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2017-348 Lol 1.307 Presidéncia da Republica Casa Civil Subchefia para Assuntos Juridicos LEIN® 11.107, DE 6 DE ABRIL DE 2005, lensagem de veto M a Dispée sobre normas gerais de contratagdo de consércios pblicos e dé outras providéncias. (Vide Deore 17, de 2007} © PRESIDENTE DA REPUBLICA Faco saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei A. 12 Esta Let dispée sobre normas gerais para a Unido, os Estados, o Distito Federal ¢ os Municfpios contratarem consércios pablicos para a realizago de objetivos de interesse comum e dé outras providéncias. '§ 12.0 consércio piiblico constituiré associagdo publica ou pessoa juridica de direito privado, § 22 A Unido somente participara de consércios piblicos em que também fagam parte tados os Estados em cujos territérios estejam situados os Municipios consorciados, '§ 32 Os consércios piiblices, na drea de satide, deverdo obedecer aos principios, diretrizes e normas que regulam o Sistema Unico de Sadde ~ SUS, Art. 22 Os objetivos dos consércios publices serdo determinados pelos entes da Federagdo que se consorciarem, ‘observados os limites constitucionais. § 12 Para o cumprimento de seus objetivos, 0 consércio publico poders firmar convénios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxilios, contribuigdes © subvenges sociais ou ‘econdmicas de outras entidades e érgaos do governo; I= nos termos do contrato de consércio de direito piiblico, promover desapropriagées e instituir serviddes nos termos de declaragao de utiidade ou necessidade pablica, ou interesse social, realizada pelo Poder Publico; III - ser contratado pela administragdio direta ou indireta dos entes da Federago consorciadas, dispensada a licitagao, § 22 Os consércios pilblicos poderdo emitir documentos de cobranga e exercer atividades de arrecadacéo de tarifas e ‘outros pregos pilblicos pela prestacao de servigos ou pelo uso ou outorga de uso de bens publicos por eles administrados ‘ou, mediante autorizagao especifica, pelo ente da Federagao consorciado. § 3% Os consércios piblicos poderdo outorgar concessao, permisséo ou autorizagao de obras ou servigos puiblicos mediante autorizagao prevista no contrato de consércio puiblico, que deverd indicar de forma especifica 0 objeto da concessdo, permissao ou autorizagao © as condigdes a que deverd alender, observada a legislagéo de normas gerais em vigor. ‘Att. 32 © consércio publico seré constituide por contrato cuja celebragéo dependerd da prévia subscrigéo de protocolo 40 intongées. Art. 42 Sao cléusulas necessérias do protocolo de intengdes as que estabelegam: | -a denominagao, a finalidade, 0 prazo de duragao e a sede do consérci Il - a identificagdo dos entes da Federagao consorciados; III =a indicagao da area de atuagao do consércio; IV ~ a previsdo de que o consércio pablico 6 associagdo pablica ou pessoa juridica de direito privado sem fins econdmicos; V ~ 08 critérios para, em assuntos de interesse comum, autorizar 0 consércio piiblico a representar os entes da Federagao consorciados perante outras esferas de governo; ip shwwr plana gov briecivil_08)_sc2004-200072005t6iN11107 hm 6 2017-348 Lol 1.307 VI — as normas de convocagao e funcionamento da assembiéia geral, inclusive para a elaboraco, aprovagao modificagao dos estatutos do consércio piblico; VII —a previsdo de que a assembiéia geral a instncia maxima do consércio piiblico e o nlimero de votos para as, ‘suas deliberagées; VIII ~ a forma de eleigao © a duragdo do mandato do representante legal do consércio piiblico que, obrigatoriamente, deverd ser Chefe do Poder Executivo de ente da Federagao consorciado; 1X - 0 niimero, as formas de provimento e a remuneragao dos empregados piblicos, bem como os casos de contratago por tempo determinado para atender a necessidade tempordria de excepcional interesse piblico, X —as condigdes para que o consércio publico celebre contrato de gestdo au termo de parceria; X|—a autorizagao para a gestao associada de servigos piblicos, explicitando: a) as competéncias cujo exercicio se transferiu ao consércio puiblico; b) 0s servigos piblicos objeto da gestdo associada e a drea em que serdo prestados; c) a autorizagao para licitar ou outorgar concessao, permissao ou autorizagao da prestacao dos servigos; d) as condigdes a que deve obedecer o contrato de programa, no caso de a gestdo associada envolver também a prestago de servigos por érgo ou entidade de um dos entes da Federagao consorciados; 8) 08 critérios técnicos para célculo do valor das tarifas e de outros pregos pilblicos, bem como