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PUSOFONIA Sete Prk: Bowtor Tootone Renée de Sousa sav nkridese Lattonaw especie ah Cura do Osa —w ~ Guero desde ja deixar claro aos meus distintos ouvintes nest» Congresso que \venho falar da minha experiéncia pescoal de Lusofonia am contextse colonial e pb colonial. Digo no subtitulo que se trata de preocupacoes e experidncias, Seré uma ‘apresentagao quase auto-biogratica, ¢ consequentementerelletiréreagbes emocio- nas e que possam parecer a alguns como desmedidas. Mas trala-se das minhas ‘experiéncias, e ndo dos outros. Além disso serdio mais emotivas do que emocionais, porque passaram pelo crvo de reflexoes criicas e foram objeto de varias conterén- cias em que paticipei e ensaios que publiquel. Estes ficam registados na biblogrtia ‘nexa a este texto e podero ser coneultados para completar o queo tempo escasso isponivel hoje nao me vai deixar partlhar. Hoje estamos aqui para debater a Lusofonia no Ensino Superior, e isso para mim sigiica uma Lusofonia cca e avaiada a esse nivel de ensino @ estudo, Pocemos imaginar outros rivets: Lusofonia primaia, elementar, das massas populares, Anal a0 povo que a Lusofonia pertonce. Poucos eram as herbs do ma’ que pertenciam 4s elites, Poucos eram os voluntérios que foram para o Oriente, ‘Sabemos da documentago nos arquives que era preciso ir buscar todos os anos (8 ‘mal costumados apanhados polos policies em varias comarcas no més anterior aa se conseguir a lotagdio dos barcos que partiam para a India no rrés de Abril Exam \esignados como “degradados’, emiboca muitos delas hoje ficassem lvres pagando pPequenas muitas. Por exemplo, Camées oi despachado para a India por ter bebido luns copos @ mais na cantina da sua Universidade, Mas com raras excegses como e313, fof © povo humilde que levou a Lusofonia ao mundo. Queto salentar esse facto porque fl também assim que a Lusofenia continuou ‘a ser sustentada no Oriente pelos padres do Padroado, a grande maloria delpsfiios ‘de gente humilde. Seria este 0 meu papel como diel em breve, caso eu néo mudasse ‘© rum e entrasse em outros niveis de Lusofonia, Sabemos todos como até os tem Pos muito recentes os padres nativos, como obispo Ximenes Belo, foram os grandes protagonistas da Lusofonia em Timor. Pouco teria conseguido o Xanana e o Horta sem ‘2 massa crtica popular que rezava no cemitéro de Santa Cruz. ‘Como diz também o titulo desta conferénciatrata-se do meu acompanhamento ‘da Lusofonia em Goa antes e dapois do fim da presenga portuguesa. O meu cortato ‘om lusofoniaelementar comegou com 0 ensino primaro na minha aldeia, mas infor- raiment em casa, onde ninguém falava a lingua portuguesa, exceto omeu av6 que tinha no seu vocabulario para ocasices alguns palavrbes em portugues. ‘© mou avo andava quase semi-nd, vestido somente de langotim, dentro da casa e mesmo na aldeia. Nao era nada de surpreender nas zonas rurais de Goa, ‘Mas segundo uma lei vigente ele tinha que vest calgas © casaco quando entrasse na cidade capital Uv Uist. Ele levava 0.004 fate nos ombros @ vesta-o ao entrar na Cidade e lbertava-se dele com pressa & saida. Era nestes momentos que os palavibes Girigidos 8s autoridades portuguesas, que ele qualificava de filhos da puta, fodri- ‘che (versio concenizada de fodidos), etc the salam do fundo do coragao. O nosso historiadcr-geogréfo Orlando Ribeiro que esteve em Goa numa misséo de estudo er 1956 diz 10 60u relatério enviado a Salazar, @ publicado somnente em 1998, que ele cconheceu mais gente bocal em Portugal do que em Goa. Vottando @ falar do ensino priméria que se tornou obrigat6rio nos anos 60, no ambiente familiar que descrevi, esse