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a EGS Ty de acordo com o Edital n° 2, Vestcon CPE] IBGE INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA Técnico em Informacgées Geogréficas e Estatisticas EFETIVIDADE COMPROVADA on gq DICAS DO MESTRE 750 Crear UESTOES GABARITADAS pte et or ESGRANRIO Peers IBGE @&) SUMARIO Geografia Nogies bésicas de cartografia: ‘Orientagdo: pontos cardeais. “ “ nn 5 ocalzagso: ‘coordenadas geografias (latitude e longitude). .unnssmnsinnnsnnnnnmnsne 6 Representacso: leitura, escola, legendas e convensies. sss : seed Natureza e meio ambiente no Brasil 8 Grandes dominios climatco.. 10 eossstemas oo ss nnn As atividades econémicas ea organizacdo do espace. sn 17 Espagoagrivo: odernizas30 © confit0s cnn = eee 38 Espato urbano: atiidades econémicas, emprego e pobreza. a ‘rede urbana eas Regibes Metropolitanas 23 Formagéo Territorial e Divisio Politico-Administrativa: Divisio Politico: Adminstratvu. = Lam 24 Organizagio federativa : : 5 Dicas do Mestre écandidato a uma vaga ao concurso publica do IBGE pare Técnico em Informaydes Geoaraficas e Estatistcas. A nstitugBo orgenizadora 6 e Cosaranro, Vale lembrar que esta banca demonstra claremente privilégi ds questdes tiradas diretamente de jornais e sites da internet. por isco recomend altura atenta dos ulkimas acontecimentas, entre (0s meses de abril a setembro de 2013 Constatarse. com base nas questbes de provas anteriores, que @ Cesgranrio no aprofunds na analise dos assuntos cobrados nas questdes, uma de suas caracteristicas é a superficialdeade Por vezes, ao candidato @ cobrado somente ‘uma simples memarizacao.em que deveré possuir boa dose de informacSes objetivas, ou se, ‘decoreba’ Em reaao ao conteado.¢ perceptive. tanto pelas provas de concursos anteriores como pelos topicos do ecital. que @ banca privilegia sobretudo, os temas de atualidade brasileira, deando um pouca de lada os acontecimentos intemnacionais, Bons estudos! Jullo César Gabriel Groduado em icencatura plena em Histri pela Universidade de Brasta [Un] Professor de Atuolades om divers cursos preparatcrios para concurs. GEOGRAFIA NOCOES BASICAS DE CARTOGRAFIA 0 conceito da Cartografia, hoje acelto sem maiores contestacées, foi estabelecido em 1966 pela Associagao. Cartogrética Internacional (ACI) e, posterotmente, ratficado pela UNESCO, no mesmo ano: “A Cartografia apresenta-s e ‘como 0 conjunto de estudos e operaces clentfcas,téenicas ‘eartsticas que, tendo por base 0 resultados de observacies diretas ou da andlse de documentagio, se voltam para a laboraco de mapas, cartas e outras formas de expressio ou representacdo de objeto, elementos, fendmenos eambien- te’ fisicas e socioeconémicos, bem como a sua utlizagio.” Podemas define a Cartografia coma um canjunto de st- vidades cientficas tecnolgcas e atistcas culo objetivo éa representacdo gréfica da superficie terrestre ede todo o uni- verso. Essa representacio gréfca constitulo mapa oua carta, ‘técnica ea arte de praduzir mapas é alinguagem da Geografa. Mapas fsicos, politicos e teméticos revelam os aspectos visveis da paisagem ou 2s frnteiraspoliicas, es- ppelham projetos de desenvolvimentoregional ou contibuer ‘ara organizar operagdes militares, As tentativas de cartografar 0 espaco geogréfica re- _montam 205 povos antigos, que é registravam elementos da palsagem e fixavam pontos de referéncia para seus deslocamentos e expedigBes. A cartografa se desenvolveu, paralelamente a0 comércio e & guerra, acompanhando 2 aventura da humanidade, ‘Atualmente, a producio de mapas emprega técnicas sofistcadss, baseadas nas fotografas aéreas e em imagens ‘obtidas por satlits de sensoriamento remoto, Mapas so fontes de saber e de poder. (Os mapas ecartasgeogrétcascorrespondem ainstrumen: ‘os fundamentais da inguagem e da andlise geogrsficas. Fes ‘ém uma fungdo primordial conhecimento, dominio controle de um determinado territério, Por Isso, so fonte de informa esque interessam a quem tem poder politico e econémica (© processo cartogréfico, partindo da coleta de dados, evolve estudo, analise, composigio