Sei sulla pagina 1di 125
faEstratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO RD eeu t sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 AULA 05: LOGICA DE PROPOSIGOES (INTRODUGAO) ‘SUMARIO |_ PAGINA 7. Teoria 01 2 Resolugao de questes 2B 3 Lista das questoes apresentadas na aula 5 7. Gabarito 725 olal Hoje comegamos 0 estudo do seguinte topico do seu edital: Compreenséo do processo /égico que, a partir de um conjunto de hipdteses, conduz, de forma valida, a conclusdes determinadas. Costumo chamar estes temas simplesmente de “Iégica proposicional’, ou “iégica de proposig6es’. Dedicaremos a préxima aula para reforgar o seu entendimento sobre os assuntos que iniciaremos hoje. 4. TEORIA 41 Introdugao Para comegar este assunto, vocé precisa saber que uma proposicéo é uma facto declarativa que admita um valor ISgico (V — verdadeiro ou F — falso). Ex. A bola é azul. Veja que nao existe meio termo: ou a bola é realmente de cor azul, tornando a proposigao verdadeira, ou a bola € de outra cor, sendo a proposi¢ao falsa, Observe que nem toda frase pode ser considerada_uma_proposicéo. Por exemplo, a exclamagao “Bom dia!” néo pode ser classificada como verdadeira ou ou “Va dormir’, que tambem nao tém um valor logico (V ou F). No estudo de légica de argumentacao, falsa. O mesmo ocorre com as frases “Qual 0 seu nom usamos letras (principalmente p, q er) para simbolizar uma proposi¢ao. E importante também conhecer alguns principios relativos as proposigées. O principio da_ndo-contradicao diz que uma proposi¢éo no pode ser, ao mesmo Prof. Artbur Lima www.estrategiaconcursos.com.br Ba Estratégia rewanica enacioc. tocico-marenéricoo/ r-148 REGIA coecun sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 tempo, Verdadeira e Falsa. Ou uma coisa ou outra. Ja o principio da excluséo do terceiro termo diz que n&o ha um meio termo entre Verdadeiro ou Falso. Portanto, ‘se temos uma proposi¢&o p (exemplo: “2 mais 2 nao ¢ igual a7"), sabemos que: ~ se essa frase é verdadeira, entéo ela néo pode ser falsa, e vice-versa (ndo- contradi¢ao), ~ ndo € possivel que essa frase seja “meio verdadeira’ ou “meio falsa’, ela deve ser somente Verdadeira ou somente Falsa (exclusdo do terceiro termo).. Uma observagéo importante: néo se preocupe tanto com o contetido da proposicéio. Quem nos dird se a proposigéo é verdadeira ou falsa é 0 enunciado do exercicio, Ao resolver exercicios vocé vera que, a principio, consideramos todas as proposi¢des fornecidas como sendo verdadeiras, a menos que exercicio diga 0 contrario. Se um exercicio disser que a proposicdo "2 + 2 = 7” é Verdadeira, vocé deve aceitar isso, ainda que saiba que o contetido dela nao é realmente correto. Isto porque estamos trabalhando com Logica formal, Vejamos duas proposi¢ées exemplificativas: p: Chove amanha, g: Eu vou escola, Note que, de fato, p e q s40 duas proposi¢des, pois cada uma delas pode ser Verdadeira ou Falsa. Duas ou mais proposi¢des podem ser combinadas, criando proposicées compostas, utilizando para isso os operadores Idgicos. Vamos conhecé-los estudando as principais formas de proposi¢ées compostas. Para isso, usaremos como exemplo as duas proposigées que ja vimos acima. Vejamos como podemos combiné-las: a) Conjuncao (“e"): trata-se de uma combinacao de proposi¢des usando 0 operador logico “e’, ou seja, do tipo “p e q’. Por exemplo: “Chove amanha ¢ eu vou a escola”, Utlizamos 0 simbolo “ para representar este operador. Ou seja, ao invés de escrever ‘p € q’, podemos escrever “pq” Veja que, ao dizer que “Chove amanhd e eu vou a escola’, estou afirmando que as_duas coisas acontecem (chover ¢ ir a escola). Em outras palavras, esta proposi¢ao composta so pode ser Verdadeira se as duas proposi¢des simples que Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br Estrategia a7emarica racioc. tocico-maremArico P/ TRT-148 REGIAO Ducunsos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 a compéem forem verdadeiras, isto é, acontecerem. Se chover e, mesmo assim, eu no for & escola, significa que a conjungao acima é Falsa, Da mesma forma, se nao chover e mesmo assim eu for a escola, a expresso acima também é Falsa Portanto, para analisar se a proposi¢éo composta € Verdadeira ou Falsa, devemos olhar cada uma das proposiSes que a compéem. Ja vimos que se p acontece (p Verdadeira) e q acontece (q € Verdadeira), a expresséo pe q é Verdadeira. Esta é a primeira linha da tabela abaixo. Jé se p acontece (V), isto ¢, se chove, e ¢ no acontece (F), ou seja, eu ndo vou a escola, @ expresséo inteira toma-se falsa. Isto também ocorre se p ndo acontece (F) e g acontece (V). Estas so as duas linhas seguintes da tabela abaixo. Finalmente, se nem p nem q acontecem (ambas so Falsas), a expresso inteira também serd falsa. Veja esta tabela Valor légico de p Valor légico de q Valor légico de pe q (“Chove amanha”) ("Eu vou a escola”) (pq) V V Vv Vv F F F v F F F F A tabela acima é chamada de tabela-verdade da proposicéo combinada ‘p e q’ Nesta tabela podemos visualizar que a Unica forma de tomar a proposi¢éo verdadeira ocorre quando tanto p quanto q sdo verdadeiras. E que, para desmenti- la (tornar toda a proposicao falsa), basta provar que pelo menos uma das proposigSes que a compdem é falsa. b) Disjungao (“ou"): esta € uma combinagéo usando 0 operador “ou", isto €, “p ou q (também podemos escrever p vq). EX.: “Chove amanha au eu vou a escola” Veja que, ao dizer esta frase, estou afirmando que pelo menos uma das coisas vai acontecer: chover amanha ou eu ir a escola. Se uma delas ocorrer, ja estou dizendo a verdade, independentemente da outra ocorrer ou néo. Agora, se nenhuma delas acontecer (nao chover e, além disso, eu nao for a escola), a minha frase estara falsa. A tabela abaixo resume estas possibilidades Valor logico de p Valor lagico de q Valor légico de p ou q Prof. Artbur Lima www.estrategiaconcursos.com.br faEstratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO pice TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 (Chove amanha") (Eu vou a escola”) (pv) Vv 7 Vv v F v F v v F F F Tomo voce pode ver na coluna da direita, a Unica possibiidade de uma Disiuneo do tipo p ou q ser falsa ocorre quando tanto p quanto q no acontecem, isto 6, so falsas Talvez vocé tenha estranhado a primeira linha da tabela. Na lingua portuguesa, “ou” € utilizado para representar alternativas excludentes entre si (isto é, so uma coisa poderia acontecer: hover ou ent&o eu ir a escola). Assim, talvez voce esperasse que, caso p fosse verdadeira e q também fosse verdadeira, a frase inteira seria falsa, Veja que isto no ocorre aqui. Veremos isso no proximo item, ao estudar a aisjungéo exclusiva ¢) Disjuncao exclusiva (Ou exclusivo): esta & uma combinagao do tipo “ou p ou q’ (simbolizada por p © q ). Ex. Ju chove amanha ou eu vou a escola’ Aqui, a0 contrario da Disjungéo que vimos acima, a proposi¢ao composta $6 & verdadeira se uma das proposicées for verdadeira e a outra for falsa. Isto é, se eu digo “Ou chove amanha ou eu vou a escola’, porém as duas coisas ocorrem (amanha chove e, além disso, eu vou escola), a frase sera falsa como um todo. Veja abaixo a tabela-verdade deste operador logico, chamado muitas vezes de “Ou exclusivo", em oposigao ao “ou” alternativo que vimos acima: Valor légico dep Valor lagico de q Valor légico de Oup ouq, (“Chove amanha”) (“Eu vou a escola”) (p84) V Vv T v F v F v v F F F Marquei em vermelho a nica mudanga que temos em relagdo ao caso anterior. Prof. Artbur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 4 Estratégia ™7emArica c racioc. 1dcico.maremarico P/ TaT-148 REGIRO Pueunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 d) Condicional (implicacao): uma condicional é uma combinagao do tipo “se p, entéo q” (simbolizada por p +> q ). Usando 0 nosso exemplo, podemos montar a proposicao composta “Se chove amanha, eu vou a escola’ Esta é a proposico composta mals comum em provas de concurso, Chamamos este caso de Condicional porque temos uma condi¢ao ("se chove amanha’) que, caso venha a ocorrer, faz com que automaticamente a sua conseauéncia (“eu vou a escola’) tenha que acontecer. Isto é, se p for Verdadeira, isto obriga q a ser também Verdadeira Se a condi¢ao p ("se chove amanha’) nao ocorre (é Falsa), q pode ocorrer (V/) ou ndo (F), ¢ ainda assim a frase é Verdadeira. Porém se a condigao ocorre (p € V) 0 resultado nao ocorre (q F), estamos diante de uma proposie&o composta que € Falsa como um todo, Tudo o que dissemos acima leva a esta tabela: Valor lagico de p Valor lagico de q Valor lagico de Se p, (“Chove amanha”) (“Bu vou a escola”) entao q (p> 9) Vv V V v F F F v v F F v e) Bicondicional (“se e somente se”): uma bicondicional é uma combinago do tipo ‘p se e somente se q” (simbolizada por p q € Falsa. Isso esta resumido na tabela abaixo: Prof. Artbur Lima www.estrategiaconcursos.com.br Estrategia a7emarica racioc. tocico-maremArico P/ TRT-148 REGIAO Sweets TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 Valor logico de p Valor logico de q Valor logico de p see (“Chove amanhé") (‘Eu vouaescola”) —_ somente seq (p>) v v v v F F F v t F F v Novamente, marquei em vermelho @ unica coisa que mudou em relagao & condicional p> q. ‘ou, ... OU. “ou’, “ou, , "se.., entéo...", “se @ IMPORTANTE: Saiba que “e’ somente se” so as formas basicas dos conectivos conjuncao, disjungao, disjun¢ao exclusiva, condicional e bicondicional. Entretanto, varias questées exploram formas “alternativas” de se expressar cada uma dessas proposigdes compostas. Ao longo das questdes que resolvermos nessa e na préxima aula, vocé aprender a lidar com estas alternativas. Veja os casos que considero mais importantes: - Conectivo “mas” com idéia de conjungao (“e”). Ex.: Chove, mas vou 4 escola Observe que quem diz esta frase esta afirmando que duas coisas acontecem: 1 = chove, € 2 = vou a escola. No estudo da légica, isto € o mesmo que dizer “Chove e vou a escola”. Portanto, o “mas” esta sendo usado para formar uma conjuncéo. = Conectivo “ou” precedido por virgula, com idéia de “ou exclusivo”. Ex. Chove, ou vou a escola. Aqui a pausa criada pela virgula nos permite depreender que apenas uma coisa ocorre: ou chove, ou vou a escola. Assim, temos uma forma alternativa de representar 0 “ou ..., ou...” que estudamos na disiuncéo exclusiva, - Condicional utilizando “Quando...” ou “Toda vez que...”. Exemplos 1)Quando chove, vou a escola. 2) Toda vez que chove vou a escola. Veja que nos dois casos acima temos formas alternativas de apresentar uma condi¢do (‘chove") que leva a uma consequéncia ("vou a escola’). Portanto, estas ‘so formas altemnativas ao classico “se ..., entdo ...” da condicional, Prof. Artbur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 6 Ba Estratégia rewanica enacioc. tocico-marenéricoo/ r-148 REGIA coecun sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 - Uso do “...ou..., mas nao ambos” com idéia de disjungao exclusiva. Ex.: “Jogo bola ou corro, mas n&o ambos". Repare que a primeira parte dessa frase € uma disjungao comum (inclusiva), mas a expressao “mas ndo ambos" exclui o caso onde “jogo bola’ é V e “corro’ também € V. Isto 6, passamos a ter uma disiuncéo exclusiva, Alguns autores entendem que sd temos disjuncéo exclusiva se a expressdo “mas nao ambos" estiver presente (ainda que tenhamos “ou..., ou ...”), mas isso no pode ser considerado uma verdade absoluta. Trabalharemos esse problema ao longo das questées. Sobre proposigdes compostas, veja uma questo introdutéria: 4. FCC — ICMSISP — 2008) Considere a proposicdo “Paula estuda, mas néio passa no concurso”. Nessa proposigao, 0 conectivo ldgico é: a) condicional b) bicondicional ©) disjungao inclusiva ) conjungao €) disjunco exclusiva RESOLUGAO: Vimos logo acima que o “mas’ pode ser utilizado para representar o conectivo conjungao (“e"). Do ponto de vista légico, a frase “Paula estuda e nao passa no concurso” tem 0 mesmo valor da frase do enunciado. Isto porque o autor da frase quer dizer, basicamente, que duas coisas s4o verdadeiras: - Paula estuda - Paula néo passa no concurso Portanto, temios uma conjungai (letra D). Ao estudar Portugués, vocé vera que 0 “mas tem fungao adversativa. Isto 6, © autor da frase no quer dizer apenas que as duas coisas so verdadeiras. Ele usa 0 “mas” para ressaltar 0 fato de que essas coisas do, em tese, opostas entre si (espera-se que quem estuda seja aprovado). Por mais importante que seja este detalhe seméntico naquela disciplina, aqui na Légica Proposicional devemos tratar estas proposicdes como sendo equivalentes Resposta: D Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 7 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 4.2 Negaciio de proposigées simples Representamos a negagao de uma proposicao simples “p" pelo simbolo “~ (leia nao-p).Tambem podemos usar a notacéio —?, que € menos usual. Sabemos que 0 valor légico de “p” e "~p” so opostos, isto é, se p € uma proposi¢ao verdadeira, ~p serd falsa, e vice-versa Quando temos uma proposigao simples (por ex.: "Chove agora’, “Todos os nordestinos sao fortes", “Algum brasileiro € minelro"), podemos negar essa proposicéo simplesmente inserindo “Nao verdade que..." em seu inicio. Veja: - Nao ¢ verdade que chove agora - Nao € verdade que todos os nordestinos sao fortes - Nao € verdade que algum brasileiro € mineiro Entretanto, na maioria dos exercicios serao solicitadas outras formas de negar uma proposicao. Para descobrir a neaacéio, basta vocé se perquntar: o que eu precisaria fazer para provar que quem disse essa frase esté mentindo? Se voce for capaz de desmenti-lo, vocé sera capaz de negé-lo. Se Jodo nos disse que “Chove agora’, bastaria confirmar que ndo esta chovendo agora para desmenti-lo, Portanto, a negaco seria simplesmente “Nao. chove agora’. Entretanto, caso Joo nos diga que “Todos os nordestinos sao fortes", bastaria encontrarmos um Unico nordestino que néo fosse forte para desmenti-lo Portanto, a negacéo desta afirmagao pode ser, entre outras possibilidades: - “Belo menos um nordestino no é forte" ~“Algum nordestino nao ¢ forte” ~"Existe nordestino que ndo ¢ forte” Ja se Joo nos dissesse que “Algum nordestino é forte", basta que um Unico nordestino seja realmente forte para que a frase dele seja verdadeira. Portanto, aqui € mais dificil desmenti-lo, pois precisariamos analisar todos os nordestinos e mostrar que nenhum deles ¢ forte, Assim, a negacao seria, entre outras possibilidades: lenhum nordestino é forte” i0 existe nordestino forte” Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br ° Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Tone un sas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 A tabela abaixo resume as principais formas de negacdo de proposigdes, simples. Veja que, assim como vocé pode usar as da coluna da direita para negar frases com as expressées da coluna da esquerda, vocé também pode fazer 0 contrario. Proposigao"p Proposigao =p" ‘Meu gato € preto Meu gato nao & preto Todos gatos 8&0 pretos ‘Algum/pelo menos um/existe gato (que) no &preto Nenhum gato € preto ‘Algumipelo menos umlexiste gato (que) preto Note ainda que ~(~p) = p, isto €, a negagao da negacéo de p & a propria proposicao p. Isto €, negar duas vezes é igual a falar a verdade. Ex.: “Nao é verdade que meu gato néo ¢ preto’ > esta frase ¢ equivalente a “Meu gato ¢ preto Veja abaixo uma questo inicial sobre negagao de proposicdes simples. 2. FCC - Banco do Brasil - 2011) Um jornal publicou a seguinte manchete’ “Toda Agéncia do Banco do Brasil tem déficit de funcionérios.” Diante de tal inverdade, o jomal se viu obrigado a retratar-se, publicando uma negacéo de tal manchete. Das sentencas seguintes, aquela que expressaria de maneira correta a negagdo da manchete publicada é: a) Qualquer Agéncia do Banco do Brasil nao tém déficit de funcionarios b) Nenhuma Agéncia do Banco do Brasil tem déficit de funciondrios c) Alguma Agéncia do Banco do Brasil nao tem deficit de funcionarios ) Existem Agéncias com déficit de funcionarios que nao pertencem ao Banco do Brasil e) O quadro de funcionarios do Banco do Brasil esta completo RESOLUCAO: Olhando a manchete publicada pelo jornal, bastaria que um leitor constatasse que em pelo menos uma agéncia do BB nao ha deficit e ele ja teria argumento suficiente para desmentir o jomal, afinal o jornal tinha dito que todas as agéncias possuem déficit. Uma forma desse leitor expressar-se seria dizendo: “Pelo menos uma agéncia do BB néo tem déficit de tuncionérios”. Prof. Artbur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 8 Estrategia a7emarica racioc. tocico-maremArico P/ TRT-148 REGIAO Ducunsos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 Uma outra forma de dizer esta mesma frase seria: “Alguma agéncia do BB néo tem deficit de funcionérios”. Portanto, essa foi a frase que o jomal precisou usar para a retratacao (negacéo) da anterior. Resposta: C 1.3 Negacio de proposigdes compostas Quando temos alguma das proposi¢es compostas (conjungdo, cisjuneao, disjungo exclusiva, condicional ou bicondicional), podemos utilizar o mesmo truque para obter a sua negacdo: buscar uma forma de desmentir quem estivesse falando aquela frase. Vejamos alguns exemplos: a) Conjuncdo: “Chove hoje € vou a praia’. Se Jodo nos diz essa frase, ele esta afirmando que as duas coisas deve ocorrer (se tiver divida, retorne a tabela- verdade da conjungao). Isto é, para desmenti-lo, bastaria provar que pelo menos uma delas no ocorre. Isto é, a primeira coisa no ocorre ou a segunda coisa nao ocorre (ou mesmo as duas ndo ocorrem). Veja que para isso podemos usar uma disjungao, negando as duas proposi¢ées simples como aprendemos no item anterior: “Nao chove hoje ou n&o vou a praia’. Da mesma forma, se Joao tivesse dito “Todo nordestino é forte e nenhum gato é preto”, poderiamos negar utilizando uma disjuncéio, negando as duas proposigSes simples: “Algum nordestino nao é forte ou algum gato é preto" b) Disjun¢ao: “Chove hoje ou vou a praia’, Essa afirmagao & verdadeira se pelo menos uma das proposigdes simples for verdadeira. Portanto, para desmentir quem a disse, precisamos provar que as duas coisas néo acontecem, isto é, as duas proposicées séo falsas. Assim, a negacao seria uma conjunedo: “Nao chove hoje e nao vou a praia’. Jé a negagao de “Todo nordestino é forte ou nenhum gato é preto” seria “Algum nordestino nao é forte e algum gato é preto”. ©) Disjuncéo exclusiva: “Ou chove hoje ou vou praia”. Recorrendo a tabela- verdade, vocé vera que @ disjungao exclusiva sé é verdadeira se uma, e apenas uma das proposigdes € verdadeira, sendo a outra falsa. Assim, se mostréssemos que ambas sao verdadeiras, ou que ambas sao falsas, estariamos desmentindo o Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 10 Estratégia ™7emArica c racioc. 1dcico.maremarico P/ TaT-148 REGIRO Pueunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ~ Aula 05 autor da frase. Para isso, podemos usar uma bicondicional: “Chove hoje se_e somente se eu vou a praia’. Veja que esta frase indica que ou acontecem as duas coisas (chover e ir a praia) ou nao acontece nenhuma delas. 