes dados:
- Preço de partida da mercadoria (sem desconto) – R$ 10.000,00
- Desconto nas vendas à vista 10%
- IPI sobre mercadorias 20%
Exercício N.º 5
Usando os dados do exercício anterior e supondo-se que o estabelecimento adquirente compre as
mercadorias citadas para comercialização. Calcular o ICMS devido em uma operação interna
135
sabendo-se que a mercadoria é comum e que o estabelecimento vendedor não está autorizado
a reduzir a base de cálculo nas vendas internas.
Exercício N.º 6
Determinar o valor pago referente a compra de mercadorias a prazo bem como a base de cálculo do ICMS
incidente, levando em consideração as seguintes informações:
- Valor da venda para pagamento em parcelas iguais vencíveis em 30/60/90 dias – R$
9.000,00
- Para aproveitar um desconto de 4% sobre a segunda parcela e de 8% sobre a terceira, o
cliente efetuou o pagamento total no vencimento da primeira.
Exercício N.º 7
Se uma empresa estabelecida em Goiás, vende uma mercadoria comum (ICMS 17%) por R$
200,00, em uma venda interna, à vista, por quanto deverá vender à vista, esta mesma
mercadoria, a um contribuinte estabelecido no Pará, de forma a obter o mesmo resultado
financeiro?
Exercício Nº 8
Calcular o valor do ICMS devido relativamente a venda de 100 novilhos precoces de um produtor
estabelecido em Goiás destinada a um frigorífico também estabelecido em Goiás, sabendo-se que
tanto o produtor quanto o frigorífico atendem as condições para utilizar-se da base de cálculo
reduzida e que o valor da venda foi de R$ 50.000,00.
Exercício Nº 9
Apurar o ICMS devido por um frigorífico estabelecido em Goiás que adquiriu em operações
internas, aves pelo valor de R$ 100.000,00, com a redução na base de cálculo resultando em 3%
de ICMS, que posteriormente foram abatidos, ocasionando a saída de carnes, sendo 70% para
outros estados e 30% para o próprio Estado de Goiás, sendo o valor da venda interestadual de R$
140.000,00 e da venda interna de R$ 60.000,00, considerando que o frigorífico utiliza-se do
crédito outorgado de 9% do valor da venda, determine o valor do ICMS incidente. Considere que o
estabelecimento somente tem direito ao crédito outorgado de 9% e o crédito referente a entrada
das aves.
Exercicio Nº 10
Uma empresa estabelecida em Goiás, contribuinte do ICMS, tem diversas opções de compra de
uma determinada quantidade de uma mercadoria, a saber:
• De um fornecedor estabelecido em São Paulo ................... R$ 1.000,00
• De um fornecedor estabelecido no DF ................................ R$ 1.050,00
• De um fornecedor estabelecido em Goiás (ICMS 17%) ..... R$ 1.100,00
• De um fornecedor estabelecido em Goiás (ICMS 10%)....... R$ 1.030,00
Considerando que os contratos de compra e venda são com cláusula CIF, indique os valores de
custo e aponte o mais econômico.
136
ICMS
EXERCÍCIO N.1
DÉBITOS CRÉDITOS
36.000,00 22.400,00
5.440,00 6.000,00
960,00 6.000,00
2.100,00 1.000,00
20.000,00 1.320,00
3.400,00 840,00
9.000,00
840,00
68.740,00 46560,00
EXERCÍCIO N.º 2
Brasília:
Munições: 25% - 12% = 13% x R$ 4.800,00 = R$ 624,00
Uberlândia (MG):
Pap.Hig: 12% - 7% = 5% x R$ 500,00 = R$ 25,00
Mat.Esc: 17% - 7% = 10% x R$ 1.000,00 = R$ 100,00
EXERCÍCIO N.º 3
DÉBITOS CRÉDITOS
24.000,00
17.000,00
4.800,00 6.000,00
10.200,00 850,00
85.000,00 24.500,00
5.400,00 14.400,00
600,00 6.800,00
100,00 9.000,00
3.000,00
137
6.000,00
130.100,00 87.550,00
Exercício N.º 4
BC do ICMS R$ 11.000,00
Exercício N.º 5
Exercício N.º 6
BC DO ICMS R$ 9.000,00
Exercício N.º 7
Venda interna R$ 200,00, então a receita da empresa é de R$ 166,00 e o ICMS é de R$ 34,00. Se a
venda for a contribuinte de outro estado, podemos obter o preço a partir da equação X = 166,00 + 12% X,
logo: 88X = R$ 16.600,00, onde conclui-se que X = R$ 188,63.
Exercício nº 08
Exercicio nº 09
Exercício nº10
1 – Se uma mercadoria comum (ICMS 17%) é ofertada no mercado goiano por R$ 1.000,00, nas vendas a
consumidor final, qual deverá ser o preço nas vendas a revendedores também no Estado de Goiás de forma
que a empresa vendedora alcance o mesmo resultado financeiro? Considere que nas vendas a revendedores a
Base de Cálculo é reduzida, resultando em 10%.
4 – Se uma empresa vende uma mercadoria para um cliente do Estado do Tocantins, que a
adquire para comercialização, por R$ 1.000,00 mais 10% de IPI qual deve ser o valor total a
ser cobrado de um cliente também no Tocantins, não contribuinte do ICMS, de forma a ter o
mesmo resultado?
7 – Qual o valor do ICMS incidente em uma venda de 200 sacas de arroz em casca, de um
produtor estabelecido em Goiás para uma cerealista também estabelecida em Goiás,
140
sabendo-se que a cerealista ficou responsável em recolher todos os tributos incidentes na
operação e pagou líquido ao produtor R$ 6.000,00.