e representacio de observagBes, dé fates, fendmenos e dados pertinentes 2 diversas campos cientificas associadas a superficie terrestre ‘Modernamente, conceitua-se Cartagrafia coma senda 2 Organizagao, apresenta¢do, comunicacao e utllzacao da seoinformagao nas formas visual, digital ou tdci, que inclu ‘todos 0s processos de preparaco de dados, no emprego e estudo de todo e qualquer tipo de mapa, Segundo a Associacdo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Cartoprafia éa arte de levantamento, construgdo e edigio de mapas e cartas de qualquer natureza Orientagéo: Pontos Cardeais Como opréprio nome iz, s80 pontos esignificam pontos principals ou pontos de referencia, Através deles & possvel Tocallzr qualquer lugar sobre a superficie da Terra so eles ‘Norte eoSul, queapontam na iregio dos pélosterrestres; o Leste eo Oeste, que apontam para o lado do nascer e do 'ér do Sol, cruzandoa linha Norte-Sul, como mostra a figura ‘abaixo. Cuidado, o Leste e Oeste no apontam sempre para © ponto onde o Sol nasce ou se pie, e sim para o lado do nascente au lado do poente. Durante o ano, 0 Sol nasce em Pontos diferentes do lado do nascente ese pe em pontos diferentes do poente. Por sso, no podemos dizer que oSol nasce sempre Leste ese poe sempre a Oeste, Dependendo neon Jo César Gabriel dda época do ano, a diferenca entre o nascente (ponto onde © Sol nasceu) eo Leste verdadeiro é grande. Indicagdes das diregdes Norte-Sule Leste-Oeste, Norte Pontos Cardeais, Norte (N)~ Setentrional Sul (5) ~Meridional e austral Leste (E)~ Oriente e nascente Oeste (0) - Ocidente ou poente Pontos Colaterais Nordeste (NE) ~entre o norte eo leste Sudeste (SE) ~ entre sul eo ceste Sudoeste (50) ~ entre o su eo oeste Noroeste (NO) entre o norte eo geste Pontos Subcolateras, Norte Nordeste (NNE)~ entre onorte o nordeste Este Nordeste (ENE) ~ entre oleste e o nordeste Este Sudeste (ESE) entre oleste e o sudeste Sul Sudeste (SSE) ~ entre o sul esudoeste Sul Sudoeste ($50) ~ entre o sul esudoeste Oeste Sudoeste (050) ~ entre o oestee sudoeste Oeste Noroeste (ONO) ~ entre o oeste eo noroeste Norte Noroeste (NNO) —entre onorte eo noroeste Orientagdo Aorientagio é feita por melo dos pontos cards. Alm eles podemas também citar os pontos colaterals, subcola- ‘eras e intermedisrios, formando um total de 32 pontos de rientagio expressos na rosa dos ventos. Rosa dos vents Determina a nossa posiglo em relasdo aos pontos car deals, colaterals,subcolateraiseintermedisrio,totalizando 32 direstes, od LOCALIZACAO: COORDENADAS GEOGRAFICAS, LATITUDE E LONGITUDE $80 lias imaginérias trapadas sobre os mapas, essen- ciais para a localizaglo de um ponto na superticie terrestre, ssa ocalizago 6 o resultado do encontro de um paralelo sua respectiva latitude (0 afastamento, medido em graus, do paralelo em relaco a0 Equador) e de um meriiano e sua respectva longitude (o afastamento, medido em graus, ddo meridiano em relaglo ao meridiano principal ou de Greenwich, Com base na rede geogrifica, podemas determinar as coordenadas, ou seja a latitude ea longitude, de qualquer Ponto situado sobre asuperfcieterestre. Para determinacio da latitude, slo considerados os paralelos, enquanto para a longitude levamos em considerac3o os meriianos. ‘© mapa serve no sé para dar umaideia do terreno, mas para identfcar pontos dentro dele. Para sso, os pontos do ‘mapa podem ser referenciados por suas coordenadas carte sianas. As coordenadas podem ser angulaes graus, minutos segundos) ou métricas (com o metro come unidade}. Paralelos e Meridianos As lihas dispostas no sentido norte-sul (vertical) rece bem nome de meridianes, enquanto as linhasdispostas no sentido leste-oeste (horizontal 830 denominadas paralelos. Conjuntos de inkas imagindrias (paraelos emeridianos) ‘que determinam alocalizacSo de qualquer lugar ou acidente _Beogrsfico sobre superficie do planeta. Osparalelos medem as latitudes, ¢ os meridianos medem as longitudes. Latitude e Longitude Posie & rome Latitude - No sistema de coordenadas angulares, 0 An- agulo “vertical” entre o Equador e0 paralelo