4) Condicional: “Se chove hoje, entéo vou a praia’. Lembra-se que a condicional s6 é falsa caso a condigao (p) seja verdadeira e o resultado (q) seja falso? Portanto, € justamente isso que deveriamos provar se quiséssemos desmentir 0 autor da frase. A seguinte conjungdo nos permite negar a condicional: “Chove hoje @ néo vou 4 praia”. @) Bicondicional: “Chove hoje se ¢ somente se vou a praia’. © autor da frase esta afirmando que as duas coisas (chover e ir 4 praia) devem ocorrer juntas, ou entéo nenhuma delas pode ocorrer. Podemos desmenti-lo provando que uma das coisas ocorre (é verdadeira) enquanto a outra no (é falsa). A disjuneao exclusiva nos permite fazer isso: “Qu chove hoje, ou vou a praia’. Veja na tabela abaixo as principais formas de negacéo de proposicées compostas: Proposi¢aéo composta Negacao Conjungao (Pag) Disjungao (~ py ~q) Ex: Chove hoje e vou a praia Ex.: Néo chove hoje ou néo vou & praia Disjungao (pv aq) Conjungao (= PAG) Ex: Chove hoje ou vou & praia Ex.: Ndo chove hoje e no vou a praia Disjungao exclusiva (pO) Bicondicional (p> q) Ex: Ou chove hoje ou vou & praia Ex.: Chove hoje se e somente se vou a praia Condicional (p>) Conjuncao (p= a) Ex.: Se chove hoje, ento vou a praia Ex.: Chove hoje e no vou & praia Bicondicional (p> q) Disjungao exclusiva (pq) Ex: Chove hoje se e somente se vou a praia Ex.: Ou chove hoje ou vou & praia Outra forma de negar a bicondicional € escrevendo outra bicondicional, porém negando uma das proposi¢des simples. Por exemplo, p o~q é uma forma Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br a Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Ton cunses TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ~ Aula 05 alternativa de negar p<>q. Esta negacéo pode ser escrita como "Chove se e somente se NAO vou a praia) Comece a exercitar a negaco de proposi¢bes compostas a partir da questo abaixo’ 3. CESPE - TRT/17* - 2008) A negacao da proposi¢éo “O juiz determinou a libertacao de um estelionatario e de um ladréo" é expressa na forma “O juiz nao determinou a libertagao de um estelionatario nem de um ladrao". RESOLUGAO: Observe que a primeira frase pode ser escrita na forma “O juiz determinou a libertacao de um estelionatario E 0 juiz determinou a libertacéo de um ladréo”. Isto é, temos uma proposi¢do do tipo “p eq” onde: P: O juiz determinou a libertagao de um estelionatario q: O juiz determinou a libertado de um ladréo Sabemos que uma proposi¢&o do tipo ‘p e q” 86 € verdadeira se ambos p eq forem verdadeiros. Portanto, basta que um dos dois (p ou q), ou ambos, sejam falsos para que a proposi basta dizer que 0 juiz néo determinou a libertagéio de um estelionatario OU o juiz 10 inteira seja falsa. Com isso, sabemos que para negé-la no determinou a libertacao de um ladrao. Reescrevendo: “O juiz nao determinou a libertagao de um estelionatario ou de um ladr&o” Lembrando da teoria que vimos acima, a negacéo de pag & ~pv~q.o que leva ao resultado que obtivemos. Item ERRADO. Resposta: E. 1.4 Construgao da tabela-verdade de proposicées compostas Alguns exercicios podem exigir que vocé saiba construir a tabela-verdade de proposi¢ées compostas. Para exemplificar, veja a proposigéo Av [(~B)C]. A primeira coisa que vocé precisa saber € que a tabela-verdade desta proposicéo tera, sempre 2” linhas, onde n é 0 nimero de proposicées simples envolvidas. Como so temos 3 proposigdes simples (A, B e C), esta tabela tera 2°, ou seja, 8 linhas. Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br Estrategia a7emarica racioc. tocico-maremArico P/ TRT-148 REGIAO ‘oeunsos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 Para montar a tabela verdade de uma expresséo como Av [(~B)AC], devemos comecar criando uma coluna para cada proposicéo e, a seguir, colocar todas as possibilidades de combinagdes de valores légicos (V ou F) entre elas Valor légico | Valor légico | Valor légico deA deB dec Vv Vv V Vv V F Vv F V Vv F F F Vv V F Vv F F F V F F F Agora, note que em Av[(~B),C] temos o termo ~B entre parénteses. Devernos, portanto, criar uma nova coluna na nossa tabela, inserindo os valores de ~B. Lembre-se que os valores de ndo-B so opostos aos valores de B (compare as colunas em amarelo) Valor légico | Valorlégico | Valor légico | Valor légico deA deB dec de~B V v Vv F Vv Vv F F v E v v Vv FE F ¥ F v Vv F F ¥ F F F F Vv v F F F v Agora que jé temos os valores ldgicos de ~B, e também temos os de C, podemos criar os valores légicos da expressao entre colchetes: [(~ 8). C]. Observe que se trata de uma conjuncdo (“e"), que s6 tem valor légico V quando ambos os membros (no caso, ~B eC) séo V: Prof. Artbur Lima www.estrategiaconcursos.com.br B fEstratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO TONE URS OE TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 Valor logico | Valorlagico | Valorlégico ) Valorlégico | Valorlogico deA deB dec de~B de [(~B) C] Vv Vv Vv F F Vv Vv F F F Vv F Vv Vv v Vv F F V F F Vv Vv F F F Vv F F F F F v Vv v F F F Vv F Agora que ja temos os valores légicos de A e também os valores logicos de [(~8)AC], podemos analisar os valores légicos da disjung%o Av [(~B)C] Lembre-se que uma disjun¢ao so 6 F quando ambos os seus membros séo F (marquei esses casos em amarelo): Valor Valor Valor Valor Valor légico | Valor légico légico de | légicode | légicode | légico de de de A B Cc ~B [-B)sC] Av[(~ B)ac] Vv Vv Vv F E v Vv Vv F F F Vv Vv F Vv Vv Vv Vv Vv F F Vv F Vv i Vv Vv F E i LU Vv F F E F F Vv v Vv v F F F V T T Assim, podemos omitir a 4* e 5* coluna, de modo que a tabela-verdade da expressdo Av [(~ B)C] &: Prof. Arthur Lima www.estrategiaconc! com.br 4 fEstratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO RoE CARY TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 Valor Valor Valor Valor légico légico de | légico de | légico de de A B 3 Avi~B)A0] Vv Vv Vv Vv Vv V F Vv Vv F Vv Vv Vv F F Vv F V Vv F F Vv F F F F Vv Vv F F F F Veja que essa tabela nos da os valores logicos da expresso Av {(~ 8) C] para todos os possiveis valores das proposicées simples que a compdem (A, Be ©). 1.5 Tautologia e contradicao Ao construir tabelas-verdade para expressées, como fizemos acima, podemos verificar que uma determinada expresso sempre _é_verdadeira, dependente dos valores logicos das proposicées simples que a compdem. Trata- se de uma tautologia. Por outro lado, algumas expressdes podem ser sempre falsas, independente dos valores das proposicdes que a compdem. Neste caso, estaremos diante de uma contradiedo. Vejamos alguns exemplos a) Veja abaixo a tabela-verdade de ps ~ p (ex.: Sou bonito e ndo sou bonito). Pela simples anélise desse exemplo, j4 vemos uma contradi¢ao (ndo da para ser bonito e no ser ao mesmo tempo). Olhando na coluna da direita dessa tabela, vernos que ela é falsa para todo valor légico de p Valorlégicodep | Valorlogicode~p | Valorlogicode Pa~p F F F Vv F Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br « Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 Obs.: notou que essa tabela-verdade possui apenas duas linhas? Isso porque temos apenas 1 proposi¢ao simples (p), € 2" = 2. b) Veja abaixo a tabela-verdade de py ~ p (ex.: Sou bonito ou no sou bonito). Pela simples analise desse exemplo, j& vemos uma tautologia (essa frase sempre sera verdadeira, independente da minha beleza). Olhando na coluna da direita dessa tabela, vernos que ela € verdadeira para todo valor logico de p: Valorlégico dep | Valorlagicode~p | Valor lagico de py~p F Vv F Vv Vv Pratique o que discutimos até aqui através da questéo a seguir. 4. FCC - ICMSISP — 2006) Considere as afirmacées abaixo. |. O numero de linhas de uma tabela-verdade é sempre um ntimero par. II. A proposic¢ao “10 4)v (~ 4)" é uma tautologia E verdade o que se afirma APENAS em: a)lell b)lelll ot ail epi RESOLUCAO: |. Ontimero de linhas de uma tabela-verdade é sempre um niimero par. © numero de linhas de uma tabela verdade é 2", onde n é 0 numero de proposicdes simples. Isto €, 2x2x2...x2, n vezes. Este nlimero certamente é divisivel por 2, isto é, é par. Item VERDADEIRO. II. A proposigao “(10 < «f10) <> (8— Temos uma bicondicional onde a primeira parte ¢ falsa (pois 10 € maior que a raiz quadrada de 10), e a segunda parte também ¢ falsa (pois 8 - 3 = 5). Na tabela- =6)" 6 falsa. Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br fa Estratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-142 REGIAO Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ~ Aula 05 verdade da bicondicional, veja que esta proposicao composta é verdadeira quando temos F <+F. Item FALSO. I. Se p eq sdo proposigées, ent&o a proposi¢do “( p—+q)v (~ 4)” é uma tautologia. Para avaliar se temos uma tautologia, vamos construir a tabela verdade desta proposicao. Repare que temos 2 proposi¢des simples (p e q), de modo que a tabela- verdade da proposi¢éo composta tera 2? = 4 linhas. A tabela, construida da esquerda para a direita, fica assim: Valor] Valor lagico | Valor logico | Valor légico de | Valor logic de ogee ced cea (pa) | (p>a)ven V V F Vv 7 V FV F Vv F VF Vv Vv F F Vv Vv Vv De fato a proposi¢ao (p> q)v (~g) possui valor logico V para qualquer valor das proposi¢des simples p e q, Isto é, teios uma tautologia. Item VERDADEIRO. Resposta: B 4.8 Equivaléncia de proposigées légicas Dizemos que duas proposic¢ées légicas sdo equivalentes quando elas possuern a mesma tabela-verdade. Como exemplo, vamos verificar se as proposigdes p> q e ~q>~p séo equivalentes. Faremos isso calculando a tabela verdade das duas, para poder comparé-las. Mas intuitivamente vocé ja poderia ver que elas sd equivalentes. Imagine que pq "Se chove, entdo vou a praia’. Sabemos que se a condigao (chove) ocorre, necessariamente o resultado (vou a praia) ocorre. Portanto, se soubermos que o resultado ndo ocorreu (no vou é praia), isso implica que a condigio no pode ter ocorrido (nao chove). Isto é, podemos dizer que “Se nao vou a praia, entao nao chove”. Ou seja, ~q>~ p A tabela-verdade de p> encontra-se abaixo, Calcule-a sozinho, para exercitar: Prof. Artbur Lima www.estrategiaconcursos.com.br Bl Estratégia mteméner eescioc .dsico.marenssnco r/rertas Resto coecun sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. arthur Lima — Aula 05 Valor Valor Valor légico de q| légico de P pq Vv Vv vi Vv F F F V Vv F F Vv Jaa tabela-verdade de ~q ~~ p foi obtida abaixo Valor Valor Valor Valor] Walor lagico légico de | légicodeq| logico de | légicode | de~q—>~p Pp ~4 Pp V F F Vv Vv F Vv F E F V F Vv Vv F F Vv Vv Vv Repare na coluna da direita de cada tabela. Percebeu que sao iguais? Isso os permite afirmar que ambas as proposigdes compostas sfo equivalentes. Veja ainda a tabela verdade de ~p ou q: Valor légico| Valor | Valor logico | Valor logico dep | logicodeq| de~p | de~poug Vv a] <| a} < =| <| oo) | <<} a} 4 V FE E Perceba que a tabela-verdade de ~p ou q ¢ igual as duas anteriores (p>q € ~q->-p). Assim, essas 3 proposigdes so equivalentes. Nao usei este exemplo a toa. Ele cai bastante em concursos, portanto ¢ bom vocé gravar: (9 > q), (~q>~ p) € (~p ou q) sdo proposicgdes equivalentes!!! Veja as questées abaixo para comegar a treinar as equivaléncias légicas: Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br Estratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-142 REGIAO aucun sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ~ Aula 05 5. FCC - ALESP - 2010) Durante uma sessdo no plendrio da Assembléia Legisiativa, o presidente da mesa fez a seguinte declaracdo, dirigindo-se as galerias da casa’ “Se as manifestacdes desrespeitosas nao forem interrompidas, entao eu néo darei inicio a votacao”. Esta declaracao ¢ logicamente equivalente a afirmacao: a) se © presidente da mesa deu inicio a votagéo, entéo as manifestacées desrespeitosas foram interrompidas b) se o presidente da mesa néo deu inicio 4 votagéo, entéo as manifestaces desrespeitosas nao foram interrompidas c) se as manifestagdes desrespeitosas forem interrompidas, entdo o presidente da mesa dard inicio votagao d) se as manifestagdes desrespeitosas continuarem, entéo o presidente da mesa comecara a votac&o ) se as manifestagdes desrespeitosas n&o continuarem, entdo o presidente da mesa ndo comecara a votaco. RESOLUCAO: Observe que temos uma condicional (pq), onde: As manifestagdes desrespeitosas nao forem interrompidas = Eu ndo darei inicio a votacao Esta 6 uma proposigao "manjada”, pois sabemos que ela é equivalente a ~q—p e também a ~p ou g. Como ~q é “eu dare’ inicio 4 votagdo” e ~p é “as manifestacdes desrespeitosas foram interrompidas’, temos: ~q—~p: “Se eu dei inicio 4 votagéo, entéo as manifestagdes desrespeitosas foram interrompidas’. ~p ou g: “As manifestagdes desrepeitosas foram interrompidas ou eu nao det inicio & votagéo” Repare que a alternativa A é similar a expresso ~q—>~ p que escrevemos acima, sendo este o gabarito. Resposta: A Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 18 ia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 6. ESAF — ATRFB — 2008) A afirmacéo: “Joao no chegou ou Maria esta atrasada” equivale logicamente a a) Se Joao no chegou, Maria esta atrasada b) Joao chegou e Maria nao esta atrasada ¢) Se Jodo chegou, Maria nao esta atrasada. d) Se Jodo chegou, Maria esta atrasada e) Joao chegou ou Maria néo est atrasada. RESOLUCAO: A frase do enunciado pode ser escrita como “~p ou q’, onde: p= Joao chegou q= Maria esté atrasada Novamente estamos diante de uma proposicao “manjada’, pois sabemos que ~p ou q € equivalente a pq e também a ~q->-p. Essas duas titimas frases so, respectivamente: - Se Jodo chegou, entéo Maria esta atrasada - Se Maria nao estd atrasada, entio Joao nao chegou. Veja que a primeira das duas frases acima é similar a alternativa D, sendo este 0 gabarito. Resposta: D 1.7 Condigao necessaria © condigao suficiente Quando temos uma condicional p>, sabemos que se a condicéo p acontecer, com certeza o resultado q deve acontecer (para que pq seja uma proposi¢ao verdadeira). Portanto, podemos dizer que p acontecer ¢ suficiente para afimarmos que q acontece. Em outras palavras, p ¢ uma condieéo suficiente para a Por exemplo, se dissermos “Se chove, entéo 0 chéo fica molhado”, & suficiente saber que chove para afirmarmos que o cho fica molhado. Chover é uma condi¢do suficiente para que o chao fique molhado. Por outro lado, podemos dizer que sempre que chove, o cho fica molhado. £ necessério que 0 chéo fique molhado para podermos afirmar chove. Portanto, “o chao fica molhado” é uma Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br x Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 condi¢éo necessaria para podermos dizer que chove (se 0 chao estivesse seco, teriamos certeza de que nao chove). Ou seja, a é uma condicéo necessaria para p. Resumidamente, quando temos uma condicional p->q, podemos afirmar que p é suficiente para q, e, por outro lado, q € necessdiria para p. Por outro lado, quando temos uma bicondicional p a): “Se 2X é divisivel por 5, entao X é divisivel por 5” Temos a variavel X nessa frase, que pode assumir diferentes valores. Se X for igual a 10, teremos: “Se 20 6 divisivel por 5, ent&o 10 6 divisive! por 5” Esta frase é verdadeira, pois p é Ve q é V. Se X = 11, teremos: “Se 22 € divisivel por 5, entao 11 é divisivel por 5" Esta frase € verdadeira, pois p € F e q também € F. Ja se X = 12.5, teremos: “Se 25 6 divisivel por 5, entéo 12.5 é divisivel por 5” Agora a frase é falsa, pois pé Ve qé FI Portanto, quando temos uma sentenga aberta, néo podemos afirmar de anteméo que ela é verdadeira ou falsa, pois isso dependerd do valor que as varidveis assumirem. Assim, uma sentenca aberta néo ¢ uma proposicao (sé sera uma proposieo apés definirmos o valor da varidvel). Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br a Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 Trabalhe o conceito de sentencas abertas na questo a seguir 7. FCC — ICMSISP — 2006) Considere as seguintes frases: |. Ele foi o melhor jogador do mundo em 2005. 11, (x+y)/5 € um nGimero inteiro. Ill, Jodo da Silva foi 0 Secretario da Fazenda do Estado de Sao Paulo em 2000. E verdade que APENAS: a) | € uma sentenca aberta b) Il é uma sentenca aberta c) le Il so sentengas abertas d) le lll sao sentencas abertas €) Il ell so sentengas abertas RESOLUCAO: Uma sentenca aberta é aquela que possui uma variavel cujo valor pode tornar a proposigao V ou F. O caso classico é aquele presente na alternativa 1. Dependendo dos valores atribuidos as variéveis x e y, a proposigao pode ser V ou F. Entretanto, a altemativa | também @ uma sentenca aberta. Isto porque, dependendo de quem for "Ele", a proposigao pode ser V ou F. Precisamos saber quem é a pessoa referida pelo autor da frase para atribuir um valor légico. Resposta: C Agora é hora de praticar tudo o que vimos até aqui, resolvendo uma bateria de questées. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 2 ia MATEWATICAE RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 2, RESOLUCAO DE QUESTOES 8. ESAF - SEFAZ/SP — 2009) Assinale a opedo verdadeira a)3=4e34+4=9 b) Se 3 = 3, ento3+4=9 ©) Se3=4, entio3+4=9 4)3=40u3+4=9 e)3=3seesomente se3+4=9 RESOLUGAO: Vejamos cada alternativa: a)3=4e3+4=9 Temos uma conjungao (p e q) onde p € F e q é F. Proposicéio FALSA. b) Se 3= 3, entéo3+4=9 Temos uma condicional (p->q) onde p € V eq é F. Proposigéo FALSA. 0) Se3=4, entéo3+4=9 Temos uma condicional (pq) onde p é F e q & F. Proposicéo VERDADEIRA. d)3=40u3+4=9 Temos uma disjunedo (p ou q) onde p e q so F. Proposico FALSA. €) 3=3se e somente se3+4=9 Temos uma bicondicional (p se e somente se q) onde p é Ve q é F. Proposigéio FALSA, Resposta: C 9. FCC - TJISE — 2009) Considere as seguintes premissas: p: Trabalhar é saudavel q: O cigarro mata. Aafirmacéo “Trabalhar nao é saudavel" ou "o cigarro mata” é FALSA se a)p é falsa e ~q¢ falsa b)p é falsa eq ¢ faisa. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 2 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 ©)p eq sdo verdadeiras. d)p é verdadeira e q é falsa, e)~p é verdadeira e q ¢ falsa. RESOLUCAO: Veja que “Trabalhar néo é saudavel’ a negagéo da proposigdo p, isto &, ~p. Ja “0 cigarro mata’ € a propria proposigao q. Portanto, 0 exercicio nos deu uma proposi¢&o ~p ou q. Vimos que uma disjun¢éo (‘ou") s6 é falsa se ambas as proposigdes que a constituem sejam falsas. Portanto, vemos que a disjuncéo do enunciado seré falsa quando ~p for falsa e q for falsa. Entretanto, para que ~p seja falsa, 0 seu oposto (isto 6, p) deve ser verdadeira Assim, “Trabalhar néo é saudavel ou o cigarro mata’ sera falsa quando p for verdadeira e q for faisa Resposta: D 10. FCC — SEFAZISP - 2008) Considere a afirmagao: Pelo menos um ministro participard da reuniao ou nenhuma deciséo seré tomada. Para que essa afirmacao seja FALSA’ a) é suficiente que nenhum ministro tenha participado da reuniéo e duas decisées tenham sido tomadas. b) é suficiente que dois ministros tenham participado da reunido e alguma decisdo tenha sido tomada. c) @ necessério e suficiente que alguma deciséo tenha sido tomada, independentemente da participagéo de ministros na reuniao. 4) é necessério que nenhum ministro tenha participado da reunido e duas decisées tenham sido tomadas. @) € necessario que dois ministros tenham participado da reuniao e nenhuma decisao tenha sido tomada RESOLUGAO: Essa afirmagio do enunciado é uma disjuncao (‘ou’). Ela sé sera falsa se ambas as proposigées que a compéem sejam falsas. Vamos, portanto, obter a negaco de cada uma delas separadamente’ p: Pelo menos um ministro participaré da reuniéo Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 2 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 Como negar uma proposigao com “Pelo menos um"? Basta usar ‘Nenhum’. Assim, temos: Nenhum ministro participara da reuniao. 4: nenhuma deciséo seré tomada. Podemos negar essa proposicéo dizendo: “Pelo menos uma deciséo sera tomade”. Como queremos que ambas as proposi¢ées sejam falsas, basta que a conjungao abaixo seja verdadeira: “Nenhum ministro participara da reuniao e pelo menos uma deciso serd tomada’ Portanto, se sabemos que nenhum ministro participou da reunido e, mesmo assim, 1 ou mais decisdes foram tomadas, isto é suficiente para podermos afirmar que a afirmagao é FALSA. A alternativa A cita o caso em que sabemos que nenhum ministro participou e, ainda assim, 2 decisdes foram tomadas, o que é suficiente para desmentir a afirmagao do enunciado. Resposta: A 14. FCC - TRT/2* - 2008) Dadas as proposi¢ées simples p eq, tais que p é verdadeira e q € falsa, considere as seguintes proposi¢ées compostas: (1) pag: (2)~p—aq; (3) ~(pv~q)i (4) ~(2 9) Quantas dessas proposi¢ées compostas séo verdadeiras? a) nenhuma b) apenas uma ©) apenas duas d) apenas trés e) quatro. RESOLUCAO: Vou resolver essa questo de duas formas: mais lentamente, usando a légica propriamente dita em cima de um exemplo, e mais rapidamente usando a tabela verdade em cima de proposigdes abstratas “p” e"q". Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 2 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 Vamos comegar pela mais lenta. Vamos analisar as 4 proposicées compostas do enunciado através do exemplo: p: Chove amanha q: Eu vou a escola O exercicio disse que p ¢ verdadeira (portanto, efetivamente chove amanha), @q € falsa (isto €, eu no vou a escola). (1) pag (p eq) sera: "Chove amanha e eu vou a escola’. Sabemos que, neste caso (operador Iégico “e"), a frase inteira so sera verdadeira se ambas as proposi¢es que a compem forem verdadeiras. Como o exercicio disse que q é Falsa (isto 6, eu no vou a escola), essa proposicao composta ¢ falsa. Ou seja’ pag éF. (2) ~ p> (néo-p implica q) sera: “Se néo chove amanhé, entdo eu vou a escola” Como sabemos que p é verdadeira (chove amanha), isto significa que ~p (nao chove amanhé) € Falsa. Por outro lado, sabemos que q ¢ falsa (ndo vou a escola) Ora, sabemos que este operador logico (>) 6 sera falso em um caso: quando a condig&o (~ p) for verdadeira e a conseqiiéncia (q) no ocorrer, isto é, for falsa. Como a condig&o é falsa, podemos dizer que esta proposico ~ pq tem valor légico Verdadeiro, (3) ~ (pv ~ q). isto é, no (p ou ndo-q). Aqui precisamos ir por etapas. Veja primeiro ‘© que esté entre parénteses: “Chove amanha ou eu néo vou a escola”. O “nao” que se encontra de fora do parénteses ¢ a negaro desta frase. Sabemos que para negar uma proposieéo composta com “ou, nenhuma das proposi¢ées simples que a compéem deve ocorrer. Isto é, “Néo chove amanhé e eu vou a escola’, Esta é a frase representada por ~(pv ~q). Como se trata de uma conjungao (e"), ela s6 sera Verdadeira se ambos os lados forem verdadeiros. Entretanto, veja que o lado esquerdo € falso (pois, de fato, chove amanha), eo lado direito também é falso (pois sabemos que eu no vou a escola). Logo, a proposi¢éio composta é Falsa. (4) ~(p ©), isto é, no (p se e somente q). O que esta dentro dos parénteses é “Chove amanha se € somente se eu vou a escola”. Para negar essa bicondicional, devemos dizer apenas um lado dela acontece. Fazemos isso com um “ou Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 2 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 exclusivo’, isto é, “Ou chove amanha ou eu vou a escola’. Isto € ~(p q @F apenas se ~p € Ve q é F. Porém, como p é V, entéo ~p €F. Com isso, a implicago ~ p > q & Verdadeira. (3) ~(pv~q). Vela que a negagao da disjungéo pv ~q € a conjuncéo ~paq Essa conjun¢éo s6 é V se ambos os lados so V. Como q é F, entéo essa expresséo ¢ Falsa, (4) ~(p-+q). A negacao da bicondicional p<+q @ 0 ou exclusive peg. Esta proposigdo é V se uma das proposiges simples ¢ Ve a outra é F. Como péVeqé F, podemos afirmar que p@q ¢ verdadeiro. 12. FCC — SEFAZISP — 2010) Considere as seguintes premissas: p: Estudar é fundamental para crescer profissionalmente. q: O trabalho enobrece. A afirmacao “Se o trabalho n€o enobrece, entéo estudar néo é fundamental para crescer profissionalmente” é, com certeza, FALSA quando’ a) p é falsa eq é falsa b) p é verdadeira e q é verdadeira, c) p 6 falsa e q é verdadeira d) p @ verdadeira e q é falsa. e) p é falsa ou q ¢ falsa RESOLUCAO: www.estrategiaconcursos.com.br 2 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Tone un sas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 Veja que a afirmagao dada pelo enunciado é: "Se ndo-q, entdo nao-p". S6 ha 1 forma dessa condicional ser FALSA: se a condig&o (ndo-q) for Verdadeira, porém © resultado (ndo-p) for Falso. Para que néo-q seja Verdadeira, a sua negacdo (q) deve ser Falsa. E para que nao-p seja Falsa, a sua negaco (p) deve ser Verdadeira Assim, p deve ser Verdadeira e q deve ser Falsa. Resposta: D 413. FDC - MAPA - 2010 Adaptada) Todas as proposi¢ées abaixo envolvem implicacdes ldgicas. A nica que representa uma proposi¢éo FALSA é a) (42-1 = 15) 3(50 + 1 = 6) 24; b) (62+ 1= 26) > (2+3.5= 25); ©) (70-1 = 0) > (110 10); d)(62#1=11) > (2+3.5=25), e)(2#3.5=17) 9 (124+1=3). RESOLUGAO: Temos 5 condicionais (p->q). Vocé deve estar cansado de saber que uma condicional s6 € falsa quando p € Verdadeira e q ¢ Falsa A Unica alternativa onde a proposi¢éo “p" (condigao) é verdadeira ¢ a ultima: 2+3.5= 17 (aqui o ponto simboliza a muttiplicagéo) Veja que, apesar de p ser Verdadeira, q ¢ falsa: 1241-3 Este € 0 gabarito. Veja que as demais alternativas possuem proposicdes p falsas, 0 que por si sé torna a condicional verdadeira, independente de q ser V ou F. Ficou em duvida? Volte na tabela-verdade da condicional Resposta: E 14, FCC - TRTIBA — 2013 ) Devido a proximidade das eleigdes, foi decidido que os tribunais eleitorais deveriam funcionar, em regime de plantao, durante um determinado domingo do ano, Em rela¢ao a esse plantao, foi divulgada a seguinte orientacao. “Se todos os processos forem analisados até as 11 horas, entéo o plantao sera finalizado nesse horério.” www.estrategiaconcursos.com.br 28 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 Considere que a orientagao foi cumprida e que o plantdo sé foi finalizado as 18 horas. Entéo, pode-se coneluir que, necessariamente, (A) nenhum proceso foi analisado até as 11 horas. (B) todos os processos foram analisados até as 11 horas (C) pelo menos um proceso terminou de ser analisado as 18 horas (D) todos os processos foram analisados até as 18 horas. (E) pelo menos um proceso néo foi analisado até as 11 horas. RESOLUCAO: Temos uma condicional pq onde: P = todos os processos forem analisados até as 11 horas q= 0 plantao sera finalizado nesse horario Ocorre que 0 plantéo sé foi finalizado as 18 horas, ou seja, q é F. Para manter a condicional p->q verdadeira, é preciso que p seja F também. Ou seja: pelo menos um processo nao foi analisado até as 11 horas. RESPOSTA: E 15, ESAF — AFT — 2010) Um poliedro convexo é regular se e somente se for: um tetraedro ou um cubo ou um octaedro ou um dodecaedro ou um icosaedro. Logo: a) Se um poliedro convexo for regular, entéo ele é um cubo. b) Se um poliedro convexo ndo for um cubo, entdo ele néo ¢ regular. ©) Se um poliedro néo for um cubo, nao for um tetraedro, néo for um octaedro, nao for um dodecaedro e nao for um icosaedro, entao ele nao é regular. d) Um poliedro nao é regular se e somente se nao for: um tetraedro ou um cubo ou um octaedro ou um dodecaedro ou um icosaedro. ) Se um poliedro néo for regular, ent&o ele ndo é um cubo. RESOLUGAO: Vamos avaliar cada alternativa: a) Se um poliedro convexo for regular, entéo ele é um cubo. FALSO. Podemos ter um poliedro convexo regular que nao seja um cubo (tetraedo, octaedro etc.) b) Se um poliedro convexo n&o for um cubo, entéo ele no é regular. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br Fa Ba Estratégia rewanica enacioc. tocico-marenéricoo/ r-148 REGIA coecun sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 FALSO. Se um poliedro convexo nao for um cubo (ex.: tetraedro, octaedro etc.) ele pode ainda assim ser regular. ©) Se um poliedro néo for um cubo, néo for um tetraedro, no for um octaedro, néo for um dodecaedro e néo for um icosaedro, entéo ele ndo & regular. FALSO. © enunciado diz que as unicas possibilidades de um poliedro convexo ser regular so estas acima (cubo, tetraedro, etc.). Mas a frase deste item ndo se restringiu aos poliedros convexos. Pode ser que outros poliedros (céneavos) sejam regulares. d) Um poliedro nao & regular se € somente se nao for: um tetraedro ou um cubo ou um octaedro ou um dodecaedro ou um icosaedro. FALSO. Novamente, a frase do enunciado tratava dos poliedros convexos, de modo que nada podemos afirmar sobre os demais tipos de poliedros. e) Se um poliedro néo for regular, entao ele néo é um cubo VERDADEIRO. Para que um poliedro seja um cubo, é necessario que ele seja convexo e regular (estas so caracteristicas do cubo, tetraedro, octaedro etc.) Ora, se um poliedro nem é regular, podemos eliminar a possibilidade de ele ser um cubo. Resposta: E 16. CONSULPLAN ~ PREF. ITABAIANA — 2010) Qual das proposiées abaixo é verdadeira? A) Oar é necessério a vida e a dgua do mar é doce B) O avido é um meio de transporte ou o ago é mole. C)6 6 imparou2+3#5 D) © Brasil ¢ um pais e Sergipe é uma cidade. E) O papagaio fala e 0 porco voa. RESOLUCGAO: Vamos analisar cada alternativa. A) Oar é necessario a vida e @ égua do mar é doce Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 30 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 Segundo nossos conhecimentos gerais, a primeira parte é verdadeira, porém a segunda ¢ falsa. Como esta proposigéio € uma conjuncdo, ela est falsa, pois s6 seria verdadeira se ambas as proposi¢des fossem verdadeiras. B) O avido é um meio de transporte ou 0 ago é mole. A primeira parte é verdadeira e a segunda é falsa, Como se trata de uma disjungo, ela € verdadeira, pois basta que uma das proposig¢des simples seja verdadeira. Eis 0 gabarito. C) 6 é impar ou 2+ 346. Temos uma disjungéo onde ambas as proposigées simples so falsas, levando a uma sentenca falsa D) O Brasil é um pais e Sergipe ¢ uma cidade. Temos uma conjungo onde uma proposiggo é falsa, tornando a sentenga falsa E) O papagaio fala e 0 porco voa. Qutra conjungao com uma das proposi¢ées falsa Resposta: B. 17. CONSULPLAN ~ TSE — 2012) Observe as proposicdes légicas simples P, Q e R + P: Hoje é dia de Natal + Q Eu vou ganhar presente. +R: A familia esta feliz. AS proposi¢es ~P,~Q, ~R_ s&o, respectivamente, as negagdes das proposigbes P, Qe R. O conectivo “e” é representado pelo simbolo A, enquanto o conectivo “ou” 6 representado por v . A implicagao é representada por — A proposigao composta (~P « R) > Q corresponde a a) Hoje € dia de Natal e a familia esta feliz e eu vou ganhar presente. b) Hoje nao é dia de Natal e a familia esta feliz ou eu vou ganher presente. c) Se hoje ndo ¢ dia de Natal e a familia esta feliz entao eu vou ganhar presente. d) Se hoje é dia de Natal ou a familia esté feliz entéo eu vou ganhar presente. RESOLUCAO: Como “P = Hoje ¢ dia de Natal”, entéo: Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br a Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Ton cunses TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 ~P = Hoje NAO é dia de Natal Assim, a conjun¢ao (~P ~ R) pode ser escrita como: “Hoje NAO é dia de Natal E a familia esta feliz” Portanto, a condicional (~P aR) — Q corresponde a: “SE hoje nao é dia de Natal e a familia esta feliz, ENTAO eu vou ganhar presente” Resposta: C 18. CONSULPLAN — PREF. ITABAIANA — 2010) Qual das proposigées abaixo verdadeira? a) O ar é necessario a vida e a agua do mar é doce b) O avido é um meio de transporte ou o aco é mole. c) 6 6 impar ou 2+3#5, ) 0 Brasil é um pais e Sergipe € uma cidade. ) © papagaio fala e 0 porco voa RESOLUCAO: \Vejamos cada alternativa: a) O ar é necessario a vida (V) e a agua do mar € doce (F) > conjungao com “Ve F” 6 Falsa b) O avido é um meio de transporte (V) ou 0 ago mole (F) > disjun¢ao simples com “V ou F” é Verdadeira, ©) 6 € impar (F) ou 2+ 3#5 (F) > disjunco simples “F ou F” é Falsa. 4) O Brasil é um pais (V) e Sergipe ¢ uma cidade (F) > conjungao “Ve F” é Falsa. ) O papagaio fala (V/) e 0 porco voa (F) > conjungo “Ve F" é Falsa. Resposta: B 19. CESPE — Policia Federal — 2009) Se A for a proposicao “Todos os policiais sao honestos’, entéio a proposico “A estaré enunciada corretamente por "Nenhum policial é honesto”. Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 2 faEstratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO RD eeu t sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS RESOLUCAO Prof. Arthur Lima — Aula 05 Se alguém nos diz que “todos os policiais so honestos”, basta encontrarmos 1 policial desonesto e ja teremos argumento suficiente para desmentir 0 nosso interlocutor, isto é, negar a sua afirmacao. Portanto, basta dizer alguma das frases abaixo ~"Pelo menos um policial ndo € honesto”, ou -“Algum policial néo é honesto’, ou - “Existe policial que no ¢ honesto”, ou - "Nao é verdade que todos os policiais sdo honestos”. Ja "Nenhum policial € honesto” seria a negacdo de _proposigdes como “Pelo menos um policial é honesto”, ou “Existe algum policial honesto” Resposta: E (errado). 20. FGV - CODESPISP - 2010) Em cada uma das cinco portas A, B,C, De E, esta escrita uma sentenga, conforme a seguir: Porta A: “Eu sou a porta de saida” Porta B: “A porta de saida é aC’ Porta C: “A sentenca escrita na porta A é verdadeira” Porta D: “Se eu sou a porta de sala, entao a porta de salda nao é a porta E” Porta E: "Eu no sou a porta de saida" Sabe-se que dessas cinco sentengas ha uma unica verdadeira e que ha somente uma porta de saida. A porta de saida ¢ a porta: a)D b)A o)B ae ee RESOLUGAO: Para resolver esse exercicio, vamos admitir que uma sentenca seja verdadeira e as outras 4 sejam falsas. Mas, se elas forem falsas, as negacées delas seréo verdadeiras. Vejamos entéo como seria a negagdo de cada uma das sentengas: Sentenca Negacao Prof. Artbur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 33 fEstratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 Porta A: “Eu sou a porta de saida™ “Eu nao sou a porta de saida” Porta B: “A porta de saida é aC” “A porta de saida nao é a C™ Porta C: “A sentenga escrita na porta A é verdadeira” "A sentenga escrita na porta A nao é verdadeira” Porta D: "Se eu sou a poria de saida, entdo a porta de saida néo a porta E” "Eu sou a porta de saida ea porta de saida € a porta E” Porta E: "Eu nao sou a porta de saida” “Eu sou a porta de saida™ Repare na negacao da sentenca D. Essa negacao nunca pode ser verdadeira, afinal ela diz que tanto a propria porta D quanto a porta E sdo a saida. Temos certeza que essa frase ¢ falsa. Se ela é falsa, entéo a sentenga D deve ser verdadeira: “Se eu sou a porta de saida, entéo a porta de saida ndo é a porta E” Ora, j& descobrimos que apenas a porta D tem uma sentenca verdadeira, portanto a negacdo da sentenca escrita em cada uma das outras portas também é verdadeira. Veja que a negacao da frase da porta E é: “Eu sou a porta de saida’. Sendo essa frase verdadeira, nosso gabarito é a letra E. Resposta: E 24, DOM CINTRA - MAPA - 2010) A tnica das proposigées abaixo que pode ser considerada uma negaao de “se fico exposto ao sol, entio fico vermelho” é: A) nao fico exposto ao sol ou fico vermetho; B) fico exposto ao sol e nao fico vermelho; C) se nao fico exposto ao sol, entao nao fico vermelho; D) nao fico exposto ao sol e fico vermetho; E) fico exposto ao sol e fico vermelho. RESOLUGAO: Para desmentir 0 autor dessa frase, precisariamos mostrar um caso onde a condi¢ao acontece (fico exposto ao sol) e, mesmo assim, 0 resultado néo ocorre (no fico vermetho). Portanto, a negagéo €: “Fico exposto ao sol e nao fico vermelho", Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 24 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 Bastaria lembrar que a negagao de "p— q"é pe ~q Resposta: B. 22. ESAF - SEFAZ/SP - 2009) A negagdo de: Miléo é a capital da Italia ou Paris é a capital da Inglaterra é a) Mildo nao é a capital da Italia e Paris nao é a capital da Inglaterra b) Paris néo € a capital da Inglaterra ¢) Milo no € a capital da Itélia ou Paris nao € a capital da Inglaterra d) Mildo nao é a capital da Italia. e) Milao € a capital da Italia e Paris nao é a capital da Inglaterra. RESOLUGAO: Para desmentir 0 autor dessa frase, precisamos mostrar que nenhuma das informagées é verdadeira: Milao no € a capital da Italia E Paris ndo € a capital da Inglaterra. Esta é a negacao. Resposta: A. 23. FCC — METROISP - 2010) Considere as proposiges simples’ p: Maly é usuéria do Metr6; e q: Maly gosta de dirigir automovel Anegacéo da proposigao composta pa~q & a) Maly no ¢ usuaria do Metrd ou gosta de dirigir automével b) Maly ndio ¢ usuaria do Metré e nao gosta de dirigir automével c) Nao é verdade que Maly néo é usudria do Metré e nao gosta de dirigir automével d) Nao € verdade que, se Maly ndo é usuaria do Metré, entéo ela gosta de dirigir automével e) Se Maly nao é usuaria do Metré, entdo ela ndo gosta de dirigir automovel. RESOLUGAO: Primeiramente, veja que ~q (negacao de q) pode ser escrita como: Maly nao gosta de dirigir automével Assim, a proposi¢ao p e nao-q (pa ~q) €: “Maly & usudria do Metré e Maly ndo gosta de dirigir automével” Quem diz essa frase, esté afirmando que _as_duas_informacées sao verdadeiras, isto 6, que Maly € usudria do Metré e, também, que Maly ndo gosta de Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 35 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Ton cunses TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 dirigir automével. Isto porque esta proposi¢io composta é uma conjuncao ("e"), que 6 € verdadeira quando ambos os lados sdo verdadeiros. Se quiséssemos desmentir (ou negar) o autor da frase, bastaria mostrar que um dos lados ndo € verdadeiro. Isto ¢, bastaria provar que Maly néo é usuaria do Metr6, ou entéo provar que Maly gosta de dirigir automovel. Portanto, a negacao da frase acima é: “Maly nao é usuéria do Metré ou Maly gosta de dirigir automével” (letra A) Resposta: A. De uma maneira mais rapida, bastaria vocé lembrar que a negacao de ~q 6~pv~(~q), istoé, ~pvq 24, FGV - CODESPISP - 2010) A negacao da sentenca “Se tenho dinheiro, entéo sou feliz” é: a) Se no tenho dinheiro, entéo néo sou feliz b) Se nao sou feliz, entéo nao tenho dinheiro ¢) Nao tenho dinheiro e sou feliz d) Nao tenho dinheiro ou sou feliz @) Tenho dinheiro, e nao sou feliz RESOLUCAO: Para desmentir o autor dessa frase, seria preciso mostrar que, mesmo tendo dinheiro, determinada pessoa néo é feliz. Letra E. Trata-se de uma condicional pq, cuja negacao ¢ p e ~q. Resposta: E. 25. ESAF — AUDITOR SMF/RJ - 2010) Considere x um ntimero real. A negagao da proposi¢ao 2/3 < x < 5/3 ou~1 5/3, Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 36 ia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 d)x $1 oux> 5/3 e)-1 5/3 RESOLUCAO: A negacao de ume disjungao “p ou q’ é a conjungao “~p e ~q". Temos: p=28sx<5 qe-i 5/3 ~q=xXs-Touxet Para que a conjungdo (~p e ~q) seja verdadeira, é preciso que: - x Seja menor que 2/3 e também menor ou igual a -1: neste caso, basta que x seja menor ou igual a -1, ¢ essas duas condigdes serdo atendidas; ~x Seja maior que 5/3 e também maior ou igual a 1: basta que x seja maior que 5/3 e ambas essas condi¢ées serao atendidas. Portanto, podemos escrever: X <-1 0Ux> 5/3, RESPOSTA: D Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br ” Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 28. ESAF - STN - 2012) A negacdo da proposicao “se Curitiba é a capital do Brasil, entéo Santos € a capital do Parana’ é logicamente equivalente a proposi¢ao: a) Curitiba nao é a capital do Brasil e Santos nao é a capital do Parana. b) Curitiba nao é a capital do Brasil ou Santos nao é a capital do Parana c) Curitiba é a capital do Brasil e Santos nao € a capital do Parana 4d) Se Curitiba nao é a capital do Brasil, entéo Santos néo é a capital do Parana. ) Curitiba ¢ a capital do Brasil ou Santos ndo é a capital do Parana RESOLUCAO: Temos no enunciado a condicional pq onde: p= Curitiba é a capital do Brasil = Santos é a capital do Parana A negacao de pq é dada pela disjunao “p e ~q", onde: ~q = Santos ndo ¢ a capital do Parana Assim, a negacao é escrita como “Curitiba é a capital do Brasil e Santos no é a capital do Parana” RESPOSTA: C 27. ESAF - RECEITA FEDERAL - 2012) A negacdo da proposigdo “se Paulo estuda, entdio Marta ¢ atleta’ é logicamente equivalente a proposigao: a) Paulo nao estuda e Marta nao é atleta. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 38 Bia MATEMATICA £ RACIOC. LOGICO.MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 b) Paulo estuda e Marta nao é atleta c) Paulo estuda ou Marta nao ¢ atleta d) se Paulo no estuda, entéo Marta ndo ¢ atleta, ) Paulo no estuda ou Marta néo é atleta. RESOLUCAO: A proposi¢ao do enunciado € a condicional pq onde p= Paulo estuda q= Marta ¢ atleta Para negar p->q basta escrever a conjungao “p e ~q", sendo que: ~q= Marta nao ¢ atleta Assim, a negacao 6: “Paulo estuda e Marta n&o é atleta” RESPOSTA: B 28. ESAF — PECFAZ — 2013) A negacao da proposi¢ao “Brasilia ¢ a Capital Federal e 0s Territorios Federais integram a Unio" é: a) Brasilia nao é a Capital Federal e os Territorios Federais nao integram a Unido. b) Brasilia nao é a Capital Federal ou os Territorios Federais ndo integram a Unido. ) Brasilia nao é a Capital Federal ou os Territorios Federais integram a Unido. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 38 Ba Estratégia rewanica enacioc. tocico-marenéricoo/ r-148 REGIA coecun sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 d) Brasilia é a Capital Federal ou os Territorios Federais nao integram a Uniao. ¢) Brasilia no é a Capital Federal e os Territérios Federais integram a Unido RESOLUCAO: Temos a conjungao “p eq” onde: p = Brasilia é a Capital Federal q = 08 Territorios Federais integram a Uniéo A negagao da conjungao “p e q’ é a disjun¢do “~p ou ~q", onde: ~p = Brasilia no é a Capital Federal ~q = 0s Territories Federais nao integram a Unio Portanto, a disjungao “~p ou ~q" é: Brasilia ndo & a Capital Federal ou os Terntérios Federais nao integram a Uniao RESPOSTA: B 28. FCC - TRT/1* — 2013) Um vereador afirmou que, no ultimo ano, compareceu a todas as sessdes da Camara Municipal e ndo empregou parentes em seu gabinete. Para que essa afirmacao seja falsa, é necessario que, no ultimo ano, esse vereador (A) tenha faltado em todas as sessdes da Camara Municipal ou tenha empregado todos os seus parentes em seu gabinete. (8) tenha faltado em pelo menos uma sesséo da Camara Municipal e tenha ‘empregado todos os seus parentes em seu gabinete. (C) tenha faltado em pelo menos uma sesso da Camara Municipal ou tenha ‘empregado um parente em seu gabinete. Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br «0 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ~ Aula 05 (D) tenha faltado em todas as sessées da Camara Municipal e tenha empregado um parente em seu gabinete. (E) tenha faltado em mais da metade das sess6es da Camara Municipal ou tenha ‘empregado pelo menos um parente em seu gabinete. RESOLUCAO: Temos a condicional “p e q” que pode ser resumida por “compareceu a todas E ndo empregou". A sua negacdio € dada por “~p ou ~q, que pode ser resumida como “néo compareceu a pelo menos uma OU empregou’. Temos essa ultima estrutura na alternativa C. Resposta: C 30. FCC — TRT/1? - 2013) Leia os Avisos |e Il, colocados em um dos setores de uma fabrica, Aviso | Prezado funcionério, se vocé néo realizou o curso especffico, entéo no pode operar a maquina M Aviso II Prezado funcionério, se vocé realizou 0 curso especifico, entéo pode operar a maquina M. Paulo, funcionario desse setor, realizou 0 curso especifico, mas foi prolbido, por seu supervisor, de operar a maquina M. A deciséo do supervisor (A) opde-se apenas ao Aviso | (8) opde-se ao Aviso | e pode ou nao se opor ao Aviso I (C) opse-se aos dois avisos. (D) nao se opde ao Aviso I nem ao II. (E) opde-se apenas ao Aviso II. RESOLUCAO: Cada aviso ¢ uma condicional pq , cujo resumo encontra-se abaixo: Aviso |: néo realizou > nao pode I: realizou > pode Aviso Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br a Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 No caso do funcionatio citado, temos que ‘realizou” é V (pois ele fez 0 curso) e que “pode” é F (pois ele foi proibido de operar a maquina). Esta combinagao de valores légicos torna a condicional do aviso | verdadeira, pois temos FV. Ja a condicional do aviso Il é falsa, pois temos V->F. Assim, o caso do funcionérrio opde- se apenas ao aviso II, pois torna esta frase falsa Resposta: E 34. FCC - TRT/11 - 2012) Uma senhora afirmou que todos os novelos de Id guardados numa gaveta séo coloridos e nenhum deles foi usado. Mais tarde, ela percebeu que havia se enganado em rela¢do a sua afirmacdo, 0 que permite concluir que (A) existem novelos de Id brancos na gaveta e eles ja foram usados. (B) pelo menos um novelo de 1& da gaveta nao € colorido ou algum deles foi usado, (C) pelo menos um novelo de I da gaveta nao é colorido ou todos eles foram usados. (D) 0s novelos de 1& da gaveta nao so coloridos e ja foram usados. (E) 0s novelos de ld da gaveta néo so coloridos e algum deles ja foi usado. RESOLUCAO: Sendo p = todos os novelos so coloridos e q = nenhum novelo foi usado, a afirmacao da senhora foi “p e q’. Se ela se enganou, “p e q" é Falso, portanto a sua negacéo é Verdadeira. A negacao de ‘p e q’ é “néo-p ou néo-q’. As negacées das proposicées simples so: Néo- igum novelo nao @ colorido Néo-q = algum novelo foi usado Portanto, “n&o-p ou néo-q" seria: Algum novelo no € colorido ou algum novelo foi usado. Poderiamos utilizar também @ expressdo “pelo menos um” no lugar de “algum’. Com isso, teriamos a resposta da letra B. Resposta: B 32. FCC - SEPLANIPI ~ 2013) Se Heraclito esta convicto de que o mundo esta em permanente mudanca, entao ele € triste. Portanto, se (A) Heréclito ¢ triste, o mundo esta em permanente mudanca. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br a Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 (B) Heraclito nao esté convicto de que o mundo esta em permanente mudanca, entao ele ¢ triste, (C) Herdclito esta convicto de que 0 mundo esta em permanente mudanga, entéo ele nao é triste. (D) Heraclito no € triste, entao ele néo esta convicto de que o mundo esta em permanente mudanca, (E) Herédclito € triste, entéo ele ndo esta convicto de que o mundo esta em permanente mudanca. RESPOSTA: No enunciado temos @ condicional p>q} esta convicto > é triste Sabemos que p>q € equivalente a ~q>~p. Essa ultima pode ser escrita assim: NAO é triste > NAO esta convicto Temos essa frase na altemativa D: se Herdclito nao ¢ triste, entao ele nao esta convicto de que o mundo esta em permanente mudanca RESOLUCAO: D 33. FCC — PGEIBA — 2013) Alice ira ao Pais das Maravilhas quando imaginar ou perder 0 medo. Se Alice perder o medo, (A) Alice néo ira ao Pals das Maravilhas, pois néo vai imaginer. (8) Alice ira ao Pais das Maravilhas. (C) Alice vai necessariamente imaginar. (D) Alice nao ira, também, imaginar. (E) Alice néo vai imaginar. RESOLUCAO: A frase do enunciado é uma condicional usando o “quando”. Ela pode ser reescrita assim, para facilitar a andlise: Se imaginar ou perder 0 medo, ent&o Alice iré ao pais das maravilhas Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br a Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 Foi dito que Alice perdeu 0 medo. Com isso, a disjuncao “imaginar ou perder © medo” € Verdadeira. Uma vez que ocorreu a condi¢éo, 0 resultado deve acontecer. Ou seja, Alice IRA ao pais das maravilhas. Resposta: B 34, FCC - MPE/AM — 2013) O professor de uma disciplina experimental de um curso de Engenharia estabeleceu no inicio do semestre que, para ser aprovado, um aluno teria de realizar pelo menos 5 das 6 experiéncias propostas e ter média de Telatorios maior ou igual a 6,0. Como Juca foi reprovado nessa disciplina, pode-se concluir que ele, necessariamente, (A) realizou apenas 4 experiéncias e teve média de relatérios, no maximo, igual a 5.0. (8) realizou 4 ou menos experiéncias e teve média de relatérios inferior a 6,0. (C) realizou menos do que 5 experiéncias ou teve média de relatorios inferior a 6,0. (D) no realizou qualquer experiéncia, tendo média de relatorios igual a 0,0. (E) nao realizou qualquer experiéncia ou teve media de relatérios menor ou igual a 50. RESOLUCAO: Veja que o professor estabeleceu duas condi¢des (realizar pelo menos 5 das 6 experiéncias e ter média de relatorios maior ou igual a 6,0) que, se respeitadas, levam ao resultado (aprovacao). Ou seja, temos a condicional: Se realizar pelo menos 5 das 6 experiéncias e ter média de relatérios maior ou igual 6,0, entéo 0 aluno é aprovado Juca foi reprovado, ou seja, 0 resultado da condicional nao ocorreu. Isso obriga a condicao (realizar pelo menos 5 das 6 experiéncias e ter média de Telatorios maior ou igual a 6,0) a NAO ter ocorrido também. Observe que essa condigéo € uma conjungao. Para ela néo ter ocorrido (no ser V), basta que uma das proposi¢ées simples que a compée seja Falsa. Portanto: ~ Juca NAO realizou pelo menos 5 das 6 experiéncias OU teve média inferior a 6,0; Outra forma de dizer isso é: - Juca realizou MENOS DE 5 experiéncias OU teve média inferior a 6,0; Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br a Ba Estratégia rewanica enacioc. tocico-marenéricoo/ r-148 REGIA TSU aes TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 Temos isso na alternativa C: (C) realizou menos do que 5 experiéncias ou teve média de relatérios inferior a 6,0. Resposta: C 35. CESPE — Policia Federal — 2008) As proposi¢des “Se o delegado nao prender © chefe da quadritha, entéo a operacao agarra ndo sera bem-sucedida’ e “Se o delegado prender o chefe da quadriiha, entéo a operagdo agarra seré bem- sucedida’ séo equivalentes. RESOLUCAO: Vamos trabalhar com as 2 proposigées simples abaixo p: 0 delegado nao prender o chefe da quadrilha 4: operacéio nao seré bem-sucedida A primeira afirmagéo nos diz pq, e a segunda nos diz ~p>~q. 0 procedimento “padrao” para verificar se essas duas proposi¢des sao equivalentes construir as suas tabelas-verdade e ver se elas so iguais. Como ja temos uma “pista” de que ~p->~q NAO é equivalente a p->q (pois, sabemos que ~q>~p é equivalente a p->q), vamos tentar buscar uma combinacéo de valores légicos que permita verificar que as proposi¢ées ndo so mesmo equivalentes. Se péVeqéF, sabemos que p->q € Falsa. Ao mesmo tempo, ~p é Fe ~q é V. e, com isso, ~p>~q Verdadeira. Resposta: E 36. UFF - ANCINE — 2008) Utilizando as propriedades das proposi¢des e também as equivaléncias l6gicas, podemos dizer que, das proposicdes apresentadas abaixo, a tunica que equivalente a proposi¢éo “Se corro bastante entao fico exausto”, & a) Nao corro bastante ou fico exausto; b) Se no corro bastante, entéo nao fico exausto; ¢) Se nao fico exausto, corro bastante; d) Se nao corro bastante, fico exausto: e) Corro bastante e no fico exausto. RESOLUCAO: Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 65 fe Estr: tég ja MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-142 REGIAO eee TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 Temos uma proposicéio p->q, onde: p: corro bastante q: fico exausto Sabemos que a proposicéo ~q>~p é equivalente a esta. Ou seja, “Se no fico exausto, ent&o n&o corro bastante”. Entretanto, esta nao é uma das hipdteses do enunciado. A proposigao “~p ou q” também é equivalente @ p->q (basta montar a tabela- verdade para confirmar). Ou seja: “Nao corro bastante ou fico exausto" Resposta: A. 37. FCC - TCE-MG - 2007) Sao dadas as seguintes proposiges (1) Se Jaime trabaiha no Tribunal de Contas, entéo ele ¢ eficiente. (2) Se Jaime nao trabalha no Tribunal de Contes, entdo ele nao é eficiente. (3) Nao é verdade que Jaime trabalha no Tribunal de Contas e néo ¢ eficiente. (4) Jaime ¢ eficiente ou néo trabalha no Tribunal de Contas. E correto afirmar que sao logicamente equivalentes apenas as proposic¢ées de nuimeros: a)2e4 b)2e3 ©)2,3e4 d)1,2e3 e)1,3e4 RESOLUCAO: Consideremos as seguintes proposicdes simples: p: Jaime trabalha no Tribunal de Contas. Jaime 6 eficiente Utiizando essas duas proposi¢ées simples, podemos reescrever as proposi¢es compostas do enunciado da seguinte forma: (1) pq (2)~p>-q (3) ~(p e ~a) (4) ~poug Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 46 3 Agia MATEMATICAE RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-149 REGIAO Estrategia TEOMA EEERCCOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 Duas proposicées légicas séo equivalentes se possuem a mesma tabela- verdade, isto 6, se assumem o mesmo valor I6gico (V ou F) quando p e q assumem ‘0s mesmos valores légicos. Vamos escrever abaixo a tabela-verdade de cada uma das proposigdes dadas. (1) pq P q pa Vv V Vv V F F F Vv Vv F EF Vv (2)~p>~q P q ~P aa ~p>~4 Vv Vv F F v V F F Vv Vv F Vv Vv F F F F V V Vv (3)~(p e~a) P q ~q peng ~(pe~q) Vv V F F Vv V F Vv Vv F F V F F Vv F F V F Vv (4)~pougq www.estrategiaconcursos.com.br fEstratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO aucun sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ~ Aula 05 P q ~?P =pouq V Vv F Vv V F F F F V V V F F V Vv Observe que a tabela-verdade das proposi¢des 1, 3 e 4 so iguais (veja a coluna da direita de cada tabela). Portanto, essas proposicdes s4o equivalentes. Resposta: E. 38. CESPE — Policia Federal — 2009) As proposi¢ées [Av(~B)|+(~ A) € I~ A) Blv (A) $80 equivalentes. RESOLUCAO: Duas proposi¢ées sao equivalentes quando possuem a mesma tabela- verdade. Portanto, devemos construir a tabela verdade de cada uma delas. Inicialmente, veja que ambas possuem apenas 2 proposigdes simples (A € B). O nlimero de linhas da tabela-verdade € igual a 2", onde n € 0 ntimero de proposicdes simples (neste caso, n = 2). Portanto, teremos 4 linhas em cada tabela. Vamos comecar montando a tabela para [A v (~ B)] > (~ A). Devemos seguir 0 pasos abalxo: 1, Escrever todas as possiveis combinages de valores logicos (V ou F) para Ae B: Valor légico | Valor logico deA deB V V V F Prof. Artbur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 48 Bl Estratégia mteméner eescioc .dsico.marenssnco r/rertas Resto coecun sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. arthur Lima — Aula 05 F V F F 2. Inserir mais 1 coluna, colocando os valores légicos de ~B (sera 0 oposto do valor logico de B): Valor logico | Valorlégico | Valorlégico deA deB de~B Vv Vv F Vv F V F Vv F F F V 3. Inserir mais 1 coluna, colocando os valores logicos de Av (~B). Como trata-se de uma disjun¢dio ("ou"), ela $6 € falsa quando A e (~B) so ambos falsos: Valor ldgico | Valorlégico | Valor légico Valor dea deB de~B deav(~B) Vv Vv F v Vv F Vv Vv F Vv F F F e Vv Vv 4. Inserir mais 1 coluna, colocando os valores légicos de ~A (serio 0 oposto de A): Valor legico | Valor legico | Valor logico Valor Valor légico deA deB de~B deAv(~8) de~A Vv Vv F V F Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br “3 fEstratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO RoE CARY TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 v F Vv Vv F F Vv F F Vv F F Vv Vv v 5. Inserir a tiltima coluna, colocando os valores légicos de [A v (~ 8)] > (~ A). Por se tratar de uma condicional, ela sé serd falsa quando a condigdio ({A v (~ B)]) for falsa € 0 resultado (~ A) verdadeiro: Valor | Valor Valor Valor Valor | [Av(~B) >A) légico de | légico de | légicode | deAv(~B) | légico de A B ~B “A Vv Vv F V F F Vv F Vv V F F F Vv F FTC Vv F F Vv V V Vv Podemos obter a tabela verdade de [(~ A)» B]v(~ A) seguindo os mesmos passos. Tente monta-la. O resultado sera a tabela abaixo: Valor Valor Valor | Valorde | Valor Valor de légico de | légico de | Iégicode | (~A) xB | légicode | (~ A) B]v(~ A) A B “A ~A Vv Vv F F F F Vv F F F F F F Vv Vv Vv Vv Vv F F Vv F V Vv Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br so Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 Note que as tabelas-verdade de [Av(~B)) +(~A) € igual a de I~ A) Bly (~ A). Portanto, essas proposigdes so equivalentes. Resposta: C (certo). 38. ESAF — MINISTERIO DA FAZENDA — 2012) A proposicAo p A (p — q) € logicamente equivalente a proposigao: a)pvq b)~p op d)~q e)paq RESOLUCAO: Para a conjuncdo p A (p — q) ser verdadeira, € preciso que ambos os lados sejam V. Isto €, € preciso que p seja V, e tambem que p->q seja V. Para esta condicional ser verdadeira, como p € V € preciso que q também seja V. Assim, a proposic&o p A (p — q) s6 é verdadeira quando p e q séo V, sendo falsa nos demais casos. Veja que isso também ocorre com a conjuneao p A q da alternativa E, que s6 é verdadeira quando p e q séo ambas V. Assim, temos uma proposi¢éo com mesma tabela-verdade que a do enunciado, ou seja, equivalente. RESPOSTA: E 40. ESAF - RECEITA FEDERAL - 2012) A afirmacao “A menina tem olhos azuis ou ‘0 menino ¢ loiro” tem como sentenca logicamente equivalente: Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br Ba Estratégia rewanica enacioc. tocico-marenéricoo/ r-148 REGIA coecun sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 a) se o menino é loiro, entao a menina tem olhos azuis. b) se a menina tem olhos azuis, entéo o menino é loiro. c) se a menina nao tem olhos azuis, entéo o menino é loiro. d) no € verdade que se a menina tem olhos azuis, entao o menino ¢ loiro. @) ndo € verdade que se o menino ¢ loiro, entéo a menina tem olhos azuis. RESOLUCA\ Temos no enunciado a disjun¢ao: Amenina tem olhos azuis ou 0 menino é loiro Veja que algumes alternatives de resposta séo condicionais. Sabemos que ha uma equivaléncia “manjada” entre condicionais e disjungdes, pois p>q é equivalente a "~p ou q’. Assumindo que a frase do enunciado essa disjuncao, temos que’ ~p=Amenina tem olhos azuis = 0 menino é loiro Portanto, p =A menina NAO tem olhos azuis Escrevendo a condicional pq, temos: “Se a menina no tem olhos azuis, entéo o menino é loiro” Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br BHEstr tegia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-142 REGIAO canoe TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 RESPOSTA: C 41. ESAF — DNIT — 2012) A proposigéo “Paulo € médico ou Ana néo trabalha” & logicamente equivalente a: a) Se Ana trabalha, entao Paulo é médico. b) Se Ana trabalha, entéo Paulo néo € médico. ¢) Paulo € médico ou Ana trabalha. d) Ana trabalha e Paulo néo é médico. ) Se Paulo é médico, entao Ana trabalha RESOLUCAO: No enunciado temos uma disjun¢éo: Paulo é médico ou Ana néo trabalha Veja que algumas opeGes de resposta séo condicionais. Sabemos que ha uma equivaléncia “manjada’ entre uma disjungéio e uma condicional, pois: pq € equivalente a “~p ou q’ A frase do enunciado pode ser representada por "~p ou q” onde: ~p = Ana néo trabalha = Paulo é médico Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 33 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima Aula 05 Com essas mesmas proposic¢des simples, podemos escrever a condicional pq assim: Se Ana trabalha, entéo Paulo é médico RESPOSTA: A 42. ESAF - MPOG — 2010) Sejam F e G duas proposigdes e ~F e ~G suas respectivas negacées. Marque a opcéo que equivale logicamente a proposig¢ao composta: F se e somente G. a) F implica G e ~G implica F. b) F implica G e ~F implica ~G. c) Se F entdo G e se ~F entéo G d) F implica G e ~G implica ~F ©) F se e somente se ~G. RESOLUCAO: Temos a bicondicional “F se e somente se G’ no enunciado. Uma bicondicional é formada pela unido de duas condicionais, isto é, essa proposigao é equivalente a (FG) e (GF) Por sua vez, sabemos que a condicional G->F é equivalente a ~F->~G. Portanto, podemos escrever: (F3G)e (-F9-6) Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br sa Ba Estratégia rewanica enacioc. tocico-marenéricoo/ r-148 REGIA TSU aes TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 Temos isto na alternativa B. RESPOSTA: B 43, ESAF — DNIT - 2012) A proposi¢éo composta p — p A q € equivalente a proposicao: a)pvq b)pAq oP d)~pvq eq RESOLUCAO: Para a proposicéio do enunciado ser falsa, é preciso que p seja Ve (p Aq) seja F, 0 que ocorre quando q é F. Em qualquer outro caso essa proposi¢ao é Verdadeira. Vejamos 0 que ocorre em cada alternativa de resposta a) p vq: € falsa quando p e q sao F, ou seja, tem tabela-verdade diferente da proposicéo do enunciado, b) pA q: pode ser falsa quando p € F, ao contrario da do enunciado ©) Pp: possui tabela-verdade diferente da proposig’o do enunciado, até porque & uma proposicao simples. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 5 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Ton cunses TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 d)~ pvq jd vimos que essa proposicao ¢ equivalente condicional p->q , que 6 é falsa quando p € Ve q ¢ F. Portanto, trata-se de uma proposi¢ao com tabela-verdae igual 4 da proposi¢ao do enunciado. ) 4: incorreta pelo mesmo raciocinio da alternativa C. RESPOSTA: D 44, ESAF — AUDITOR ISS/RJ — 2010) A proposi¢ao “um numero inteiro & par see somente se 0 seu quadrado for par” equivale logicamente a proposigo: a) se um numero inteiro for par, entéo 0 seu quadrado € par, e se um niimero inteiro no for par, ent&o 0 seu quadrado nao € par b) se um numero inteiro for impar, entéo 0 seu quadrado é impar. ©) se 0 quadrado de um numero inteiro for impar, entéo o numero é impar. 4) se um ntimero inteiro for par, ent&o o seu quadrado ¢ par, e se o quadrado de um ntimero inteiro nao for par, entéo o numero nao € par. ) se um numero inteiro for par, entéo 0 seu quadrado é par. RESOLUCAO: Temos no enunciado a bicondicional p<>q, onde p = “um niimero inteiro & par’ eq ="o quadrado de um numero inteiro € par’. Sabemos que a bicondicional p<+q € formada pela juncéo de duas condicionais. Ou seja, ela equivale (p +4) (q > p). Escrevendo esta frase, temos’ se um niimero inteiro for par, entéo 0 seu quadrado ¢ par, e se 0 quadrado de um ntimero inteiro for par, entéo 0 numero par” Nao temos essa op¢éo de resposta, mas temos algo parecido nas alternativas A e D. Para chegar em uma delas, podemos lembrar que q>p & equivalente a ~p->~q, e assim substituir nossa frase por: (POAC Pr) Escrevendo esta ultima, temos: Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br ia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 ‘se um nlimero inteiro for par, entéo 0 seu quadrado € par, e se um ntimero inteiro no for par, ent&o 0 seu quadrado néo é par Podemos marcar a alternativa A. Resposta: A 45, ESAF — AUDITOR SMF/RJ — 2010) Qual das proposigdes abaixo tem a mesma tabela verdade que a proposicdo: “Se [al < 3, ento b <4”, onde a eb so numeros reais? a)bs4ela|<3 b)b>4 ou lal <3 c)b>4elal <3 d)b<4oula|<3 e)b<4oulal23 RESOLUCAO: Temos uma condicional pq no enunciado, onde: =|al<3 q=bs4 Sabemos que as proposigdes ~q->~p e “~p ou q’ so equivalentes aquela do ‘enunciado. Note que: =lal23 ~q=b>4 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br ” tegia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-142 REGIAO sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 Assim, ~q>-p: seb > 4, entdo [aj 2 3 ~poug: [al 23 oubs4 Temos esta Ultima op¢ao na alternativa E. RESPOSTA: E 46. ESAF — AUDITOR SMF/RJ — 2010) Sendo x um numero real, a proposig&o: x? = 1 se e somente se x= 1 ou x -1 equivale logicamente a: a)sex=1, entéo x= 1. b) se x> 4, entéio x2> 1 ©) se-1 1 ouxs-1. RESOLUGAO: Temos a bicondicional: x22 1 see somente se x2 1 0UXS-1 Sabemos que uma bicondicional do tipo A<>B pode ser reescrita com duas condicionais ligadas por uma conjuncéo Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 58 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Tone un sas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 (A3B)e(B9A) Neste caso temos A= x22 1,¢B= a proposiga: 2 1 oux<-1. Assim, podemos escrever Se x°2 1, entdo x2 1 oux<-1,@ sex? 1 0Ux<-1, entdox?