Instituicdes e resultados 8 fiscais do governo federal brasileiro Paulo Roberto Arvate FGV/EESP e EAESP SUMARIO © capitulo apresenta a influéncia da ideologia, fragmentacio, relacao entre Executi Legislativo € 0 processo orcamentario no resultado fiscal dos paises. Ao final do capit apresentamos um exercicio tentando captar a a dessas varidveis nos gastos do gove federal do Brasil PALAVRAS-CHAVE Varidveis ideoldgicas; varidveis polit governos; controle orcamentirio. as; varidveis fiscais; partido politico; gasto INTRODUCAO Entre as justificativas encontradas para a existéncia de governos apresentam-se a corn das falhas de mercado que localizar onde (pesquisa prim: locagao de recursos ptiblicos de maneira equanime. Se voce acret io concentrados 0s pobres, através dos microdados contidos na PN, ia de dados publicada pelo IBGE), seja a maior contribuigéo existente termos de decisio, nao fique chateado se perceber que 0 governo nao conseguiu ow consegue alocar 0s recursos onde eles esto. Nem fique em desespero acreditando que, devi a isso, a melhor solugo seria abandonar as politicas publicas. Tampouco proponha, ainda os recursos destinados a essas politicas de helicépt desespero, que 0 governo deva joga nas Areas de concentragao dos pobres em vez de utilizar a sua estrutura. O mundo nao € imaginamos. £, sempre bom lembrar o senso comum para chegarmos a algum lugar: 0 munda) como ele é. Keynes, na Teoria Geral, jé apontava para esta tendéncia dos economistas: sont com um mundo que nao existe (veja a discussio sobre 0 mundo ser ou nao euclidiano). Partindo de como o mundo é e no de como i ios que deveria ser, pesquisado sto avancando de maneira bastante promissora no entendimento do processo de deci dos governos. Além da sempre presente ineficiéncia do governo (discussao constante sobre segundo melhor, apresentado no Capitulo 10) e da corrupcao (vide Capitulo 7), por exemy existem fatores institucionais ganhando irrestrito peso nesse proceso. Entre eles, 08 natureza politica,qeuorsen 9 (euney wLI-MY 2.CDI0 YP Sorquiau-sosyed exed auauTEDseq) jeuODeUIAIU JaAtu MN So.nno anua “UNG "PUSSY 9 MOI “WwIGHY “Ua3eH] Uos “eqADIOg 0 no woy9p 0 “owes 0 vOUDNYFUT soULDAO8 sop BIBojoapr Y eULI0J nb aq saqungas se ovisa sapuodsox -emooxd anb saoysonb se anu ,"eamaesiy eu seperuiasaide seisodsox se wr09 saeisanb § souresoqeja ‘o1uaMayuoD assa apepypEY seu wo> AnTusueN smMBasuoy wseq “steISH -nsa1 sou ‘epugnbastios owtod ‘2 ovsap ap ossa0id ou seperD siaayitea sep eOUDNYUE -uaqua 10179] ov wad anb owuaWIaqUOd ap oVUNfuCD WN ANTUSHEN seu ‘IMbe sep-LT Bias oxu oanalgo osson ‘sepezyeas sagSeSnsaaur searssoons sep ovSuny wo wo49: anb oyfeqen ap sequyy worstxo “esmbsod op vureSoxd opepyostios wm ouro> ertmouo: ep wiuos nowo) anb epuo eAou vsso opuereAT, ,Sosjed sop [eosy OpeyNser o were sepoy, “(¢ ode ou osypodsa vurar pias anb 2 ovSnpen |pyip ap waved ~ Gunga ap sounia: wa) o1yiuauresio ossa20.d op ogdn.nsuod e 9 oane|siBa7] ou ‘oannoaxy oUF -od op ovsiaip & ‘oanepsi8a] op 2 oxnnsaxg op eopoapr x :ovs1sap ap ossaoxd ou sari Owiod siaayiiea seumSye avasasgo jaryssod oy ‘saxome sayuazazIp sod sopeztead $0 ap epugnbas eum sody ;'sypeg 2 Taqnoy ap oYTeqeN © wiOD nosowoD opm osst “eM -oneur v vied ‘euioy tonbyenb aq ,euaaou ap eper9p eu nodatI09 wsmbsad ap eI ass anb seuiSeu apod ‘earuquosso..eur » aquouredpuLd ‘ousoa4 vamexay v re8od anbiod oxy oupg19 9659 rexi9p o1uyssov0U gy -kHGNA ey[O>sy 10d eppaquoD esmbsD yay ep onuap oduray onus vy seisitouos9 so opuednooard war pf anb oF 9 som sopppour uia seonsjod staayures op opsnpam yp LISI eanb waquIEL rerquIa] osDaxd 9°0 arsop oanafyo ou opursurar pf a eu) 0 aiqos [eUOEANOU! 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Como grande parte das respostas so de natureza empfrica, apresentaremos uma avae sobre a influéncia de algumas dessas varidveis no tamanho do governo federal do Brasil ‘com dados que vio de 1970 a 1999. Por que escolher esse teste tinico entre tantos possiveis que serio mencionados nas respostas? Para utilizar uma técnica econométrica bem conhecida’ (Minimos Quadrados Simples), combinada com uma série de dados extensa ¢ confiavel. Como discutiremos, nao nos restou muitas opcdes. Os dados estarao no Apéndice 4 para que possam/ ser usados como um treinamento O QUE JA APRENDEMOS EM TERMOS DE LITERATURA SOBRE A INFLUENCIA DE VARIAVEIS INSTITUCIONAIS NO PROCESSO DE ESCOLHA De que forma a ideologia dos governos influencia 0 gasto, o déficit ou 0 comportamento de um determinado