Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
_____
TRIBUNAL DE JUSTIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITRIOS
EMENTA
ACRDO
RELATRIO
VOTOS
parentes, no caso, tia e sobrinha. Contudo, depreende-se dos autos que tambm
no o caso.
Embora ambas desempenhassem funes de direo no mbito da
Secretaria de Cultura, o que se evidencia que no havia situao de subordinao.
Veja-se: enquanto Valdete (tia) exercia o cargo de Diretora de Planejamento e
Finanas, diretoria que integra a Subsecretaria de Administrao Geral (fl. 98v.),
Helen (sobrinha) exercia chefia de setor ligado outra Diretoria (Diretoria de Fundo
de Apoio Cultura), que no quela gerida por sua tia.
Outrossim, se considerada a inexistncia de subordinao quando
ambas trabalhavam no mesmo rgo, to menos ter que se falar aps a nomeao
de Helen para o quadro da Administrao Regional do Ncleo Bandeirante.
Assim, o fato igualmente no se subsume ao caso previsto no item
3. A mesma concluso evidencia-se no tocante ao ltimo item, qual seja, a relao
de parentesco entre a pessoa nomeada e a pessoa com ascendncia hierrquica
sobre o autoridade nomeante, uma vez que o nomeante foi a autoridade mxima do
Poder Executivo Distrital, no caso, o ento Governador Agnelo.
Claramente, o Supremo no pretendia, tanto ao editar a Smula
quanto ao estabelecer tais critrios, esgotar o tema, de modo que imprescindvel a
anlise casustica.
Acontece que, no presente caso, alm de a situao no se
enquadrar em nenhuma das circunstncias demonstradas, no se vislumbra o
elemento essencial para configurao do nepotismo, qual seja, a influncia,
potencial ou efetiva, de Valdete na nomeao de Helen.
Dessa forma, no restando demonstrado que a nomeao decorreu
do parentesco em detrimento da competncia da r Helen para o exerccio dos
cargos que ocupou, no se justifica a reforma da r. sentena que rejeitou
liminarmente a ao, com fundamento no artigo 17, 8, da Lei n 8.429/92.
Pelas razes expostas, CONHEO da apelao e do reexame
necessrio e NEGO-LHES PROVIMENTO, mantendo a r. sentena.
como voto.
DECISO