>1 Veja que ndo temos essa alternativa de resposta. Agora lembre que AB pode ser reescrito como ~B>~A. Temos: MAE <1 ~BE-4~A na frase que construimos acima, ficando com: Se-1 ~p. Veja que: horou lamou Portanto, ~q > ~p pode ser enunciada como “Se mamou, entéo chorou” Note que a letra E segue essa linha: “Se Vera mamou entdo ela chorou" Resposta: E 48. FCC — ISS/SP — 2007) Considere a seguinte proposicao: “Se um Auditor-Fiscal Tributério no participa de projetos de aperfeigoamento, entao ele ndo progride na carreira.” Essa proposicdio ¢ tautologicamente equivalente a proposi¢ao: (A) Nao é verdade que, ou um Auditor-Fiscal Tributario nao progride na carreira ou ele participa de projetos de aperfeigoamento (8) Se um Auditor-Fiscal Tributario participa de projetos de aperfeicoamento, entao ele progride na carreira (C) Nao é verdade que, um Auditor-Fiscal Tributario nao participa de projetos de aperfeicoamento e nao progride na carreira (D) Ou um Auditor-Fiscal Tributario nao progride na carreira ou ele participa de projetos de aperfeicoamento. (E) Um Autitor-Fiscal Tributario participa de projetos de aperfeicoamento e progride na carteira, RESOLUCAO: Considere as duas proposig6es simples abaixo: P= Auditor-Fiscal Tributario ndo participa de projetos de aperfeicoamento = Auditor-Fiscal Tributario nao progride na carreira, Sendo assim, a frase do enunciado é a condicional pq, Esse é 0 caso mais “manjado", e vocé deve lembrar que as proposigses ~q—~p © ~p ou q séo equivalentes a ela. Vamos escrever, portanto, essas duas ultimas. Antes disso, precisamos saber as negacées simples ~p e ~q) ~p > Auditor-Fiscal Tributério participa de projetos de aperfeigoamento ~q > Auditor-Fiscal Tributario progride na carreira Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 60 fEstratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO Coweumsos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 Desse modo, temos: ~q—~ p> Se um Auditor-Fiscal Tributario progride na carreira, entdo ele participa de projetos de aperfeicoamento. ~p ou q > Um Autitor-Fiscal Tributario participa de projetos de aperteigoamento ou no progride na carreira. Analisando as alternativas, veja que a letra D se aproxima da frase que escrevemos acima: (0) Ou um Auditor-Fiscal Tributério néo progride na carreira ou ele participa de projetos de aperfeigoamento. Aqui vocé poderia dizer: a letra D tem uma disjungao exclusiva, e nao a disjungo inclusiva (~p ou q) que vimos acima, Muito cuidado com a disjungao exclusiva, Analisando as demais alternatives de resposta, vocé nao encontraria nenhuma parecida com ~q->~p ou com (~p ou q). Assim, s6 resta “aceitar” que a FCC esta considerando que a expresso “ou..., ou...” da letra D refere-se a uma disjungo inclusiva, e nao a bicondicional Resposta: D 49, FCC — SEFAZISP — 2009) Uma empresa mantém a seguinte regra em relagdo a seus funcionérios: ‘Se um funcionério tem mais de 45 anos de idade, entéo ele deverd, todo ano, realizar pelo menos um exame médico e tomar a vacina contra @ gripe Considerando que essa regra seja sempre cumprida, € correto concluir que, necessariamente, se um funcionario dessa empresa a) anualmente realiza um exame médico e toma a vacina contra a gripe, entao ele tem mais de 45 anos de idade. b) tem 40 anos de idade, entao ele nao realiza exames médicos anualmente ou nao toma a vacina contra a gripe. ¢) nao realizou nenhum exame médico nos ultimos dois anos, entao ele nao tem 50 ‘ou mais anos de idade. d) tem entre 55 @ 60 anos de idade, entéo ele realiza um Unico exame médico por ano, além de tomar a vacina contra a gripe. ) fomou a vacina contra a gripe ou realizou exames médicos nos ultimos dois anos, ento ele tem pelo menos 47 anos de idade. RESOLUCAO: Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br a Estrategia a7emarica racioc. tocico-maremArico P/ TRT-148 REGIAO Ducunsos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 A condicional do enunciado é: Funcionario tem 45 ou mais > faz exame E toma vacina Para essa frase ser verdadeira, todos os funcionarios com 45 ou mais anos devem fazer exame e tomar vacina todo ano. J4 quanto aos funcionarios com menos de 45 anos, nada foi afirmado: eles podem fazer ou no exame, e tomar ou néo a vacina Se uma pessoa néo fez exame, ela no pode ter mais de 45 (pois se tivesse, deveria obrigatoriamente ter feito exame). Portanto, vocé deve concordar que a frase abaixo é correta: "Se um funcionério no realizou exame, entao ele no tem 45 ou mais anos”. (da mesma forma, poderiamos dizer que "se um funcionério no tomou vacina, entdo ele néo tem 45 ou mais anos") Entretanto, essa alternativa nao aparece entre as opcées de respostas. Mas temos uma parecida na letra C: "se um funcionario no realizou exame, entao ele no tem 50 ou mais anos” Se vocé concordou com a frase anterior, deve concordar com essa também. Isso porque se alguém nao tem 45 ou mais anos, esse mesmo alguém também nao tem 50 ou mais anos. Isto é, podemos garantir que uma pessoa que nao fez exame TEM MENOS DE 50 ANOS, até porque poderiamos garantir que esta pessoa tem menos de 45 anos. Resposta: C. 50. FCC - TRT/BA — 2013 ) Analisando a tabela de classificagao do campeonato de futebol amador do bairro antes da realizacéo da itima rodada, 0 técnico do Unido concluiu que, caso seu time vencesse sua ultima partida ou 0 time do Camisa nao ganhasse seu tiltimo jogo, ent&o 0 Unido seria campefio. Sabendo que 0 Uniéio nao se sagrou campedo, pode-se concluir que, necessariamente, (A) 0 Camisa perdeu seu jogo e 0 Unido perdeu o seu. (B) 0 Camisa venceu seu jogo e 0 Unido venceu o seu (C) 0 Camisa empatou seu jogo e 0 Unido empatou ou perdeu o seu. (D) 0 Camisa empatou seu jogo € 0 Unido venceu o seu. (E) 0 Camisa venceu seu jogo e 0 Unido empatou ou perdeu o seu RESOLUCAO: Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao eee TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 A “regra’ dada pelo enunciado pode ser resumida nessa condicional: Se Unio vencer ou Camisa no vencer, entdo Unido é campedo (pouq) >r, onde: p= Uniéo vencer q = Camisa néo vencer 1= Unio é campego Como 0 Unido n&o se sagrou campedo, vemos que r é F. Isso obriga a condigéo (p ou q) a ser F também. Assim, a negago de (p ou q) sera V. Esta negacao & ~(pouq)=~pe~q Escrevendo (~p @ ~q), temos: 0 Unido NAO venceu e 0 Camisa VENCEU. ‘Temos essa mesma ideia na alternativa E: © Camisa venceu seu jogo e 0 Uniéo empatou ou perdeu 0 seu RESPOSTA: E 51. ESAF — AFRFB - 2009)Considere a seguinte proposi¢éo: “Se chove ou neva, ento © chao fica molhado”. Sendo assim, pode-se afirmar que a) Se 0 chao esta molhado, ent&o choveu ou nevou. b) Se 0 chao esta molhado, entdo choveu e nevou. ©) Se 0 chao esta seco, entéo choveu ou nevou. d) Se 0 chao esta seco, entéo no choveu ou no nevou. €) Se 0 chao esta seco, entao no choveu e nao nevou. RESOLUGAO: Sendo p = “chove”, q a frase (p ou q) >. “neva” er = “cho fica molhado”, temos no enunciado Equivalente a ela é a frase ~r > ~(p ou q), que por sua vez 6 equivalente a ~r > (-pe~q). Escrevendo esta tiltima frase: "Se 0 chao no fica molhado, entdo néo choveu e no nevou" Admitindo que “o chao esta seco” é equivalente a “o chao nao fica molhado”, temos a alternativa E. Resposta: E Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br cy Ba Estratégia rewanica enacioc. tocico-marenéricoo/ r-148 REGIA coecun sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 52. FCC - TRE-PI - 2009) Um dos novos funcionarios de um cartorio, responsavel por orientar 0 puiblico, recebeu a seguinte instrucao “Se uma pessoa precisar autenticar documentos, encaminhe-a ao setor verde.” Considerando que essa instrugéo € sempre cumprida corretamente, pode-se concluir que, necessariamente, (A) uma pessoa que no precise autenticar documentos nunca ¢ encaminhada ao setor verde. (B) toda pessoa encaminhada ao setor verde precisa autenticar documentos. (C) somente as pessoas que precisam autenticar documentos sao encaminhadas ao setor verde. (D) a Unica funcéo das pessoas que trabalham no setor verde € autenticar documentos. (E) toda pessoa que no é encaminhada ao setor verde nao precisa autenticar documentos. RESOLUGAO: Temos no enunciado outra condicional p + g. Lembrando que ~q — ~p & equivalente a ela, assim como q ou ~p, podemos verificar a estrutura das alternativas do enunciado, usando: p = pessoa precisa autenticar = encaminhar ao setor verde (A) uma pessoa que néo precise autenticar documentos nunca & encaminhada ao setor verde. ~p — ~q (podiamos ler a frase dessa altemnativa como: “se uma pessoa néo precisa autenticar, entao ela no € encaminhada’). (8) toda pessoa encaminhada ao setor verde precisa autenticar documentos, 4 — P (podiamos ler: “se a pessoa é encaminhada, entéo ela precisa autenticar’). (C) somente as pessoas que precisam autenticar documentos sao encaminhadas ao setor verde. «+p (“as pessoas sdo encaminhadas se e somente se precisam autenticar’) ithur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 6 fa Estratégi Ja MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO RD eeu t sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 (0) @ Unica tungao das pessoas que trabalham no setor verde é autenticar documentos. Essa frase esta relacionada com q —+ p: se uma pessoa é encaminhada para © setor verde, entdo ela precisa autenticar (pois essa é a Unica fungao das pessoas que ld trabalnam) (E) toda pessoa que nao é encaminhada ao setor verde néo precisa autenticar documentos. ~q + ~p ('se a pessoa néo é encaminhada, ento néo precisa autenticar’) Veja que este € 0 gabarito, pois sabemios que ~q — ~p é equivalente a pq. Resposta: E. Obs.: vocé poderia simplesmente interpretar a frase do enunciado. Ele diz que as pessoas que precisam autenticar séo encaminhadas ao setor verde. Mas no permite concluir 0 que ocorre com as outras pessoas. Pode ser que parte delas também seja encaminhada ao setor verde. Agora, como todas as pessoas que precisam autenticar vao para o setor verde, se uma pessoa no foi para o setor verde é porque ela nao precisa autenticar. 53. CESPE — Policia Federal — 2009) Independentemente dos valores légicos atribuidos a5 proposigdes A e B, a proposi¢éo [(A > B)(~B)] > (~ A) tem somente 0 valor logico F. RESOLUCAO: Uma proposicao que Falsa em todos os casos ¢ chamada de contradicgo, Para descobrir se @ proposigéo do enunciado € uma contradi¢éo, devemos montar a sua tabela-verdade. Vamos novamente seguir os passos: 1. Escrever todas as possiveis combinagSes de valores ldgicos (V ou F) para Ae B: Valor légico | Valor légico doA deB V V Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 6 Bl Estratégia mteméner eescioc .dsico.marenssnco r/rertas Resto coecun sos TEORIA € EXERCICIOS COMENTADOS Prof. arthur Lima — Aula 05 Vv F F Vv F F 2. Inserir mais 1 coluna, colocando os valores légicos de A->B (que s6 ¢ falso quando A é Ve BéF) Valor logico | Valorlégico | Valor légico deA de B de A+B Vv Vv Vv Vv F F F V V F F V 3. Inserir mais 1 coluna, colocando os valores logicos de~B (que € 0 oposto do valor l6gico de By: Valor légico | Valorlégico | Valorlégico | Valor légico deA de B de A+B de~B Vv Vv Vv F V F F V F V V F F F V V 4, Inserir mais 1 coluna, colocando os valores légicos de [(A +B) (~8)], que & uma conjuncdio ("e"), sendo verdadeira apenas quando ambos os membros séio verdadeiros: Valor légico | Valorlégico | Valorlégico | Valorlégico | Valor legico de Arthur Lima www.estrategiaco! faEstratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO aweunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 dea des de ASB de-B (A> BACB Vv V Vv F F Vv F F Vv F F Vv V F F F F Vv Vv Vv 5. Inserir mais 1 coluna, colocando os valores légicos de (oposto dos valores de A): Valor Valor Valor logico | Valor logico de | Valor légico de | légicode | légicode | de~B | [(A + 8) (~B)) | logico de A B A+B “A Vv V Vv F F F Vv F F V F F F V Vv F F Vv F F Vv Vv Vv Vv 6. Inserir uma titima coluna com os valores légicos de (4 8) ,(~B)]>(~ A), que € uma condicional, portant s6 é falsa quando o primeiro membro € V e 0 segundo é F: Valor | Valor | Valor | Valor | Valor fégico de | Valor Valor 1ogico de logico | t6gico | tgico [(A=B)a(~B)] | 6aie0 | (A +B) A(~ BY) > (~ A), deA | deB de de~A A>B viv Vv F F F Vv VF F Vv F F Vv FV Vv F F Vv Vv F | F Vv Vv Vv Vv Vv Prof. Artbur Lima www.estrategiaco! fa Estratégi Ja MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO RD eeu t sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 Observe que a express&o [(A > B)»(~B)]>(~ A) possul valor Verdadeiro para qualquer valor légico de A e de B. Portanto, nao se trata de uma contradigao, mas sim de uma tautologia, Item ERRADO. Resposta: E 54, ESAF — PECFAZ - 2013) Conforme a teoria da légica proposicional, a proposi¢ao ~ PAP é: a) uma tautologia, b) equivalente proposigo ~ P VP c) uma contradigao d) uma contingéncia ) uma disjungao RESOLUCAO: Veja que a conjungao *~P e P” € uma contradi¢ao, pois esta proposigao & falsa tanto quando P € V como quando P ¢ F. RESPOSTA: C 55. ESAF — AUDITOR SMFI/RJ — 2010) Por definic&o, um triangulo equilatero é 0 que tem os trés lados iguais. Considere entéo a proposi¢ao: “Um tridngulo equilétero se e somente se os trés Angulos so iguais” Uma conclusao falsa desta proposi¢ao é: a) uma condicéo necessaria e suficiente para que um triangulo seja equildtero é a de que os trés Angulos sejam iguais. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 6 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 b) 0s trés angulos de um triangulo equilatero séo iguais. c) um triéngulo equilatero somente se os trés angulos so iguais. d) se um dos angulos de um triangulo € diferente de outro angulo, entéo o triangulo nao € equilatero ) se um tridngulo nao € equildtero, entao os trés angulos sao diferentes uns dos outros. RESOLUCAO: Temos a bicondicional: “Um triangulo € equilatero se e somente se os trés ngulos so iguais”. Vejamos qual das alternativas de resposta nao € condizente com esta proposicao: a) uma condigdo necesséria e suficiente para que um triéngulo seja equilétero é a de que os trés angulos sejam iguais CORRETA, pois em uma bicondicional A <>B sabemos que A é condi¢éio necesséria e suficiente para B, e B é condigdo necessaria e suficiente para A. ) 0s trés Angulos de um triangulo equilétero so iguais. ©) um triéngulo é equilétero somente se os trés Angulos so iguais. CORRETAS. De uma bicondicional A <+B, podemos obter as condicionais ADBEBIA. d) se um dos angulos de um triangulo é diferente de outro Angulo, ent&o o triéngulo n&o 6 equilétero. CORRETA. Para uma bicondicional A<+B ser verdadeira, quando A ¢ falsa preciso que B também seja faisa. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br ° fa Estratégi Ja MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO RD eeu t sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 €) se um triéngulo nao é equilétero, entao os trés angulos sao diferentes uns dos outros. ERRADO. Se um triangulo néo ¢ equilatero, é preciso que seus éngulos nao sejam todos iguais entre si, Mas pode ser que 2 sejam iguais e somente 1 seja diferente. RESPOSTA: E 56. FCC - BACEN - 2005) Sejam as proposicées: p: atuagao compradora de délares por parte do Banco Central 4: fazer frente ao fluxo positivo Se p implica em q, entao: a) a atuagéo compradora de délares por parle do Banco Central € condicao necessaria para fazer frente ao fluxo positivo b) fazer frente a0 fluxo positivo ¢ condieéo suficiente para @ atuagaio compradora de délares por parte do Banco Central ©) a atuagdo compradora de délares por parte do Banco Central € condi¢ao suficiente para fazer frente ao fluxo positive 4d) fazer frente ao fluxo positive € condigéo necessaria e suficiente para a atuacéo ‘compradora de délares por parte do Banco Central ) a atuacéo compradora de délares por parte do Banco Central néo € condicao suficiente e nem necessdria para fazer frente ao fluxo positivo, RESOLUGAO: Se pq, podemos dizer que é suficiente que p ocorra para que q ocorra (p é condigéo suficiente de q). Isto é, a atuagao compradora € condicéo suficiente para fazer frente ao fluxo. Também podemos dizer que caso q nao tenha ocorrido, néo é possivel que p tenha ocorrido (~q->~p). Isto &, g € condigao necessaria de p: fazer frente ao fluxo é condi¢do necessaria para a atuagao compradora, Resposta: C. www.estrategiaconcursos.com.br 70 faEstratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO \/ eer TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 57. FCC — BAHIAGAS - 2010) “Se a soma dos digitos de um numero inteiro n é divisivel por 6, entéo n € divisivel por 6". Um valor de n que mostra ser falsa a frase acima 6: a) 30 b) 33 ©) 40 d) 42 e) 60 RESOLUCAO: Estamos diante de uma sentenca aberta, pois temos uma variavel (n) que, dependendo de seu valor, pode tornar a proposigao falsa ou verdadeira. Observe que a proposi¢ao do enunciado é uma condicional, isto é, uma frase do tipo p > q. Sabemos que so hé uma forma da condicional ser falsa: se a condigéo (p) for verdadeira, mas ainda assim o resultado (q) for falso (se ficou em duvida, volte na tabela-verdade da condicional). Com isso, vamos analisar as alternativas: > n= 30: a soma de seus digitos nao € divisivel por 6 (3 + 0 = 3), o que torna a condigéo p Falsa. Como a condigao ¢ falsa, 0 resultado (q) pode ser verdadeiro ou falso que a frase continua verdadeira. A titulo de curiosidade, note que neste caso q é Verdadeira (pois 30 ¢ divisivel por 6) > n = 33: a soma dos seus digitos é divisivel por 6 (3+3=6), ou seja, p & Verdadeira. Entretanto, o resultado q é Falso, pois 33 nao é divisivel por 6. Portanto, n = 33 torna a proposieao camposta Falsa. Este ¢ 0 gabarito > n= 40: neste caso, p 6 Falsa e q é Falsa. Com isso, a frase € Verdadeira (para espanto daqueles nao acostumados com 0 estudo da Légica) > n= 42: neste caso, p q sdo Verdadeiras, tomando pq Verdadeira > n= 60: idem ao anterior. Resposta: B. 58. FCC - METROISP - 2010) Considere as proposigGes simples’ p: Maly é usuéria do Metrd; e q: Maly gosta de dirigir automével, Anegacao da proposigao composta pr~q a) Maly no ¢ usuaria do Metrd ou gosta de dirigir automével Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 b) Maly no ¢ usuaria do Metré e nao gosta de dirigir automével c) Nao € verdade que Maly no é usudria do Metré e nao gosta de dirigir automével d) Nao € verdade que, se Maly ndo é usuaria do Metré, entdo ela gosta de dirigir automovel e) Se Maly nao é usuaria do Metr6, entéo ela néo gosta de dirigir automovel. RESOLUCAO: Primeiramente, veja que ~q (negagao de q) pode ser escrita como: Maly no gosta de dirigir automovel. Assim, a proposi¢ao p e ndo-q(p,~q) é “Maly & usudria do Metré e Maly nao gosta de dirigir automovel” Quem diz essa frase, esta afirmando que _as_duas informacées sao verdadeiras, isto €, que Maly é usudria do Metré e, também, que Maly néo gosta de dirigir automovel. Isto porque esta proposig&o composta € uma conjuncao ("e"), que sé é verdadeira quando ambos os lados séo verdadeiros. Se quiséssemos desmentir (ou negar) o autor da frase, bastaria mostrar que um dos lados nao € verdadeiro. Isto ¢, bastaria provar que Maly néo é usuaria do Metr6, ou entao provar que Maly gosta de dirigir automével. Portanto, a negacao da frase acima ¢: “Maly nao é usudria do Metré ou Maly gosta de dirigir automével” (letra A) Resposta: A. De uma maneira mais répida, bastaria vocé lembrar que a negacdo de pa~gq @~pyv~(~q), isto é, ~pvq 59. FCC — ICMSISP - 2006)Se p e q sdo proposipdes, entdo a proposicao pat q)é equivalente a Ay (>) 8) pv a C) -(p >a) D) Pp >a) E) -a>-p RESOLUCAO: Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br n Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao eee TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 Observe que p(~q)é justamente a negagao da condicional p>q. Isto é, podemos dizer que p .