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Ano Il— numero especial - 2004 Paola Berenstein Jacques ESPETACULARIZACAO URBANA CONTEMPORANEA A crise da nogo de cidade se tora visivel hoje principalmente através das idéias de “nBo-cidade": seja por congelamento - cidade-museu e patrimonializacao desenfreada - seja por difusao - cidade genérica @ urbanizagao generalizada. Procuramos mostrar que essas duas correntes do pensamento urbano contemporaneo, apesar de aparentemente antagénicas, ten- dem @ um resultado bem semelnante: @ "espetacularizagao” das cidades contemporéneas. O atual momento de crise da nogdo de cidade se torna visivel principalmente atra- vés das idéias de “nao-cidade”: seja por congelamento - cidade-museu e patrimonializaco desentreada - seja por difusdo - cidade genérica e urbanizagao Seneralizada. Essas duas correntes do pensamento urbano contemporaneo, ape- sar de aparentemente antag6nicas, tendem a um resultado bem semelhante e que pode ser chamado de “espetacularizag&o” das cidades contemporaneas. A corrente mais conservadora, pés-modemista tardia ou neo-culturalista, radicaliza @ preocupagao pés-moderna com as culturas pré-existentes, e preconiza a petrificagao ou 0 pastiche do espaco urbano, principalmente de centros histéricos, provocando uma museificagao e patrimonializago, e também o surgimento da cidade-parque-tematico e de uma disneylandizagao urbana, exemplos tipicos da cidade-espetéculo%. A corrente dita progressista, neo-modemista, retoma alguns princfpios modemistas - sem a mesma preocupacao social ou utopia dos primeiros modemos - principalmente a idéia de Tabula Rasa, e faz a apologia da grande escala (XL?) e dos espagos urbanos caéticos, geralmente periféricos ou de cidades da periferia mundial: junkspaces, cidades genéricas, cidades-shoppings ou espa- gos terminais do capitalismo selvagem, que também s&o mostrados de uma forma totalmente espetacular®. Essa quase esquizofrenia dos discursos contemporaneos sobre a cidade vem sur- Bindo muitas vezes simultaneamente em uma mesma cidade, com propostas Preservacionistas para os centros hist6ricos, que se tomam receptaculos de turis- tas, € com a construcéo de novos bairros ex-nihilo nas dreas de expansao periféri- cas, que se tornam produtos para a especulagdo imobiliaria. Muitas vezes os atores € patrocinadores destas propostas também s4o os mesmos, assim como é seme- lhante @ nao-participaco da populacao em suas formulagées, e a gentrificagao* das areas como resultado, demonstrando que as duas correntes antag6nicas s4o faces de uma mesma moeda: a mercantilizagao espetacular das cidades. 23 De fato, nas politicas e nos projetos urbanos contempordneos, principalmente dentro Ge \égica do planejamento estratégico, existe uma clara intengao de se produzir uma imagem singular de cidade. Essa imagem, seja ela forjada ou nao, seria fruto de uma cultura propria, da dita identidade de uma cidade. 0 que se vende hoje internacionalmente é, sobretudo, a imagem de marca da cidade e, paradoxalmen- te, essas imagens de marca de cidades distintas, com culturas distintas, se pare- cem cada vez mais. Haveria entéo uma imagem de cidade padrao internacional? Um consenso global sobre uma cidade modelo? Ou estariamos diante de um tipo de “intemacionalismo do particularismo"?* Neste novo processo urbano do mundo globalizado a cultura ver se destacando como estratégia principal da revitalizacdo urbana pois esses particularismos cultu- rais geram slogans que podem marcar um lugar singular no competitivo mercado intemacional, onde cidades do mundo todo disputam turistas e investimentos es- trangeiros®, Essa contradigao - as imagens de cidades, a principio fruto de culturas distintas, que curiosamente acabam se parecendo cada vez mais entre si - pode ser explicada: cada vez mais essas cidades precisam seguir um modelo intemacio- nal extremamente homogenizador, imposto pelos