que passa sobre ‘oponto é chamado de latitude. (Macete: lebre do cachorro,, (quando ele late, abre/fecha a boca no mesmo sentido). Se © ponto esté ao Norte do Equador, tem latitude positiva, Se estiver 20 Sul do Equador, tem latitude negativa Longitude ~€ a distancia angular entre o meridiano de Greenwich e 0 meridiana que passa sobre o ponto visado. Imaginando-se oplanisférioonde a Inglaterra ocupa ocentro ‘do mapa, queestiver a Oeste (esquerda) de Greenwich, tem latitude negativa. O que estivera Leste (dreta) tem atitude positva.Portanto, quase todo oterrtéro baslero tem co- rdenadas duplamente negativas. Pra no fcar multo felo, 6 comum registrar as coordenadas com o prefxo da diesao. Latitudes (paralelos) £0 valor angular do arco de meridiano compreendido centre 0 Equador e 0 paralelo do lugar de referéncia, Serd sempre Norte (N) ou Sul (5) As latitudes so os pataeles, linhas tragadas parale- lamente a0 Equador, perfazendo’180" (90" no hemistério norte e 90° no hemistéro sul e que permitem determinar a latitude de um ugar. Latitude é distancia, em graus, que val do Equador a qualquer ponto da Terra. Os pontossituados, ‘cima do Equador tém latitude norte e ospontos localzados abaixotém latitude sul Exlstem cinco paralelos especiais: * circulo Pola Arico + Tropico de Cancer * Equador * Teeploo de Caprieérnio * Circulo Polar Antartica Trépicos ‘dics, dois parselos de lattude na labo terest eqhisistantes do Equador, situados @ 23° 26) lattude Norte €25" 26 delatituce Sul Essa inhasimpinia de- limita fata do superficie teresre onde o nos slares incdem gerpeneculormente sobre Tera, 20 melon, bela menos um a par ano tpi stuado a0 norte co Equador édenominadotrepica de Cancer O topic suaco 30201 € denominado trpic de Caprica. Essa tana da Superceterreste ¢ conhecida como zona tropa ‘Teépico de Cancer e Paralelo a uma latitude de'23° 26, 3ituado ao norte do equator, No trdpico de Cancer, 0¢73I0s solaresincidem per- pendicularmente sobre Tetra um dia por ano, no solstcio de verdo do hemisfério norte. 0 trépico de Cincer indica © limite setentrional da zona conhecida como trépicas ou zona tropical. ‘Tropico de Capricérnio ~ Paralelo situado na latitude de'23* 26, stuado 20 sul do Equador. No trépico de Capricdmid, as alas de so incidem vertialmente sobre a Terra no solsticio de verdo do hemis- fério sul trépica de Capricérnio marca limite meridional da zona conhecida como zana tropical ou trépicos. Longitudes (meridianos) 0 valor angular, junto 20 ebxo da Terra, do plano for ‘mado pelo prolongamento das extremidades do arco de paralelo compreencido entre o meridiano de Greenwich e (© meridiano do lugar de reteréncia, considerando-se este plano sempre o paralelo 20 plano do Equador. longitude serd sempre a Leste (E) ou Oeste (WN. ‘Os meridianos também sio lias Imagindrlas,tragadas Lunindo os pélos eperfazendo um total de 360°(180" em cada hhemisféio: leste~ oeste), que cruzam perpendicularmente © Equador e determinam a longitude do lugar. Longitude é 2 distancia, em graus, que vai de qualquer lugar da Terra a0 ‘meridiano de Greenwich. Greenwich € conhecido como o ‘meridiano principal ou de origem e divide a Tecra em dois, hhemisférios: o Ocidental eo Oriental Todas os pontossitu- ados a leste de Greenwich tém longitude leste eos situados, 2 oeste, longitude oeste Meridiano de Greenwich f a metade do crevlo maximo terrestre que passa nea. antiga Sede do observatoro astrondmico Ge Greenwich, atualmenteum bir ca Grande Londres. Convencionovse fe 1884 tio come ponto de parca para medio das longitudes, consieradasa Leste ou Oeste egundoesteama timou outro lado dessa linn, Seu complemento eoposto, © ‘ericlono de 180 gras oi dotado como inh internacional de mudangs de dts. Equador E 0 circulo miximo imaginério tracado na superticie da ‘Terra. Fqbidistante dos polos, dvide a Terra em dois hemis frios. latitude & 0° em qualquer ponto do Equador. ‘Ascoordenadas geogrficas de um ponto qualquer sobre a superficie terrestre correspondem, entlo, a0 conjunto de latitude e longitude. Latitude e longitude constituer