(~q)€ equivalente a ~(p>q). Assim, j@ podemos marcar a alternativa D. Que tal praticarmos 4 resolugdo mais tradicional? Basta escrever a tabela- verdade das proposigdes. Teremos apenas 2? = 4 linhas, pois s6 temos 2 proposicées simples: P/Q] [a] PAGO [=P | Gv) [OSD] 50] -IF V FF F Vv F V -E V ViF[F/V Vv F F F v F FIV] V/F FE F F F FE Vv FIFIVIV| © F Vv F F Vv Repare que apenas a coluna de (p+) igual ade paca) Resposta: D 60. FCC - ICMSISP - 2006)Na tabela-verdade abaixo, p e q so proposicées. p | 4 ? viv |e vjerlyv eFfv i -& Fle F A proposigéo composta que substitui corretamente o ponto de interragagao poe () ~(va) (©) pra @ pog © 0-0 RESOLUCAO: Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 2 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ~ Aula 05 Observe que a proposigao composta que buscamos 6 é verdadeira quando péVeqéF. Lembrando que pq sé é falsaneste mesmo caso, fica claro que a proposicéio que buscamos € a negacdo de p->q, ou seja’ ~(p>q) Temos isto na alternativa E Resposta: E 61. FCC — ICMS/SP — 2006) Das proposiedes abaixo, a tinica que € logicamente equivalente a p>q é: (A qo-e (8) ~ @>p) (C) ~ae~p (0) ~q>p (BE) ~ peng RESOLUCAO: Questo “manjada’, na qual vocé nao pode perder tempo, mas também nao pode errar. Sabemos que p>q € equivalente a “~p ou q” e também a ~q->-p. Temps esta ultima na alternativa C. Resposta: C 62. FCC — ICMS/SP — 2008) Dentre as alternativas abaixo, assinale a correta a) A proposigéo “Se esta quente, ele usa camiseta’ logicamente equivalente a proposicdo "Nao esta quente e ele usa camiseta” b) A proposicéo “Se a Terra € quadrada, entéo a Lua ¢ triangular’ é falsa, ©) As proposigdes ~ (pg) € (~ pv ~@) n&o sao logicamente equivalentes ) A negacéo da proposicéo “Ele faz caminhada se, e somente se, 0 tempo esta bom’, é a proposieo “Ele nao faz caminhada se, e somente se, o tempo nao esta bom" e) A proposigéo ~ [pv ~ (p»q)]é logicamente falsa RESOLUCAO: Vamos avaliar cada alternativa: a) A proposig¢ao ‘Se esté quente, ele usa camiseta” é logicamente equivalente & proposiggo ‘Nao esté quente e ele usa camiseta”. Sendo p = “esta quente” e usa camiseta’, temos: Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br fa Estratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-142 REGIAO Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 pq ~peq Sabemos que pq ¢ equivalente a “~p ou q’, mas ndo a "~p eq’. Veja que se tivermos p e q Verdadeiras, teriamos p->q com valor légico V e “~p e q” com valor logico F. Item FALSO. b) A proposigdo "Se a Terra é quadrada, entéo a Lua é triangular”é falsa. Aqui devemos apelar aos nossos conhecimentos para afirmar que “Terra é quadrada’ e “Lua ¢ triangular’ so duas informagées incorretas, isto ¢, Falsas. Mas, em uma condicional, FF tem valor légico verdadeiro, ao contrario do que afirma este item. Item FALSO. ©) As proposigdes ~ (pq) @ (~ pv ~@) nao sdo logicamente equivalentes Sabemos que a negacéo da conjunedo pg, isto é, ~ (pg), € justamente a disjungao (~ pv~q). Portanto, @ correto falar que ~ (pq) @ equivalente a (~ pv ~q), 20 contrério do que o item afirma. Item FALSO. d) A negagéo da proposigéo “Ele faz caminhada se, e somente se, o tempo esté bom’, é a proposigéo “Ele nao faz caminhada se, e somente se, 0 tempo néo esta bom”. Sabemos que a negagao de uma bicondicional ("se e somente se") é feita ‘com um “ou exclusivo” (“ou..., ou..."). tem FALSO. €) A proposi¢do ~ [pv ~(p a @)]€ logicamente falsa Vejamos a tabela-verdade desta proposi¢ao: Pp q Pa) wag | py~(ag) | ~[pv-@aal Vv Vv V F Vv F V F F V V F F Vv F Vv Vv F F F F Vv Vv F De fato temos uma contradig&o, isto €, uma proposic&o que somente possui valor logico F. tem VERDADEIRO. Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 8 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao RD rac uns oF TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 Resposta: E 63. FCC — ICMSISP ~ 2006) Seja a sentenga ~ {[(p > 4) vr]e>lq > (~ py Il} Se considerarmos que p é falsa, entdo é verdade que: a) nas linnas da tabela-verdade em que p € F, a sentenca ¢ F. b) faltou informar 0 valor légico de qe der c) essa sentenca é uma tautologia ) 0 valor logico dessa sentenga € sempre F ) nas linhas tabela-verdade em que p é F, a sentenga é V. RESOLUGAO: Observe que, se p for F, podemos afirmar que a condicional p->q é V. Com isto, a disjungéo (p> q)vreertamente € V. Por outro lado, ~p sera V. Com isso, a disjungao ~ pvr certamente € V, de modo que a condicional q —> (~ pvr) também ev. Pelo que vimos acima, a bicondicional [(p -» 9) vr] lg —>(- pv] V pois ela tem os valores légicos 7" <>”. E a negaco desta bicondicional, isto €, ~{wrgvr]olg> pyr), @ Falsa Isto nos permite afirmar que, quando p é F, a sentenca é F. Temos isto na letra A. Resposta: A 64, FCC - ICMS/SP - 2006) Dada a sentenca [ ]~(~ pagar), complete 0 ‘espaco [ | com uma e uma s6 das sentengas simples p,q, r ou a sua negacao ~p, ~q ou ~F para que a sentenga dada seja uma tautologia. Assinale a oped que responde a essa condigaio. a) Somente uma das trés: ~ b) Somente uma das trés: p, ~q ou ~r c) Somente q d) Somente p ) Somente uma das duas: q ou r RESOLUCAO: , qourr Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 7 Ba Estratégia rewanica enacioc. tocico-marenéricoo/ r-148 REGIA coecun sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 Como se trata de uma condicional, devemos focar a analise no caso onde o resultado ~(~ pagar) € F, pois se ocorter de a condigao [ ] ser V, a condicional sera falsa, deixando de ser uma tautologia. Para ~(~ pagar) set F, (pagar) precise ser V. E para @ conjuncao (~ pagar) ser V, é preciso que tanto ~p, qe rsejam V. Neste caso, p, ~q € ~r seriam todas F. Se qualquer uma dessas trés estivesse no lugar de [ ], teriamos uma tautologia, pois F>F tem valor légico Verdadeiro: p> pagar ~q>~& pagar) ~ro~( pagar) Resposta: B 65. FCC - ICMS/SP - 2006) Seja a sentenca aberta A: (~ pv p)<>[ Je a sentenca aberta B: “Se o espago [ ] for ocupado por uma ...(I)... a sentenga A sera uma (li)... A sentenga B se tomara verdadeira se | e Il forem substituidos, respectivamente, por: a) confingéncia e contradicao b) tautologia e contradigao ¢) tautologia e contingéncia d) contingéncia e contingéncia e) contradiggo e tautologia RESOLUCAO: Inicialmente, observe que (~ pv p) € uma tautologia. Para qualquer valor légico de p (V ou F), esta disjun¢do é V. Assim, sabemos que na bicondicional (py po ], 0 lado esquerdo € sempre V. Se 0 lado direito também for ocupado por uma sentenga que seja sempre V (uma tautologia), a frase inteira ser uma tautologia Ja se 0 lado direito for ocupado por uma sentenca que seja sempre F (uma contradic&o), a frase inteira seré uma contradic. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br ” fa Estratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-142 REGIAO Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 Por fim, se 0 lado direito for ocupado por uma sentenca que possa ser V ou F (uma contingéncia), a frase inteira sera uma contingéncia. Temos apenas este ultimo caso na alternativa D. Resposta: D 66, FCC — BACEN — 2005) Sejam as proposicées: Pp: atuagao compradora de délares por parte do Banco Central 4; fazer frente ao fluxo positivo Se p implica em q, entéo: a) a atuago compradora de délares por parte do Banco Central é condicéo necessaria para fazer frente ao fiuxo positive b) fazer frente ao fluxo positivo é condigéo suficiente para @ atuagao compradora de délares por parte do Banco Central c) a atuacao compradora de délares por parte do Banco Central é condi¢éo suficiente para fazer frente ao fluxo positive d) fazer frente ao fluxo positive € condigéo necessaria e suficiente para a atuacéo compradora de délares por parte do Banco Central ) a atuacéo compradora de dolares por parte do Banco Central nao € condicéo suficiente e nem necessdria para fazer frente ao fluxo positivo, RESOLUCGAO: Se p->q, podemos dizer que é suficiente que p ocorra para que q ocorra (p é condi¢ao suficiente de q). Isto é, a atuagao compradora € condi¢ao suficiente para fazer frente ao fluxo. Também podemos dizer que caso q nao tenha ocorrido, nao é possivel que p tenha ocorrido (~q->~p). Isto &, q € condigdo necessaria de p: fazer frente ao fluxo é condigao necesséria para a atuacéo compradora Resposta: C. 67. FCC - DNOCS - 2010) Considere a seguinte proposiedo: “Se uma pessoa néo faz cursos de aperfeicoamento na sua area de trabalho, entéo ela no methora 0 seu desempenho profissional.” Uma proposi¢ao logicamente equivalente a proposicao dada é: (A) E falso que, uma pessoa nao melhora o seu desempenho profissional ou faz cursos de aperfeigoamento na sua area de trabalho. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 78 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 (B) Nao é verdade que, uma pessoa nao faz cursos de aperfeigoamento profissional eno melhora 0 seu desempenho profissional. (C) Se uma pessoa nao melhora seu desempenho profissional, entao ela nao faz cursos de aperfeigoamento na sua area de trabalho. (D) Uma pessoa melhora 0 seu desempenho profissional ou néo faz cursos de aperfeicoamento na sua area de trabalho. (E) Uma pessoa néo melhora seu desempenho profissional ou faz cursos de aperfeicoamento na sua area de trabalho. RESOLUCAO: No enunciado tempos uma proposicao do tipo p > q, onde p e q sao, resumidamente: p= pessoa no faz cursos = ela ndo melhora Vocé jé deve ter decorado que a proposi¢ao ~q — ~p ¢ equivalente a ela. Outra equivalente € q ou ~p. Vejamos as estruturas de cada alternativa: (A) E falso que, uma pessoa ndo melhora 0 seu desempenho profissional ou faz cursos de aperfeigoamento na sua area de trabalho. Aqui temos a estrutura: ~(q ou ~p) (B) Nao & verdade que, uma pessoa néo faz cursos de aperfeigoamento profissional € no melhora o seu desempenho profissional. ~ped (C) Se uina pessoa no melhora seu desempenho profissional, entéo ela nao faz cursos de aperfeigoamento na sua area de trabalho. ap (0) Uma pessoa melhora 0 seu desempenho profissional ou n&o faz cursos de aperfeigoamento na sua area de trabalho. ~qoup (E) Uma pessoa néo melhora seu desempenho profissional ou faz cursos de aperfeicoamento na sua érea de trabalho. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 78 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Tone un sas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 qou~p Veja que apenas na letra E temos uma proposigao no formato q ou ~p, que & equivalente ap — q. Este € 0 gabarito. Veja como é importante gravar a equivaléncia entre: pq “qo qou~p Se vocé ndo se lembrasse disso, teria que construir a tabela-verdade de cada proposicao! Resposta: E 68. FCC - TRT/18* - 2008) Considere as proposiées p: Sanséio ¢ forte e q: Dalila é linda Anegacao da proposigao pe ~ q é: (A) Se Dalila ndo ¢ linda, entéio Sansao é forte. (B) Se Sanso néo ¢ forte, entdo Dalila nao ¢ linda (C) Nao é verdade que Sansdo ¢ forte e Dalila é linda (D) Sanso néo ¢ forte ou Dalila é linda. (E) Sando nao é forte e Dalila ¢ linda RESOLUCAO: A proposigao p e ~q seria: Sanséo ¢ forte e Dalila no é linda Trata-se de uma conjungao. Para negé-la, basta mostrar que um dos lados & falso, ou seja: Sansdo néo é forte ou Dalila é linda Resposta: D. 69. FCC — TRT/9* — 2004) Leia atentamente as proposi¢ées P e Q: P: 0 computador é uma maquina. Q: compete ao cargo de técnico judicidrio a construcao de computadores. Em relaco as duas proposigées, é correto afirmar que (A) a proposigao composta “P ou Q" é verdadeira, (8) a proposicao composta “P e Q" é verdadeira. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 0 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 (C) a negaco de P é equivalente a negagao de Q (0) P € equivalente a Q. (E)P implica Q. RESOLUCAO: Sabemos que 0 computador € uma maquina, portanto a proposi¢éo p & verdadeira. E também € sabido que 0 cargo de técnico judiciério ndo cuida da construgao de computadores. Portanto, a proposicao q é falsa Sendo p V, eq F, a disjunc&o “pou q” é V. Letra A. Note que a conjungao “p e q’ € F, motivo pelo qual a letra B esta errada, As letras C, D e E no fazem sentido algum, Resposta: A 70. FCC — TRT/9* - 2004) Leia atentamente as proposigées simples P € Q: P: Jodo fol aprovado no concurso do Tribunal Q; Joao foi aprovado em um concurso. Do ponto de vista ldgico, uma proposigdo condicional correta em relacdo a Pe Q é: (A) Se no Q, entéo P. (8) Se nao P, entao nao Q. (C) Se P, entéo a (D) Se Q, entdo P. (E) Se P, entao nao @. RESOLUCAO: P: Jodo foi aprovado no concurso do Tribunal. Q: Jodo foi aprovado em um concurso. Note que a proposic¢ao P € mais especifica que a proposi¢ao Q, pois ela néo apenas diz que Jodo foi aprovado em um concurso, mas discrimina qual foi esse concurso (“do Tribunal’). Ora, se 0 caso mais espectfico ocorreu (Jodo foi aprovado no concurso do Tribunal), entéo o caso mais geral também ocorreu (Jodo foi aprovado em um concurso). Portanto, a proposigéo "Se P, ent&o Q" é verdadeira. Resposta: C Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br Ba Estratégia rewanica enacioc. tocico-marenéricoo/ r-148 REGIA coecun sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 71. FCC — TRT/6* — 2006) Uma turma de alunos de um curso de Direito reuniu-se ‘em um restaurante para um jantar de confraternizagao e coube a Francisco receber de cada um a quantia a ser paga pela participagao. Desconfiado que Augusto, Berenice e Carlota no tinham pago as suas respectivas partes, Francisco conversou com os trés e obteve os seguintes depoimentos: ‘Augusto: “Nao é verdade que Berenice pagou ou Cariota néo pagou.” Berenice: “Se Carlota pagou, entéio Augusto também pagou.” Carlota: “Eu paguei, mas sei que pelo menos um dos dois outros ndo pagou.” Considerando que os trés falaram a verdade, correto afirmar que (A) apenas Berenice nao pagou a sua parte (B) apenas Carlota nao pagou a sua parte. (C) Augusto e Carlota ndo pagaram suas partes. (D) Berenice e Carlota pagaram suas partes. (E) os trés pagaram suas partes. RESOLUGAO: Vamos usar as proposi¢ées abaixo para resolver a questéo: A= Augusto pagou B = Berenice pagou C= Carlota pagou Portanto, as trés frases podem ser escritas da seguinte forma: Augusto: ~(B ou ~C) Berenice: C > A Carlota: C ¢ (~A ou ~8) Vamos assumir que C V. Analisando a frase de Berenice, concluimos que A €V também. Na conjungao dita por Carlota, sabemos que C é V. Como A € V, entéo ~A € F. Isso obriga ~B a ser V, caso contrério a disjungao (~A ou ~B) seria F, ea frase de Carlota seria F Como ~B é V, entéo B é F. E como C é V, entéo ~C é F também. Portanto, (B 0U~C) €F, 0 que torna a frase de Augusto V. Assim, assumindo que C € V, foi possivel tornar as 3 frases verdadeiras, como manda o enunciado. E, neste caso, B é F e A é V. Ou seja, Carlota e Augusto pagaram, enquanto Berenice no. Isso toma a letra A, ¢ apenas a letra A, correta. Resposta: A www.estrategiaconcursos.com.br 2 Estrategia a7emarica racioc. tocico-maremArico P/ TRT-148 REGIAO Ducunsos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 72. FCC - TCE-PI - 2005) O manual de garantia da qualidade de uma empresa diz que, se um cliente faz uma reclamagao formal, entéo € aberto um proceso interno @ 0 departamento de qualidade € acionado. De acordo com essa afirmagao, & correto concluir que (A) a existéncia de uma reclamagéo formal de um cliente € uma condicao necessaria para que o departamento de qualidade seja acionado. (B) aexisténcia de uma reciamagao formal de um cliente é uma condi¢ao suficiente para que o departamento de qualidade seja acionado. (C) a abertura de um proceso interno é uma condi¢ao necesséria e suficiente para que o departamento de qualidade seja acionado. (D) se um proceso interno foi aberto, entéio um cliente fez uma reclamagéo formal (E) ndo existindo qualquer reclamacéo formal feita por um cliente, nenhum processo interno poderd ser aberto. RESOLUGAO: Resumindo a frase do enunciado, temos a seguinte condicional: cliente reclama > (abre proceso e departamento acionado) Em uma condicional p->q,sabemos que p é condigao suficiente para q, eq é condi¢éo necesséria para p. Ou seja, o cliente reclamar condigao suficiente para se abrir processo e se acionar o departamento. Isso é dito na letra B. Além disso, a abertura de processo e o acionamento do departamento sao condi¢des necessarias a existéncia de reclamagao de cliente. Nao ha que se falar aqui em condigéo necessaria e suficiente, pois nao temos uma bicondicional. Ainda, vale mencionar que a letra D esta errada, pois, na condicional pq, 0 fato de q ser V nao obriga p a ser V também. E a letra E esté errada, pois 0 fato de p ser F no obriga qa ser F tambem. Resposta: B. 73. FCC — TRT/9* — 2004) Em um trecho da letra da musica Sampa, Caetano Veloso se refere a cidade de So Paulo dizendo que ela é 0 avesso, do avesso, do avesso, do avesso. Admitindo que uma cidade represente algo bom, e que 0 seu avesso represente algo ruim, do ponto de vista légico, 0 trecho da musica de Caetano Veloso afirma que Sao Paulo é uma cidade (A) equivalente a seu avesso. Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 2 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao BSD os TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 (8) similar a seu avesso. (C) ruim e boa. (D) ruim. (E) boa, RESOLUCAO: Para resolver questéo podemos usar um conceito anélogo ao que estudamos ao ver as negagdes de proposi¢des. Assim como ~ (~p) , isto é, duas vezes a negacdo de p, é igual & proposi¢ao inicial p, podemos dizer que o “avesso do avesso" ¢ igual ao lado original. Na musica de Caetano, temos 4 vezes a palavra avesso. Assim, temos: 1° avesso: ruim 2° avesso: bom (retoma ao original) 3° avesso: rim 4° avesso: bom (novamente). Ou seja, Caetano afirma que Sao Paulo é uma cidade boa. Resposta: E 74, FCC — TRTI9* - 2004) Considere a seguinte proposicdo: “na eleigfo para a prefeitura, 0 candidato A sera eleito ou nao serd eleito”. Do ponto de vista légico, a afirmagao da proposi¢ao caracteriza (A) um silogismo. (B) uma tautologia (©) uma equivaléncia. (D) uma contingéncia. (E) uma contradi¢ao, RESOLUCAO: Observe que essa frase menciona os dois resultados possiveis da elei¢ao: A seré eleito ou no. Portanto, essa frase sempre & verdadeira. Estamos diante de uma tautologia Outra forma de ver seria imaginando p = A sera eleito e ~p = A néo sera eleito. A frase dada pelo enunciado ¢ “p ou ~p”. Construindo a tabela-verdade dessa proposicéo, vocé veria que ela tem o valor logico V para qualquer valor logico de p. Resposta: B Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 4 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 75. FCC - TRT/9* - 2004) De acordo com a legislagao, se houver contratagao de um funcionario para 0 cargo de técnico judiciério, entao ela tera que ser felta através concurso. Do ponte de vista logico, essa afirmacao ¢ equivalente a dizer que (A) se no houver concurso, entéo nao havera contratacéio de um funcionério para (0 cargo de técnico judiciario. (B) se no houver concurso, entéo havera contratagao de um funcionario para o cargo de tecnico judiciario. (C) se no houver contratagao de um funcionério para o cargo de técnico judiciario, entéo haveré concurso. (D) se nao houver contratacdo de um funcionério para o cargo de técnico judiciério, ‘entio nao houve concurso. (E) se houver contratagdo de um funciondrio para o cargo de técnico judiciério, entéio nao haveré concurso. RESOLUGAO: Assumindo p = ha contratagao e q = ha contratagdo por concurso, a frase do enunciado é a condicional pq. Sabemos que esta condicional é equivalente a ~q > ~p, ou seja: “Se ndo houver contratag&o por concurso, entéo no haverd contratagao” Temos isto na letra A. Lembrando que a outra proposi¢ao equivalente seria do tipo ~p oug. Resposta: A 76. FCC — SEFAZ-SP — 2006) Das cinco frases abaixo, quatro delas tem uma mesma caracteristica légica em comum, enquanto uma delas néo tem essa caracteristica |. Que belo dia! 11. Um excelente livro de raciocinio logico Ill. O jogo terminou empatado? IV. Existe vida em outros planetas do universo V. Escreva uma poesia A frase que no possui essa caracteristica comum é a: av Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao RD rac uns oF TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 b)Vv ot ail e)ill RESOLUCAO: Note que a frase IV uma proposigao, pois pode assumir os valores légicos Vou F. Entretanto, é impossivel atribuir esses valores légicos as demais frases, pois temos pergunta (III), ordem ou pedido (V), € expresso de opinides (I ¢ II). Ou seja, todas elas nao so proposigées. Portanto, a unica frase diferente é a da letra IV, por ser uma proposico, a0 contrario das demais. Resposta: A 77. FCC — TRF/3* — 2014) Considere @ afirmagdo: Nem todas as exigéncias foram cumpridas ou o proceso segue adiante, Do ponto de vista légico, uma afirmagao equivalente a acima é: (A) Se 0 processo segue adiante, entéo nem todas as exigéncias foram cumpridas. (B) O processo nao segue adiante e todas as exigéncias foram cumpridas. (C) Se todas as exigéncias foram