financiadores multinacionais dos grandes projetos de revitalizagéo urbana. Este modelo visa basicamente o turista internacional - © néo o habitante local - e exige um certo padréo mundial, um espago urbano tipo, padronizado. Como jé ocorre com os espacos padronizados das cadeias dos grandes hotéis intemacionais, ou ainda dos aeroportos, das redes de fast food, dos shopping centers, dos parques teméticos ou dos condominios fechados, que também fazem com que as grandes cidades mundiais se paregam cada vez mais, como se formassem todas uma Unica imagem: paisagens urbanas idénticas, ou talvez mesmo, como diz Rem Koolhaas, genéricas”. No centro das cidades consideradas histéricas, 0 que ocorre talvez seja ainda mais inquietante, uma vez que essas areas a principio deveriam preservar a memoria cultural de um lugar, de uma populagdo e muitas vezes de toda uma nacao. 0 modelo de gesto patrimonial mundial, por exemplo, segue a mesma légica de homogeneizagao: ao preservar dreas hist6ricas, de forte importancia cultural local, utiliza normas de intervengao intemacionais que néo séo pensadas nem adaptadas de acordo com as singularidades locais. Assim, esse modelo acaba tornando todas essas éreas - em diferentes paises de culturas das mais diversas - cada vez mais, semelhantes entre si. E um processo de “museificagéo” urbana em escala global®, os turistas visitam 0 mundo todo como se visitassem um grande e Unico museu. ‘A meméria da cultura local - que deveria ser preservada - se perde, e em seu lugar ‘s4o criados grandes cendrios para turistas. Na maior parte das vezes, a propria populagao local, responsdvel e guardia das tradigdes culturais, é expulsa do local 24 2 intervengao, pelo processo de gentrificacao. Nas periferias ricas isso néo chega 2 ocorrer, uma vez que estas reas j4 S40 projetadas dentro de uma idéia de segregacao social, e ainda oferecem um nivel de vigilancia total, também dentro de um padréo intemacional de seguranga, que serve também como justificativa para um amplo proceso de privatizagao de espacos piiblicos, 0 que vem ocorrendo de forma sistematica na maioria das areas de expanséo das cidades contemporane- 2s. S80 condominios fechados, pracas de alimentacdo e corredores de shopping- centers em profusao®, O processo contemporaneo de espetacularizacao das cidades é indissocidvel des- sas estratégias de marketing urbano, ditas de revitalizagdo, que buscam construir uma nova imagem para @ cidade que Ihe garanta um lugar na nova geopolitica das redes internacionais. As maiores vedetes s40 0s grandes equipamentos culturais, franquias de museus e suas arquiteturas monumentais - cada vez mais espetaculares e visados pela indtistria do turismo - que passam a ser as principais Ancoras de megaprojetos urbanos. Na nova légica de consumo cultural urbano, a cultura pas- Sou a ser concebida como uma “cultura-econémica”, nem mais um produto indus- trializado como no inicio da industria cultural, mas sim como uma simples imagem de marca, ou grife de entretenimento, a ser consumida rapidamente. Com relagao as cidades, 0 que ocorre nao é muito diferente. A competicao é acirrada e as municipalidades se empenham para melhor vender a imagem de marca, ou logotipo, da sua cidade, privilegiando basicamente o marketing e 0 turismo, através de seu maior chamariz: 0 espetaculo. No aforisma 34 do livro cléssico de Guy Debord A sociedade do espetéculo de 1967, ja esta anunciado: “O espetaculo € 0 capital em tal grau de acumulagdo que se torna imagem”. Teriamos trés momentos que poderiamos chamar de espetacularizacao urbana: 0 inicial, de embelezamento ou modemnizagao das cida- des, em que se comega a moldar as imagens urbanas modemas; em seguida se comega a vendé-las como simulacros, - 0 caso de Las Vegas estudado por Venturi é classico; e hoje o que se vende é a imagem de marca da cidade e, mais do que isso, consultorias internacionais de marketing