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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO

Educação Psicomotora

ESTRUTURAÇÃO ESPACIAL

A estruturação espacial não se ensina nem se aprende, descobre-se.


(LAPIERRE, 1986).

Claúdia Agra Machado RA: 608104704


Gabriela de Souza Rocha RA: 608104831
Leonice Paixão Passos RA: 707200352
Nilva Regina de Souza RA: 608104206
Talita Leonardi Braga RA: 608104717
Tânia Barbosa Pereira RA: 608104748
Valéria Campinas Braunstein RA: 608104839

Professora: Filomena
São Paulo, junho de 2008.

A PSICOMOTRICIDADE

Durante o primeiro ano de vida, as áreas motoras das crianças se evoluíram até que
eles pudessem andar. Passará de um estado dos músculos de prostração total a uma postura
ereta.
A criança tem que aprender a controlar diferentes partes de seu corpo: deve alcançar
um desenvolvimento dos músculos adequados, deve ser capaz de desenvolver o sentido do
equilíbrio, etc.
Aprender a andar é o resultado de um longo processo que tem início no mesmo
momento de nascer, e que percorre algumas etapas fundamentais que podemos estimular.
Todas elas levam a conseguir o domínio de dois aspectos básicos:
a) o amadurecimento neurológico;
b) técnica do ensaio-erro.
O movimento participa na elaboração e no desenvolvimento de todas as funções
mentais: inteligência, linguagem, afetividade, constância. As habilidades motoras e
intelectuais estão em uma relação constante.
As estruturações espaciais e temporais estão interligadas, de modo que a estrutura
espacial intervém nas relações de localização, orientação, reconhecimento viso-espacial,
conservação da distância, superfície, volume, velocidade, entre outras, além de ser
considerada a base da formulação conceitos de matemática (Fonseca, 1995). A estruturação
temporal intervém nas relações de ordem, duração, processamento, armazenamento e
rememorização, que são à base de muitos conceitos lingüísticos, sendo que a
seqüêncialização temporal é inseparável da espacial nos processos de aprendizagem.

Estruturação Espacial

De acordo com Tasset Apud Carvalho estrutura espacial; “É a orientação, a


estruturação do mundo exterior referindo-se primeiro ao eu referencial, depois a outros
objetos ou pessoas em posição estática ou em movimento”, ou seja, é a maneira como a
criança se localiza no espaço (está atrás da cadeira) e como situa os outros e as coisas, umas
em relação às outras (a bola está debaixo da mesa).
Uma das etapas da estruturação espacial é a orientação espacial, saber orientar-se no
espaço, ir para frente, trás, direita e esquerda, para baixo, para cima, e por isso a
dominância lateral é de grande importância.
A criança que não consegue desenvolver a imagem corporal, poderá ter sérios
problemas em orientação espacial e temporal, na aquisição dos conceitos em cima,
embaixo; dentro, fora; esquerdo, direito; horizontal, vertical, no equilíbrio postural;
dificuldades de se locomover num espaço predeterminado ou escrever obedecendo aos
limites de uma folha.
Entre os sintomas de uma má estruturação espacial, podem-se citar quando uma
criança ignora os termos espaciais (é para colocar a merendeira ao lado do armário e ela
coloca na frente), ou conhece os termos, mas não percebe suas posições (confunde b e d, p
e q, ou e on, 26 e 62, b e p, n e u), ou comete erros em matemática (por exemplo, na
subtração) por não perceber as noções cima/embaixo, ou por não perceber a ordem das
unidades, dezenas, ou ainda em português quando não consegue separar as sílabas.
A educação e/ou reeducação da estruturação espacial também é trabalhada durante
toda a hiperhistória seja quando a criança precisa deslocar o personagem da sua casa até a
escola (frente/trás, direito - esquerda) e através de observações no mapa, chega ao destino;
ou quando deve guardar a meia azul na segunda gaveta (dentro/fora); ou ainda quando
através de exercícios de progressão, de encontrar figuras idênticas, de orientar objetos,
trabalha sua parte perceptomotora.
Pode se dizer também que a orientação espacial compreende a posição no espaço e
as relações entre os objetos e o espaço que ocupam.
Inicialmente, utilizamos nosso próprio corpo como referência para perceber e
denominar a posição de objetos, podemos então dizer que o mesmo está atrás de nós, na
nossa frente, abaixo, acima ou ao lado, ou seja, utilizamos nosso corpo como ponto fixo.
Num momento seguinte, depois de adquirida a noção de espaço em relação ao corpo
pode-se generalizar e observar a posição de dois ou mais objetos em relação a si e aos
outros, assim ao situar um objeto podemos dizer que este se localiza no espaço ao meu lado
direito e ao lado direito do computador e assim por diante, esta habilidade envolve a análise
e observação de diversos pontos de vista num mesmo espaço.
O desenvolvimento do conceito de orientação espacial é de muita importância para a
aquisição e efetivação da leitura e escrita, sua ausência pode desencadear a confusão entre
letras como a/e, pois envolve a localização em cima, embaixo, ou ainda b/d, que
compreende os lados.