gasto? Apesar de nao se encontrar uma boa teoria que sustente a influéncia de variaveis ideol6gicas,? da tentativa de se descaracterizar a influéncia dessas varidveis ¢ da exposicéo de North? afirmando que se nao conseguirmos ordenar a influéncia dessas variveis na economia nunca teremos uma boa (eoria econdmica, a resposta mais intuitiva a essa questo seria? governos de esquerda gastam mais do que governos de direita em termos totais, tm maiores deficits e centralizam seus gastos em tansferéncias para atender a demandas sociais. De qual- quer forma, apesar de intuitiva, nao hé uma resposta definitiva para essa questo. Trés sao os motivos para isso: 1. Existem diferencas de construgdo nas varidveis utilizadas para representar a ideologia. 2. Quando se tenta observar essa influéncia, percebe-se que ela muda de acordo com os problemas que os governos esto vivendo num determinado momento do tempo. 3. Os resultados mudam de acordo com os grupos de pafses que se utilizam dos testes em= piricos, Trataremos de cada um desses motivos apresentando exemplos contidos em dois ou trés trabalhos.* Em relacdo as diferencas de construgdo das varidveis utilizadas para representar a idcologia, trés trabalhos evidenciam esse problema: Perotti e Kontopoulos e Volkerink ¢ de Haan, a para paises da OECD, e Amorim Neto e Borsani,!” numa amostra para paises latino-americanos. numa amos Rubin, P em Shughart II e Razzolini North (1990), s trabalhos que tentam descaracterizar essa influéncia sio de Stigler (1971), por questOes empfricas, e Peltzmam (1971) por questies de representatividade do voto ideol6gico (Shirking). *Para sobre uma das varidveis apresentadas na pergunta inicial, de duas uma: ou a influéncia nfo foi significativa, ou 0§ 2001), organizadores. fo alongar excessivamente o capitulo, o leitor deve entender que se ndo for citada a influéncia ideol6gica ‘autores ndo testaram a influencia ideolégica na variavel Perotti & Kontopouilos (1998), Volkerink & de Haan (2001), ® Amorim Neto & Borsani (2003)‘eyouyp 9 enaaip no epionbso-onu20 ‘wpsanbss ssogstagpqns wo> sounyp > mnbe sopnnasip sovjjeqen stemap sow opSe}>4 Wa 9pEPIAON Y “SOPHPA $0104 9p SoULID) WO aAdigo seOIOUNSEP sep euIN epED anb so109 ap yenvusaiad o 103 jenb (exteq wxeury>) oanyps] Op OFSI>P epeD td ENsoUr 9 ssoSeayssEP azan euasande 3g ‘soura19Ure-ounv] sasjed sop soonyjod sopied sop wsojoapr ep ovSEoqS 233 (1661) >8p2ddo9 gp ‘eaup no PxTeq ereUYD eH OpEd: ypuod y ‘jepuapsoid giouige o wef! anb soprued sop epesspuod. tipout eum 3p o1sus sod Gumnp vss9 96-noso8 “lolaue BOM FU -epAgo OBSeDYISs"P eLUSOUT ¥ Is-opuErtaroIMY yp ‘euoup weed 01 2 evaup-onua9 e exed og ‘onuao o exed g “epsonbso-onuao v exed gg-“epsanbso ered go |- 107s 0 9s-nousisuED ‘evaup ‘e1auip-o.nua9 ‘ox39 “epranbs>-ontian "epsonbsa :sjayssod se1Bojoapy sovdisod OUD 25-WIEI299]>qEI8A ge (L661) >8paddon g an axs2sq “1 2oxptigdy ou s905tuyop sv 29 gy ypapurea wssop anied v rua piss sopeuonuaul ps0) “soni 2 sauxjnoas ‘sesyeuosiad wa sopnied sop opSeagEsse > op ow no aUAGpIOD WI} 10} OFSH: ‘opsiadsyp v9 s9pod ap opsiap v9 9 voiSojoapr ovdeayss soueqe.n sou ste2sy stanpttea seu eiSojoapr mp sopeysa so 2uqos exmiTy OFSUDSOp wssON “(ou e wun) omuauIvaNbUeE oso 0 wo9 “(g661) 2Spnq -¥ uRUIay “dxopuspuoys “soufequN so SoqUIE WD UUsOU v 9 OBMLNSLOD ap aseq Wy onus >4'1)39D1 (1 > evap) [OOF stmA9} sepynnsuoo sfaspuA sy “SKY SPPAPLIEA ¥ OLTEPY WD (seIBO|ONp! ap eSuax2;!p) SEP. 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ELSEVIER economias foram submetidas a um choque externo, e nos anos 80, a um choque interno — elevado endividamento; 0 resultado disso é uma dificuldade de avaliar corretamente a influéncia das varidveis no perfodo como um todo).2* Nao ha distingio de perfodos no estudo de Amorim Neto e Borsani para pafses latino-americanos (os dados 1998). O terceiro motivo sera demonstrado através de alguns resultados encontrados nesses mesmos trabalhos.