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Errontros| Portugués, 12° ano Ficha5 Luis de Camées, Rimas ‘Nivel tematico + Sociedade rural como universo de referén- ia ida & fonte, pastoricia) Bc: ‘Descalga vaiparaa fonte” + Referéncia aos olhos verdes x: "Verdes G0 05 campos” Nivel formal «+ Métrica: medida velha (redondilha) + Géneros: ~Vilancete Ex: "Minina dos olhos verdes” ~Cantiga Ex: "Verdes sdo 0s campos" ~Trovas Bx: “Aquelacativa” ~ Esparsa Ex: Os bons vi sempre pasar” Renascimento + Renovagéo cultural eartistica. + Reinvengao das formas artisticas, com base numa perspetiva naturalista e humanista. + Interesse pela arte e cultura da Antiguidade Classica. T L Classicismo + Recuperacao de figuras e temas mitolégicos. + Gosto pela harmoniae simetria. + Entendimento do corpo humano como medida da arte. Nivel tematico + Ideal de mulher Ex: ‘Leda serenidade deeitosa” + Efeitos do amor Ex: “Tanto de meu estado me acho incerto” Nivel formal + Métrica: medida nova (decassilabo) += Géneros: =Soneto Ex: ‘Leda serenidade deleitosa” —_—_—_———————— Retoma | Educacdo Literéria Temas predominantes da lirica camoniana oe + Mulher inacessive, misteriosa, quase divina, de beleza inefével, ‘a quem o sufeito pottico presta vassalagem e adoracéo e que se relaciona com o amor espiritual idea de belez petrarqustal. Ex: “Ondados fos douroreluzente’, ‘Leda serenidade deleitosa’, “Um mover dolhos, brando epiadoso” + Mulher terrena, por quem o sujeito poético se sente atraido e fascinado. x: “Aquelacativa’, “Minina dos olhos verdes" + Cenatio associado ao locus amoenus céssico (paisagem ideal, tranqulla/serena e bucélica ou pastor, Ex: “A fermosura desta fesca serra’, “Alegres campos, verdes arvoredos” « Personificagio da natureza (encarada como confident). Ex: “Alegres campos, verdes arvoredos", “Verdes séo 0s campos” + Reflexo de um estado de alma Ex: “Alegres campos, verdes arvoredos” Cxxxx== + Amor espritalizado, sereno, racionalmente intelectualizado, de influéncia petrarquista x: “Ondados os dour reluzente” + Amor experienciado vivido. x: “Aquelacativa’, “Pastora da serra” + Amor conturbado,dividido entre oanseio espirtual eo desejo, emarcado pela culpa, saudade ce insatistagéo. Ec: ‘Alma minha gent, que te partse’, “Tanto de meu estado me acho incerta’ “Amor é um fogo que arde sem se ver" + Reflexdo sobre @ situacio atual e sobre as causas que lhe deram origem (‘erros ‘Fortuna’, ‘amor’. Ex: “0 dia em que eu nasci, moura e pereca’, “Erros meus, mé fortuna amor ardente’, “Eu canteijd eagora vou chorando’, “De que me serve fugir, “Sbolos rios que vio" + Desconcerto social: = distrbuig arbitrria dos prémios e castigos; sobreposicéo da cobica e da vileza aos valores moras; necessidade de submisséo & desordem /irracionalidade da vida. Ex: 0s bons vi sempre passar’ “Correm turvas as dguas deste i", “verdad, Amor, Razbo, Merecimento” + Desconcerto individual e subjetivo: sujeigdo & Fortuna (Relexo sobre a vida pessoa. + Oposigao entre o tempo da natureza eo tempo humano, Ex: “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades” + Oposicao entre o bem passado e o mal presente Reflexso sobre a vida pessoa. Bx: “Sébolosrios que vdo" Fonte: Encontros ~ 10 Ano, pp. 256-257. 