8 – Uma empresa comercial atacadista estabelecida em Goiás cobra R$ 2.000,00 por uma
mercadoria sujeita a uma alíquota de 17% de ICMS, numa venda interna a consumidor final.
Qual deve ser o preço dessa mesma mercadoria, numa venda interna destinada a
comercialização, com base de cálculo reduzida que resulta em 10% de ICMS, de forma a
obter o mesmo resultado financeiro?
09 – Qual o valor do ICMS a ser recolhido referente o mês de Julho de 2008 por uma
microempresa enquadrada na alíquota de 12% com base nos seguintes dados:
10 –Qual alíquota que estará sujeita uma microempresa que teve um faturamento de R$
840.000,00 no exercício anterior ao seu enquadramento?
Exercício n.º 1
Venda interna para consumidor final R$ 1.000,00, então a receita é de R$ 830,00 e o ICMS é
de R$ 170,00. Se a venda for para revendedor, podemos obter o preço a partir da equação:
X = 830 + 10% X
X – 10% X = 830
X = R$ 922,22
Exercício n.º 2
São Paulo: R$ 1.000,00 –7% = R$ 930,00
Brasília: R$ 1.040,00 – 12% = R$ 915,20
Goiás: R$ 1.020,00 – 10% = R$ 918,00
Goiás R$ 1.090,00 – 17% = R$ 904,70
Exercício n.º 3
1ª opção 2ª opção
R$ 100.000,00 x 12% = R$ R$ 100.000,00 x 12% = R$ 12.000,00
12.000,00 (-) 20% Crédito Outorg = R$ 2.400,00
(-) Crédito Combustíveis= R$ 900,00 R$ 9.600,00
(-) Crédito Redespacho = R$ 1.000,00
R$
10.100,00
A Segunda opção é a mais econômica para a empresa em questão.
Exercício n.º 4
141
Venda para contribuinte R$ 1.000,00 + IPI, então a receita é de R$ 880,00, o ICMS é de
R$ 120,00 e IPI é R$ 100,00. Se a venda for para consumidor final, podemos obter o preço a
partir da equação:
X = 880,00 + 17% de 110X
100
X = 880,00 + 0,187X
X = 880
0,813
X = R$ 1.082,41
Exercício nº 5
Conversão do dólar para real = U$ 4.000,00 x 1,70 = R$ 6.800,00
BCICMS = 6.800,00 + 2.400,00 + 1.600,00 + 200,00 + 25% BCICMS=
Logo 75% da BCICMS = 11.000,00
Então 100% da BCICMS = 14.666,67 e o ICMS = 25% DE R$ 14.666,67 = R$ 3.666,67
Exercício nº 6
Venda interna por 500,00 resulta em receita de R$ 410,00 para a empresa e R$ 90,00 de ICMS. Se
venda for para Goiás o novo preço é “X”, a receita é R$ 410,00 e o ICMS é 7/100 de “X”.
X = 410,00 + 7X/100
93X = 41000,00 então X = 41000,00/93, logo X = 440,86
Exercício nº 7
R$ 6.000,00 ---- 88% BC
X ---- 100% BC
X = 6.000,00 x 100/88
X = 6.818,18 logo o ICMS = 12% DE 6.818,18 = 818,18
Exercício nº 8
Venda com alíquota de 17% por 2.000,00 resulta em receita para a empresa de R$ 1.660,00 e
ICMS no valor de R$ 340,00.Se venda for para comercialização ou industrialização o novo preço é
X, a receita da empresa é R$ 1.660,00 e o ICMS é 10X/100.
X = 1.660,00 + 10X/100 então X - 10X/100 = 1.660,00
90X = 166000,00 então X= 166000,00/90
X = 1.844,44
Exercício nº 9
Excesso de quinhão é de R$ 300.000,00
Alíquota aplicável é de 4% logo o ITCD = r$ 12.000,00
Exercício nº 10
Base de Cálculo é R$ 130.000,00
Alíquota 4% logo o ITCD = R$ 5.200,00
Exercício nº 11
Débitos: 2.400,00
142
Créditos: 1.000,00 + 960,00 + 100,00 = R$ 2.060,00
Saldo devedor de ICMS: R$ 340,00
FAIXA 4 – ICMS A RECOLHER:
R$ 340,00 X 0,3 – R$ 40,00
ICMS A RECOLHER: R$ 62,00
Exercício nº 12
A empresa estará sujeita a alíquota de 12%.
143
EXERCÍCIOS - IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
1)
BC = Valor da fatura + transporte principal + seguro:
U$ 5.000,00 + U$ 500,00 + U$ 200,00 = U$ 5.700,00
BC = U$ 5.700,00 X R$ 1,70
BC = R$ 9.690,00 X 22%
Valor do Imposto de Importação: R$ 2.131,80
2)
BC = Valor da Fatura
BC = U$ 8.000,00 – U$ 1.500,00 = U$ 6.500,00 X R$ 1,70 = R$ 11.050,00 – R$ 400,00 =
R$ 10,650,00
BC = 10.650,00 X 18%
Valor do Imposto de Importação: R$ 1.917,00
3)
Valor aduaneiro = Valor da fatura + Transporte + Seguro + Despesas de Desembarque
Valor aduaneiro = 12.000,00 + 600,00 + 150,00 + 100,00
Valor aduaneiro = R$ 12.850,00
Imposto de Importação = R$ 12.850,00 x 30%
Valor do imposto: R$ 3.855,00