cumpridas, entao 0 processo segue adiante. (D) Se nenhuma exigéncia foi cumprida, ent&o 0 processo nao segue adiante. (E) Nem todas as exigéncias foram cumpridas e 0 processo segue adiante. RESOLUCAO: Sabemos que a condicional AB € equivalente a disjunego “~A ou B’. A frase do enunciado € uma disjun¢éo “~A ou B”, onde: ~A= nem todas as exigéncias foram cumpridas B = 0 proceso segue adiante Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br fa Estratégi Ja MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO RD eeu t sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 Portanto, a proposi¢ao A é igual a “todas as exigéncias foram cumpridas”, e a condicional A>B é: “Se todas as exigéncias foram cumpridas, entao o processo segue adiante” RESPOSTA: C 78. FCC — TRT/19* - 2014) Considere a seguinte afirmacao’ Se José estuda com persisténcia, entdo ele faz uma boa prova e fica satisteito. Uma afirmagao que a negacéo da afirmacao acima é (A) José estuda com persisténcia e ele ndo faz uma boa prova e ele nao fica satisfeito. (8) José nao estuda com persisténcia e ele ndo faz uma boa prova ou fica satisfeito (C) José estuda com persisténcia ou ele faz uma boa prova ou ele nao fica satisfeito. (D) José estuda com persisténcia e ele nao faz uma boa prova ou ele nao fica satisfeito. (E) Se José fica satisfeito entao ele fez uma boa prova e estudou com persisténcia. RESOLUCAO: Para negar a condicional pa, podemos escrever a conjungao “p e ~q". No caso, como a condicional é “Se José estuda com persisténcia, entdo ele faz uma boa prova e fica satisfeito”, temos que p = José estuda com persisténcia = ele faz uma boa prova e fica satisfeito Repare que q € uma proposi¢ao composta, do tipo conjungao, cuja negacao ~q= ele NAO faz uma boa prova OU NAO fica satisfeito Assim, a negagdo de p->q é "p e ~q’, que pode ser escrita assim: José estuda com persisténcia E NAO faz uma boa prova OU NAO fica satisfeito RESPOSTA: D Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br y fa Estratégi Ja MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO RD eeu t sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 79. FCC — TRT/29 - 2014) Durante um comicio de sua campanha para o Governo do Estado, um candidato fez a seguinte afirmacao: "Se eu for eleito, vou asfaltar 2.000 quilémetros de estradas e construir mais de 5,000 casas populares em nosso Estado.” Considerando que, apés algum tempo, a afimacao revelou-se falsa, pode-se condluir que, necessariamente, (A) 0 candidato nao foi eleito e nao foram asfaltados 2.000 quilometros de estradas no Estado, (B) 0 candidato nao foi eleito, mas foram construidas mais de 5.000 casas populares no Estado, (C) © candidato foi eleito, mas no foram asfaltados 2.000 quilémetros de estradas no Estado, (D) © candidato foi eleito e foram construidas mais de 5.000 casas populares no Estado (E) nao foram asfaltados 2.000 quilometros de estradas ou nao foram construidas mais de 5.000 casas populares no Estado. RESOLUGAO: Temos a condicional do tipo p->(q € 1) (eu for eleito) > (asfaltar 2000km e construir mais de 5000 casas) © Unico caso onde essa condicional tem valor Iégico Falso é quando temos VF, ou seja, quando p é V (0 candidato ¢ eleito) e "qe r" 6 F. Para que “qe 1" seja F, 6 preciso que sua negacdo seja V, ou seja, que “~q ou ~r” seja V. Ou seja’ “nao asfaltar 2000km ou n€o construir mais de 5000 casas” Portanto, para que a frase do candidato, necessario que: - 0 candidato tenha sido eleito, ¢ Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 8 Ba Estratégia rewanica enacioc. tocico-marenéricoo/ r-148 REGIA coecun sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 - nao tenham sido asfaltados 2000km ou néo tenham sido construidas mais de 5000 casas, Portanto, a alternativa E esta correta, pois é preciso, necessariamente, que 0 que ela afirma seja Verdadeiro: (E) n&o foram asfaltados 2.000 quilémetros de estradas ou no foram construidas mais de 8.000 casas populares no Estado. Naturalmente, também seria correta uma op¢ao de resposta do tipo: *O candidato foi eleito E nao foram asfaltados 2000 quilémetros de estradas ou ndo foram construidas mais de 5000 casas populares no Estado” Também seria correta uma afirmagdo que dissesse que, necessariamente, “o candidato foi eleito” Resposta: E 80. FCC - TRT/2* — 2014) Um dia antes da reuniéo anual com os responsaveis por todas as franquias de uma cadeia de lanchonetes, 0 diretor comercial recebeu um TelatOrio contendo a seguinte informacéio: Todas as franquias enviaram o balango anual e nenhuma delas teve prejuizo neste ano, Minutos antes da reunido, porém, ele recebeu uma mensagem em seu celular enviada pelo gerente que elaborou o relatério, relatando que a informacéo nao estava correta. Dessa forma, o diretor pode concluir que, necessariamente, (A) nenhuma franquia enviou o balango anual e todas elas tiveram prejuizo neste ano, (8) alguma franquia nao enviou o balanco anual e todas elas tiveram prejuizo neste ano. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 8 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 (C) nenhuma franquia enviou o balanco anual ou pelo menos uma delas teve prejuizo neste ano. (D) nem todas as franquias enviaram o balango anual ou todas elas tiveram prejuizo neste ano. (E) nem todas as franquias enviaram o balango anual ou pelo menos uma delas teve prejulzo neste ano. RESOLUCAO: Se a conjuncéo “Todas as franquias enviaram 0 balango anual E nenhuma delas teve prejuizo neste ano" é FALSA, podemos coneluir que a sua negagéo é verdadeira. Esta negacdo ¢: “Nem todas as franquias enviaram 0 balanco anual OU alguma delas teve prejuizo neste ano” Temos uma variacao disto na alternativa E. Resposta: E 81. FCC — TJAP — 2014) Considere a seguinte declaracao, feita por um analista politico ficticio: “se 0 partido P conseguir eleger Senador no Estado F ou no Estado G, entao tera a maioria no Senado”. A partir da declaragao do analista, € correto concluir que, necessariamente, se 0 partido P (A) néo tiver a maioria no Senado, entéo nao tera conseguido eleger o senador no Estado G. (8) tiver a maioria no Senado, entao tera conseguido eleger o senador no Estado G. (©) tiver a maioria no Senado, entao terd conseguido eleger o senador no Estado F (D) no conseguiu eleger 0 senador no Estado F, entéo nao teré a maioria no Senado. (E) nao conseguiu eleger 0 senador no Estado G, entao nao terd a maioria no Senado RESOLUCAO: ‘Vamos usar as seguintes proposigées simples’ P= 0 partido P conseguir eleger Senador no Estado F 4 = 0 partido P conseguir eleger Senador no Estado G Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 0 Ba Estratégia rewanica enacioc. tocico-marenéricoo/ r-148 REGIA coecun sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 1 = 0 partido P tera a maioria no Senado Veja que a frase do enunciado é: (poug)>r Esta proposi¢ao equivalente a: ~1>~(poug) Esta proposicao é 0 mesmo que: ~r> (pena) Reescrevendo esta ultima: “se 0 partido P nao tiver a maioria no Senado, entao nao tera conseguido eleger 0 senador no Estado F e nao tera conseguido eleger senador no Estado G" Analisando as alternativas de resposta, veja que a A esta correta. Afinal, se o partido P néo tiver maioria, € porque ele nao elegeu senador no estado G (e também nao elegeu senador no estado F) RESPOSTA: A 82. FCC - TJAP - 2014) No Brasil, o voto é obrigatério apenas para os brasileiros alfabetizados que tem de 18 a 70 anos. De acordo com essa informacdo, se Luiza é uma brasileira que néo é obrigada a votar, entéo, necessariamente, Luiza (A) é analfabeta e tem menos de 18 anos ou mais de 70. (B) é analfabeta ou tem menos de 18 anos ou mais de 70. (C) no é analfabeta, mas tem menos de 18 anos. (D) analfabeta, mas pode ter de 18 a 70 anos. (E) tem mais de 70 anos, mas pode ndo ser analfabeta RESOLUCAO: © enunciado nos mostra que 0 Unico caso onde a pessoa ¢ obrigada a votar € quando ela preenche todas essas condicées: - € aifabetizada - tem de 18 a 70 anos Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br st fEstratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO Coweumsos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 Logo, se no for preenchida qualquer dessas condi¢ées (ou mesmo as duas), a pessoa nao é obrigada a votar. Podemos escrever: “se a pessoa for analfabeta OU entao estiver fora da faixa 18-70 anos, ela nao é obrigada a votar’ Para estar fora da faixa de 18-70 anos, ela deve ter menos de 18 ou mais de 70 anos. Ou seja: “se a pessoa for analfabeta OU tiver menos de 18 ou mais de 70 anos, ela néo é obrigada a votar’ Assim, podemos concluir que Luiza é analfabeta ou tem menos de 18 ou mais de 70 anos. Pode até ser que ela cumpra as duas condicées (seja analfabeta e tenha mais de 70 anos, por exemplo), mas isto ndo € necessério, pois basta ela preencher alguma das condi¢ées para nao precisar votar. RESPOSTA: B 83. FCC — TJAP — 2014) Vou a academia todos os dias da semana ¢ corro trés dias na semana, Uma afirmagao que corresponde a negacao légica da afirmacao anterior € (A) Nao vou & academia todos os dias da semana ou no corro trés dias na semana, (B) Vou a academia quase todos os dias da semana e corto dois dias na semana (C) Nunca vou @ academia durante a semana e nunca corro durante a semana. (D) Nao vou & academia todos os dias da semana e nao corre trés dias na semana. (E) Se vou todos os dias 4 academia, entéo corro trés dias na semana RESOLUGAO: Temos a conjungao “p eq, onde: p= Vou a academia todos os dias da semana q= coro trés dias na semana A sua negaco é “~p ou ~q’, ou seja: “Nao vou & academia todos os dias da semana ou no corre trés dias na semana’ Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 2 faEstratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO RD eeu t sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS RESPOSTA: A Prof. Arthur Lima — Aula 05 84, FCC — SAEB/BA — 2014) Renata disse a seguinte frase: “Se Lucas venceu 0 jogo, entéo Denis n&o compareceu". Lucas, irado, afirmou que a frase dita por Renata nao era verdadeira. Uma frase, que do ponto de vista lgico, ¢ a negac&io da frase dita por Renata é (A) Lucas venceu 0 jogo ou Denis venceu 0 jogo. (B) Denis nao compareceu ao jogo e Lucas ndo venceu. (C) Lucas venceu o jogo e Denis compareceu. (D) Se Lucas nao venceu 0 jogo, entdo Denis compareceu. (E) Lucas venceu 0 jogo ou Denis compareceu. RESOLUGAO: A frase dita por renata é uma condicional do tipo p->q. A sua negacdo é dada pela frase "p e ndo-q". Temos: p= lucas venceu o jogo q= denis no compareceu Dessa forma a frase "p e ndo-q" é simplesmente: "lucas venceu 0 jogo e denis compareceu" RESPOSTA: C 85. FCC — METROISP - 2014) Todos os mecénicos sao inteligentes e resolvem problemas Uma afirmagao que representa a negacao ldgica da afirmacgo anterior é: (A) nenhum mecénico é inteligente e resolve problemas (B) se um mecénico ndo ¢ inteligente, entéo ele nao resolve qualquer problema. (C) algum mecanico nao é inteligente ou no resolve problemas (D) todos os mecanicos nao séo inteligentes ou ninguém resolve problemas (E) se um mecénico resolve problemas, entao ele é inteligente RESOLUCAO: Para negar o que foi afirmado no enunciado, basta encontrarmos um mec€nico que nao seja inteligente ou que néo resolva problemas. Portanto, uma forma de escrever a negagéo logica desta frase ¢: Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br & Estratégia ™7eménica s racioc. tocico-maremarico P/ Trr-142 REGIA TONE URS OE TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 " algum mecénico néo ¢ inteligente ou ndo resolve problemas" RESPOSTA: C Pessoal, por hoje é isso. Até a préxima aula, quando aprofundaremos 0 estudo da \6gica proposicional. Garanta que vocé entendeu bem a teoria da aula de hoje, para aproveitar bem a proxima aula. Abraco, Prof. Arthur Lima (www.facebook.com/ProfessorArthurLima) Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br °4 fa Estratégi Ja MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO RD eeu t sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 3. LISTA DAS QUESTOES APRESENTADAS NA AULA 4. FCC — ICMSISP — 2006) Considere a proposi¢do “Paula estuda, mas néo passa no concurso”. Nessa proposigao, o conectivo légico & a) condicional b) bicondicional ©) disjungao inclusiva 4) conjungao e) disjungao exclusiva 2. FCC - Banco do Brasil - 2011) Um jornal publicou a seguinte manchete’ “Toda Agéncia do Banco do Brasil tem déficit de funcionérios.” Diante de tal inverdade, 0 jomal se viu obrigado a retratar-se, publicando uma egacéo de tal manchete. Das sentencas seguintes, aquela que expressaria de maneira correta a negagao da manchete publicada é: a) Qualquer Agéncia do Banco do Brasil nao tém deficit de funcionarios b) Nenhuma Agencia do Banco do Brasil tem déficit de funcionarios c) Alguma Agéncia do Banco do Brasil néo tem deficit de funcionarios d) Existem Agéncias com déficit de funcionérios que néo pertencem ao Banco do Brasil e) 0 quadro de funcionérios do Banco do Brasil esté completo 3. CESPE — TRT/7* — 2008) A negacéo da proposic&o “O julz determinou a libertagdo de um estelionatario € de um ladr&o” é expressa na forma “O juiz nao determinou a libertacao de um estelionatario nem de um ladrao". 4, FCC - ICMS/SP — 2008) Considere as afirmacées abaixo. |. O numero de linhas de uma tabela-verdade é sempre um nimero par. IL A proposigao "(10 < 10) «> (8-3-6)" é falsa Ill. Se p e q sao proposigées, entéo a proposi¢ao "( p> q)v (~ 4)” 6 uma tautologia E verdade o que se afirma APENAS em: a)lell b)lelll ol Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 85 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao RD rac uns oF TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 atl e)ill 5. FCC - ALESP - 2010) Durante uma sesséo no plenario da Assembiéia Legisiativa, o presidente da mesa fez a seguinte deciaracao, dirigindo-se as galerias da casa’ “Se as manifestagées desrespeitosas nao forem interrompidas, entao eu néo darei inicio a votacao”. Esta declaracao é logicamente equivalente a afirmacéo: a) se © presidente da mesa deu inicio a votacao, entéo as manifestacbes desrespeitosas foram interrompidas b) se o presidente da mesa no deu inicio 4 votagao, entéio as manifestacdes desrespeitosas nao foram interrompidas c) se as manifestacdes desrespeitosas forem interrompidas, entdo o presidente da mesa dara inicio a votagao d) se as manifestagdes desrespeitosas continuarem, entéo 0 presidente da mesa comegara a votacéo e) se as manifestagées desrespeitosas no continuarem, entéo o presidente da mesa nao comegara a votacdo. 6. ESAF — ATRFB - 2009) A afirmacao: “Jodo nao chegou ou Maria esta atrasada equivale logicamente a a) Se Jodo no chegou, Maria esta atrasada b) Joao chegou e Maria nao esta atrasada. ¢) Se Jodo chegou, Maria nao esta atrasada. d) Se Jodo chegou, Maria esta atrasada, e) Joao chegou ou Maria nao esta atrasada 7. FCC — ICMS/SP — 2008) Considere as seguintes frases: |. Ele foi o melhor jogador do mundo em 2005. II. Qc+y)/5 € um némero inteiro. Ill, Jodo da Silva foi o Secretario da Fazenda do Estado de So Paulo em 2000. E verdade que APENAS a) | € uma sentenca aberta Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 96 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 b) Il € uma sentenga aberta ©) le ll sdo sentengas abertas d) le lll sao sentengas abertas ¢) Il ell so sentengas abertas 8, ESAF — SEFAZ/SP ~ 2009) Assinale a opco verdadeira a)3=4e34+4=9 b) Se3=3, ento3+4=9 ©) Se3=4, entéo3+4=9 d)3=40u3+4=9 e)3=3see somente se3+4=9 9. FCC - TJISE - 2008) Considere as seguintes premissas: p: Trabalhar é saudavel q: 0 cigarro mata. Aafirmagao “Trabalhar nao € saudavel" ou "o cigarro mata” é FALSA se a) p é falsa e ~q € falsa. b) p é falsa eq é falsa, ©) pq sdo verdadeiras. d) p é verdadeira e q é falsa. e) ~p é verdadeira e q ¢ falsa. 410. FCC - SEFAZISP - 2009) Considere a afirmacao: Pelo menos um ministro participaré da reuniéo ou nenhuma deciséo sera tomada. Para que essa afirmagao seja FALSA: a) é suficiente que nenhum ministro tenha participado da reunido e duas decisées tenham sido tomadas. b) é suficiente que dois ministros tenham participado da reuniao e alguma deciséo tenha sido tomada. c) € necessario e suficiente que alguma deciséo tenha sido tomada, independentemente da participagao de ministros na reuniao. 4) é necessério que nenhum ministro tenha participado da reuniéo e duas decis6es tenham sido tomadas. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 7 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 e) € necessario que dois ministros tenham participado da reunido e nenhuma deciséo tenha sido tomada. 14, FCC - TRT/2* — 2008) Dadas as proposigées simples p e q, tais que p & verdadeira e q é falsa, considere as seguintes proposigdes compostas: (2) pag: (2)~p—>q: (3) ~(pv~q): (4) ~(og) Quantas dessas proposi¢ées compostas séo verdadeiras? ) nenhuma @) apenas uma h) apenas duas i) apenas trés i) quatro. 12, FCC — SEFAZ/SP — 2010) Considere as seguintes premissas: p: Estudar é fundamental para crescer profissionalmente. 4g: O trabalho enobrece. A afirmacdo “Se o trabalho no enobrece, entéo estudar néo é fundamental para crescer profissionalmente” é, com certeza, FALSA quando’ a) p é falsa eq é falsa. b) p é verdadeira e q é verdadeira, ©)p € falsa eq é verdadeira, d)p € verdadeira e q é falsa, e) p é falsa ou q ¢ falsa 13, FDC - MAPA - 2010 Adaptada) Todas as proposi¢ées abaixo envolvem implicagées logicas. A unica que representa uma proposi¢éo FALSA é: a) (42-1 = 18) 9(60 + 1 = 6) 24; b) (62+ 1= 26) > (2+3.5= 25): ¢) (70-1 = 0) > (110= 10); d)(6241=11) > (2+3.5=28), « e)(2+3.5=17) > (12+1=3) Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br %8 Ba Estratégia rewanica enacioc. tocico-marenéricoo/ r-148 REGIA coecun sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 14, FCC - TRT/BA — 2013 ) Devido a proximidade das eleicGes, foi decidido que os tribunais eleitorais deveriam funcionar, em regime de plantao, durante um determinado domingo do ano, Em rela¢ao a esse plantao, foi divulgada a seguinte orientagao’ “Se todos os processos forem analisados até as 11 horas, entéo o plantéo seré finalizado nesse horarrio.” Considere que a orientagdo foi cumprida e que o plantdo sé foi finalizado as 18 horas. Entéo, pode-se concluir que, necessariamente, (A) nenhum proceso foi analisado até as 11 horas. (B) todos os processos foram analisados até as 11 horas. (C) pelo menos um proceso terminou de ser analisado as 18 horas (D) todos os processos foram analisados até és 18 horas (E) pelo menos um processo nao foi analisado até as 11 horas 15, ESAF — AFT - 2010) Um poliedro convexo é regular se e somente se for: um tetraedro ou um cubo ou um octaedro ou um dodecaedro ou um icosaedro. Logo: a) Se um poliedro convexo for regular, entéo ele € um cubo. b) Se um poliedro convexo no for um cubo, entéo ele néo ¢ regular. ¢) Se um poliedro néo for um cubo, nao for um tetraedro, néo for um octaedro, nao for um dodecaedro e nao for um icosaedro, entéo ele no é regular. ) Um poliedro nao é regular se e somente se no for: um tetraedro ou um cubo ou um octaedro ou um dodecaedro ou um icosaedro. ) Se um poliedro no for regular, entdo ele nao é um cubo. 16. CONSULPLAN ~ PREF. ITABAIANA — 2010) Qual das proposigées abaixo verdadeira? A) Oar é necessario a vida e a dgua do mar é doce B) O avidio um meio de transporte ou 0 ago mole. C) 6 6 impar ou2+3#5 D) 0 Brasil é um pais e Sergipe é uma cidade. E) 0 papagaio fala e 0 porco voa 17. CONSULPLAN - TSE - 2012) Observe as proposicées légicas simples P, Qe www.estrategiaconcursos.com.br 69 fEstratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO Coweumsos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 +P: Hoje é dia de Natal + Q: Eu vou ganhar presente. +R: A familia esta feliz. As proposi¢es ~P,~Q, ~R_ s&o, respectivamente, as negacdes das proposicées P, Qe R. O conectivo “e” é representado pelo simbolo A, enquanto 0 conectivo “ou” 6 representado por v . A implicagao é representada por — A proposigao composta (~P A R) > Q corresponde a a) Hoje € dia de Natal e a familia esta feliz e eu vou ganhar presente. b) Hoje nao é dia de Natal e a familia esta feliz ou eu vou ganher presente. c) Se hoje néo ¢ dia de Natal e a familia esta feliz entao eu vou ganhar presente. d) Se hoje é dia de Natal ou a familia esta feliz entéo eu vou ganhar presente. 418. CONSULPLAN - PREF. ITABAIANA — 2010) Qual das proposi¢ées abaixo é verdadeira? a) Oar é necessario a vida e a agua do mar é doce. b) O avido & um meio de transporte ou o ago é mole. c) 6 é impar ou 2+3 #5, ) 0 Brasil é um pais e Sergipe é uma cidade. 