ensino no era um prazer, mas quase Uma tor- ture. Erauma aprendizagem que em casa néo servia para nada. Dizia bem 0 Prot. ‘Mariano Saldanha que regia no Departamento de Linguas Orientals como David Lopes ¢ Esteves Pereira na Universidade de Lisboa em meados do século pasado, que © tensino pimatio obrigatbrio|em Goa preduzia uma classe de anafabetos alfabetizados. Para prosseguirestudos no lieu situado na cidade capital, nfo havia transporte ‘acil nem dinheiro para propinas, Muitos dos meus colegas preferiam seguir 08 seus testudos em colégios prvados de inglés locaizados nas aldeias.preparando-se assim para emigrare tar empregos na india viznha, O meu mao mals velho fez isso e sei ‘Que custava aos meus pais pagar as suas propinas. Eu ndo quis ser um peso adi- Clonal ne orgamento da familia, Desta forma também a Lusofonia ao nivel secundério Geixava muito a desejar. Ao nivel superior inhamos a Escola Médica estabelecida ‘apée a perda de Brasil e para formar médicos que pudessem ajudar a superar as doengastropicais na Attica. ‘Opie porir para o semindrio, tal como acontecia também aqui em Portugal uma rica corte para adquiz boa educago com poucos Custos para as familias menos ‘Bbastadas. Mas eu tinha outro mativo para entrar no seminério e que tem a ver com @ Lusofenia no contexto colonial Havia uma meia dizia de familias em cada aldeia {Quo colaboravam de perto com a administragao colonial. Mutas delas era familias rmesticadas ou em vias de branquearento. Viam-se miltares portugueses a namorar Com as fihas destas familias. Nao era diferente o caso da minha aldeia ‘Um fiho de uma destas tamiias era meu colega ria escola primaria, Como folava portuguts em casa ina vantagem nos resultados, mas eu achava que isso ndo devia, tar para muito mais do que ele merecia e que s6 era possivel devid ainfluncia pol tica € socal da sua fama. Eu considerava esta stuacao injusta. Quando soube deste meu colega que ia continuar os estudos no seminario, decid logo fazer o mesmo, Eu pensava que 0s padres no semintio sriam mas justos. Pelos Vistos e inflizmente para mim isto ndo aconteceu. Embora muito desmotivado cont- ‘uel os meus esforgos para ser um bom aluno,¢ vi os meus esforges reconhecidos Jno segundo semestre de 1961, O que tinha acontecido? As familias influentes & quals me refer entraram em depressdo social ap6s 0 fim da presenga colonial portuguesa, Eu consegu utrapassar 0 meu colaga na turma, ‘mesmo na discipina de literatura indo- portuguesa. O professor agente da cadeira, Pe. Filinto Cristo Dias, que deixou uma notavel obra publicada sobre a temética apés 1961, anunciava no fim do ano que eu era ourso do curso. A partir dal tive dstingdes, ‘em todas as disciplinas, e 0 mesmo aconteceu no semindrio maior durante tr8s anos. ‘que Id estive, Devo dizer que mesmo apds o fim do regime colonial a formagaio nos ‘seminérios continuou durante alguns anos seguintes a ser ministrada em portugues. Euera um jovem de 14 anos em 19 de Dezembro de 1961, data em que oitimo ‘governador geral Vassalo e Silva assinou o documento de rendigAo perante as autc- ‘idades militares da Unido Indiana. Eu era nessa altura aluno do semindrio menor dia Arquidiocese de Goa, e como qualquer jovem curioso e amigo de feias, vido terrago do edficio do serrinario 0 combate dos barcos de guerra e avides indianos ‘com a canhoneira Afonso de Albuquerque nas proximidades do porto de Mormugao. Grande foi o meu contentamento inocente quando foi anunciade que as nossas férias de Natal seriam antecipadas por quase uma semana e que poderlamos regressar para as nossas familias, Enquanto as autoridades do seminério tomavam esta medida para nos