o que se chama de Co- ordenadas Geogréficas eindicam com precisdo aposicso de lum ponto qualquer sobre superficie terestre. No exemplo a iguraacima, o ponto“P” tem as seguintes coordenadas: 50 graus de latitude norte e 110 graus de longitude lest. {atitude e longitude constituem o que se chama de Com lordenadas Geografcas eindicam com precisdo a posiglo ide um ponta qualquer sobre a superficie terrestre, No Jexemplo da figura acima, o ponto "P” tem as seguintes coordenadas: 50 graus de latitude norte e 110 graus de longitude este REPRESENTACAO: LEITURA, ESCALA, LEGENDAS E CONVENCOES Diferenca entre Mapa e Carta 0s tetmos mapa e carta so muitas vezes usados como sinénimos. No entanto, de maneita geral, os mapas cor: respondem 3s representacBes mals genéricas (como um planistério}, enquanto as cartas geogrificas normalmente consistem em representagBes de espacos mals restritos & com maior grau de detalhamento, como as constantes do guia de ruas de uma cidade. Mapa E a representacio gréfica, geralmente numa superficie plana e em determinada escala, da caracteristicas naturals, te artfcas, terrestres ou subterrineas, ou, ainda, de outro planeta, Os acidentes s80 representados dentro da mals rigorosa localizaedo possivel, relacionados, em geral, 8 um sistema de releréncia de coordenadas. iguslmente, uma re- Dresentagdo gréfica de uma parte ou total da estera celeste Ea representacao do globo terrestre, ou de trechos de sua superficie, sobre um plano, indicando frenteras polt- as, caracterstcas fiscas,localizacdo de cidades e outras Informagdes geogréficas, sociopoliticas ou econémicas. Os ‘mapas, normalmente, nfo tém cardter ténico ou cientifico especializado, servindo somente para fins ilustrativos ou clturas e exbindo suas informacées por meio de cores © simbolos. Caracteristieas: * representagdo plana; * geralmente em escala pequena; + Grea delimitada por acidentes naturals (bacias,planal- tos, chapadas etc.) * politico-adminstratvos; + destinasdo a fins teméticos,culturais ou lustratvos. ‘A partir dessas caracteristicas pode-se generalizar © conceit: ‘Mapa €a representaciono plano, normalmente em scala peqyiena, dos aspectos geograficos, naturals, cl turais eartificiis de uma érea tomada na superficie de uma figura planetéra,delimitada por elementos isicos, politco-administratvos, destinada aos mais variados sos, temetcos,culturalse ilustratives. carta Ea representaro dos aspectos naturaise artifielals da Terra, destinada a ins préticos da atividade humana, permi- tindo avaliacSo precisa de dstincias,diregSes ea localizacSo _eogréfica de pontos,drease detalhes; representacdo plana, ieralmente em média ou grande escala, de uma superficie da Terra, subdividida em folhas, de forma sistematica, ‘obedecendo um plano nacional ou internacional. Nome tradicionalmente empregado na designacio do documento cartogrfico de abito naval. € empregado no Brasil também ‘como sindnimo de mapa em muitos casos. E, também, uma representacio da superficie terrestre sobre um plano, mas fol especialmente tracada para ser sada em navegacSo ou outra atividade técnica oucientifica, servindo no s6 para ser examinada, mas principalmente para que se trabalhe sobre ela na resolucao de problemas areas, nos qua os principais elementos sero angulos e distancia, ou na determinacio da posicdo, por intermélio das coordenadas geogrficas (latitude e longitude. Caracteristicas: * tepresentacso plana; + escala méia ou grande; * desdobramento em folhas articuladas de maneira sistematica; + limites das folhas constituldos por linhas conven cionais, destinadas a avaliagdo precisa de diregBes, dlstancias elocalizaglo de pontos, areas e detalhes. ‘Da mesma forma que da conceltuagao de mapa, pode- -se generalzar: Carta 6.0 representagdo no plano, em escala médio ou grande, dos aspectos artfiiois e naturais de uma rea tomada de uma superficie plonetéria, subdlvidida ‘em folhas delimitadas por linhas convencionais ~ para Ielos e meridianos ~ com a fnalidede de possibiltar 0 ‘avalagao de pormenares, com grau de preciséo com- pativel com a