10 Encontros | Portugués, 12° ano Ficha 6 Luis de Camées, Os Lusiadas Epopeia + Poema narrativo extenso, OsLusiadas, + altagio de um acortecimento memorével eextrardinéio, com Luis de Camées <> interesse nacional ou universal + Visdo heroica do mundo. + Estilo solene / elevado. Estrutura externa + 10 cantos, com ndmero varie de estrofes. + Estrutura estéfica: otavas. + Estrutura métrica: decassilabo (W6s/ po/de/ro/s0/rei/cufjo alto im/pétrio). + Estrutura rimética das estrofes: ~ Esquema rimtico: ABABABCC. —Tipos de rimarrima cruzada nos seis primeitos versos e emparelhada nos dois ultimos. Estrutura interna + Proposicao — explicitagdo do propésitoe do assunto da obra + Invocagéo ~ pedido de inspiragdo as ninfas do Tejo. + Dedicatéria-oferecimento da epopela aD. Sebastiso. + Narragio da aco, inciada in media re, em quatro planos interligados: Plano da viagem de Vasco da Gama India (Cantos 1, 1V,V.M VE, Vl 1K). Plano mitolégico, em articulacdo com o plano da viagem (Cantos, VL VL IX). Plano da Historia de Portugal, encalxado no plano da viagem (Cantos Il, 1V,MuL.X). Plano das reflexdes do poeta, geralmente em final de canto (interrup¢3o da narracdo; apresentacdo de teflexdes do poeta a propdsito dos factos narrados). Retoma | EducagSo Litersria ‘Apresentacéo da matéria épica (1-18) + Viagem de Vasco da Gama, + Feito hist6ricos dos Portugueses. “puras verdades” v Desenvolvimento da matéria épica (Narracéo) + Viagem de Vasco da Ga + exploragio e conhecimento dos mares; itéria relativamente aos inimigos e as forcas da Natureza. + Feit hstércos dos portugueses: natragio de feitospassados (analepse): por Vasco da Gama ao rede Melinde (Cantos Il IV}; por Paulo da Gama ao Catual (Canto Vl) -nartagdo defeitosfuturos(prolepse:profecias de Jupiter (Canto I, do Adamastor (Canto V), de uma nina ede Tt (Canto). + Narragao dos feitos dos portugueses através de um “som altoe sublimado* ‘estilo grandioco corrente”, adequado a matéria épica (1.4), com recurso a: estilo culto,erudito; -latinismos (ex: “gandiloco”, salsoargento"; evocagbes mitolégicas (X, 88); -alusBes 8 histéria antiga (V, 93, 95-96); -recursos expressivos (ex: andfore,andstrofe, apéstrofe, compara¢so, ‘enumeracéo, hipérbole, interrogacao retérica, metafore, metonimia, personificagio). + Canto épico como condicéo para a exsténcia de herbis (manutencio dos feitos heroicos na meméria dos vindouros). + Braltagio das caracteristicas do povo portugués que Ihe conferem ‘estatuto de herds: coragem, ousacia,patrotismo, esprito de sactificio, em Deus. + ComparagSo dos portugueses com os herds e deuses da Antiguidade Classica (e superacdo dos mesmos). « lIha dos Amores: compensa dos portugueses (comunho com ‘divino; acesso ao conhecimento). v Superagio dos modelos antigos Ascenso a0 estatuto de herdis \ Imortalizacéo / Divinizaco " Encontvos | Portugués, 12.° ano Fragilidade da vida humana (I, 105-106) + Consciencializagio do carécter terreno / mortal /efémero da vida humana e da pequenez e fraqueza do ser humano (em oposicio & forga dos perigos envolventes). Desprezo pelas artes e pelas letras (V, 92-100) + Gritica a falta de cultura dos portugueses, que leva desvalorizacao da arte, + Constatagdo de que a auséncia de quem divulgue literariamente os feitos heroicos levaré a0 desaparecimento dos her + Censura a0 facto de os portugueses serem dominados pela austeridade, pela rudeza e pela falta de “engenho! ‘Queixas do poeta /critérios de selegao dos merecedores do canto (Vil, 78-87) Expresso dos inforttinios pessoais (vida de perigos diversos, de guerras, de viagens atribuladas por mar e por tetra, errancla, pobreza, desterro, incompreenso por parte dos contemporéneos) + Aptesentacdo de critérios de seleco dos que merecem e dos que néo merecem ser cantados Poder do dinheiro (Vill, 96-99) + Gaitica aos efeitos gerados pela ambicao do dinheiro rendigio de fortalezas, ‘ransformacao de nobres em pessoas vis, promocio da deslealdade, corrupcio do que é puro, deturpacao da justica e da ciéncia). Imortalizagao do nome (1X, 88-95) + Consideragées sobre o caminho a percorrer para alcangar a fema/imortalidade (rentincia ao dcio, a cobiga, 8 ambigdo desmedida e tirania; promogao da justica e Igualdade, da defesa da é cristae da patra). Desvalorizagéo da arte / exortacdes a D. Sebastiéo (X, 145-156) + Desalento face a uma patria decadente que despreza as artes e menospreza a obra do proprio Camoes. + Apelo aD. Sebastiso para lderar Portugal na realizacio de novos fetos gloriosos Fonte: Encontros ~10.