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A INQUIETUDE de Valre Novarina

A INQUIETUDE de Valre Novarina Traduo e


Encenao Francis Seleck Com Eduardo Breda Cenrio
Catarina P Curto Produo Cena Mltipla/Artistas Unidos
Apoio Cmara Municipal de Almada M14

No Teatro da Politcnica de 20 a 30 de Julho s 19h00


(21, 28 e 29 de Julho s 21h00)

Ento sentei-me e disse s pedras: A aco maldita.


Valre Novarina, A Inquietude

Nesta pea autobiogrfica, relato de uma vida frentica e estagnante, Novarina contesta
logo partida a possibilidade do drama. A necessidade de agir acaba em desastre. O
homem animal dotado de linguagem fala s pedras, aos animais, a Deus (o pblico?).
Falar um drama e o drama est na linguagem. O enfurecimento do verbo toma o lugar
da aco dramtica, a palavra ela prpria uma aco e verdadeira matria do homem.
Do vazio inicial ao nada final, num tempo desfigurado, assistimos a um confronto
entre a escrita e o palco, que o actor, aventureiro interior, desequilibrista, acrobata e
trespassador perfeito, num discurso descontnuo leva aos ouvidores de teatro.

As palavras criadoras de Novarina transformam o real e com elas experimentamos


desconhecidas e novas regies de sentido, novas imagens, a alegria de estar no mundo.

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