escal. (GEOGRAFIA 4 (GEOGRAFIA (Ou seja, mapas tém finalidade ilustrativa, como por ‘exerplo um “Mapa Turlstico". As vezes, nem Se quer tem sistema de coordenadas, ea escala ¢aproximada. las Cartas ppermitem medigées preclsas de distncias e dreges (a2 mutes), Podem, inclusive, ser tematicas (carta topografica, agravimétrica, geolégica ete) Planta € 2 representagio cartogréfica, geralmente em escala grande, destinada a fornecer informagdes muito detalha- das, visando, por exemplo, a0 cadastro urbano, a certes fins econémico-sociais, militares etc. O mesma que plana, [planta é um caso particular de carta. A representasao se restringe a uma area multo lmitada ea escala¢ grande, ‘consequenterente © némero de detalhes é bem maior. “Carta que representa uma area de extensio suficien- temente restrta para que a sua curvatura no precise ser levada em consideracéo e que, em consequéncla, a escala Elementos principais de um mapa Todo bom mapa deve corter quatro elementos princi pals. Esses elementos asseguram aleitura ea interpretacio ’recisas das informagSes nee contidas, io eles * titulo; ¥ coordenadas geogrsficas; Flegenda.— “Titulo Descreve a informagao principal que o mapa contém. Um mapa como ttulo “Brasil isco" deve trazer onome ea localizagao dos principais acidentes do relevo, assim como (0s principasrios que cortam o pais. 4 um mapa como titulo, “Brasi politico” necessariamente teréalocallzagiio e onome das unidades federatvas, assim como as suas respeetvas capita e, eventualmente, outras cidades principal. utras informagées que esses mapas porventura cont vverem ~ como as principaiscidades num mapa fisico ou 08 rips malsimportantes num mapa politico sto consideradas secundériase, portanto,ndo devem ser sugeridas no titulo, | Escala Indica a proporgdo entre o objeto real (o mundo ou uma partedele) esua representacio cartogrfica, ou sea, quantas veres o taranho real teve de ser reduzido para poder ser representado.Aescala pode ser grifica ou numérica, Acscala sréfica tema aparéncia de uma régua que mostra otamanho ‘io terreno de um segmento de reta no mapa, sempre uma fracio que tem: o nimera “1” como nu- ‘merador,indicando uma uniade de comprimento ne mapa {ex: em, mm, polegada). Um nimero muito maior que 1 ‘como denominador,inicando quantas unidades no terreno ‘equivalem a uma unidade no mapa, ‘Assim, uma escala 1:100.000 (le indice que: “ 1.em no mapa equivale a 100.000 em no terreno; “+ como.um metro tem 100m, entiopodemos também. ‘expressar assim: 1m no mapa equiva a 1.000 m; + como 1.000 m = 1 km, podemos expressar também 1 cm no mapa equivale 31 km. ‘um para 100 mil") CConsideremos 0 seguinte exemplo: um mapa na escala 1:10.000.000.indica que o espaco representad fo reduzido e forma que 1 centimetro no mapa corresponde a 10 mi- Indes de centimetros ou 100 quilbmetras do tamanho rel. Deve-se estabelecer a escala de um mapa antes de sua elaboragio, levando-se em conta of abjetivos de sua utllzago. Quanto maior for © espago representado, mals agenéricas sero as informaces. Em contrapartida, quanto ‘mais reduzido 0 espaco representado, mais particularzadas, setBo as informarées. ‘Mapas em diferentes escalas servem para diferentes tipos de necessidades: + mapas em pequens escala (como 1:25,000.000) pro- Porcionam uma visio gerade um grande espago, como tum pais ov um continente; ‘+ mapas em grande escala (como 1:10,000) fornecem etalhes de um espace geogréfico de dimensbes re sionals ou locas Por exemplo, em um mapa do Brasil na escala 1:25.000,000, qualquer capital de estado sera representa- da apenas por um ponto, 30 passo que num mapa 1:10.000, ‘aparecerdo detalhes do sitio urbano de qualquer cidade, TIPOS DE ESCALA Categoria [Escala Finalidade do mapa Grande | 1'50/ 1:10 |Plantas arqultetdnicas e| ide engenharia 41.500 3 1:20.000 | Plantas urbanas, projetos| ide engenharia Média | _1:25.000a | Mapas topograficos 1:250,000, Pequena | acima de | Atlas geogréficos eglobos 4:250,000 A representacio das escalas cartoprficas que usamos até agora é a numérica. Porém, existe uma outra forma de