®* Perotti e Kontopoulos observaram em seus resultados que a ideologia no foi significante para explicar o tamanho do governo (representado pelo nivel de gasto total) ¢ 0 déficit primario. Ela s6 foi significamte para explicar os gastos com transferéncia, Em vista do sinal apresentado no coeficiente da variavel, ficou claro que os gastos com’ transferéncias sio maiores em governos com perlil ideol6gico mais a esquerda do que naqueles que possuem perfil ideolégico mais A direita. Para Volkerink ¢ de Haan, que refizeram 0 trabalho de Perotti e Kontopoulos considerando apenas dados do governo central, governos mais & esquerda influenciaram também o comportamento da varidvel déficit.2° Essa influéncia foi observada apenas nos anos 70: quanto mais a esquerda foi classificado 0 governo, maiones foram os déficits. Para a América Latina, incluindo 0 Brasil, no trabalho de Amorim Neto € Borsani, pode ser destacado um resultado sobre 0 déficit primario: o resultado primério (chamado pelos autores de balanco primério) tende a ser positive em gabinetes classificados ideologicamente como de direita Tentamos incorporar nos testes realizados ao final deste capitulo a influéncia ideolégica. Nao foi possivel porque ndo existe uma classificacdo ideol6gica dos partidos politicos durante todo 0 periodo em que testamos a influéncia de varidveis politicas sobre as variaveis fiscais = veja a classificacao ideologica de Coppedge.”* utilizados vao de 1980 a De que forma a existéncia de mais ou menos partidos eleitos numa coalizéo para o Executivo determina o tamanho do governo, do déficit ou da divida? Da coalizio vencedora emanam as decisées do governo. Sabe-se de antemao, por contribuigéo da Ciéncia Politica, que cada unidade politica (partido politico) participante da’ coalizao nao veta os objetivos das demais unidades politicas para nao ter seu objetivo vetado (supondo que as unidades politicas tém objetivos distintos). O termo na Ciéncia Politica para descrever esse comportamento € logrolling (vide Capitulo 6). Rapidamente, economistas associa= ram objetivos a gastos e, como decorréncia, passaram a afirmar que quanto mais (menos) unidades politicas existissem na coalizao, maiores (menores) seriam os niveis de gasto dos! Esse trabalhos apresentam resultados gers para o peréodo como um too e para subperiodos. Os subperioda para Perot &e Kontopoulos (1998) sio 1974-1983 ¢ 1984-1905 e para Volkerink & de Haan (2001) so 1071-1089 Etass-1906 * Esse procedimento deveria ser adotado porque grande parte dos piss latino-americanosenfrentou uma cise di endividamento externo nos anos 80. Outros cous também ocorreram nos anos 0. De certo, sia necesati textar em que perfado cada choque afetou dferentemente a trajetoria dos governos antes de se tentat 0 efi saridveis politica. : Perot & Kontopoulos (1908) e Volkerink & de Haan (2001 trabalham com uma mostra de pases da OFCD ‘Amorim Neto & Borsani (2003) trabalham com uma amostra de pases latino-americanos Essa 6 uma dstingio importante nos trabalhos que deve ser mencionada. Perot de Kontopoulos (1908) trabal om dads para o governo como wm todo eVolkerink& de Han (2001) com dados apenas para o govern cen termos de comportamento fiscal = Blstestaram também a diferenca entre os anos dos gastos edo balango pri = Fo so ocorrese era posivelreproduie um rio. Nao reportaremos os resultag das metodologias existentes ¢ construir uma dummy ideolt(9661) 10 » EUBAIY se (108) Merriop roH=men 2p EP a12pp epypout eum J “ome ou sure snos 2p wowed wns ad OPP BEES cred gp omuiya 0.9 sazome so ered topod op orstadspopsesnuooue> 2p eprpeu etn 2daN Og (S651) NUESLE) > TEL "UNS ge 1 sapuady ou 5aNa 9p OBUNDP HAA ae TReqots opeainsas 6 wos ssoiednaoaid Gee ee sod sored sop orsuedxo ap orSedeoonud wun ura opt “epianp m2s ‘anb “(owoureura op, OF OM Bee med.s no epuareg ep osu o epipou wssop 2¢n]9x> STHOWTE:20 “OUDAGB asp soWES £0 OE era) caoreas‘ousoxo8 war auoureanjod sewonsns exed soupisrura (soa) sews oxen onb 2p MPt ML oop! ed eperopuod ora opSertauess ep ov EIU SOUDNEEAL ge (H661) 801A 27 eee sop v anb op srew ayes stueary sep onsturu op waxeyed © as) wuryiuoutE540 embres91y 2 {eorsed sour sopga9q 9 sorsno ap ogsia) epupredsuen ap souL4a) wo soUeaLIgUIe-OUNe| sosted. sop seSuai2yip sejonuos rmfasuop vxed seistsanu9 op ined & ,,tiaig 9 SauWOpY “WELSH, Seusaqy 10d oprafoauasap 10} a[q “ows9N08 Op ogsuedxa e svjonuog exed epeztnn epIpatit euin 9 so1puy assq (Ta) SeEMUaUTESIG sooSMNSUT SEP >xPUT O wresodsoout seuady “$9183 sou vonyod oriemau8ey ep vaneiuassidas Papees pUMNyUSU WesesN OBL S99 “EI1OIIL NO qrareptyp “oupund Teurwou ygap 9 oxrsanb w opuent) ,. 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ELSEVIER: outros mini: si Fos na realizago de gastos).