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| \ 7 | | INTRODUCAO DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL CARACTERISTICO DA PRIMEIRA INFANCIA Na seco precedente, 0 método de estudo da natureza humana foi de~ terminado pela discussio dos instintos ¢ da progress las tipos de domindncia instintiva. Muito do que seré exposto_a seguir refere-se a crianca no estégio anterior 0 da dominancia genital. O estudo dos re~ lacionamentos inierpessoais j& possui uma linguagem prépria, com um ‘conjunto de termos provenientes do trabalho pioneiro de Freud, ¢ agora incorporades ao uso corrente. Nesta segio, que trata do desenvolvimento emocional caracterfsti- co da fase de lactagio, seré utilizado um método descritivo diferente. A crianga.nfio ser4 vista’ como jf tendo estabelecido uma relacdo triangu- Jar, mas sim como estando no estdégio em que € capaz de farmarum re- Jacionamento com apenas um outro (@ mae). Novamente sera necessério partir da certeza de que houve um desenvolvimento saudavel nas fases anteriores, aquelas que sero examinadas na parte IV. Alguns pontos ‘que até aqui estiveram ausentes sero agora considerados, como por cexemplo (@ idSia. de valaz 3a crianga em desenvolvimento. A idéia de valor no paralela a idéia de satide, mas existe uma ligaco entre elas. © valor-pade aumentar em_ qualquer idade, assim como pode diminuir; pode inclusive ocultar-s © permaneser fora do_alcance, de modo.se~ ‘melhante ao instinto — que pode ser inibido, eda fantasia— que pode ser reprimida. Estou descrevendo agora 0 estigio de desenvol bebé se torna uma unidade, passando_a_ser_capaz de sentir o self e portanto 0s outros) como_um inteiro, uma coisa com membrana limita- dora, ¢ dotado de um interior e um exterior. Isto, como afirmei ante- este sentimento de ser um. a ‘Os conceitos da .secéo_anterior_eram conceitos_intelectuais_na —87- mente do observador. Eu havia adotado os conceitos de consciéneia, de inconsciente e de inconsciente reprimido. Em vez disso, agora seria mais proveitoso utilizar um diagrama, que bem pode ser um desenho infantil. Digamos que uma crianca estivesse enchendo um papel de ra- hiscos, num movimento de vaivém, ¢ passeasse com o lépis sobre 0 pa- y pel de um lugar a outro, escapando As vezes para fora do papel, por falta de controle; em algum momento, surge algo novo, uma linha que gPacaba por juntarse com 0 seu inicio, formando um effculo um tanto X _ impreciso. A crianga aponta e diz: “p: irinho”” ou “Joana”. O diagrama_de_que_precisamas €, de fato, a nocio que a i crianga tem do self, uma esfera, que num desenho bidimensional € re- presentada por um cfrculo. CC) m A crianga alcanca gradualmente a posi¢&o que estou agora examinando. Caracteristicamente, neste estigio ocorre um progresso nos seguintes termos: Surge a idéia de uma_membrana limitadora, e daf segue-se a idéia de um interior e um exterior. Em seguida desenvolve-se a idéia de uum EU* ¢ de um ndo-EU. Existem agora conteiidos do EU que dependem cm parte de experiacas instintivas. Desenvolve-se a possibilidade-de algo que ocorre entre pessoas, 0 EU e os reconhecimento de que ha algo equiv: * No original, ME © n0t-ME. (W. do) = 88 , t i CAPITULO 1 A POSICAO DEPRESSIVA CONCERN, CULPA E REALIDADE PSIQUICA PESSOAL INTERNA Paralelamente a tudo isto desenvolve-se a disctiminagao entre os dois, estados, 0 trangiiilo € 0 excitado. Q “ataque" impiedoso ao objeto, de- flagrado pelo instinto, cede lugar 2-um cr mile coma a pessoa que-cuida-do-TU, ao. mesmo tempo qUE-E™ pessoa que oferece uma parte de si para ser comida. Gradualmente vai ocor- a forma_trangiiila_de_xelacionamento_¢ a reconhecimento de que ambos os estados (c nio wuem_uma relacio total com a mae-pessoa. E a isto que se denomina “A Posigio Depressiva no Desenvolvimento Emocio~ culpa, levando-o seus componentes instintivos ou excitados. ‘As ansiedades da crianca sfio de uma complexidade muito elevada. Existe no s6 a-preocupacdo quanto aos efeitos sobre a pessoa da mie 1s elementos instintivos no relacionamento entre o EU e de, que ser discutida em separado) B fécil perceber a tremenda quantidade de cimento que ocomre ce rahe) gracHo destes dois aspectos do self 'O bebé se vé as voltas com uma tarefa que exige de forma absoluta tanto tempo quanto um ambiente pessoal conifnuo. & miie=pessoa sus {tenta a situacto no tempo, enquanto o bebé busca um caminho para al- =89- © contfnuos da_mie esse des: mento nfo pode ocorrer. A resol so desse processo acontece da seguinte maneirar _-_-_Podeinos considera axiomsico 0 ito de que Ste pumad EB ‘ a jode-se dizer que 0 bebé (ou crianca, ou sagem interna) permitindo que um controle adulto) amorece toda a pail ter ncta soto provém do meu préprio trabalho. Muita cosa se aseia “csinamentor de Melanie Kline da supervisio que ela reeebi. forma pessoal de dizer a, “a tla exposisto, Néo fo; mou propesito, ea ecsho, coma jo fizeram ela pe6pea, Isaacs, Heimann, pal neste pono, €a de deixar claco meu ttl recone~ Mateus, 6:34. (V.doT.) -o1- — ‘a, como uma nuvem, uma cerracéo ou uma.espécie de pa- ‘oma possfvel (com po) a_sradual suspensiiada.con- trole_mAgico, permitindo que os resultados da experiéncia se organi- Zem, PoUucO @ pouco, até que o melbore, ¢ © mundo interno da chang volte a-viver. - eee ~"Existe um outro tipo de depressio, aquela das wi26ides, Esta resulta mais da despersonalizacdo que do mecanismo Mainormal de controle magico, cuja intencdo € curar. O humor depressivo que es- tou descrevendo esta intimamente relacionado ao luto normal, e a toda 8 questio da reagio & perda.