° Ano, pp.270-271 Retoma | Educagéo Literéria 7. Hist6ria Trdgico-Maritima Relatos de naufragio compilados + Sobreviventes ou individuos com alguma cultura que ouviram 0 relato dos acontecimentos feito por sobreviventes. + Entre 1552 e 1602, ap6s 0s nauifragios.. + Emotiva (dramatismo dos acontecimentos narrados). + Sociologica inecessidade de saber noticias de familiares ou amigos), + Didatica(ensinamentos transmitidos aos futuros marinheiros) + Iniciaimente: publicados em folhetos avulsos e divulgados apés os nauftagios.. + Século XVIli compilados por Bernardo Gomes de Brito, em dois volumes, publicados em 1735 21736. tos vivenclados nas viagens ultramarinas (tempestades, nauftégios, ataques de corsérios, etc). : Undader tds anced) Partida — (Tempestade) ~ Nautrégio / Ataque corsério ~ Arribada / Captura ~ Peregrinacio / Impiedade dos inimigos ~ Retorno. “As terriveis aventuras de Jorge de Albuquerque Coelho (1565) Exposigdo, geralmente sintética, dos acontecimentos que precederam a partida da viagem funesta. Circunstancias em que se verifica a partida, condigoes da nau e caractersticas da carga; inicio da nnavegasao. Descrigdo da tempestade em que a nau se encontra envolvida e dos danos que daf derivam, Relato da parcial destruico da nau por obra de navios inimigos(corsiios franceses). Sequestro da nau portuguesa edificuldade de sobrevivéncia dos portugueses. Descricdo das agdes exercidas pelos vencedores. Chegada a salvo dos sobreviventes eseurepatiamento. Fonte: Encontros - 10. Ano, p.352. B Encontros | Portugués, 12.° ano ha 8 Sermdo de Santo Anténio, Padre Anténio Vieira Sermdo de Santo Anténio Sermao Autor: Padre Anténio Vieira. Esfera social: Religiosa. Local: S.Luisdo Maranho asi). © Objetivos:Difundir a religido cristé; moral. Data: 13 de junho de 1654 (dia de Formas de transmisséo: transmissio oral; Santo Anténio). eventual difusdo escrta. + Censura do comportamento dos colonos portugueses no Maranhao. + Defesa dos direitos dos amerindios. Estrutura argumentativa organizada em trés partes Introdugao / Exérdio (Capitulo |) + Definicdo da tese / ideia a desenvolver (a sociedade estd corrompida; a acdio dos pregadores evita a corrupca0) + Ponto de partida da argumentacéo: conceito predicavel - Vos ests sal terrae /"Vés sis 0 sal da terra”. Desenvolvimento / Exposicao e Confirmago (Capitulos llaV) + Critica dos vicos da sociedade, por melo da alegoria (através do elogio das virtudes e da repreensao dos vicios dos peixes, censuram-se 0s comportamentos dos homens). + Desenvolvimento da tese, com base em argumentos ¢ exemplos, geralmente biblicos ‘ou de ambito religioso. + Organizagao do discurso: do positivo para o negativo: do louvor das virtudes (Capitulos ie Il) para a repreensdo dos vicios (Capitulos IV eV); — do geral para o particular: dos louvores e repreensées em geral (Capitulos Ile IV) para ‘os louvores e repreensdes em particular (Capitulos Ile V). Concluséo / Peroragao + Reforgo/sintese da tese defendida (Capftulo VD. Docere (educar / ensinar) - Fungéo pedagégica + Citagées /exemplos do foro do sagrado (ex: Bola, Santo Anténio,Sdo Marcos, Adaoe Eva, Job, Tobias) + CitagBes de autores e obras clésicas (ex: Arstételes Plo), Delectare (agradar) - Funcio estética + Discurso figurativo: alegora, metéfore, comparacao. + Outros recursos (ex.:jogo de palavras,antitese, enumeracéo). Movere (persuadir)- FungSo critica e moralizadora + Argumentos de autoridade (foro do sagrado). + Discurso apelativo ~ apéstrofe, interrogacio retérica, frase exclamativa, frase imperativa, 14 Retoma | Educagéo Litersria Critica sociale alegoria Vieira prega aos peixes com o intuit de censurar alegoricamente o comportamento dos homens (destinatérios reais do ser- mo). ‘Ao elogiar as virtudes dos peixes, critica, por contraste, a auséncia dessas mesmas virtudes nos homens: + Sao bons ouvintes. + Falta de devogao + Escutaram Santo Anténio com obediéncia, ‘elativamente a palavra de ordem, tranquilidade e atencéo. Deus. + Possul entranhas que saram a cegueira e + Heresia/ auséncia de coragao que afasta os deménios. conversio. + Epequena no corpo, masstandenaforca | sraquera humana, enopodet + Apatia, auséncia de orga de ‘ vontade. + Produz descargas elétricas, fazendo + Exploracao do préximo, tremer obraco do pescadore evitando ser + Corrupgio. pescado. + Ambigéo desmedida, + Tem quatro olhos, dois que olham para ~ Vaidade, cima e dots que olham para baixo. + Incapacidade de discetnimento, ‘Ao censurar os vicios dos pelxes, Vieira critica, por analogia, os defeitos dos homens. + Exploracio dos mais fracos, oportunismo, cobica, antropofagia social (‘comemn-se uns aos outros"). + Arrogancia 'E possivel que, sendo vds uns peixinhos téo pequenos, haveis de ser as roncas do mar?! « Parasitismo (‘no 6 se chegam a outros maiores, mas de tal sorte seIhes pegam 105 costados que jamais os desaferram’). + Ambigdo (‘Nao contente com ser pele, quiseste ser ave’). + Traigdo ("um monstro tdo dlssimulado, to fingido, téo astuto, to enganoso.e tao conhecidamente traidor’). Fonte: Encontros ~11.° Ano, pp. 30, 70-71. 15 6 Encontros | Portugués, 12° ano Ficha9 Frei Luis de Sousa, Almeida Garrett ‘Modo fterério Género iterério 3 i i lea ! Elementos constitutivos: + Trésatos, em prosa + trés atos,subdivididos em + Tema de influéncia nacional cenasi + Atribuicéo de sentimentos violentos as personagens (culto da honra, + didascélias (ou indicagoes patriotismo, terror provocado sobretudo pela crenga no sobrenatural, efeitos cénicas); ‘régicos dos sentimentos). + falas/réplicas das + Caracteristicas romanticas:crenca no sebastianismo, patriatismo e personagens -dislogos, nacionalismo, crencas,teligiosidade, individualismo, tema da morte, mito do ‘mondlogos, apartes. escritor romantico. Estrutura da obra ‘Antecedentes da acio + D.Madalena casa com D. Joo de Portugal. Desenvolvimento da acéo + Os governadores decidem ir para opalécio + D.Jo50 de Portugal desaparece de D. Manuel para se afastarem da peste que na Batalha de AlcScer Quibir. heesipealrrel ~ D.Madalena procura D. Manuel incendeia o proprio palécioe Joao de Portugal durante Proprio pal ‘muda-se com a familia para o palcio de sete anos. 2 D.Madalena casa com Seance . ©. Manuel e Mara vio a Lisboa, devando Pidfani) de Sasa Coutts D.Madalena sozinha com Frei Jorge. + Nasce Maria, + Chega o Romeito, ue transmite a + Telmo, antigo escudeiro de D.Madalena o recado de que D. Joao e oii eniedia 7 de Portugal (0 seu primeiro marido) esta vivo. lade! na + Conhecendo a verdade, D. Manuel e Desfecho da aco .Madatena decidem professar votos = Déese inicio a religiosos. | ceriménia da + Dilacerado por um confit interior, Telmo tomada de habito conversa com o Romeir reconhece a sua porD. Manuele verdadera identidade. D.Madalena (morte social). + Maria morre (morte fisica). Recorte das personagens principais Retoma | Educacéo Liteéria + Pertencente & nobreza, casada com D, Jodo de Portugal (12 casamento) e com D, Manuel de Sousa Coutinho (29 casamento). + Sentimental, pecadora (apaixonou-se por D. Manuel quando ainda estava casada com D. Jodo de Portugal), atormentada pelo passado, com pressentimentos. Ligada a lenda dos amores infelizes de inés de Castro, Pertencente & nobreza (cavaleiro de Malta), casado com D.Madalena. Racional, sensivel, corajoso, decidido, patriota, honrado, desapegado de bens materiais e da propria vida. Encarna 0 amor & Patra e liberdade e 0 mito do escritor romantico. De origem nobre, ha de D. Manuel e de D. Madalena, com Banos. Bela, frig (doente de tuberculose), perspicaz, inteligente, meiga, bondosa, com o dom da intuicao e da profecia. + Ligada ao culto de Camées e de D. Sebastido. Escudeiro, servidor das familias de D. Jodo de Portugal (passado) ‘ede D. Manuel de Sousa Coutinho (presente). = Confidente de D. Madalena, mas critico do seu comportamento, + Protetor de Maria. Pertencente & nobreza (cavaleito),casado com D. Madalena de Vilhena, Patriota, austero, mas cavalheiresco, integro. Reduzido ao anonimato. Ligado a lenda de D. Sebast cativa 1, simbolo da Patria humihada e v Encontros | Portugués, 12° ano Sebastianismo e patriotismo Dados histéricos + Morte de D. Sebastio em Alcicer Quibir. + Anexagdo de Portugal pela Espanha em 1580 / perda da independéncia, v ‘Sebastianismo em Frei Luis de Sousa (ficgio) + Tema decotrente do contexto histérico da aco (ocupacao espanhola). + Com implicagées na intriga (regresso de D. Sebastigo > regresso de D. Jodo de Portugal). Dimenséo patristica + Mito do sebastianismo (cujos porta-vozes so Maria e Telmo). + Incéndio do palécio por D. Manuel de Sousa Coutinho, como forma de resistencia aos governadores /a ocupacéo espanhola, Expressdo simbélica(situac3o nacional; sentido de ser portugues) + D.Jodo de Portugal: simbolo da Patria humilhada e cativa, + Altitude de D. Manuel (incéndio do palécio): patrotismo e nacionalismo. + Maria: ideologias polticas nacionalistas (combate &tirania dos governantes). + D. Madalena apaixona-se por D. Manuel quando ainda era casada com D. Jodo de Portugal D. Manuel incendeia o palicio (desafio/hybris) + Conflito (agon) interior de D. Madalena, que se intensifica a0 longo da acéo. + Chegada do Romeiro (peripécia} e reconhecimento (anagnérise) da sua Identidade. + Morte de Maria e entrada de D. Madalena e de D. Manuel no convento (catdstrofe). + Elementos - coincidéncias temporais;referéncias & sexta-feira; simbologia dos numeros ‘trés e sete (mistéro efetalidade), + Sebastianismo de elmo e de Maria. + Doenca de Maria (tuberculose). + Pressdgios/agouros e pressentimentos + Perda do retrato de D. Manuel vs. repondersncia do retrato de D. Jodo de Portugal. + Referencias a vida conventual (exemplo de D. Joana de Castro) e 3 morte, Fonte: Encontros ~11.° Ano, pp. 123, 151-153. 18 Retoma | Educacéo Literéria Ficha 13 Os Maias, Ega de Qu: ‘Modo literétio Género literério 1 J + Modo em que a ag3o ¢ apresentada pelo + Géneroliterério moderno, com larga projecao natrador, cultural, cultivado sobretudo a partir do + Apresenta como elementos constitutivos: século XVII. ‘cdo, personagem, narrador, espacoe tempo. + Apresenta como marcas: pluralidade de acbes, ‘complexidade do tempo, do espaco e dos protagonistas e extenséo longa. Acao ‘Asao principal + Amores ce Carlos e Maria Eduarda (intrga principal. ‘Agdes secundarias + Amores de Pedro e Maria Monforte (intriga secundaria). + Romance de Ega com Raquel Cohen. + Romance de Carlos com a Condessa de Gouvarinho. + Vinganca de Damaso (Epis6dio dos