°*"” © que se observou, pelos resultados, € que realmente paises com melhores resultados institucionais, com um 1B maior, revelando mais! transparéncia ¢ hi de controle de déficit e de divida Infelizmente para nés, o Brasil apresenta um dos piores indices da amostra (com 20 paises). Estamos a frente apenas de trés pafses. Nosso indice foi de 0,5 América Latina nessa avaliacdo foi, para surpresa geral, a Colombia." Introduzimos de maneira preliminar a discussio do IBI para que o leitor se acostume com a idéia de que existe um ‘outro elemento, além dos choques, condicionando a influéncia da fragmentagao politica sobre Variaveis fiscais: a forma como é realizado o processo orcamentdrio. A leitura dos efeitos da’ fragmentagao sobre varidveis fiscais nio pode estar desvinculada desse processo. do poder no Executivo no teste realizado ao final do capitulo porque a democracia é um convivio saudavel ¢ relativamente recente na nossa experiencia. N com minimos Quadrados Simples. Testaremos apenas a mudanga de regime. C IBI, com apenas um ponto de amostra no tempo nao reproduzir o trabalho de Alesina, Hausman, Hommes e Stein para avaliar a situacao do governe: federal ¢ dos estados brasileiros com a finalidade de utilizé-lo como variavel de controle. Seria’ um trabalho para o futuro, Passemos a terceira questi. ‘quia dentro do governo, produziriam resultados melhores em termos Nao testaremos a fragmentag’ ’o terfamos dados para todos os anos no governo federal para realizar testes 1m relacao ae ria possivel utiliz4-la. Seria interessante A relagao entre Executivo e Legislativo interfere na execugao dos objetivos desenhados pelo Executivo em termos de gasto? Como as decisbes ef uadas pela coalizio no Executivo nao se realizam sem 0 apoio ona confirmagio do Legislativo — porque o mesmo tem, teoricamente, o poder para bloquear os objetivos de gastos vindos do Executivo -, é de extrema importancia verificar se a composigao de partidos na coalizao dentro do Executivo apresenta uma correspondéncia com o Legislative € de que forma isso influencia os resultados fiscais. Volkerink e de Haan trabalharam com duas varidveis para mostrar a atuacao do Parlamento sobre os resultados fiscais: 0 ntimero efetivo de partidos no parlamento (ENPP) € © miimero de cadeiras excedentes que a coalizao que est no poder possui sobre os demais partidos no Parlamento (ES).!! A primeira varidvel traduziria a dispersio/concentracdo de opinides do Parlam principio, os autores nfo apresentam uma intuicio sobre qual seria 0 impacto dessas var sobre o déficit porque uma levar a um maior nivel de gasto do que a fragmentacao do Executivo por si s6 levaria (seria possfvel, pelo processo de ne~ Kociagao: para que os gastos do Executivo se realizassem na medida do desejado pela coalizao, maiores gastos seriam acrescentados por demandas vindas do Parlamento). De qualquer forma, também existe a possibilidade de que uma dispers4o maior levasse a menores gastos (a dispersio’ ‘ior dispersao do Parlamento poderi "0 Index of Budget: de orgamento de pafses da América Latina € Caribe. No primeiro questiondrio foram obtidas informacées sobre ‘como seria o processo orgamentirio hoje e, no segundo questionario, sua evolucio - mudancas em dez caracteristicas listadas 20 longo do tempo. Foi a partir dessas informacbes que se chegou ao indice. Ele é uma medida de controle ‘orgamentirio. Discutiremos o seu papel nas respostas a Questio d no site do livro. ® Falaremos mais sobre o IBI adiante. * Volkerink & de Hann no Parlamento nao na esfera do Exec ® O IBI para paises da América Latin * Veja o Apéndice 3. “ Veja a definicio no Apéndice 1 © Nao trabalharemos com a fra -y Institutions (IB1) foi um indice criado a partir de dois questiondrios enviados a 20 diretores 2001) ndo controaram dé it por uma variavel semelhante a esta. Para eles, isso acontece presentado no Apéndice 3, nentacio politica do Parlamento ponderado pela ideologia,(Zo0g) somes (100g) weer 2p >8 YUMA 2P wAlojopO.aU PUISSUE EA ye “{8661) BHC 9 fe “WING 212 1A © wEZNN (9661) 7 EUSSTY “LNT epeUrEYD Gucwnp wun woD urEYTEqe (R661) SomEdoIUOS 7% MOI -oantooxg op o1qure o epure “eLPMuOITI6 oPEI0qe|9 EU O11} 9 aJONUOD ass9 “sOpUnDS so ered 2 “Sa [AAPM ppd oane[ifo7y op opua ou2,08 op ajoriuo> wn astx9 ‘soouNtid $0 wang “OU9AO op OLE Op O1UOMID.OI Oaejosiuad as owoD € oFSea1 uiD (g661) somoderuoy -F Modaq 9p WAIO}TP (TOO) UH 9p 27 TLIO wp seSueuy se rejonuoo ® epee nb o Yexteq exewg> eu exioreu 9 eounu oxnnooxg op oFze09 & “CaO ep sosjed Sop wuOKeU EU anb Ia1UODY +3 o1rmdeg) 6 efoy “omit ou saviodns opmmuasocdax ‘oure8-t2uog wn opuaaey ovu ‘9foy AEDypP anbiod oLrpSsa2=U ELS Os [Tioduiauiai orSeayene eumnyuou ¥q oft 1pg9p 24908 (T00Z) HEH 9p UHOAIOA ap S9OSEADEGO SE FPO HA -Souyuod se13A9 2s esed ua\0 op bz ep e1ED ¥01 ONnROSK Op OFAIeOD & Wog Bus onb UEUODUDU! 