representar a escala: a forma gréfca ‘Aescalapréfica aparece sob a forma de uma reta dividida ‘em varias partes, cada uma delas com uma graduagao de distancia. A sua utiidade é a mesma da escala numérica, Escala Grafica —_ Essa escala grfica indica que 1 centimetro no papel ‘corresponde a 20 quilmetros na superficie representada. Legendas 1 ‘Alegenda éuma lista explicativa das canvengies gréficas ‘adotadas na representagio dos fenémenos representados no mapa, Ela permite a interpretaco das informacées contidas fem cada mapa, A legenda mostra como estdo representadas as feigBes existentes nas camadas em visualizagso. Permitem interpretaras informagbes contidas no mapa, desde a constatacdo da existencia de um determinado fe rnémeno até os diferentes graus de intensidade em que ele se apresenta ‘As legendas podem vi representadas por cores, hachu ras, simbolos ov icones de diversos tipos, ou utlizar combi ages dessas varias representagées. No uso de legenda com cores, &necesséro seguir algu- mas regras determinadas pelas corwengdes cartogratica. © azul, por exemplo, presta-se para a representacio de {fentémenosligados gua, como aceanos, mares, gos, ros No representagao de um fendmeno com varias inten- sidades, a graduacio da cor ulizada deve manter relagio direta com a intensidade do fenémeno. Assim, num mapa de densidades demograficas, as malores densidades 550 representadas por uma cor ou tonalidade mais forte do que ‘as menores densidades, ‘Ao produtirrepresentaces cartograficas de fendmenos da natureza, as cores também podem suger as caracteris- ticas do fendmeno, Em geral, 0s mapas climéticos utiliza as cores “quentes” (alaranjado, vermelho) para representar climas “quentes” (tropical, equatorial, desértico), icandoas cores “frias'reservadas aos climas mais fries, Similarmente, 05 mapas de vegetacio representam as. florestas tropicals por melo de virias tonalidades de verde, Janos mapas derelevo, a cor verde deve ser reservada para a plancies, bacias ou depressées, enquanto o amarelo é tutiizado para os planaltos e 0 marrom, para as éreas mals clevadas, como as cadeias montanhosas, Aleltura de mapas Ler mapas é um processo de decodificacao que envolve ‘algumas etapas metodoldgicas bisicas.Inciase a leitura pela observagio do titulo. Temos de saber, inicialmente, (qual é0 espaco representado, seus limites e as informacbes constantes no mapa, Depois, é preciso interpretaralegenda ou decodificacso propriamente dita relacionar os signifcantes e signifcados tespalhados no mapa. $6 entdo seré possivel refletir sobre aquela dstribulcdo e/ou organizacéo. Deve-se observar também a escala (grfica ou numéri «2) indicada no mapa para posterior célculo das cistincias ou das dimensBes do fendmeno representado, a fim de se estabelecer comparacdes ou interpretacbes. Leltura interna: quando consideramos os elementos contidos na legend, efetuamas a leitura interna da carta, A legenda facilita a identificaglo dos elementos e permite ‘agrupé-los conforme suas caracterisicas. Leltura externa: a0 considerarmos os elementos periér- c0s~titulo, escala,coordenadas geogréficas sistema de pro- Jeslo, dentre outros, efetuamos a letra externa da carta, Ler mapas significa, portanto, dominar esse sistema semidtico que a linguagem cartografica, NATUREZA E MEIO AMBIENTE NO BRASIL Brasil, uma visto geral As altitudes do territério brasileiro slo modestas, de modo geral. O territério nao apresenta grandes cadelas de ‘montanhas,cordiheiras ou similares, ‘Baciasdesediment 0 ponto mais elevado no Brasil €0 plc da Neblina, com cerca de 3.014.m de altura, O ponto mais baixo é 0 ocean ‘Atléntico, com altitude de Om, ‘Ao norte, o limite 6 2 nascente do rio Als, no Monte Caburai, Rorsima, fronteira com a Guiana. ‘Ao ul, o limite extrema & uma curva do arrolo Chul, no Rio Grande do Sul, na frontera com o Uruguai. "No este, oponto extreme éa ponta do Seixas, na Paraba, © ponto extremo do oeste &a nascente do rio Moa, na serra de Contamana ou do Divsor, no Act, franteira com oPeru. Relevo ‘As chuvas tropicals s8o as principals