jornais). + Serdo em Santa Olavia (Educacéo de Carlos e de Eusebiozinho). Intriga > Os Maias (titulo) + Intriga principal (Carlos / Maria Eduarda) + Intriga secundaria (Pedro / Maria Monforte) ‘Ago tragica: tematica do incesto (intriga principal), destino, pressagios, peripécia, econhecimento, catastrofe Crénica de costumes > Episédios da Vida Romédntica (subtitulo) + Jantar no Hotel Central + Corridas de cavalos + Jantar dos Gouvarinhos + Serau daTrindade + Episédio dos jornais Carlos ve. Eduarda Partida de M. Eduard Intriga do ncesto Epilogo Cronica de costumes cap. cop. Cap. XVI EI, Carles (2002).Intodugdo etwas Malas (7 edi}. Coimbra: Almedina,p.86 23 4 Encontros | Portugués, 12° ano Personagens Caracteristicas tragicas dos protagonistas + Cardcter nobre, em termos socials e morais (grandeza de alma). + Marcado pelo Destino ~ morre na sequéncia do incesto dos netos ("vencido enfim por aquele ‘implacdvel destino que, depois de o ter ferido na idade da forca com a desgraga do flho -0 ‘esmagava ao fim da velhice com a desgraca do neto", Capitulo XVII). + Carécter excecional e superior, em termos de educacao e beleza. + Marcado pelo Destino (cf razo da escolha do nome préprio, pela mae -“destino de amores e facanhas", Capitulo I). + Aproximacao predestinada a Maria Eduarda (‘Ambos insensivelmenteiresstivelmente, fatalmente, ‘marchando um para o outro’, Capitulo VI). + Atitude de her6itrégico: comete uma transgresséo (hybris), 20 praticarincesto conscientemente. + Cardcter excecional e superior, em termos de beleza, de requinte e de delicadeza de sentimentos, + Recetiva a pressagios. + Aproximacio predestinada de Carlos. Representagées do sentimento e da paixao: diversificacao da intriga amorosa + Procura de botequins e lupanares - romantismo torpe. + Relagao com Maria Monforte ~ amor-paixao, amor fata + Enquanto estudante, em Coimbra: relagées com Hermengarda (mulher casada) e com uma prostituta espanhola — romantismo sensual e torpe; adultério. + Relacéo com a Condessa de Gouvarinho — adultéro. + Relacdo amorosa com Maria Eduarda ~ amor-paixéo, amor fatal, + Relagio com Raquel Cohen ~ adultério, amor-palxdo. Narrador + Focalizacao omnisclente: descri¢éo do Ramalhete, passado dos Maias, formacao de Carlos, retrato de Jodo da Ega... --Vilaga: educacao de Carlos, em Santa Olavia; = Carlos da Maia: Jantar no Hotel Central, Corridas de cavalos; ~ Ega: Redacao do jornal A Tarde, Sarau da Trindade. & a Ver are Espaco Alguns espacos e seu valor simbélico e emotivo «+ Infancia e educagao de Carlos. + Estudos ejuventude de Carlos (primeira aventuras ‘amorosas,feigdo romantica). + Espaco da capital centralidade da nacio portuguesa. + Fachada: “grande ramo de girass6is"(importncia da terra na histéria da familia) + Cascata, cedroe cipreste,estétua de Venus {passagem do tempo; envelhecimento e morte; presenca/auséncia de amor). + Luxo estridente e sensual. + Tragicidade. + Nostalgia do pasado recuado, simbolizado pela figura de Camées (época de Portugal ‘expansionista). Arepresentacao de espacos sociais e a critica de costumes Jantar do Hotel Central Corridas de cavalos Jantar dos Gouvarinhos Episodio dos Jjomais Sarau da Trindade Literatura, Critica iteréra, Eusebiozinho Finangas, Historia de Portugal Alencar Falso cosmopolitismo, fata de ‘ivismo, provincianismo Conde de Gouvarinho ‘Mediocridade mental da Sousa Neto aristocraciae da classe dirigente Palma Cavaléo Jornalismo corrupto.e parcial _—Steinbroken Damaso Salcede Atraso cultural, provincianismo, verborteiada —_Cruges oratéria politica, poesia ultrarroméntica Craft or rece suitege termes srs Retoma | Educacéo Literéria Adescrigio do real