poupar ‘a alguma situacgo desagradavel, para nds jovens era como se estivéssemnos a cele- brar alguma coisa. Na realidade, quando ainda ld estvamos chegou um contingent militar indiano para uma rusga com o fim de ver se 0 serinério abrigava algum mil- tar portugués. (ano letivo 1961-62 era o penditimo da minha formagao preparatéria para entrar no seminario maior de Rachol. Fiquei com uma profunda impressao negativa 4 Lusofonia como um instrumento de opressdo colonial, A minha formago na Com- Panhia de Jesus a partir de 1967 fol toda fora de Goa e em inglés. Senti-me liberto € ‘Sem saudades da Lusofonia em Goa. Ache que o meu objetivo de prover as inhas ‘competéncias tina sido atingido optel por entrar na Companhia de Jesus em 1967. ‘Assim acabou a fase iniclal tte de Lusotonia para mim, Depois de seis anos de formacdo superior em flosoiae teologia no tenet pont ficioem Poona, e em Histéria na Universidade estatal daquela cidade, decidiregressar & Goa in 1972 para iniciar a minha investigagao para doutoramento om Historia, Eu Procurava conhacer melnor & explicar a mim proprio 0 que tisha acontecido a0 meu Povo durante o regime colonial. A necessidade de consultar 08 arquivos marcou a ‘segunda etapa de Lusofonia na minha vida, Embora as relagdes entre a india e Portugal continuassem cortadas, © 0 meu ppassaporte indiano era valido para todos os paises, menos Portugal e Rodésia do Sul, era em Portugal que eu precisava de coneutar os arquivos. Valeu-me a presenca do goes Dr Bonifacio Miranda que estava bem colacado no Ministério de Negdclos Estrangeiros Ele arranjow-me um vito de entrada e assim pude consular 08 arauvos ‘em Portugal durante cinco meses até que ful aconselnado a sair do pais em vésperas de 25 de Abri para evitar qualquer stuacao polticamente metindrosa ‘Acabada a tese de douloramento em 1977 ful encarregue pelas autoridades «6a Companhia de Jesus (Goa-Poona) para montar um instituto superior de invest- ‘gagdo om Historia, Os Jesutas ndo tinham nenhuma insituigéo de ensino superior fm Goa na altura. Um estudo publicado sobre o tema pelo atual diretor do insitut, Stivio Abreu, SJ esclarece 0 processo @ pode ser consuitado om hitplidadun unav. ‘edufhandie/10171/27916/ (Oo moue contatos com as Fuindagdes portuauesas © com os historiadores Por~ tugueses e indianos durante a fase de investigagao para o doutoramento perriiu-me ‘avangar répida e eficazmente com 0 projet. O Centro Xavier de Pesquisas Hist6e- ‘cas (XCHA)fo\inaugurado em 4 de Novembro de 1979, com varias personalidades feminentes presente, incluindo Dr. José Blanco, administrador da Fundagao Calouste Gulbenkian Nesta mesmo ano foram langados os alcerces para a consttucao de um edticio para © Instuo, Estveram presentes historiadores convidados de Portugal e varios utros paises que se tinham reunido no 1° encontra de seminarios de hist6riaindo- “portuguesa, um projeto que continua avo @s@ rede de 23 anos em diferentes patses do espaco lusbfono. Este projet deu um grande impulso para juntar historiadores de Portugal, India 60 resto do mundo, tem contribuido para formar uma nova geragao de historiadores, Alguns deles £20 bem conhecidos em Portugal, como Luis Filipe ‘Tomaz, Artur Teodoro de Matos, Jodo Paulo Oliveira e Costa, para nomear alguns. Crganizei dois destes encontros em Goa, em 1983 ¢ 1994, Continuo neste momento ‘como membro-conselhero do grupo. "Quando eurgiu @ nova Universidade de Goa em 1986, 0 Instituto foi reconhecido pola Universidade para doutoramento em Histéria. Esta situagao mantém-se até 20 Fresenta, e a biblioteca do insttuto possui um dos melhores acervos bibiograticos fm Goa para o estudo de expanstio