responséveis pelas alteragdes de relevo no territéro brasileito, Uma vex que o Brasil ndo apresenta falhas geolégicas na crosta tercestre de seu territéro, 0s tremores de terra que ocaslonalmente ‘ocorrem no pais s20 resultado de abalossfricos em pontos distantes (Os planaltos si0 predominantes no relevo brasileiro. As regides entre 201 @ 1.200 m acima do nivel do mar corres- ondem a 4.976.145 km2, ou 58,46% do teritrio.Existem dois planaltos predominantes no Brasil: Planalto das Gula- nas @ 0 Planalto Brasileiro. As regibes acima de 1.200 m de altura representam apenas 0,54%da superficie do pals, ou 42,267 m2. As planicies Amazénica, do Pantanal) da Pampa 2Costeire-ocupam os 41% restantes.Predominam no Brasil a5 alftades modestas, sendo que 93% do tertitério esta a ‘menos de 900 m de altitude, CO teritério brasileio, de um modo geral, 6 constituido de |struturas geoligicas muito antigas, apresentando, também, ntagdo recente, Essasbacias recentes data «do tercirio e quaternéri (cenzdico— 70 milh6es de anos) ‘ecorrespondem aos terrenos do Pantanal mato-arossense, parte da bacia Amazénica e trechos doltoral nordestee sul “dopakk. 0 restante do terttéra tem Idades geolégicas que ‘io do Paleazéico ao Mesozbico (o que significa entre um bithéo e 140 milhées de anos), para as grandes éreas sedl- mentares, e ao pré-cambriana (acima de 1 bilhSo de anos), para 0s terrenoscristalinos.. As estruturaseformacdes rochosessdo antiga, mas.s for mas de relevo sio recentes, decorrentes do desgaste erosvo, Grande parte das rochas e estruturas do relevo brasileiro sio, anteriores & tual configuracao do continente sul-americano, {que passou a tro formato atual depois dolevantamento da cordiheira dos Andes a partir do Mesardico. demos identi- far ésgrandesunidadesgeomartlgeasauevefetem su _géneseiosPlanatos, ag Depressoesie agPlanicies. Unidades de planaltos 1. Os planaltos em bacias sedimentares sBolimitados por depressbes periféicas ou marginals € se caacterizam por ‘aptesentar relevas escarpados representados por frentes de Costas (borda escarpada e reverso suave). Nessa categoria, estdo os planaltos da Amaz6nia Oriental, os planaltos © chapadas da bacla do Patnalba e os planaltos ¢-chapadas da bacia do Parana, ~~. Os planaltos em intrusdes e coberturas residuals de plataforma constituem o resultado de ciclos erosivos variados ‘ese.caracteri2am por uma série de mortos e serrasisolados, relacionadosa ntrus6es graniticas, éerrames vulednicos ant gos € dabramentos pré-cambrianas, a excec3o do planalto e _chapada dos Parecis, que é do Cretéceo (mals de 70 milhdes ‘deanos). Nesta categoria, estacam seas planaltos residuais, norte-amazénicos, os panaltos residuals su-amazdnicos eo Planalto e a chapada dos Parecs. (e0Graria 3. Osplanaltos em niileos cristalinos arqueados~ estas categoria estio representadas pele planalto da Borborema € pelo planalto sul-io-grandense. Ambos fazem parte do inturdo orogenico da fata Atlante. 4. Planalto em cinturdes orogénicos—ocorrem nas faixas de orogenia (movimento geol6gico de formagio de monta- ‘nhas) antiga e se constituem de relevosresidusis apoiados fem rochas gealmente metamérfcas associadasaintrusiva. Esses planaltos situam-se em dreas de estruturas dobradas, que abrangem os cinturées Paragual-Araguala, Brasilia © Atlantica. Nesses planalts, localizam-se indmeras serra, {geralmente associadasaresiduos de estruturas intensamen- te dobradase erodidas. Nessa categoria, destacam-se: a) 0 Planaltos ¢ serras do Atléntico Leste-Sudeste, associados 20 cinturdo do Atlantic, sobressaindo as serras do Mar, da_ Mantiqueira edo Espinhaco efossas tecténicas como ovale {0 Paraiba do Sul; b) os planaltos serras de Goids-Minas, ‘que esto ligados @ falxa de dobramento do cinturdo de Brasilia, destacando-se as serras da Canastra e Dourada,_ ‘entre outras;c) serras residuals do alto-Paraguai que fazem parte do chamado cinturSo orogénico Paraguai-Araguaio, ‘com dois setores, um a0 sul @ outro 20 norte do Pantanal ‘mato-grossense, com as denominesdes locas de serra da Bodoquena e Provincia