e 0 papel das sensacées A descricdo do real ¢ feita com recurso a0 impressionismo literé- tio (0 impressionismo é uma escola de pintura que valoriza a cor, a lumi- nosidade, os contomnos esfutnados, os efeitos provocados pela realidade observade). ‘As sensagées assumem um papel essencial na descricio do real Naprosaimpressionista queirosians, privlegia-se, entre outros recursos, a sinestesia (associag3o de duas ou mais sensacbes pertencentesaregis- tos sensoriais diferentes). Ex: “uma Juz macia, escorregando docemente do azul-ferrete, vinha douraras fachadas enxovalhadas" Educacao tradicional portuguesa Ultrarromantismo Administracao ptiblica Jomnalismo Diplomacia Novo-riquismo Talento artstico Formagao britanica 25 ed Encontres | Portugués, 12° ano Tempo Tempo da historia (marcos fundamentais) ‘Antecedentes da aco principal Aco principal + PasseiodeCarlosefgaem = + Juventude, exo ecasamento de Amores de Carlos e Marla Eduarda Lisboa. ' ‘Afonso. (preparacio do incesto, consumaséo do + Amores esuicdio de Pedro. incesto final trgico). + Educagdoeformacio de Carlos. + CrGnica de costumes ct. espaco soca). Nota: A ago de Os Maias no é contada linearmente, endo alguns acontecimentos apresentados por meio de analepses.. Jacinto do Prado Coelho esquematiza a arquitetura do romance da sequinte forma: 1L.Introdugéo: marco inical da aco; 0 Ramalhete; Afonso 2. Preparagéo: a) Juventude de Afonso; b) Infancia de Pedro; <)Juventude, amores e sucidio de Pedro; d Infancia e educagso {de Carlos; Carios estudante em Coimbra; Primeita viagem de Carlos 3.Acb0 4.Epilogo:) Viagem de Carlos ede Ega (1877-78); ) Cenas da COELHO, Jacinto do Prado (1976 “Para a compreensio d0s Malas como um todo orgnico: ‘estada de Carios em Lisboa, dez anos depois (1887) ie adibutedns Uicetondenterin Tempo histérico ‘aco de Os Maias decorre no século XIX. Assim, a0 longo do romance surgem referencias a factos histéricos ocorridos durante este século, Por exernplo: ) “€ todavia, o furor revoluciondrio do pobre moco consisira Revolugéo liberal do Porto, emer Rousseau, Volney, Helvéco, ea Enciclopedia’ ematirar _ElaboracSo e proclamacio da foguetes de ligrimas & Consttuigao ...1*(Capttulo ) Constituigao. “Durante os dias da Abrilada estava ele nas coridas de Epsom 5 [1 (Capitulo ) Reacdo miguelista: Abrilada, “Taispolavas, apenas soltas, voavam a Quel. Equando se - reunraas Corts Gerais pola nv Benfic,aprocurar_ (UhesO Muna Niguel ‘papéis e armas escondidas” (Capitulo!) “Longos anos o Ramalhete permanecera desabitado[..].m "(Capitulo |) Inicio da Regeneracso. 1858, Monsenhor Buccarinif...] visitara-o" [.. “De repente rebentou a guerra com a Prissia." (Capitulo XV) Guerra franco-prussiana. REIS, Carls, Opt pp. 131-132, adaptado e com supressees. Ficha 16 Cesario Verde, Canticos do Realismo (O Livro de Cesdrio Verde) Arepresentacao da cidade e dos tipos sociais Deambulacao e imaginacao: o observador acidental Espaco opressivo, confinador e destrutivo, marcado pela auséncia ou Perversio do amor. Espaco oposto ao campo (vitalidade, energia,Animo, expressao idllica do amor). Produtividade, vitalidade, autenticidade. Ex: vendedora de legumes, calafates, obreiras,varinas | Alvo de simpatia e solidariedade por parte Ociosidade, inércia, antificialidade. Ex. criado do bairro burgués, dentistas arlequins, ljstas | Alvo de critica eironia por parte do sujeito poético. SS EERE Retoma | Educagéo Literéria * a Representacio minuciosa e realist, segundo a percecio sensorial ea reflexio/anslise do sujeito poético. Captagio de espacos cexteriores e interiores & de pequenos epissdios do quotidiano, decorrente da deambulacéo do sujeito postico pela cidade eda observacio acidental. Degradagio social e moral. Ex. ladrdes, bébedos, Jogadores prostitutas \ Alvo de critica por parte do sujeito poético. Fonte: Encontros ~11.