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A Invenção da Escrita
Nesta época também é marcada pela escrita cuneiforme dos sumérios, que foi
adotada posteriormente pelos babilônios, assírios, elamitas e hititas.
Com a junção de todas essas escritas surgiu na região da Terra de Canaã, atual
Palestina, um alfabeto razoavelmente simples, com 25 ou 30 caracteres combinando
elementos dos quatro principais: cuneiforme sumério, pictográfico hitita, escrita de
Micenas e hieróglifos egípcios. Em 1000 a.C, o alfabeto protocanaanita sofre
transformações e é reduzido para 22 caracteres, passando a se chamar alfabeto
Fenício.
Os Fenícios um povo mercador, saiam pelos mares vendendo seus objetos vendeu
seu alfabeto como “mercadoria” e desembarcou na Grécia, onde foi transformado para
o grego arcaico.
A Evolução
• O Alfabeto Latino
• A Idade Média
• A Renascença
• A Nova Letra
• O Século XIX
O Alfabeto Latino
O alfabeto Latino nasce em 700 a.C descendendo do grego arcaico, era escrito da
direita para a esquerda em ziguezague.
A partir de 500 d.C começa aparecer à letra Uncial ou Insular, vinda do Norte da
Europa, Inglaterra e Irlanda. Sua forma é arredondada, com serifas bem desenhadas
com traçado elegante.
Nesta época como não existia a impressão os livros eram considerados grandes obras
de reis, precisavam de muitas pessoas para trabalhar na confecção desde iluministas,
tradutores, pesquisadores e copistas tudo era feito em ateliês de escribas.
A Idade Média
Para que os livros ficassem menores e portáteis era preciso letras menores, e neste
período surge a letra gótica que tem um desenho solene e severo, trazendo a
formalidade da Idade Media.
Nascida na frança, a Gótica espalha-se por toda a Europa sua característica de pontas
afinadas vem da arquitetura da época onde as catedrais e castelos tinham essas
características, a posição do homem na época também era diferente onde sua
importância era após a morte e não durante a vida. Tudo isso se reflete na letra
solene, escura e severa.
A Renascença
Nesse período foram criadas letras mais arredondadas, visualmente mais leves e mais
legíveis, usou-se mais espaçamento entre as palavras, pela primeira vez foi criado
alfabetos completos, com caixa alta e caixa baixa. As letras maiúsculas foram
inspiradas do Capitalis Romana e as minúsculas de Carolíngia.
A maior figura da Renascença, na arte das letras, foi Johannes Gutenberg. Nascido na
Mogúncia (atual Mainz) provavelmente em 1394 e 1399. Em Estrasburgo, França,
Gutenberg residiu e imprimiu a Bíblia de 42 linhas, provavelmente na gráfica que
montou com os oitocentos ducados emprestados. Considerado o primeiro livro
impresso no mundo, a bíblia de Gutenberg é composta em Textura, uma gótica muito
em moda na época, a tinta era uma mistura de óleo de linhaça com negro de fumo.
Em 1460, o primeiro alfabeto romano completo foi desenhado por Nicholas Jenson,
Frances nascido em Sommevoire e radicado em Veneza.
Numa época marcada por grandes tipógrafos Chrisophe Plantin também tem sua
historia neste período, criando a bíblia poliglota impressa em caldeu, grego, siríaco,
hebreu e latim, foi composta com tios itálicos desenhados por Granjon, que também
imprimiu caracteres em árabe.
Um dos principais tipógrafos dessa época foi Claude Garamond. Nascido em Paris em
1490, desenhou a família Garamond. Segundo pesquisas a letra Garamond é uma das
mais legíveis do mundo. Em 1545 fundou sua própria editora.
No Começo do século XVI, Albrecht Durer, publicou o livro Of the Just Shaping of
Letters, tendo uma construção sistematizada de um alfabeto desenhado por ele com
base em princípios geométricos. Em um século depois XVII, uma nova técnica é criada
e foi muito utilizada pelos ingleses, impressão por chapa de cobre. Nessa técnica,
sulcos são feitos à mão na chapa entintada, que é impressa manualmente em uma
prensa.
Neste mesmo período, fim do século XVI, foi a época da tipografia holandesa entrar
em cena, comparados a Garamond as diferenças estão no peso maior, dimensões
avantajadas em algumas letras de caixa-baixa e itálicas irregulares. A tipografia
holandesa atendia a classe média da época, com tipos práticos e comerciais.
É nesta época que surge Philipe Grandjean (1666 – 1714), diretor da gráfica real de
Luis XIV, a Imprimerie Royale, desenhou um novo tipo que diferia de todos os
anteriores, essa nova letra tinha ênfase razoavelmente vertical e suas serifas eram
mais finas.
William Caslon (1692 – 1766) nasce também neste mesmo período e foi o primeiro no
negocio de gravação de armas de fogo em Londres, passou a gravar cunhos para a
encadernação de livros.
No Século XVIII trouxe a pré-revolução industrial, a letra também foi influenciada. Seu
desenho foi aprimorado e simplificado, e os ingleses assumiram lugar de destaque nas
artes gráficas. John Baskerville (1706 – 1775) foi o maior impressor inglês, produziu
fontes claras, clássicas, com ênfase vertical. Baskerville também é responsável pelas
invenções na arte de impressão, como novas tintas, impressoras mais rápidas e mais
precisas, e uma grande contribuição que foi o papel vitela.
A Nova Letra
O Século XIX
Este século é marcado com a invenção das famílias tipográficas sem serifas e um
movimento libertário em relação ao formato das letras, que se viram deformados e
distorcidos na forma e nas proporções, sem limites e sem critério.
Começou a ser usada tipografia comercialmente, sem nenhum controle estético, letras
ilegíveis, obesas, paginas desalinhada e margens desproporcionais aos textos.
Paul Renner – Autor dos tipos Futura Bold, Futura Light, Topic.
Morris Fuller Benton – Autor de cerca de duzentas fontes onde as principais são:
Century Expanded, Linotex, Cheltenham, News Gothic, Century Oldstyle, Hobo,
Souvenir, Clearface, Parisian, Novel Gothic, Chic, Modernique, Broadway, Bulmer,
Bank Gothic, American Text, Tower, Phenix, Century Roman, Alternate Gothic e
Franklin Gothic.
Eric Gill – Autor dos tipos Golden Cockerel Roman, Perpetua e Gill Sans.
Aldo Novarese – Autor dos tipos Landi Linear, Eigno, Fontanesi, Egizio, Juliet, Ritmo,
Garaldus, Slogan, Recto, Estro, Eurostile, Forma, Magister, Metropol, Stop, Lapidar,
Fenice, Novarese, Expert, Colossal, ITC Symbol, ITC Mixage e Arbiter.
Herb Lubalin – Autor dos tipos Avant Garde, Serif Gothic e Lubalin Graph.
Mathew Carter - Autor dos tipos Cascade Script, ITC Galliard e Gando Ronde.
Neville Brody – Autor dos tipos Type Face Five, Type Face Two e Blur.
Zuzana Licko – Autor dos tipos Modula Tall, Matrix in Line Extra Bold e Dogma.
Conclusão
Uma leitura através da historia o livro mostra praticamente tudo que se possa
conhecer sobre todo o processo de evolução de um meio de comunicação mais
importante, a escrita, pude compreender o motivo de o porquê nossas fontes
tipográficas são tão belas e diversificadas nos dias de hoje e como utilizá-la para cada
tipo de trabalho que eu possa realizar graficamente.