portuguesa na Asia. Entre as atividades do ins- tuto organizavam-se cursos lives de lingua portuguesa para os investigadores © outtos interessados, ‘Antes do deivar Goa para me fixar em Portugalem 1994 com a recuperagso da nacionalidade portuguesa, colaborei como vice-presidente da comissao executive, ‘com a Arquidiocese de Goa e Fundagao Calouste Gulbenkian para montaro primeito ruseu da arte sacra de Goa. Assumi a responsabilidade de preparar um inventario {da arte sacra em todas as igrejas de Goa. Foi uma tarefa que me ocupou durante im ano, Fol um passo indispensavel para se poder avangar com o resto do projet. (© museu fo’ instalado no serinario de Rachol, e mais tarde transterido para 0 con- ‘vento de Santa Ménica na velha capital do Estado da india. A mudanga foi necesséria para faciitar 0 acesso aos tristas que vistam obrigatoriamente esse centr histrico, ‘Quando sai de Goa em Maio de 1994 para fixar a residéncia em Portugal publ- {quei um ipo de livro-adeus,inttulado Goa to Me (Goa para mim) com uma introdugao utobiogrtica que resume as minhas duas primeiras elapas de Lusofonia em Goa, ‘com muitos pormenores de que ndo fale aqu. Olivo pode ser ido online no Googte- books seguindoo lnk tpt. y/OVywOY ‘Nas suas tims reflexOes antes de morer em 1994, Agostino da Siva rasu- ‘miu essencial do seu pensamento sobre avid, aliberdade e a solidariedade nur Tvro que fl transeitoe publicado por seus admiradores.Tinha por ttl “Ira aia ‘sem abandorar Portugal’. Eu fiz © conto: vim a Portugal sem abandonar Goa @ a india, Trago-es ambas no meu coragéo. Assim comecou.terceira, e provavelrente ‘a etapa final de Lusofonia para mim. £m Portugal comece por colaborar num projeto da Comissao Nacional de Des- ‘cobsimentos Potugueses @ enti como docente no recérm-fundado ISMAG. que em 1988 obteve 0 estatuto de Universidade Lusotona, Neste mesmo ano, come fazendo parte das comemoragses do 5° cantenario da Viagem de Vasco da Gama a Inca fu ‘convidado pela Fundacao Calouste Gulbenkian para ser co-coordenador ciritico ‘de uma conterénca internacional na Sorbonne, em que patciparam 80 investigado~ res de todo omiundo com obra pubicada sobre a histria da expansdo portuguesa Fu conwidado para abt o Departamento de Histria na Universidade Luscfona 10 ano ltvo se 199-2000. Dirigo Departamento durante quinze anos até minha _aposentagao em Setembro do ano passado, em 2014, Para além da docéncia e _adminisvagao do Departamento mantve aceso 0 meu interesse em promover uma Lusofonia erica, que nem sempre foi bem compreendida, sendo por vezes acusado de ser ant-nacional. Mas sustentel a minha erica em varios fruns nacionas inter rnacionals, @paricularmente através da ACSEL (Associagao de Cientistas Social do Espago Lus6ione) ¢ suas conferéncias anvais, mitas delas publcadas na reista, Campus Social que eaitei durante alguns anos, [No se entenda que 86 tv ericos. A minha vida i faciltada po fortes apoian- tes, incluindo o ret fundador da Universidade Lusétona, Professor Doutor Femando Sans Neves agora seu retr emério sem fungbes. Fi por susincitiva que fl sur- preencido em 2007, quando eu complete 60 anos de idede, com uma medalta do ‘mérto @ oure pela min contibuigdo para a investigagao e promogao da Lusofonia [Na mesma ocasiéofo-me dedicado um lo de homenagem intituiado Metanisria A histéria questionando a hislora, com contbugbes académicas de 49 investigado- *8 de varios palses. Para o cimulo da minha satstagao 0 Prot, Doutor Fernando Santos Neves na ‘va contbuig ao live de homenagen, fazia uma comparagdo com oflésoto Kart, _alrmando que ele no cessava de faze crticas & Raz8o,nBo por ser um logoobo, ‘mas pelo