para seu reajuste ou XII ~ 0 direito de qualquer dos contratantes, quando adimplente com suas obrigagdes, de exigir 0 pleno cumprimento das clausulas do contrato de consércio piiblico. § 12 Para os fins do inciso Il do caput deste artigo, considera-se como area de atuago do conséicio pablico, independentemente de figurar a Unido como consorciada, a qué corresponde & soma dos temténos: | — dos Municipios, quando o consércio piblico for constituido somente por Municipios ou por um Estado e Municipios ‘com territérios nele contidos; I~ dos Estados ou dos Estados e do Distrito Federal, quando 0 conséreio piiblico for, respectivamente, constituido por mais de 1 (um) Estado ou por 1 (um) ou mais Estados e o Distrito Federal; Il = qveTADO) IV dos Municipios e do Distrito Federal, quando o consércio for constituido pelo Distrito Federal e os Municipios; & V-{VETADO) § 22 O protocolo de intengdes deve definir o ndmero de votos que cada ente da Federagao consorciado possui na assembléia geral, sendo assegurado 1 (um) voto a cada ente consorciado. § 32 nula a clausula do contrato de consércio que preveja determinadas contribuig6es financeiras ou econémicas de cento da Federagéo ao consércio publico, salvo a doagao, destinagao ou cosséo do uso de bens méveis ou iméveis © as transferéncias ou cesses de direitos operadas por forga de gestao associada de servicos publicos. § 42 Os entes da Federagao consorciados, ou 0s com eles conveniados, poderao cederhe servidores, na forma e condigdes da legisiagao de cada um. '§ 520 protocolo de intengdes deverd ser publicado na imprensa oficial Art, 52.0 contrato de consércio pablico sera celebrado com a ralificagao, mediante lei, do protocolo de intengées. § 12.0 contrato de consércio pablico, caso assim preveja cldusula, pode ser celebrado por apenas 1 (uma) parcela dos lentes da Federa¢do que subscreveram o protocolo de intengdes. § 22 A ratificagao pode ser realizada com reserva que, aceita pelos demais entes subscritores, implicaré consorciamento parcial ou condicional ip shwwr plana gov briecivil_08)_sc2004-200072005t6iN11107 hm 26 2017-348 Lol 1.307 § 32A ratificago realizada apés 2 (dois) anos da subscrigdo do protocolo de intengées dependera de homologagao da assembléia geral do consércio piblico, § 42 € dispensado da ratificacao prevista no caput deste artigo o ente da Federagao que, antes de subscrever 0 protocolo de intengdes, disciplinar por lei a sua participagao no consércio piblico. Art. 62.0 consércio pablico adquiriré personalidade juridica: | — de direito pilblico, no caso de constituir associagao publica, mediante a vigéncia das leis de ratificagao do protocolo de intengées; II = de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislagao civil § 120 consércio publico com personalidade jurfdica de direito piblico integra a administragao indireta de todos os entes da Federacdo consorciados. § 22 No caso de se revestir de personalidade juridica de direito privado, © consércio pablico observaré as normas de direito piiblico no que conceme a realizagao de licitago, celebracao de contratos, prestagéo de contas © admisséo de pessoal, que sera ragido pela Consolidagao das Leis do Trabalho - CLT. At. 72 Os estatutos cisporo sobre a organizago © 0 funcionamento de cada um dos érgéos constitutivos do consércio publico. 82 Os entes consorciados somente entregarao recursos ao consércio puiblico mediante contrato de rateio. § 12.0 contrato de ratelo seré formalizado em cada exercicio financeiro e seu prazo de vigéncia nao sera superior ao das dotagées que 0 suportam, com excecdo dos contratos que tenham por objeto exclusivamente projetos consistentes em programas e agées contemplados em plano plurianual ou a gestao associada de servicos pablicos custeados por tarifas ou ‘outros pregos publicos. § 22 € vedada a aplicagao dos recursos entregues por meio de contrato de rateio para o atendimento de despesas gonéricas, inclusive transferéneias ou operagdes de crédito, § 32 Os entes consorciados, isolados ou em conjunto, bem como 0 consércio publica, sao partes legitimas para exigir ‘0 cumprimento das obrigagdes previstas no contrato de rateio. § 42. Com o objetivo de permitir 0 atendimento dos dispositivos da Lei Complementarn® 101, de 4 de maio de 2000, 0 consércio piiblico deve fomecer as informacées necessérias para que sejam consolidadas, nas contas dos entes consorciados, todas as despesas realizadas com os recursos entregues em virtude de contrato de ratelo, de forma que possam ser contabilizadas nas contas de cada ente da Federagéo na conformidade dos elementos