urban que visam criar novas ima- gens de marca de cidades que utilizam a cultura como fachada tanto para a espe- culagao imobilidria quanto para a propaganda politica. A IS (Internacional Situacionista) — grupo de artistas, pensadores e ativistas — lutava contra 0 espetaculo, a cultura espetacular e a espetacularizagao em geral, ou seja, contra a ndo-participacdo, a alienacdo e a passividade da sociedade. O Principal antidoto situacionista contra 0 espetaculo seria o seu oposto: a participa~ co ativa dos individuos em todos os campos da vida social, principalmente no da Cultura. O interesse dos situacionistas pelas questées urbanas foi uma conseqilén- |e | | cia da importéncia dada por estes a0 meio urbano como terreno de aco, de pro- dugao de novas formas de intervengéo e de luta contra a monotonia da vida cotidi- ana modema* A ir6nica critica urbana situacionista parece ser ainda to atual exatamente por ter visado, dentro do contexto dos anos 1950-1960** na Europa, combater o que seriam os primérdios dessa nova espetacularizagéo urbana contemporanea. A im- porténcia hoje do pensamento situacionista sobre a cidade estaria exatamente na enorme forga critica que ainda emana dessas idéias. Como parte integrante, im- Portante e central, de uma critica situacionista bem mais vasta — artistica, social, cultural e, sobretudo, politica — esté a problemdtica urbana e, principalmente, uma critica @ propria disciplina que surge da modernizacdo das cidades: o urbanis- mo. As doutrinas, teorias e fundamentos basicos do urbanismo foram questiona- dos e criticados de forma radical pelos situacionistas desde os anos 1950. Diante do aparente consenso sobre a cidade contempordnea, diante do que pode ser chamado de “cidade do pensamento nico", uma critica pertinente talvez seja mais urgente no cenério atual do que novos modelos, paradigmas ou mesmo pro- postas urbanas. O pensamento urbano situacionista, e principalmente sua critica a0 urbanismo enquanto disciplina espetacular, poderia ser visto ainda hoje, pelo proprio "campo" do urbanismo, como um convite a reflex4o, & auto-critica e ao debate. As idéias situacionistas sobre @ cidade, principalmente contra a transfor- magao dos espagos urbanos em cendrios para espetdculos turisticos, levam a uma hipotese clara: a existéncia de uma relacdo inversamente proporcional entre espetdculo e participagao popular. Ou seja, quanto mais espetacular forem as in- tervengées urbanisticas nos processos de revitalizagdo urbana, menor sera a parti- cipagao da populagdo nesses processos e vice-versa. Mas essa equagao nao é absoluta, variagdes na proporgdo de espetacularizacéo também podem ocorrer: quanto mais passivo (menos participativo) for o espetaculo, mais a cidade se torna um cené- rio, € 0 cidadao um mero figurante; € no sentido inverso, quanto mais ativo for 0 espetéculo — que no limite deixa de ser um espetdculo no sentido debordiano* -, mais a cidade se tora um palco e 0 cidadao, um ator protagonista ao invés de mero espectador. A relagdo entre espetacularizagao e gentrificagéo, no sentido inverso, também seria diretamente proporcional, uma vez que o processo de espetacularizacdo urbana traz sempre consigo um tipo de gentrificagdo espacial e ‘também cultural, com a expulsdo dos mais pobres das areas de intervengao. Os excluidos desse processo de espetacularizaco talvez lever consigo a chave da sua reversdo, que seria, como sugeriam os situacionistas, a propria participagaio Popular, As favelas, por exemplo, seriam um exemplo maximo dessa participacao Popular*®, uma vez que os moradores sao os verdadeiros responsdveis por sua 26 Construgéo efetiva, ao contrario do morador da cidade formal, que muito raramente Se Sente envolvido na construgéo do seu espaco urbano e, em particular, dos espa- G0S pliblicos de sua cidade. Essas reas seriam verdadeiras “maquinas de guerra” contra a espetacularizaco urbana, “méquinas