° Ano, pp. 330-331. 30 Encontros | Portugués, 12° ano Percecao sensorial e transfiguracao poética do real Primado das sensagées (visuais, auditivas ofativas, ustativas, tates) Ex. "De tarde” (predominio de sensacoes visuais, complementadas com a sugestio de sensagées gustativas) ‘Criago duma nova realidade, a partir de elementos reais, através da visdo transfiguradora do sujeito postico. Ex: "Num bairro modemo" (criagdo, pelo sujeito postico, de uma figura antropomsérfica, partirdos legumes e os frutos da giga (melancia - cabeca; repolhos - seios; azeitonas = trangas...) Oimaginario épico (em“O Sentimento dum Ocidental”) + Constituldo por 44 quadras, divididas em quatro partes (de onze estrofes cada). + Versos alexandrinos (com daze silabas métricas) e decassilabicos (com dez silabas métricas) 10 inicio de cada estrofe. + Poerna com uma estrutura narrativa: ~ progressao narrativa na noite, encadeada pelas quatro partes (Ave Marias —> Noite Fechada —> Ao Gés —> Horas Mortas); ~ relato de pequenos episédios;rapidez da narrativa;inesperado da aventura + Viagem pela cidade como atualizacao da viagem maritima (Expanséo e Modernidade. + Cruzamento de tempos (presente / passado / futuro). Espirito antiépico (atitude face a realidade Espirito épico ~ exaltacso das observada: descrenca nas capacidades humanas _capacidades humanas. ‘no universo citadino). Note: No plano dasrefexes do poeta também ‘td presente espito ania Viagem pela cidade (representacéo da Viagem maritima (epopeta dos degradacéo social e moral da cidade). Descobrimentos). Personagens antigpicas: Personagem épica coletiva: povo — marginals (ladroes, bébedos, jogadores, Portugués (representado por Vasco da prostitutes); Gama e pelos marinheiros que com — ociosas, artificiais (dentistas, arlequins, lojistas). ele percorrem o caminho maritimo Nota: Também hd exaacio des personagens"épicas"dasses_paraa India). ‘wabahadoras. Fonte: Encontros -11.° Ano, pp, 330-331 SCOTS RASA IITTS Encontros | Portugués, 12.° ano Estrutura, cotacées e critérios de classificacao (estrutura Tipologia de questbes ecotagbes | Critérios de classficacdo* Jcrpot [pares espostarest | A cotalo&cevbuld por pardmetros de fvafamse —|Imegtaumpoema + Sitensdecorstugdo-60 | conteddo(12pontos) ede estruturacSodo pertencentea |connecimentos poesia de Fernando capacidades no | discurso (4 pontos)e corregso lingulstica ppontos (20 pontos cada) | ponte dominio ds | Pessoa, erténima, | ducarso | | queconsuic Literéria e da ‘suporte de itens de | | escrta rexposta, [NemNese SO porte B Fesposta esta inurreaode | €eonsttulda por _|- 2itens de construcso 40 craven tenaworeron | ens de resposta__ponts (20 pontos ads) senate | eta com basen | | pode impicara poesia lirica de Luis, | Rosanne (Decree | fonhecimentos Sobre outs obras | edad Hens de escolha miiltipla: A cotacSo do item 56 € atribuida as respostas que apresentem de forma inequivoca a opgBo coreta ‘Grupo | Respona restta | Avaliamsecapacidades! | +7 tens de selegdo ~35 pontos conhecimentos no dominio da eiturae (5 pontos cada) dda Gramatica. | Bitens de construgio - 15 pontos (pontos cada) Grupo il Resposta extensa ~50 pontos + Acotacio € distribulda por parametros de Avaliamse capacidades no dominio da cestruturacéo temiéticae discursiva (30 pontos) Escrita ‘ede corresao linguistica (20 pontos. + Esto previstos descontos por aplicagao de fatores de desvalorizacio no dominio

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