econémicos e das atividades ou projetos atendidos. § 52 Poderd ser excluido do consércio piblico, apés prévia suspenséo, o ente consorciado que néo consignar, em sua lei orgamentaria ou em crédites adicionais, as dotagées suficientes para suportar as despasas assumidas por meio do contrato de rate. Art. 92 A execugao das receitas e despesas do consércio pilblico deverd obedecer as normas de diteito financeiro aplicaveis s entidades publicas, Pardgrafo ‘nico. O consércio piblico esta sujeito a fiscalizagao contabil, operacional ¢ patrimonial pelo Tribunal de Contas competente para apreciar as contas do Chefe do Poder Executivo representante legal do conséreio, inclusive quanto 4 legalidade, legitimidade e economicidade das despesas, alos, contratos e reniincia de receitas, sem prejuizo do controle ‘extemo a ser exercido em razéio de cada um dos contratos de ratelo. Art, 10. (VETADO) Pardgrafo unico. Os agentes piiblicos incumbidos da gestdo de consércio nao responderdo pessoalmente pelas obrigagées contraidas pelo consércio publico, mas responderao pelos atos praticados em desconformidade com a lei ou com as disposigées dos respectivos estatutos. Art, 11, A retirada do ente da Federagao do consércio piiblico dependeré de ato formal de seu representante na assembiéia geral, na forma previamente disciplinada por lei ip shwwr plana gov briecivil_08)_sc2004-200072005t6iN11107 hm a6 2017-348 Lol 1.307 '§ 12 Os bens destinados ao consércio pubblico pelo consorciado que se retira somente serdo ravertidos ou retrocedidos no caso de expressa previsao no contrato de consércio publico ou no instrumento de transferéncia ou de alienagao, § 22 retirada ou a extingdo do consércio publico nao prejudicard as obrigagdes ja constituldas, inclusive os contratos de programa, cuja extingao dependera do prévio pagamento das indenizagées eventualmente devidas. Art. 12. A alteragao ou a extingdo de contrato de consércio puiblico dependera de instrument aprovado pela assembléia geral, raliicado mediante lei por todos os entes consorciados. '§ 12 Os bens, direitos, encargos e obrigagdes decorrentes da gestdo associada de servicos piblicos custeados por tarifas ou outra espécie de preco piblico serdo atribuldos aos titulares dos respectivos servicos, § 22 Até que haja decisao que indique os responsaveis por cada obrigagao, os entes consorciados respondero solidariamente pelas obrigagées remanescentes, garantindo o direito de regresso em face dos entes beneficiados ou dos ‘que deram causa a obrigagao. Art. 13. Deverdo ser constituidas e reguladas por contrato de programa, como condigao de sua validade, as obrigagées que um ente da Federacdo constituir para com outro ente da Federagto ou para com consércio publica no Ambito de gestéo associada em que haja a prestacao de servigos publicos ou a transferéncia total ou parcial de encargos, servigos, pessoal ou de bens necessarios a continuidade dos servicos transferidos. § 12.0 contrato de programa deverai | — atender a legislacéo de concessées e permissées de servicos pilblicos e, especialmente no que se refere ao célculo de tarifas e de outros precos pablicos, a de regulagdo dos servigos a serem prestados; e II = prever procedimentos que garantam a transparéncia da gestéio econémica e financeira de cada servigo em relago cada um de sous titulares. § 22 No caso de a gestdo associada originar a transferéncia total ou parcial de encargos, servigos, pessoal e bens essenciais a continuidade dos servigos transferidos, o contrato de programa, Sob pena de nulidade, deverd conter clausulas ‘que estabelecam: | 0s encargos transferidos e a responsabilidade subsididria da entidade que os transferiu; | -as penalidades no caso de inadimpléncia em relago aos encargos transferidos; II - 0 momento de transferéncia dos servigos e os deveres relatives a sua continuidade; IV ~a indicago de quem arcard com o 6nus e os passives do pessoal transferido, V a identificagéio dos bens que terdio apenas a sua gesto e administragao transferidas © 0 prego dos que sejam fetivamente alienados ao contratado; VI ~ 0 procedimento para 0 levantamento, cadastro ¢ avaliagao dos bens reversiveis que vierem a ser amortizados mediante receitas de tarifas ou outras emergentes da prestago dos servicos, § 3° E nula a cléusula de contrato de programa que alribuir a0 contratado o exercicio dos poderes de planejamento, regulagao e fiscalizagao dos servigas por ele proprio prestados. § 42 0 contrato de programa continuaré vigente mesmo quando extinto © consércio publico ou 0 convénio de ‘cooperagao que autorizou a gestéo