A consciência do espaço também representa uma preparação para aprender


geografia e geometria e obter uma visão do universo.
A percepção do espaço constitui um requisito para a criança se encontrar em casa,
na rua, na escola, nos campos ou na floresta, em suas muitas situações de vida e exigem
tanto capacidade motora quanto percepção espacial.

A atividade lúdica ou a capacidade de brincar tem um papel fundamental na


estruturação do psiquismo da criança. É no brincar que a criança une elementos de fantasia
e realidade e começa a distinguir o real do imaginário. Brincando, a criança desenvolve não
só a imaginação, mas também fundamenta afetos, elabora conflitos e ansiedades, explora
habilidades e, à medida que assumem múltiplos papéis, fecunda competências cognitivas e
interativas (ANTUNES, 2004). Além disso, a aquisição de novos conhecimentos e o
desenvolvimento de habilidades ocorre de forma natural e agradável. Sendo o brincar fator
estimulante e propiciador de um bom desenvolvimento motor, social, emocional e
cognitivo.
O exercício psicomotor em relação ao espaço terá meta, permitir que o sujeito tome
consciência dessas noções de maneira mais completa possível.
O espaço deve ser organizado primeiro em relação ao próprio corpo e depois em
relação ao outro e aos objetos.
A carência espacial pode comprometer a aprendizagem da leitura (percepção
oculomotora, lateralidade, motricidade ocular e sucessão e progressão de letras orientadas).

Exemplo de exercícios de psicomotricidade: engatinhar, rolar, balançar, dar


cambalhotas, equilibrar-se em um só pé, andar para os lados, equilibrar e caminhar sobre
meio fio (ou sobre uma linha no chão), caminhar em terrenos de topografia e materiais
variados (passeios ao ar livre), etc.

BRINCADEIRAS:

Corrida com jornais

PROCEDÊNCIA (FONTE): Livro “A Arte de Brincar – Brincadeiras e Jogos


Tradicionais, Adriana Friedmann

OBJETIVOS TRABALHADOS: Estratégia, Alegria, Competitividade, Trabalho em


grupo, Agilidade, etc.

MATERIAL: Jornais
Traçam-se nas chãs duas linhas afastadas uns 12 metros uma da outra. Os participantes
ficam lado a lado atrás da linha de partida, segurando as folhas de jornal. Ao sinal, os
jogadores colocam no chão à sua frente, uma das folhas, e pisam sobre ela. Depois colocam
a outra dá outro passo à frente pisando sobre ela e vai até chegar à linha de chegada. Deve
ser feito em linha reta evitando esbarrar no outro, vence quem chegar primeiro.

Dobraduras: Fazer barquinhos, aviãozinhos etc.

Cada macaco no seu galho

A brincadeira consiste em riscar nos chãos vários círculos no chão, será um para
cada participante. Uma criança ficará no centro, sem círculo. Quando o chefe disser "cada
macaco no seu galho", todos devem trocar de lugar o mais rápido possível.
O que está no centro vai tentar ocupar um círculo vazio.
Se não conseguir, fica no centro novamente. Se conseguir, aquele que sobrou ocupa
o seu lugar.

Ficha Didática: Agilidade, atenção, socialização.


Brincadeira Recreativa, sem pretensão de ganhador, com a finalidade apenas de diversão.

Bambolê Colorido

Uso: Desenvolvido para exercício específico, que trabalha equilíbrio e coordenação motora
global. Para realizar o exercício satisfatoriamente, a criança deverá desenvolver a noção de
esquema corporal e estruturação espaço temporal.
Desenvolve: Coordenação dinâmico-global, estruturação espaço temporal, equilíbrio,
noção de esquema corporal.

Centopéia (túnel)

Própria para todos os ambientes permite a movimentação da criança e diversas brincadeiras


em grupo, trabalhando a coordenação motora e estruturação espacial.