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A primeira’ linha, apresentada no trabalho de Perotti e Kontopoulos, trata a questao do controle da expansio do governo a partir do orcamento (vide Capitulo 19). Dentro dela, temos um “aprie moramento” dessa varidvel em Alesina, Hausman, Hommes e Stein. Essa mesma variavel foi retomada novamente em Stein, Talvi e Grisanti Asegunda linha, apresentada no trabalho de Volkerink ¢ de Hann, resume-se ao controle @ partir do Legislativo. As varidveis ENPP e ES apresentadas na resposta da pergunta anterior teriam a finalidade de realizar 0 controle do tamanho do governo e um controle sobre © deficit.” Perotti e Kontopoulos apresentaram na verdade duas dummies que representariam @ controle orcamentario. A variavel LIMIT 1 (a existéncia de controle orcamentario sobre os ministros “gastadores” ~ nao o da Fazenda ou o primeiro-ministro, no caso de Parlamento = antes que submetam seus gastos ao governo como um todo) e a variavel LIMIT 2 (a existéncia de subordinagio ao primeiro-ministro ou ministro das Financas, comités etc. dos demais mix nistros antes de realizarem os gastos ~ hierarquia nos gastos). Os resultados empiricos dessas dummies em relacio as variveis fiscais serdo os apresens tados a seguir. Contando apenas com 19 paises da OECD, para dois periodos distintos (1974+ 1983 ¢ 1984-1995), as variaveis LIMIT 1 ¢ LIMIT 2 36 foram significativas para explicar @ variagio de receitas no periodo 1974-1983. Elas nao foram significativas para explicar a variagao do déficit ou dos gastos em nenhum momento. O sinal apresentado por ambas foi positivo. Partindo de um outro referencial mas ainda de controle orcamentério, Alesina, Hausman, Hommes e Stein montaram um questiondrio que pudesse gerar informag6es que seriam trans: formadas em um indice para que se pudesse comparar a hierarquia e a transparéncia no cone trole das variaveis fiscais em paises latino-americanos: 0 mencionado TBI (Index Budget Institutions). Através dele esperava-se observar se existe hierarquia na definiggo dos gastos (algo muito parecido ao que esperava com as varidveis LIMIT) e a transparéncia (politicos possuem um incentivo para produzir orcamentos que nao sio transparentes).*! Os resultados do indice como um todo ou de um indice mais desagregado (com base nas informagées dos questiondrios produziram-se indices mais desagregados que o IBI para observar controles especificos) apresentaram o sinal correto quando testado em relacio ao déficit: negativo. Quanto mais hierarquizado/transparente, ou uma combinacao deles, for 0 governo, mais controle existiria sobre o resultado fiscal. O que se lamenta apenas € que o re= sultado das varidveis nunca tenha sido significante Na mesma linha, Stein, Talvi ¢ Grisanti, usando o mesmo IBI construido por Alesina, Hausman, Hommes ¢ Stein, mostraram que governos com um maior fndice tendem a ter me~ nores déficits e dividas (variével nao inclufda anteriormente). A significancia do resultado das varidveis também nao foi animadora. Infelizmente, no Brasil, nao possuimos nada semelhante aos trabalhos apresentados para podermos inclui-los na nossa regressio. A tinica coisa que temos € 0 IBI apurado relativamente aos outros paises da América Latina. Pelo que vimos, apesar da boa intuicio, ainda nao temos uma boa evidéncia sobre a influéncia do controle orcamentario nos resultados fiscais. © Gomo os resultados jé foram discutidos, nao os reapresentaremos aqui © Eleitores superestimam o beneficio do gasto e subestimam 0 custo do tributo corrente e futuro (ilusio fiscal de Buchanan & Wagner (1977)). Politicos escolhem introduzir confusio no sistema para tornar suas escolhas politicas menos claras (Alesina & Cukierman (1990),‘¢ sonpuady ou as-urenuooua sonsa1 sou sepeztinn sioapurea Se SePOE “orssoufiou runt oW19A038 op soIseH SO 2 IPP OP 50 so sejonuos © euepnfe epuyp aus © anb oxep 9 ‘Teosy aourwuoyiad ep sopeynsos so rayouoLduoD ap wipe ‘Seuoeugns souraio8 sop sopep opueiapisuoD own "Tes1UD> oUI9s08 op sede SOPEP WOE ‘ald ‘oxSiodosd omos vper0j00 10) 9119s vss “19205 yMpoadr:nmm 9 aus nds O “YHA O 10} SOpEP siuoy y Yoygnd orSenstummpe ep soqure ‘Jeuy owmnsuoy a oxy jeudey ap eng opSe ep euios vjad opeyuasaidas pros ousas08 op oyuewe © :(5) ouaAos op oyuEWEL [rosy opeyfnsas op vanejuasasdas [oar }eSIEDOS 2 SEITIUQUODa staavLIeA Jod seuade sepEfo.nUOD UTPIOF [eNUA? 