Serrana, respectivamente Unidades de depressées AsdepressBes brasieras, excetuada a amazbnica ociden- ‘tl, caracterizam-se por terem sid originadas por pracessos erosivos. Essas depressBesse caracterizam ainda por possuie estruturas bastante diferenciadas, consequéncia das varias, fases erosivas dos periodos geolégicos. Podemos enumerar as virias depressBes do teritio brasileco: a) depressio amazénica ocidental, b) depressbes marginais amazénica, ) depressio marginal norte-amazdnica, ) depressio mar- ginal sul-amazénica,e) depressio do Araguaia, ) depressio ‘uiabana, g) as depressBes do Alto-Paragual e Guaporé, h) ‘A coatinga esta locaizada na regifo Nordeste, apre- sentandacdepressdes w,clima semiarido, caracterizado pelasaltas temperatures e pela ma distribuigdo de chuvas, durante o ano. ‘A massa equatorial atiantica, formads no arquipélago dos Acores, ao chegar a6 Nordeste,ébarrada no barlavento do planalto Nordestino (notadamente Borborema, Apodi e ‘ari, onde ganha altitude e precipita (chuvasoroarficas), chegando praticamente seca 3 Caatinga ‘Apesar desu aparénca,a vegeta daCaatnga érmito rica, variando 9 maiora deias conforme a época de chuvas conforme alocallzaglo, Muitas espécies ainda no foram catalogadas. As bromélias e os cactos so as duasprincipais familias da regio, destacondo-se os mandacarus 0s caroés (0 xque-xiques, as macambiras eoutras mais. “Y Dominio dos mares de morro Localizado em grande parte da porgio leste, 0 dominio dos mares de morro 6 assim chamado por causa de sua forma, eriunda da erosto, gerada principalmente pela a¢g0 das chuvas, Encontramse na regio flaresta Tropical, mata Atlantica ‘ou mata de Encosta, caracterizada pela presenca de uma srande variedade de espécies,aplanicilitorénes,largamen- ‘te devastada, onde ainda se destacam as 2.25 raias, eserras elevadas, come a serra do Mar, a serra doespinhagore a serra da Mantiqueira, I No litoral do Nordeste,encontra-se 6 solo de massapé, ‘excelente para prética agricola, endo histrieamenteligado ' monocultua latifundiia da cana-de-acicar Aptesenta cla tropical ipicoe tropical itraneotarac- terizado pela atuagae da massa tropical atlantica, formada no arquipélago de Santa Helena. — . Complexo do Pantanal € fomado por espéciesde outros dominios de veget3o, como xerfls, ramineas, palmer, além de drvores como quebracho, pico da regiso. Dominio das arauciias ©) 2 Caracterzada pela presenca do pinheiro-do-parané (araveariaangustfola, também apresenaoutras expécles, como a en-mate, acanelaeaimbula Estendia-e predomi nantemente plas das sob Infubncla do clima subtropical Asaraucérias seestendiam a grandes porgBesdoplanalto Meriiona, mas, por causa da intense devasagBo gerade para o desenvolvimento da agropecuéra e do extrativism, hoje 56 so encontradas em eas reflorestados Abrangem panaltosechapades, constituindo uma vege- tagéoSciculifoiada,abertaerieaem madeira mole, uiada naYabricacio de papel e papeléo. Desiaca-se ainda na regio osolodeterraroralcaiado entre o Pantanal e o planalt Alantico (sul de Séo Paulo norte Parand).Atamente frie orunde da decomposigso de rochas baslticas, 0 solo de.erreroxa ft largamente utlzado na cutive do ca Apresentaclima subtropical, caraterizado por chuvas bem disribuidas curante todo 0 ano, por verBes quentes e pela atuario da massa polar attntca, responsive pelos Invernos fios, marcados pelo congeramento do orvalho, campos Predominam no Sul do Brasil, nas éreas sob influéncia {do clima subtropical. So também encontrados em trechos ‘do Amapd, Maranhio, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, {, Dominio das pradaras Localizado no extrema sul do Brasil também apresenta clima subtropical sendo, portanto, marcado pela atuacso fa massa polar atlantica.-» range os Pampas, Campanha Gadcha ou Campos Lim os, marcados pela presenca do solo gé brunizens, priundo dda decomposicio de rochas sedimentares eTgneas, 0 que possibiltao desenvolvimento da agriculture epincipalmen- ‘eda pecudria bovina semiextensiva——_ E notével também a presengg de

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