que promovem uma guerra sem ‘trégua, sem linha de combate de frente ou de retaguarda, numa multiplicidade de ages, de téticas de sobrevivincia, preenchendo todos os vazios ursanos existen- tes, resultando, desse modo, em configuragées informais que escapam ao controle do Plano que pressupde direcionar o crescimento da cidade"** Poderiamos imaginar que essas “maquinas de guerra”, formas alternativas de re- Sisténcia ou fissuras no sistema globalizado, ainda conseguiriam fugir do processo Ge espetacularizagao. Mas os técnicos, arquitetos e urbanistas responsdveis por Projetos e intervengdes em favelas se esforgam exatamente no sentido inverso. Na maioria dos casos, em vez de seguir os movimentos jé iniciados pelos moradores, © de se aproveitar da participagéo popular jé existente, os profissionais impdem sua propria l6gica construtiva, diretamente ligada a cultura e a estética da cidade formal, que tende mais uma vez ao espetdculo. Sintomas claros dessa nova espetacularizagao sao as excursdes de turistas as favelas, os prémios internacio- nals recebidos por arquitetos € urbanistas por suas grandes “obras” ~ intervencdes espetaculares — em favelas, e a ultima exposigao brasileira na Bienal de Veneza que reuniu varios desses projetos premiados sob o titulo mais que representativo: Favelas Upgrading’. Apesar dessa espetacularizacdo generalizada, as cidades brasileiras, de uma forma Geral, talvez até por sua informalidade, ainda conseguem manter algum tipo de diversidade, de multiplicidade no espago urbano. Mesmo estando sujeitos ao rolo compressor homogenizador da cidade-espetaculo, atores sociais urbanos ainda conseguem reverter 0 processo ao se apropriar de espagos puiblicos, para habita- $40 ou encontros ou eventos dos mais variados. E isso vem ocorrendo @ revelia de Planos estratégicos ou outros planos, que muitas vezes passam a incorporar esses lugares em seus projetos a posteriori, numa clara tentativa de espetacularizé-los. A tao sonhada (re)vitalizacao urbana — 0 sentido de revitalizagao aqui nao seria mais 0 econdmico, mas sim o de vitalidade, como vida decorrente da presenga de um publico e atividades diversificadas - s6 poderia se realizar de forma nao espetacular quando ocorrer uma apropriagéo popular e participativa do espaco pé- blico. © que evidentemente nao pode ser completamente planejado, predetermi- nado ou formalizado. A maior questéo das intervengdes no estaria na requalificacdo em si do espago fisico, material - pura construgéo de cenarios - mas sim no tipo de uso que se faz do espago pubblico, ou seja, no proprio piblico frequentador esses espagos. Somente através de uma participacao efetiva o espago publica 27 pode Sense de ser cenério e se transformar em verdadeiro palco urbano: espaco de ‘Paces. comfites e encontros. Paola Berenstein Jacques é professora da Faculdade de Arquitetura do Programa de Pés-Graduagao em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia. Notas * Sobre @ patrimonializagée das cidades européias ver JEUDY, Henri-Pierre. La machinerie Patrimoniale. Paris, ‘Sensisonka, 2001 e sobre a disneyiandizacéo urbana norte-americana ver SORKIN, Michael (ed.), Variations on & theme park: the new american city and the end of public space, New York, Hl and Wang, 1992, a correrte mais ifundide hoje que vai nessa direcdo 6 © cnamado New Urbanism, com projetos como @ cidade Celebration, construida pela Disney Corporation. * Alusio @ "Biblia" neo-modema, 0 livro S.M,L.XL, New York, The Monacell Press, 1995, de um’ dos maiores representantes desta corente, 0 arquiteto holandés Rem Koolhaas. * Um bom exemplo recente desse tino de espetaculatizacao foi a exposi¢do Mutations (2000/2002), em Bordeaux; ver catalogo publicado por ACTAR e Arc en Réve, Barcelona/Bordeaux, 200. * Eltizagao, expulsto da populagdo mais pobre, termo desenvolvido por Nell Smith em The new urban frontier, ‘gentrification and the revanchist