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Sanção jurídica pode ser compreendida como uma reação prevista no ordenamento normativo para condutas desejadas ou indesejadas. A coação, ou uso da força, só ocorre quando uma norma é desatendida, mas não é essencial para a existência da norma. Para Kelsen, o Direito estabelece uma ordem de conduta e usa sanções para punir atos considerados indesejáveis.
Sanção jurídica pode ser compreendida como uma reação prevista no ordenamento normativo para condutas desejadas ou indesejadas. A coação, ou uso da força, só ocorre quando uma norma é desatendida, mas não é essencial para a existência da norma. Para Kelsen, o Direito estabelece uma ordem de conduta e usa sanções para punir atos considerados indesejáveis.
Sanção jurídica pode ser compreendida como uma reação prevista no ordenamento normativo para condutas desejadas ou indesejadas. A coação, ou uso da força, só ocorre quando uma norma é desatendida, mas não é essencial para a existência da norma. Para Kelsen, o Direito estabelece uma ordem de conduta e usa sanções para punir atos considerados indesejáveis.
Sano jurdica deve ser compreendida modernamente, como uma reao ou
retribuio prevista no ordenamento normativo, blindando-se esta contraprestao de
uma feio premial (sano premial), quando o agente adota a conduta aprovada ou esperada, ou um carter punitivo (sano negativa), quando o ato praticado indesejado ou dissonante. Caso se constate que o Direito atua baseado unicamente na fora, isto implicar na inaceitao e afastamento da hiptese de existncia de uma sano positiva. Calha fiveleta, uma vez que se investiga a essncia de um ser, memorar a lio lapidar de Spinoza: Digo que pertence essncia de uma coisa aquilo que, sendo dado, faz necessariamente com que a coisa exista, e que, sendo suprimido, faz necessariamente com que a coisa no exista. Para tanto, trabalha-se, inicialmente, com os conceitos aristotlicos de potncia e ato. Assim, verifica-se que coero junge-se possibilidade ou meno ao uso da fora caso certa determinao sobeje desatendida. J a coao corresponde ao ato em si, a concretizao da potncia, da ameaa, , pois, o emprego direto da fora. O professor lvaro Melo Filho afirma: Para eliminar a validade das teses coativistas e demonstrar que a coao um elemento eventual do Direito, basta apontar-se o seguinte silogismo:
A coao s ocorre quando a norma jurdica desatendida;
Ora, o desatendimento ao preceito normativo pressupe sua existncia; Logo, a norma jurdica existe anterior e independentemente coao, que, como tal, no lhe essencial. Para Kelsen o Direito representa uma ordem conduta humana. O Direito vale- se de um ato coativo para punir um delito com uma pena. Por coao entende-se a reao Estatal s condutas consideradas indesejveis, reao esta externada atravs da inflico de uma sano sempre acompanhada de um ato impositivo ou de fora nota que distinguiria o Direito dos outros sistemas de controle social. A valorao social de uma conduta irrelevante para o conceito kelseniano de ilcito. Unicamente as concepes baseadas no Direito Natural pressupe valor negativo imanente a uma conduta, atrelando a esta, ento, uma sano no Direito Positivo. A Teoria Pura pondera exatamente o contrrio. Uma conduta classificada de ilcita apenas e to-somente quando constitui pressuposto para aplicao de uma sano. Ligado ao conceito de ato ilcito vem o de dever jurdico. Kelsen considera dever jurdico a conduta oposta ao ato antijurdico. O cidado que comete o ilcito, viola o dever jurdico e gera a incidncia negativa da norma. O homem que no pratica ato ilcito, cumpre o dever e observa a norma.