2) O papagaio fala e 0 porco voa. 19. CESPE — Policia Federal — 2008) Se A for a proposig&o “Todos os policials so honestos’, entéo a proposi¢éio 7A estara enunciada corretamente por "Nenhum palicial é honesto” 20. FGV - CODESPISP - 2010) Em cada uma das cinco portas A, B, C, De E, esta escrita uma sentenga, conforme a seguir: Porta A: “Eu sou a porta de saida” ‘A porta de saida éaC” :"A sentenga escrita na porta A é verdadeira” Porta D: “Se eu sou a porta de saida, entao a porta de safda nao é a porta E” Porta E: “Eu no sou a porta de saida" Sabe-se que dessas cinco sentengas ha uma Unica verdadeira e que ha somente uma porta de saida. A porta de saida ¢ a porta: a)D Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 100 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao canoe TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 b)A oB ac ee 21. DOM CINTRA - MAPA - 2010) A tinica das proposig6es abaixo que pode ser considerada uma negagao de “se fico exposto ao sol, ento fico vermelho” é: ‘A) no fico exposto ao sol ou fico vermelho; B) fico exposto ao sol e néo fico vermelho; C) se ndo fico exposto ao sol, entdo nao fico vermelho; D) nao fico exposto ao sol e fico vermelho; E) fico exposto ao sol e fico vermelho. 22. ESAF ~ SEFAZISP — 2009) A negacao de: Miléo é a capital da Italia ou Paris € a capital da Inglaterra é: a) Mildo nao é a capital da Itélia e Paris nao é a capital da Inglaterra, b) Paris néo € a capital da Inglaterra c) Milo n&o é a capital da Italia ou Paris nao é a capital da Inglaterra. d) Miléo nao é a capital da Italia €) Milo é a capital da Italia € Paris néo é a capital da Inglaterra. 23. FCC - METROISP - 2010) Considere as proposicées simples: p: Maly é usuéria do Metr6; e q: Maly gosta de dirigir automovel, Anegacéo da proposigao composta pa~q é a) Maly no ¢ usuaria do Metré ou gosta de dirigir automével b) Maly ndio ¢ usuaria do Metré e ndo gosta de dirigir automével ©) Nao é verdade que Maly no é usudria do Metré e nao gosta de dirigir automével d) Nao € verdade que, se Maly nao usuaria do Metrd, entdo ela gosta de dirigir automovel ) Se Maly nao é usudria do Metr6, entao ela ndo gosta de dirigir automovel. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 101 Ba Estratégia rewanica enacioc. tocico-marenéricoo/ r-148 REGIA TSU aes TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 24. FGV - CODESPISP - 2010) A negacdo da sentenca “Se tenho dinheiro, entao sou feliz” é a) Se no tenho dinheiro, entéo nao sou feliz b) Se no sou feliz, entao nao tenho dinheiro ¢) Nao tenho dinheiro e sou feliz d) Nao tenho dinheiro ou sou feliz e) Tenho dinheiro, e nao sou feliz 25. ESAF — AUDITOR SMF/RJ — 2010) Considere x um numero real. A negacao da proposigao 2/3 < x < 5/3 ou-1 5/3, d)x $1 oux> 5/3. e)-12x<28ex> 5/3 26, ESAF — STN — 2012) A negacdo da proposieao “se Curitiba € a capital do Brasil, entdo Santos € a capital do Parana’ é logicamente equivalente a proposi¢ao: a) Curitiba nao é a capital do Brasil e Santos nao é a capital do Parana. b) Curitiba ndo é a capital do Brasil ou Santos ndo € a capital do Parana ) Curitiba é a capital do Brasil e Santos nao é a capital do Parana, 4) Se Curitiba nao é a capital do Brasil, entao Santos nao é a capital do Parana. ) Curitiba é a capital do Brasil ou Santos nao é a capital do Parana. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 102 fa Estratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-142 REGIAO Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 27. ESAF - RECEITA FEDERAL - 2012) A negacdo da proposigao “se Paulo estuda, entéio Marta ¢ atleta’ é logicamente equivalente a proposi¢do: a) Paulo ndo estuda e Marta nao ¢ atleta b) Paulo estuda e Marta nao é atleta c) Paulo estuda ou Marta nao ¢ atleta d) se Paulo nao estuda, entéo Marta nao é atleta, ) Paulo nao estuda ou Marta nao é atleta. 28. ESAF — PECFAZ — 2013) A negacéo da proposicao “Brasilia ¢ a Capital Federal os Territorios Federais integram a Unido" é: a) Brasilia néo € a Capital Federal e os Territorios Federais nao integram a Unido. b) Brasilia néo € a Capital Federal ou os Territorios Federais nao integram a Unido. ¢) Brasilia nao é a Capital Federal ou os Territorios Federais integram a Unido. 4) Brasilia é a Capital Federal ou os Territérios Federais nao integram a Unido. e) Brasilia nao a Capital Federal e os Territorios Federais integram a Unido. 29. FCC - TRT/1# - 2013) Um vereador afirmou que, no tiltimo ano, compareceu a todas as sessdes da Camara Municipal e nao empregou parentes em seu gabinete. Para que essa afirmacdo seja falsa, é necessario que, no ultimo ano, esse vereador (A) tenha faltado em todas as sessdes da Camara Municipal ou tenha empregado todos os seus parentes em seu gabinete. (8) tenha faltado em pelo menos uma sesséo da Camara Municipal e tenha ‘empregado todos os seus parentes em seu gabinete. (C) tenha faltado em pelo menos uma sesso da Camara Municipal ou tenha ‘empregado um parente em seu gabinete. Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 103 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ~ Aula 05 (D) tenha faltado em todas as sessées da Camara Municipal e tenha empregado um parente em seu gabinete. (E) tenha faltado em mais da metade das sess6es da Camara Municipal ou tenha ‘empregado pelo menos um parente em seu gabinete. 30. FCC — TRT/1 - 2013) Leia os Avisos | @ II, colocados em um dos setores de uma fabrica. Aviso | Prezado funcionério, se vocé no realizou o curso especffico, entéo ndo pode operar a maquina M. Aviso II Prezado funcionério, se vocé realizou o curso especifico, entéo pode operar a maquina M. Paulo, funcionario desse setor, realizou 0 curso especifico, mas foi proibido, por seu supervisor, de operar a maquina M. A decisdo do supervisor (A) opée-se apenas ao Aviso | (B) opde-se ao Aviso | e pode ou nao se opor ao Aviso I (C) opse-se aos dois avisos. (D) nao se ope ao Aviso | nem ao II (E) opde-se apenas ao Aviso II. 31. FCC — TRT/11* — 2012) Uma senhora afirmou que todos os novelos de ld guardados numa gaveta sao colorides e nenhum deles foi usado. Mais tarde, ela percebeu que havia se enganado em relaéo a sua afirmacao, 0 que permite concluir que (A) existem novelos de 1 brancos na gaveta e eles jé foram usados. (B) pelo menos um novelo de 1& da gaveta nao é colorido ou algum deles foi usado, (C) pelo menos um novelo de I da gaveta no é colorido ou todos eles foram usados (D) 0s novelos de l& da gaveta nao so coloridos e ja foram usados. (E) 0s novelos de ld da gaveta no sdo coloridos e algum deles ja foi usado. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 108 Ba Estratégia rewanica enacioc. tocico-marenéricoo/ r-148 REGIA Tomcunses TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 32. FCC ~ SEPLANIPI - 2013) Se Heraclito est convicto de que o mundo esta em permanente mudanga, entao ele é triste, Portanto, se (A) Herdclito & triste, o mundo esta em permanente mudanga. (B) Herdciito no esta convicto de que 0 mundo esta em permanente mudanca, entdo ele ¢ triste (C) Herdclito esta convicto de que o mundo esta em permanente mudanga, entéo ele ndo & triste. (D) Heraclito no é triste, entéo ele nao esté convicto de que o mundo esta em permanente mudanga (E) Heraciito 6 triste, entéo ele nao est convicto de que o mundo esta em permanente mudanga, 33. FCC - PGEIBA - 2013) Alice iré ao Pais das Maravilhas quando imaginar ou perder 0 medo. Se Alice perder o medo, (A) Alice nao ira ao Pais das Maravilhas, pois nao vai imaginar. (8) Alice ira ao Pais das Maravilhas. (C) Alice vai necessariamente imaginar. (D) Alice nao ira, também, imaginer. (E) Alice néo vai imaginar. 34, FCC — MPE/AM — 2013) O professor de uma disciplina experimental de um curso de Engenharia estabeleceu no inicio do semestre que, para ser aprovado, um aluno teria de realizar pelo menos 5 das 6 experiéncias propostas e ter média de relatérios maior ou igual a 6,0. Como Juca foi reprovado nessa disciplina, pode-se concluir que ele, necessariamente, (A) realizou apenas 4 experiéncias e teve média de relatérios, no maximo, igual a 50. (B) realizou 4 ou menos experiéncias e teve média de relatérios inferior a 6,0 (C) realizou menos do que 5 experiéncias ou teve média de relatérios inferior a 6,0. (D) nao realizou qualquer experiéncia, tendo média de relatérios igual a 0,0 (E) nao realizou qualquer experiéncia ou teve media de relatérios menor ou igual a 50. Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 1 gia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-142 REGIAO TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 35. CESPE — Policia Federal - 2009) As proposigdes “Se o delegado nao prender © chefe da quadritha, entéo a operagao agarra nao ser bem-sucedida” e “Se o delegado prender 0 chefe da quadrilha, entéo a operagao agarra serd bem- sucedida” so equivalentes. 36, UFF - ANCINE — 2008) Utilizando as propriedades das proposi¢ées e também as equivaléncias légicas, podemos dizer que, das proposi¢des apresentadas abaixo, a unica que equivalente a proposi¢éo “Se corro bastante entao fico exausto”, &: a) Nao corro bastante ou fico exausto; b) Se no corro bastante, ent&o nao fico exausto; ¢) Se no fico exausto, corro bastante; d) Se no corro bastante, fico exausto; e) Corto bastante e nao fico exausto. 37. FCC - TCE-MG - 2007) Sao dadas as seguintes proposigées: (1) Se Jaime trabatha no Tribunal de Contas, entdo ele é eficiente. (2) Se Jaime nao trabalha no Tribunal de Contes, entéo ele nao é eficiente. (3) Nao é verdade que Jaime trabalha no Tribunal de Contas e néo ¢ eficiente. (4) Jaime ¢ eficiente ou nao trabalha no Tribunal de Contas. E correto afirmar que sdo logicamente equivalentes apenas as proposi¢des de nimeros: a)2e4 b)2e3 )2,3e4 d)1,2e3 81,324 38. CESPE — Policia Federal — 2009) As proposigées [Av(~B)]>(~ A) e I~ A) B]v (~ A) S80 equivalentes. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 106 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao canoe TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS . Prof. Arthur Lima — Aula 05 39. ESAF — MINISTERIO DA FAZENDA ~ 2012) A proposicéo p A (p> q) & logicamente equivalente a proposicao: a)pyq b)~p oP d)~q e)paq 40. ESAF — RECEITA FEDERAL - 2012) A afirmacdo “A menina tem olhos azuis ou ‘0 menino ¢ loiro” tem como sentenca logicamente equivalente: a) Se 0 menino € loiro, entéo a menina tem olhos azuls. b) se a menina tem olhos azuis, entéo 0 menino é loiro. c) se a menina no tem olhos azuis, ent&o o menino é loiro. d) nao é verdade que se a menina tem olhos azuis, ent&o o menino é loiro. ) no € verdade que se 0 menino é loiro, entéo a menina tem olhos azuis 41, ESAF — DNIT — 2012) A proposi¢ao “Paulo € médico ou Ana néo trabalha” & logicamente equivalente a: a) Se Ana trabalha, ent&o Paulo é médico. b) Se Ana trabalha, entéo Paulo ndo é médico. ¢) Paulo é médico ou Ana trabalha. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 107 Ba Estratégia rewanica enacioc. tocico-marenéricoo/ r-148 REGIA TSU aes TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 d) Ana trabalha e Paulo nao € médico. e) Se Paulo é médico, entéo Ana trabalha 42, ESAF - MPOG — 2010) Sejam F e G duas proposigdes e ~F e ~G suas. respectivas negacées. Marque a opcéio que equivale logicamente a proposi¢ao composta: F se e somente G. a) F implica G e ~G implica F. b) F implica G e ~F implica ~G. ©) Se F entéo G e se ~F entéo G 4) F implica G e ~G implica ~F ¢) F se e somente se ~G. 43, ESAF — DNIT — 2012) A proposicao composta p — p A q € equivalente a proposicdo: a)pvg b)pAq op d)~pvq eq 44, ESAF — AUDITOR ISS/RJ — 2010) A proposicao “um numero inteiro @ par see somente se 0 seu quadrado for par” equivale logicamente a proposicao: a) se um ntimero inteiro for par, entéo o seu quadrado ¢ par, e se um niimero inteiro ido for par, entao 0 seu quadrado nao € par. b) se um ntimero inteiro for impar, ent&o 0 seu quadrado ¢ impar. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 108 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 ©) se 0 quadrado de um numero inteiro for impar, entéo o numero é impar. d) se um ntimero inteiro for par, ent&o o seu quadrado ¢ par, e se o quadrado de um nitimero inteiro nao for par, entéo o numero no € par. e) se um numero inteiro for par, entéo o seu quadrado ¢ par. 45. ESAF — AUDITOR SMF/RJ - 2010) Qual das proposigdes abaixo tem a mesma tabela verdade que a proposicéo: “Se [al < 3, entéio b <4”, onde a e b sao numeros reais? a)bs4elaj<3 b)b>4 ula] <3 c)b> delal<3 d)b<4oulal<3 e)bs4oulal23 48. ESAF — AUDITOR SMFIRJ - 2010) Sendo x um numero real, a proposigdo: x? 1 se e somente se x2 1 ou XS -1 equivale logicamente a: a) se x= 1, entéo x? b) se x> 4, entéio x?> 1 ¢)se-1 1 OUXx<-1, entéo x21 e)se-1B)A(~B)|->(~ A) tem somente 0 valor l6gico F. 54, ESAF — PECFAZ — 2013) Conforme a teoria da légica proposicional, a proposicao ~ PAP é: a) uma tautologia. b) equivalente a proposigo ~ P V P c) uma contradi¢éo. d) uma contingéncia ) uma disjungao 58, ESAF — AUDITOR SMFIRJ - 2010) Por defini¢ao, um triangulo equilatero € 0 que tem os trés lados iguais, Considere entao a proposigéo: “Um triangulo € equilétero se e somente se os trés angulos so iguais”. Uma conclusao falsa desta proposicéo é: a) uma condigéio necesséria e suficiente para que um triangulo seja equilatero é a de que os trés angulos sejam iguais. b) 0s trés ngulos de um tridngulo equilatero so iguais. c) um tri€ngulo é equildtero somente se os trés angulos so iguais. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 12 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 d) se um dos Angulos de um tridngulo é diferente de outro ngulo, entao 0 triangulo no € equilatero ) se um tridngulo néo € equilétero, entao os trés angulos sao diferentes uns dos outros. 56. FCC — BACEN — 2005) Sejam as proposicées: p: atuagéo compradora de dolares por parte do Banco Central 4; fazer frente ao fluxo positivo Se p implica em q, entéo’ a) a atuagéo compradora de délares por parte do Banco Central € condi¢éo necessaria para fazer frente ao fiuxo positive b) fazer frente ao fluxo positivo é condigéo suficiente para @ atuagdo compradora de délares por parte do Banco Central ©) a atuagdo compradora de délares por parte do Banco Central € condi¢ao suficiente para fazer frente ao fluxo positivo d) fazer frente ao fluxo positive € condigéo necessaria e suficiente para a atuacao compradora de délares por parte do Banco Central ) a atuacéo compradora de dolares por parte do Banco Central néo € condi¢ao suficiente e nem necessdria para fazer frente ao fluxo positivo, 57. FCC — BAHIAGAS — 2010) “Se a soma dos digitos de um ntimero inteiro n é divisivel por 6, entéo n é divisivel por 6". Um valor de n que mostra ser falsa a frase acima é: a) 30 b) 33 ©) 40 442 260 58. FCC - METROISP - 2010) Considere as proposigses simples: p: Maly é usuéria do Metr6; e q: Maly gosta de dirigir automovel Anegacéo da proposigao composta pr~q é Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br us ia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 a) Maly no € usuaria do Metré ou gosta de dirigir automével b) Maly no € usuaria do Metré e nao gosta de dirigir automével ¢) Nao é verdade que Maly ndo é usudiria do Metré e nao gosta de dirigir automovel d) Nao € verdade que, se Maly ndo € usuaria do Metr6, entao ela gosta de dirigir automével @) Se Maly néo ¢ usuaria do Metro, entao ela néo gosta de dirigir automovel. 59. FCC — ICMSISP - 2006)Se p e q sdo proposi¢des, entdo a proposigao pat @éequivalente a: A) (a >-9) 8) py a c) -@ 0) pa ©) -> p q ? v v F v F v F v F F F F A proposigao composta que substitui corretamente o ponto de interrogagao é W pea Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br na Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 61. FCC — ICMSISP - 2008) Das proposigées abaixo, a tinica que é logicamente equivalente a p>q é: A) qo-p (B) - (ap) () ~ao~p (0) -a>p (BE) -pe-g 62. FCC - ICMSISP - 2006) Dentre as alternativas abaixo, assinale a correta. a) A proposigao “Se esta quente, ele usa camiseta” € logicamente equivalente proposic&o “Nao esta quente e ele usa camiseta’. b) A proposigdo “Se a Terra é quadrada, entéo a Lua ¢ triangular” é falsa ©) As proposigdes ~ (pq) € (~ pv ~ q) n&o séo logicamente equivalentes d) A negacéo da proposi¢ao “Ele faz caminhada se, e somente se, 0 tempo esta bom’, é a proposieao “Ele nao faz caminhada se, e somente se, 0 tempo nao esta bom’. ) A proposi¢ao ~ [pv ~ (pq) é logicamente falsa. 63. FCC - ICMSISP - 2006) Seja a sentenca ~ {{(p > g)vrJo[g > pvr} Se considerarmos que p ¢ falsa, entao é verdade que: a) nas linhas da tabela-verdade em que p @ F, a sentenca ¢ F. b) faltou informar o valor légico de qe der c) essa sentenca é uma tautologia d) 0 valor légico dessa sentenca € sempre F ) nas linhas tabela-verdade em que p é F, a sentenca é V. 64. FCC - ICMS/SP - 2006) Dada a sentenca [ ]>~(~ prgar), complete 0 ‘espaco [ ] com uma e uma s6 das sentengas simples p, q, r ou a sua negagao ~p, ~q ou ~f para que a sentenca dada seja uma tautologia. Assinale a opeao que responde a essa condicao. a) Somente uma das trés: ~p, q our b) Somente uma das trés: p, ~q ou ~r ¢) Somente q Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br us fa Estratégi Ja MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO RD eeu t sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS 4) Somente Prof. Arthur Lima — Aula 05 jomente p ) Somente uma das duas: q our 65. FCC - ICMS/SP — 2006) Seja a sentenca aberta A: (~ pv p)<[ Je a sentenca aberta B: “Se 0 espaco [ | for ocupado por uma ...( ., a sentenga A sera uma (ll)... A sentenga B se tornara verdadeira se | e Il forem substituidos, respectivamente, por: a) contingéncia e contradi¢aéo b) tautologia e contradigéo ¢) tautologia e contingéncia 4) contingéncia e contingéncia ) contradigao e tautologia 68. FCC — BACEN — 2005) Sejam as proposicdes p: atuagéo compradora de délares por parte do Banco Central g: fazer frente ao fluxo positive Se p implica em q, entéo: a) a atuagao compradora de délares por parte do Banco Central € condicéo necessaria para fazer frente ao fiuxo positive b) fazer frente ao fluxo positivo € condigéo suficiente para @ atuagao compradora de délares por parte do Banco Central ©) a atuagdo compradora de délares por parte do Banco Central € condi¢ao suficiente para fazer frente ao fluxo positive d) fazer frente ao fluxo positivo € condi¢éo necesséria e suficiente para a atuacéo ‘compradora de dolares por parte do Banco Central ) a atuacéo compradora de dolares por parte do Banco Central néo € condi¢o suficiente e nem necesséria para fazer frente ao fluxo positive, 67. FCC - DNOCS - 2010) Considere a seguinte proposi¢ao: “Se uma pessoa ndo faz cursos de aperfeigoamento na sua érea de trabalho, entéo ela no methora 0 seu desempenho profissional.” Uma proposigdo logicamente equivalente proposieao dada é: Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br us Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 05 (A) E falso que, uma pessoa nao melhora o seu desempenho profissional ou faz cursos de aperfeigoamento na sua area de trabalho. (B) Nao é verdade que, uma pessoa nao faz cursos de aperfeigoamento profissional endo melhora o seu desempenho profissional. (C) Se uma pessoa nao melhora seu desempenho profissional, entéo ela nao faz cursos de aperfeigoamento na sua area de trabalho. (D) Uma pessoa melhora o seu desempenho profissional ou néo faz cursos de aperfeicoamento na sua area de trabalho. (E) Uma pessoa néo melhora seu desempenho profissional ou faz cursos de aperfeigoamento na sua area de trabalho. 68. FCC - TRTM8® - 2008) Considere as proposigdes: p: Sansdio ¢ forte e q: Dalila é linda Anegacéo da proposieao pe ~ q & (A) Se Dalila ndo ¢ linda, entéo Sansao é forte. (B) Se Sanséo néo ¢ forte, entdo Dalila ndio ¢ linda (C) Nao é verdade que Sansdo ¢ forte e Dalila é linda. (D) Sanso nao ¢ forte ou Dalila é linda. (E) Sansao nao é forte e Dalila ¢ linda 69. FCC — TRT/9* - 2004) Leia atentamente as proposi¢ées P e Q: P: 0 computador é uma maquina. Q: compete ao cargo de tecnico judiciério a constru¢ao de computadores. Em relaco as duas proposigées, é correto afirmar que (A) a proposigao composta “P ou Q” é verdadeira. (8) a proposi¢ao composta “P e Q” € verdadeira. (C) a negagao de P é equivalente & negagao de Q (D) P equivalente a Q. (E)P implica Q. 70. FCC — TRTI9* — 2004) Leia atentamente as proposi¢6es simples Pe Q: P: Jodo foi aprovado no concurso do Tribunal. Q; Jodo foi aprovado em um concurso. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 7

Potrebbero piacerti anche