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torna
bom o agente e a ao. Ela uma qualifi cao permanente ou estvel que
habilita o agente
a praticar bem certos atos, com facilidade e prazer, tornando-o ainda apto
para explicar de
excelente, como diz seu nome grego (aret), comparvel sade e beleza"
artigo segundo se ela uma virtude. Toms mostra que sim, de maneira
bastante simples,
a partir da prpria defi nio de virtude. A virtude torna bom o agente e sua
ao. Assim,
todo ato bom pertinente a uma virtude. Ora, cabe religio dar honra a
Deus, o que
um ato bom. Portanto, a religio uma virtude. Que dar honra a Deus seja
um ato bom,
mostra-se pelo fato de que se trata de dar a algum o que lhe devido,
sendo que, dar a
no ser ela uma virtude teologal? Ora, precisamente isto que vai distingui-
la das virtudes
teologais, pois, se a religio presta a Deus o devido culto, preciso distinguir
dois
ela presta a Deus. Ora, o culto a Ele exibido, no o como se os atos pelos
quais Deus
teologal, cujo objeto o fi m ltimo, mas sim uma virtude moral qual cabe
o que em
nem intelectual, mas moral, pois parte da justia. Acrescenta que o meio
virtuoso
certa igualdade nas aes referentes a Deus. Toms relembra ento que se
trata de uma
igualdade no de maneira absoluta, pois a Deus no se pode apresentar
tanto quanto lhe
mas sob outros aspectos como, por exemplo, prestar culto divino a quem no
devido ou
quando no devido.