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Joo Dias Ferreira Netto, ou Johnn, nascido em 28 de maio de 1988 em Recife, mas tendo vivido a
maior parte da vida em Olinda, ambas cidades do litoral de Pernambuco, formado em licenciatura
de histria pela UFPE, e tambm auxiliar de desenvolvimento infantil em creches da Prefeitura do
Recife, alm de ser msico, escritor e por vezes um curioso de outras formas de arte. Comeou a
fazer poesia aos 15 anos, em 2004, originalmente inspirado em msicas que levavam sua f crist e
que ele tentara escrever desde 2000, e tambm nos poetas ultrarromnticos como lvares de
Azevedo, mas com o passar dos anos ampliando seu estilo potico, buscando inspiraes dentro das
vertentes da vanguarda modernista e concretista, tendo como maiores inspiraes principalmente
Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade. Desde 2010 escreve ensaios no blog Destruindo
a Mentira e poesias no blog Lovy Pras Dez, sendo desse ltimo a fonte primordial de seu primeiro
livro impresso, A Decadncia da Civilizao Sentimental, ainda sem data definida para
publicao, pela editora Tumulto Underzine. Tambm participou de outros projetos virtuais, sendo
o principal deles o blog coletivo Os Malfeitores do Sculo XXI. Atualmente tem organizado uma
antologia de escritos dispersos, ainda sem nome escolhido, e dois novos livros: A-Recife, com
poemas tendo como temtica o Recife e as cidades que compem sua regio metropolitana, e um
outro no nomeado ainda, mas com a temtica principal a infncia do poeta.
Se voc largasse essa sua vida e lanasse-se pra minha, eu largava a minha em teus braos
Se o "se" parasse de ser s se e passasse a ser e eu ser s seu, a gente ser um s ser
Mas num sei se carece de c ser ou sei l se ser ou seria o mesmo ser que eu quis que fosse pra
mim
Eu ainda sonho demais com teu rosto, e como num haveria de ser, se todo dia s vejo voc
Perseguio sei l o que isso parece ser, mas s refletes dentro de meu ser um desejo de te ter
Ou seria essa mais uma dor para minha coleo de hematomas cicatrizes mculas necroses pstulas?
Me parece, triste pra mim, mas qui Deus de l de riba lembre daqui debaixo dos cus de bronze
Dessa alma chorosa chorona em prantos sangrentos e amenize minha dor diria de todo peso acima
Um fardo leve me coloque no lugar, e a ti, minha terra prometida, poder de teu leite e mel saborear
Nunca mais precisaremos gritar "dori me am", eu e tu num eterno confortar, eternamar