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S1OAvLIA sup Byjooso vu TISeIg op sooytoedsa seu1aqosd SE) ‘TisVad Ad SOWAAL WA SVILLITOd SIAAYIAVA Ad VIONIATANI V FAIOS AVANASHO TAAISSOd J AN O- ‘Spt — OMTrasva TVaadad ONWINOD Oo SORIA SOUVETINTWT SOOMIINTbo Seto PURLICO No BRast ELSEVIER Varidveis politicas Utilizamos nos testes duas varidveis representativas do poder no Legislativo e, devido & (peu experiéncia democratica, em vez de testarmos o poder do Executivo, testamos a mudanga e regime (militar para democratico). As variaveis sio as seguintes:* a. Numero de Partidos Efetivos no Parlamento (ENPP): representa a coesdo/dispersao do poder no Parlamento. A fonte dos dados foi Santos" e a metodologia utilizada por ele para o calculo dessa variével foi a mesma utilizada anteriormente.* b. Fragmentacio do Poder Legislativo (FRAC); que depende da combinacio de dois indices: o indice de fracionalizacdo (probabilidade de dois parlamentares escolhidos ao ‘acaso pertencerem ao mesmo partido) e o indice de fracionalizacao maxima (a divisio do Parlamento). Se o indice de fracionalizacio se aproxi-mar da fracionalizacao maxima, o legislativo € muito fragmentado. Quanto mais ele se afastar do maximo, menos ele serd fragmentado. Os dados foram retirados de Santos." c. Regime Politico (RP): dummy para caracterizar a mudanca de um presidente militar para um presidente civil (quando o presidente for militar, teremos a dummy com valor igual a 1; quando o presidente for civil, mesmo que nao eleito democraticamente, assumiremos valor igual a 0). Nao se utilizou essa variavel em nenhum trabalho, mas nos parece ser uma variavel relevante para muitos pafses da América Latina que passaram por regimes autoritdrios. A classificacio de perfodo autoritério ou democratico foi retirada de Santos. Varidveis sociais e econdmicas a. Populacio com idade acima de 65 anos (IDOSOS): percentual da populace com idade acima de 65 anos na populacio total. Utiliza-se essa variivel para controlar a regressio. E um procedimento normal na literatura utiliz4-la no controle da regressio contra gastos (tamanho de governo). Veja “em Stein, Talvi, Grisanti e Alesina, Hausman, Hommes ¢ Stein. Espera-se intuitivamente que o sinal dessa variavel seja positivo porque pessoas com mais de 65 anos geram mais demanda sobre servicos ptblicos. A fonte de dados dessa varidvel foi o World Development Indicators, 2001 b. Populagio com idade abaixo de 15 anos (JOVENS): percentual da populago com idade abaixo de 15 anos na populacio total. Resolvemos introduzir essa variavel como controle da regressio porque o Brasil € um pafs com uma piramide etéria com uma base muito larga vis-d-s 0s paises desenvolvidos. Isso é um claro indicativo de um pais ‘com muitos jovens. Eles devem ter uma demanda elevada por servicos publicos até que a estrutura da piramide etéria se modifique. Intuitivamente, esperariamos um sinal positivo nessa varidvel. Alesina, Hausman, Hommes ¢ Stein a utilizam para controlar os resultados do déficit. Os dados para a composicao dessa varidvel foram obtidos no World Development Indicadors, 2001 ¢. Fluxo de Comércio (T): € a soma de importagées mais exportagoes divididas pelo PIB. O fluxo de comércio € uma varidvel econémica também usada recorrentemente para controlar a regressio. Stein, Talvi, Grisanti, utilizando essa variavel para controlar gastos do governo, obtiveram um sinal positivo e Alesina, Hausman, Hommes e Stein, Todas as medidas sto da cimara baixa (Cémara dos deputados). % Santos (2002). © Veja definigio no Apéndice 1 “Veja definico no Apendice 1 ® Essa medida nfo foi utilizada por nenhum dos autores citados anteriormente.apypp © a1qos ooIpP o1eJ9 0 aRonuED ered opestid oumNsto? op onuDIPSD1 op EXE e WpquIED WEEN sf qUL 6661 > OL61 anua) seoqmguoda 2 stepos ‘svonyod siaayuies se ovdepps la ‘ou9A08 ap oymeME op eaneruasosdad “ [OavUIeA v souIpassiog Opuenb sopngo sopeansas so viuasaide amas & [8 EPqEL V sopeansas sop astyyue 2 soorsrduia sopeyjnsay “(uqa08 vpppoadymnan Jal Op sopep ap aseq ep sopeanas utero} Joaytuea vssap ovdisoduios v vad Sopezijan sopep SO WoYgP op operNsas o aigos o1edust opurznpar Ise JaayiswA wSS (epuai ep wopuadap) somngun sop a soise8 op ovsuedxe eumn v aiuautestp read] eUAAAp OMOUIDSAID ap EXE) Vp OANBOU [UIS WIN WEIOANGO 9 WYyp .kfo.nUOD ered wresEZIHN B Ulag 2 somOF ‘UeWISNEY ‘eUIsaTy ‘ooyqnd Jo1as © WafuNe anb sosPP sora}> so awjonuoo vsed vpezynn 9 aspires vss :(A) Id Op omnposd op CiuaUIDSaD ap EXEL "P (our op sorpou soxej9p) Id ofd soprpiarp sarejop wo sagdeodunt stew sooseuodxy uga0%ompnedymnn) ¥Ad1 Op Sopngo wreoy [>AvLIRA wssop o"dIsoduIOD v eIed sopep SO osneBou [ews wn wesenuosus Spysp AkjONUOD vied JaapLeA eUISaUE e OpuLZTAN ppm omeriran rasan onmango on srtaa soavi nena seca 7$48 — Bcoxours no SevoR Puntico No Bras Duas estimativas so apresentadas. A primeira (1) apresenta um teste do tamanho do governo (G) em relacdo a todas as varidveis independentes descritas na secio anterior. Como algumas nao foram significantes nem no nivel de 10% e nao serviram nem para controlar a re~ {gressdo (€ 0 que se pode deduzir comparando o R'da equagio (1) ¢ (2)), passaremos a trabalhar com a regressio que apresentou as variaveis significativas, especificamente a estimativa (2)/ Nela, dois pontos nos seus resultados nos chamaram a atencio. O primeiro, que de trés varidveis politicas utilizadas para explicar o tamanho do governo (G), apenas a varidvel representativa da passagem de um presidente militar para um presidente civil (RP) foi significante. Nenhuma varidvel representando 0 poder do Legislativo (ENPP ou FRAC) foi significante. Talvez esse fato se explique em funcao da propria situagio de transigio politica vivida pelo Brasil durante’ 0 perfodo escolhido para anilise. Foi providencial a incluso da varidvel RP no caso brasileiro. Na literatura apresentada, pafses da OECD convivem com demoeracias estaveis, o que nao € ‘0 caso da América Latina." © segundo ponto ¢ o melhor desempenho de variaveis sociais € nio-econdmicas para controlar a regressio. Dos trabalhos citados anteriormente, princi= palmente de Stein, Talvi e Grisanti para a América Latina, variveis econémicas e sociais serviram como variiveis de controle. Passemos a avaliagao dos resultados. A primeira variivel independente (G,,) demonstra que 0 resultado do governo hoje (G) depende do desempenho do gasto do governo no ano anterior. Como o sinal do coeficiente € positivo, se aumentarmos (reduzirmos) os gastos do governo hoje, teremos um aumento (reducio) dos gastos do governo no periodo seguinte."* ‘A variavel RP apresentou um sinal negativo. Como se interpreta um resultado de uma varidvel bindria (valor 1 para o periodo sem eleicao e valor 0 para o perfodo de um presidente eleito)? Para o periodo anterior a 1985 (valor 1), os gastos do governo (G) eram menores do que no periodo em que tivemos um presidente eleito (valor 0). Intuitivamente, era 0 que s€ poderia esperar em fungao do que apresentamos anteriormente. Lembre-se de que, num/ processo eleitoral, quem chega ao poder 6 uma coalizao de partidos e, como vimos, uma fragmentago maior do poder leva a um maior nivel de gasto, desconsiderando problemas possfveis enfrentados pelos governos (choque externo e crise de endividamento) e controle orcamentérios. Com relagio as duas varidveis sociais que foram significantes, IDOSOS com coeficiente de 1,390419 e JOVENS com coeficiente de 0,173416 apresentaram os sinais esperados. Ambasy com sinal positivo, indicam que quanto maior (menor) for a proporgio de jovens (abaixo de 15 anos) e idosos (acima de 65 anos) na populagéo como um todo, maior (menor) sera a demanda sobre o governo, aumentando (reduzindo) seus gastos totais. O coeficiente da variével IDOSO € maior do que o coeficiente da varidvel JOVEM. Esse seria o resultado intuitivamente! esperado. © Amorim Neto & Borsani (2003) destacam que em sua amostra existem 11 pafses de regimes democriticos olf semiddemocraticos. ® © procedimento de considerar os gastos do governo como varivel defasada veio de uma sugestio de Amoriaa) Neto & Borsani (2003): “Uma explicacio possivel € que o incremento de gastos piilicos em um dado ano elevard ‘ gasto do ano seguinte em quase metade de seu valor corrente. No segundo ano apés o incremento, o aumento seré aproximadamente a quarta parte do incremento inicial e assim sucessivamente. Observa-se que, segundo essa explicagio, o aumento dos gastos ¢ persistente, mas tende a se exaurir, Uma outra possivel explicagao € que ut incremento nos gastos ptiblicos se mantém nos anos subseqientes. Nesse caso, ao incremento deve-se somar suit earacteristica de inércia.” Apesar de utlizarmos esse procecimento com essa justficativa, o eitor deve ter consciéncia de que testes adicionais com o instrumental de séries de tempo devem ser feitos antes de se adotar tal procedimento, © Se tivéssemos uma série para evolucio do débito durante esse periodo, poderfamos controlar a regressio com a) ‘evoluicio do débito e rabalhar nos gastos apenas com os gastos de custeio, expurgando a parte financeira, Esse forte impacto talver