city, Londres, Routledge, 1996. * Ver FERNANDES, Ana Consenso sobre a cidade? em: SRESCIANI, Maria Stella (og.) Palawras da cidade. Porto Alegre: Editore da Universidade/UFRGS, 2001, np. 317/328. * Ver VAZ, Lilian Fessler e JACQUES, Paola Berenstein Retfiexies sobre o uso de cultura nos proessos de revitalizacéo vrbana em: Anais do Ix Encontro Nacional da ANPUR, Rio de Janeiro, 2001, pp. 864/674. ” Ver KOOLHAAS, Rem, The Generic City em S,M,L.XL, New York, The Monacelli Press, 1995, pp, 1239/1264, *Ver_JEUDY, Henvi-Pierre La Machinerie Patrimoniale, Paris, Senséilonka, 200% e Le eitique de lesthétique urbaine, Paris, Sens&ilonka, no prelo (livros que seréo publicados no Brasil em um Gnieo volume com o titulo Espelho das cidades, Rio de Janeiro, Casa da Palavra, no prelo). * Ver The Harvard Design Schoo! Guide to Shopping / Harvard Design Schoo! Project on the City, Chuihua Judy Chung (org), New York, Taschen, 2002. + Ver: Intemacional Situacionista, JACQUES, Paola Berenstein (ond), Apologia de derive, escritos situacionistas sobre 2 cidade, Rio de Janeiro, Casa da Palavra, 2003 e, Guy Debord, 4 sociedade do Espeticulo, Rio de Janeiro, Contraponto, 1997. * Os anos 1960 foram marcados mundisimente pela organizago das *minorias culturais", pelos movimentos de “contracuiture” ou de culturas “altemativas ou marginals", pelas manifestagées revolucionarias e pelas revindicacbes. sociais € culturals mais diversas. Um dos maiores simbolos da época, a manifestagdo estudantil de maio de 1968 fem Paris, reuniv varios grupos, ditos revolucionérios ou contraculturais, e, entre eles, aqueles que formararm uma das base tedrica do movmento: os situacionistas. * E evidente que 0 contexto histénco dessa critica situacionista deve ser sempre levado em consideracéo pare que @ crtica situaconista posse de fato serv como base inspiradora para a construgao de uma critica da situagdo urbana ccontemporanea, * Ver: ARANTES, Oitli, VAINER, Carlos, MARICATO, Erminia, A Cidade do pensamento Union. Rio de Janeiro, Vozes, 2000. ¥DEBORD, Guy A sociedade do espetéculo, Rio de Janeiro, Contraponto, 1997. * Ver nosso lv Estética da ginga, a arquitetura das favelas através de obra de Héllo Oticica, Rio de Janeiro, Casa a Palavra/Rioarte, 2001. % Palestra de Pasqualino Magnavita no XX encontro ARQUISUR em Salvador em setembro de 2002, publicada em CD- ROM organizado por Ana Feriandes (FAUFBA, 2002). * Ver 0 callogo FAVELAS UPGRADING, La Biennale di Venezia, 8. Mostra Intemiazionale d'Architettura, Fundagao Bienal de $0 Paulo, So Paulo, 2002. 28 Bibliografia ARANTES, Otilia, VAINER, Carlos, MARICATO, Erminia, A Cidade do pensamento nico. Rio de Janeiro, Vozes, 2000 DEBORD, Guy A sociedade do Espetéculo, Rio de Janeiro, Contraponto, 1997 FERNANDES, Ana Consenso sobre a cidade? em: BRESCIANI, Maria Stella (org.) Palavras da cidede. Porto Alegre: Ealtora da Universidade/UFRGS, 2001, pp. 347/428, |S, JACQUES, Paola Berenstein (org), Apologia de deriva, escritos situacionistas sobre a cidade, Rio de Janeiro, Casa da Palavra, 2003 JACQUES, Paola Berenstein © VAZ, Llian Fessler Reflexies sobre o uso de cultura nos processos de Envtalizagéo urbana em: Anais do IX Encontro Nacional d@ ANPUR, Rio de Janeiro, 2001, pp. 664/ 674, JACQUES, Paola Berenstein, Estévica ca ginge, 8 arquitetura das favelas através da obra de Hélio. Otticica, Rio de Janeiro, Casa da Palavra/Rioarte, 2001 JEUDY, Henri-Piere. La machinerie Patrimoniale. Paris, Sens&ilonka, 2002 JEUDY, Henr-Pierre Le ertique de Vesthétique urbaine, Paris, ‘SenséTonka, no prelo KOOLHAAS, Rem. S,M,.XL, New York, The Monacelli Press, 1995 SMITH, Nell, The new urban frontier, gentrification and the revanchist city, Londres, Routledge, 1996 SORKIN, Michae! (org), Variations on a theme park: the new ameriean city and the end of public space, New York, Hill and Wang, 1992 | 0 ee

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