Material: tecido / aramado - 0.60 de diâmetro x 4 m de comprimento

Jogo de Argolas

Uso: Os movimentos necessários para que se encaixem argolas nos pinos, jogadas de uma
certa distância, exigem da criança coordenação viso-motora, controle da força muscular e
organização espacial. Pode ser jogado individualmente ou em grupo como um jogo de
competição.

Desenvolve: Coordenação viso-motora, organização espacial, controle da força muscular.

Jogo de Argolas e Boca do Palhaço

Uso: Os movimentos necessários para que se encaixem argolas nos pinos, jogadas de certa
distância, assim como a bola na "boca do palhaço" ,exigem das crianças coordenação viso-
motora, controle da força muscular e organização espacial. Pode ser jogada
individualmente ou em grupo como um jogo de competição.

Desenvolve: Coordenação viso-motora, organização espacial, controle da força muscular.

É interessante ressaltar que essa estruturação espacial atinge primeiramente o


cérebro, pois o mundo espacial da criança e também nosso é construído através das
interpretações de grande número de dados sensoriais como: tato, visão, audição e as
sensações sinestésicas de movimentos.
Inteligência sinestésica - Esta inteligência se refere à habilidade para resolver
problemas ou criar produtos através do uso de parte ou de todo o corpo. É a habilidade
para usar a coordenação grossa ou fina em esportes, artes cênicas ou plásticas no controle
dos movimentos do corpo e na manipulação de objetos com destreza. A criança
especialmente dotada na inteligência sinestésica se move com graça e expressão a partir
de estímulos musicais ou verbais demonstra uma grande habilidade atlética ou uma
coordenação fina apurada.

Trabalhando a estruturação espacial através de jogos e brincadeiras lúdicas a criança


poderá vivenciar cada situação para adquirir a noção de dentro e fora, alto e baixo, longe e
perto, grande e pequeno, fino e grosso, sentar, deitar, em pé, abaixar-se, levantar-se. A
coordenação motora, o equilíbrio, o ritmo, a lateralidade, a estruturação espacial estão
totalmente ligadas, elas se completam ao executar as brincadeiras e atividades com as
crianças.
Há algumas músicas e brincadeiras que se encaixam nessa estrutura e também nas
outras.
Como por exemplo as brincadeiras:
- Morto vivo diferente
- Labirinto
- Batalha naval
- Pentaminó
- Avenida complicada

Eu sento assim (acima de 4 anos)

Eu sento assim
Levanto assim
Eu pulo assim eu rodo
Estico os braços toco os pés,
Então de novo eu sento.

Boneco de Pau (até 4 anos)

Eu sou um bonequinho de pau de pau

Que mexe as mãozinhas assim, assim

Eu sou um bonequinho de pau.

(depois de cantar as mãozinhas, cantar os bracinhos, pezinhos, olhinhos, bochechinha,


perninhas, lingüinha, cabecinha).
Tchu – Tchu- áaa

R
E
F Tchu – tchu a tchu – tchu a 2x
R É uma dança bem legal
Â
O

Polegar pra frente (crianças repetem) refrão


Cotovelo pra trás (crianças repetem) refrão
Joelho pra baixo (crianças repetem) refrão
Pé torto (crianças repetem) refrão
Cabeça pro lado (crianças repetem) refrão
Língua pra fora (crianças repetem) refrão
Dando uma rodadinha (crianças repetem) refrão

Essas músicas são cantadas lentamente no início e como num processo ela vai
acelerando, ou seja, os movimentos serão seguidos do lento para o rápido e assim por
diante.

BIBLIOGRAFIA

http://www.bdtd.ufscar.br/tde_arquivos/15/TDE-2005-04-15T13:37:07Z-
611/Publico/DissKP.pdf
www.brinquedobarato.com.br/educativos_movimento

www.efdeports.com

Apostila Conceitos de Psicomotricidade – Capítulo 6

CAVALLARI, Vinicius Ricardo, ZACHARIAS, Vany. Trabalhando com


Recreação. São Paulo. Ícone ,1994

FONSECA, Vitor da; MENDES, Nelson. Escola, escola, quem és tu?Porto


Alegre, Artes Médicas,2001

NEGRINE, Airton. Aprendizagem e desenvolvimento infantil:


psicomotricidade, alternativa pedagógica. 2. ed. Porto Alegre. Edita, 1998. v.
3. 171 p.

Morais, António Manuel Pamplona,Uma abordagem


pisicopedagógica

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