seja resultado de dividas acumuladas. Alesina etal. (1996) controlam o délicit com a evolugio do} debino." p10l, - ( pee) x( meals or mo ))\ rama S (tor — ‘paysjiasans0.) X Ovadd (ovz1jeoo wu sopnied ap osoumnu o 9 w) sonstamu 2p e101 oxauIpL op orSodoud vwn ows sopnin op sonstun 9p vjoored ep yemusoiad 9 'x apuo —* Dana ‘OUIaAOD) oyuauepred op 2 ousaso8 op orqury ou staayires ap ovdruyoq — 1 29%pul ousaao8 op oyueumey ovSeurmioap wu anumeogrufis 10} oaneystBa"T op PPAPLIeA PUMILAN “OAISTAp 10y D1INSTXa OOH aunSax 0 ousaao8 op oyueurty oN “ovSeuTMLa}ap Ens UC OANNDaXg Op ¥IOJ BENSON OLAS op oyueurey 0 xeaydxo vred seonyod stoavitva op wou2a9p1OIUr v “TexO8 vxIoUEUI eu dq] “LIDS EP [UY OF “Z66T AP OUR OU a OZ, SOUR SOP OPJUT OU UIEIa.LI090 OpEAIaS 0 2 opriaford 0 anua sowatour saroid so anb ensour sonpisax Sop oBSearasqo ¥ “%ZE6T ap opor umn owos ogssa.8a1 v ered oxreq our opsped-orssap uM a eDUEIATASIS ap 2406 aiusuepeunxosde opersnfe. wo> ‘ovsso1lar ep ovdeaqdxa ap 19pod opeas|s op xesady penis - 1enpisey —— 86 96 v6 Zs 06 88 98 ve zB Oe BL OL PL ZL “sonpysex so 2 sopeiaford ‘sopesiasqo soped :1°g OOD) “(rmprsal) Sompysa1 so 2 (song20) opea.asqo 0 ‘(pany opersford 0 anus ovSeja4 ¥ eNSOW! [8 O9YL1D O Bp Setrisrae Toad ONTO Oa SIVAN SUV ETSI SHOOTIN150 —Econoura no Seror PURLICO NO BRASIL ELSEVIER Caracteristica, a caracteristica ideolégica do par- tido dos ministros (varia de 1 a 10, valores me- nores mais esquerda e vice-versa). Observe que 0 ICG éa média e PFRAG € a dispersio do poder ENPP onde p, € percentual de cadeiras de c J, p? Partido i como uma proporcio do mémero “(otal de cadeiras “x (Caractertstica, | PERAP > Saltire (Caractertstica, - ICP Total Cadeiras, ICP (SS Caracteristica, € a caracteristica ideologica do partido no Parlamento (varia de 1 a 10, valores ‘menores mais a esquerda ¢ vice-versa). Observe que o ICP éa média e PFRAP € a dispersio do poder. ake = Fracionalizagio / Fracionalizagio Maxima onde pe € 0 percentual de cadeiras ocupadas pelo partido ero de cadeiras existentes no Parlamento » niimero de partidos dos nentares Apéndice 2 - Ideologia do governo Classificagio Percentual de cadeiras do partidodo Dummy ideolégica do governo governo ou partidos que sustentam 0 governo Dominancia de direita Mais que 66,6% do total 1 % © 66,6% 2 Centro-direita Balanceado Nas proximidades do 50% tanto paraa 3 esquerda quanto para a direita Centro-esquerda He © 66,6% 4 Dominancia de esquerda 7 do total 5 Fonte: Perotti e Kontopoulos (1998)aoe oad opeiogera :amuay 0 oFse9s'0 6661 0 8661 1360 0 2661 0 0 9661 0 0 S661 226'0 0 ¥66T $86'0 0 8661 £96'0 0 3661 286'0 1) 1661 S660 0 0661 FOL'0 0 6861 POLO ) 6zFFOE'O 8861 0 919980 2861 0 190%9¢'0. 9861 0 seogce'o 861 U #861 I $861 I 2860 g86°0 I 1861 886°0 I & O86T 886'0 U 3 sorsse'o 6261 8860 I z 466896'0 SL6r P86°0 I z $8 2261 ¥96'0 I z LL6658'0 ‘9261 F860 I z Teegs'0 S261 ¥96°0 I z oFFSE'O 261 s0s'0 I a1 S261 08'0 1 tu 61 so8'0 I “1 161 sos'o I el 0161 Or aN) oane[st897| 19poq (aw oquourejseg ou soaneyo (9) oporseuamiesy —oonyjodaunSay = soppued aposoumy = owsaaoZopoyueuryy, — Souy. sootndura saisa1 sou sopezinn soped ~ » a01pugdy (8661) purstig > tape “utang eatuag euvoqurwog voyqndoy eunuatiry. Piso vpetioneney mg aa seg ofeqor 9 pepmiuy puoH] engin nd arene vppnzau, ‘OODOW rendere 2auuD, sopenba, eeurf ong P3s07) exquigio9 Tar Sasi Tar Sse serzyjusumedio ssodmmnsur ap aa:puy — ¢ vo1pugdy Sp cmmrtsvae rasa ONGEAOD Ou SVDSIE HOVE TAST s SUOOTATTISNT =a152 —Econowta po Serox Puntico No Bassi Anos Populacao Populacao ‘Taxa de Fluxo de com idade acima comidadeabaixo _crescimento _comércio (I) de 65 anos (IDOSOS) de 15 anos do PIB (JOVENS) ~ 1970 0.036746 0423555, 0,104 0,123212 1971 0.037267 3 0.1134 0,125123 1972 0.087787 0.1194 0,13997 1973 0,038308 0411192 0,1397 0,147366 1974 0,038829 0.407072 00815 0186541 1975 0,039349 0,40295 0.0517 0,160753 1976 0,03977 039849 0,1026 0,146216 197 0,04019 0,0493 0.136214 1978 0,040611 0,0497 0,130922, 1979 0,041081 0.0676 0,149135 1980 0.041451 0,092 1981 0.041432 0425 1982 0.041412 0.0083, 1983 0041393 -0,0293 1984 0,041373 c 0215665 1985 0.041354 0.18871 1986 0.041725 o.141161 1987 0,042095 0,0353 0.146179 1988 0.042466 -0,0006 0158304 89 0,042887 0,016 0,126579 1990 0.043207 0.0418 0,110959 1991 0,044031 0.0108, 1992 0.044856 0,054 1993 0,0492 1994 0,0585 0,14109 1995 0,0422 0.136761 1996 02,0266, 0130362 1997 0,048148 0.0327 0139564 1998 0,048553 0,0013 0,138159 1999 0,048925 0,0079 O.181181 Fonte: Elaborado pelo autor.