contro, por ser um loge. E continuava: “Alguém que nsiste, como tem sido 0 meu caso, na necessidade de uma permanente crca da rz&o lus6fona em order ao advent eftve interessante da ‘Lusoonia@ da sua Hora’ e prncipalmente alguém, camo ¢ 0 caso do Professor Teoténio de Souza, que nao tem cessado dct ticar muitas lsofonias reais © sobretudo muitos reais us6fonos, devera ser acusado como “Iusofcb" miltante" em todas as suas constantes abordagens "Wuséiogas"? E para respower a esta e semehantes quesies que me proponho estabelecer a relagdo entre uma necesséra e permanente “Critica da RazAo Lustfona’ e uma nfo ‘menos necesséia @ urgente “Hora da Lusofonia" ‘Como podem concluir do pouce que disse, o meu mundo lus6fono sempre girou ‘em volta de Goa, reconhecendo-Ihe assim 0 seu papel hist6rico de capital do artigo Fstado da india que abranga em certa atura quase toda a Asia Lusitana e também 0 ‘que se chamava na altura Etiépia Oriental. Fol a identidade indo-lusa que permit & ‘Goa 3m 1886 ganhar 0 estatuto de estado autonome na Unido Inna, Mais do que isto quase mil goeses por ano estao a recuperar a nacionalidade portuguesa nos dlti- mos 10 anos para consegutem entrada para os seus fos no Reino Unido. ‘Apesat de eu viver em Portugal nos timos 20 anos e pouco mais, esctevo Cold- ‘nas de opiniao quinzenais para dois jorais de Goa desde 2008, procurando apre- Sentar 20 pAblico geral as igagées histérioas e cultura entre Portugal ea india, no passado ¢ no presente. Pubiquel no ano passado uma stimula minhas reflexbes num liv inttulado Goa outgrowing postcolonialism: Historical Explorations (1961-2014) [nttpsfamen.to1th'2J0] em que eneliso e distingo na presenga histérica de Portugal ra India és fases: (1) Crisianizagao do karma (desde a conquista de Goa em 1510 ‘até & Primeira Republica e a separagéo do Estado e da Igreja (2) Lusotropicalismo, ‘Como uma estratégia contra os ventos de descolonizacao; (3) Luso-estera, ou sea, tum relacionamento pés-cobonial de motuas vantagens. {E nesee Ambito de Luso-esfera que fz as minhas opg6es. Nasci portugues sen ‘peo em 1947. Fizeram-me cidadéo indlano sem opgao em 1962, Mas optel pela recuperagao da nacionalicade portuguesa em 1996 e pela cidadania indiana (OIC) em 2007. Assim sngye @vontade na Luso-esera pos ps-olonial Biblografia do autor 4 *AStudy ofthe Indo-Portguese Coinage and the Working of the Goa Mint’ Incian ‘Numismatic Chronicle 10 (1972), pp. 67-12. 2 “Goa-based Portuguese Seaborne Trade in the Early Seventeenth Century", The Indian Economie and Social History Review, Xil, 1975, pp. 27-35. 3. “Portuguese Records for Indian History at Goa and Lisbon’, The Indian Archives, XXV, 1976, pp, 24-36. 4 “Portuguese Source-Material in the Goa Archives for the Economic History of Konkan inthe 16th and 17th Centuries", Sources ofthe History of noi, |, od. SP. Sen, Calcutta, 1978, pp. 426-41, 5 “OA. Boxer, Portuguese India inthe Mid Seventeenth Century" (Book Review), ‘The Indian Economie and Social History Review. XVII, 1980, pp. 422-23 6 “Heads Lose, Talis Win: Portuguese Currency”, Goa: Cultural Patterns, ed. SV. Doshi (Marg Publications), Bombay, 1983, pp. 97-100. 7. 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In Science in The Tropics: Glimpsing the past, projecting the fture, Lisboa, 2012, (Digital edtion), ‘Observagéo: As colunas quinzenais "Historical Explorations" no jommal Herald (Goa! podem ser consuitades em http: pt scribd comfeodasouza, onde esto também disponiveis varios textos ingicados acima. Esto agrupadot na colegio “Cultural Studies and Historical Deconstructions” em hip bity/th@angn

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