associada de sorvigos pibblicos. {§ 52 Mediante previsdo do contrato de consércio piblico, ou de convénio de cooperagao, 0 contrato de programa podera ser celebrado por entidades de direito pilblico ou privado que integrem a administragao indireta de qualquer dos entes da Federagao consorciados ou conveniados, § 62 0 contrato celebrado na forma prevista no § 52 deste artigo sera automaticamente extinto no caso de o contratado nao mais integrar a administragao indireta do ente da Federagao que autorizou a gestdo associada de servigos publicos por meio de consércio pablico ou de convénio de cooperacdo. § 72 Excluem-se do previsto no caput deste artigo as obrigagées cujo descumprmento néo acarrete qualquer énus, inclusive financeiro, a ente da Federagao ou a consércio public. ip shwwr plana gov briecivil_08)_sc2004-200072005t6iN11107 hm as 2017-348 Lol 1.307 Art. 14, A Unio poderd celebrar convénios com os consércios publicos, com 0 objetivo de viabilizar a descentralizagao e a prestagao de pollticas piblicas em escalas adequadas. Art. 15. No que no contrariar esta Lei, a organizagao e funcionamento dos consércios piblicos sero disciplinados pela legislacao que rege as associagées civis. ‘Att. 16. 0 inciso IV do art, 41 da Loi n® 10.406, de 10 do jansiro de 2002 - Cédigo Civil, passa a vigorar com a soguinte redagao: rt. 44 IV as autarquias, inclusive as associagées pilblicas; (NR) Att. 17. Os arts. 23, 24, 26 e 112 da Lei n® 8.666, de 21 de junho de 1993, passam a vigorar com a seguinte redagao: rt. 23, §.8° No caso de consércios piiblicos, aplicar-se-4 0 dobro dos valores mencionados no caput deste artigo quando formado por até 3 ({r8s) entes da Federagao, e 0 triplo, quando formado por maior nimero." (NR) rt. 24, XXXVI = na celebragao de contrato de programa com ente da Federagao ou com entidade de sua administragao indireta, para a prestagdo de servigos piblicos de forma associada nos termos do autorizado em contrato de consércio pablico ou em convénio de cooperagdo. Pardgrafo ‘nico. Os percentuais referidos nos incisos | e Il do caput deste artigo serao 20% (Vinte por cento) para compras, obras e servigos contratados por consércios pilblicos, sociedade de economia mista, empresa piblica e por autarquia ou fundagao qualificadas, na forma da lei, como Agéncias Executivas." (NR) 1. 26. AS dispensas previstas nos §§ 22 e 42 do art. 17 & no inciso IIe seguintes do art. 24, ‘as siluagdes de inexigibiidade referidas no art, 25, necessaramente justificadas, e 0 retardamento previsto no final do parégrafo tinico do art. 82 desta Lei deverao ser comunicados, dentro de 3 (trés) dias, a autoridade superior, para ratificagao e publicagao na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condigao para a eficdcia dos atos. (NR) “an 112. {12 Os consércios puiblicos poderso realizar licitagao da qual, nos termos do edital, decorram contratos administrativos celebrados por érgaos ou entidades dos entes da Federacdo consorciados. 8.22 € facultado & entidade interessada 0 acompanhamento da licitagao e da execugdo do contrato." (NR) Att 18. O art. 10 da Lei n® 8.429, de 2 de junho de 1982, passa a vigorar acrescido dos seguintes incisos: "AM 10. XIV_= celebrar contrato ou outro instrumento que tenha por objeto a prestagao de servigos ppUblicos por melo da gosto associada sem observar as formalidades previstas na lel; ip shwwr plana gov briecivil_08)_sc2004-200072005t6iN11107 hm 56 2017-348 Lol 1.307 XV_= celebrar contrato de rateio de consércio publico sem suficiente © prévia dotagao ‘orgamentaria, ou sem observar as formalidades previstas na lel.” (NR) Art. 19. © disposto nesta Lei nao se aplica aos convénios de cooperagio, contratos de programa para gestéo associada de servigos piblicos ou instrumentos congéneres, que tenham sido celebrados anteriormente a sua vigéncia Art. 20. © Poder Executivo da Unido regulamentaré o disposto nesta Lei, inclusive as normas gerais de contabilidade Puiblica que serdo observadas pelos consércios piiblicos para que sua gestdo financeira e orgamentaria se realize na ‘conformidade dos pressupostos da responsabilidade fiscal. Art. 21. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicacéo. Brasilia, 6 de abril de 2005; 1842 da Independéncia e 1172 da Repiblica. LUIZ INACIO LULA DA SILVA Mércio Thomaz Bastos Antonio Palocci Filho Humberto Sérgio Costa Lima Nelson Machado José Dirceu de Oliveira e Silva Este texto ndo substitui o publicado no D.0.U. de 7.4.2005. ip shwwr plana gov briecivil_08)_sc2004-200072005t6iN11107 hm 86

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