* O desmame € algo que adquire sentido depois. (¢.néo antes) de o bebé alcancar a posic4o depressiva. 50 bebé tor- ir-se_novas_experiéncias instintivas; a conseqiléncias ainda mais ricas da expe- sim, uma tarefa ainda maior para a proxima 0 continue & pessoal, cle cria_uma capacidade de reparagéo também maior, ¢ a isto se segue um novo patamar de liberdade na experiéncia instintva. Deste modo, esta- belece-se um circulo benigno, que forma a base para a vida do bebé por um longo perfodo. Podemos compreender com facilidade, neste momento, quo im- portante € a continuidade do Proprio lar), nio hi espago para desenvolvimento equ desert. © desenvolvimento da portanto wm ssrono compleno, © depends is Soman do tltiousnein ps soal entre 9 bebé ¢ uma figura matema_ A caracteristica marcante desta teoria do cfrculo benigno na posi- cio depressiva € a de que cla comporta em seu interior o fato de que na satide, 0 individuo em desenvolvimento & capaz de um reconhecimento quase_pleno dos fatores_agressivos.¢ destrutivos presentes no amor ins nti ¢ das Fantasias inerentes a-cles. Nao deveros esquecer que, na = Bata parte da tov psicen deseavolvida com base em Luto ¢ Melancob, de Freud. —92- DIAGRAMA I para expressar raiva, “mau” excretado ‘Tempo: A nifie sustenta a situacio 099 objetos bons ee objetos maus inci, #capdcidade de reparato € mito timitada ~ 6 exlinos ont aceitaga, pela me, da dave simbolica ~ se a compararmos Q - tribuir socialmente através do trabalho. vos edextuvos Jo bebe #80 (Bo inten se poderia deduzir, se j4 nlo o soubés~ dependente que o adulto do amor oferecido ssto a valer tanto para 0s quanto os do adul ‘semos, que a crianga € m por outros, 0 que leva um sorriso ou um fall 2 crianga quanto um dia de trabalho para 0 ai Repetindo mais uma vez: no é poss sm ser bumano suportar a destrutividade que esté na hase dos 1 ntos humanos, ou se~ ja, do amor instintivo, exceto por meio de um 7 desenvolvimento pradval ‘associado Bs experiéncias de reparacio e restituiclo. Quando o effeulo benigno rompido ocorre que: -93- (2) 9 instinto-(ou-capacidade de amar) ter que ser inibido; (2)_seaparece a dissoci quando frangiiila; G) © sentimento de trangiiilidade nfo fica mais ao alcance, e (4)_a capacidade para brincar (¢ tabalhar) construtivamente € perdids, Na verdade, a pot téncia no podem ser deseritas sormente em terns de desenvolvimento nstintiva- Nama descisto ca do desenvolvimento da capacidade sexual, nao apenas em termos de progressao do inistinto dominante, jé que a esperanga nna possibilidade de recuperar-se da culpa causada pelas idéias destrutivas a que diz respeito 3 poténcia.* jas destrutivos serd discutida mais tarde. O impulso do amor primitive talvez.saja.destmitivo quanto ao seu objetivo, sisal § Semele overated ceniial ssmia pessoa peutas. Pais profestaxes laminin ss gfcocipa com © processo de estabelecimento desse cfrculo benigno. E_verdade que este processo se inicia_quando o bebé tem apenas alguns meses de idade, periodo em que a mée_sustenta a situagSo, fazendo-o bee com naturalidade, mesind_sem muita consciéneia_de_que faz, Este mecanismo vital de erescimento prossegue a sua marcha. © professor que fomece a crianga os instrumentos e as técnicas para © brincar construtivo e 0 trabalho, € também um objetivo para o esforgo através da avaliagio pessoal, esté na mesma posigio de importancia ou necessidade daquele que cuida de um bebé. A pessoa que cuida do bebé, e o professor nfio menos que agusle, estio dispontveis para receber 0 gesto espontinco de amor da crianca, capaz de_neutralizar remorsos ou cul surgides em conseqiencia das ileias-que-se-desehcadeiam a agra expenieia inslintiva.** Isto sera reexaminado no estudo das influén- cias ambientais, as pags. 173 e segs. ‘também Henderson, D. K. © Gillespie, R. D.[1940}: poténcia em cotado dizer que muitos psicanalisss no slo favorévsis 8 utlizagfo do -m eonhesiGo 0 fate de que win analista de grande ro te que a idgia da posigdo doprestve representa rtish Psyeho-Analytical Society, embors tenhs 0 individual & International Psycho-Analytical Society. A aceitagao da posicad depressiva (tenha ela este ou outro nome) no constructo teérico implica em novas e importantes m: boas mas rt devida A frustracio (2) Qbjetos incorporados (experiéneias instintivas) bons maus (@) Odjets ouexperiéncias interiorizadas magicamente__ a. Para controlar b. Para usar como enriquecimento ou —conuole- bom potencial Nenhum diagrama € satisfatrio, exceto temporariamente e apenas para @ pessoa que o constréi. Cada leitor poderd fazer, naturalmente, um diagrama capaz de descrever 0 quer quer que esteja sendo discutide na sua propria linguagem. Existem diagramas que eu considero muito tteis para o trabalho prético (diagrama 2) Pode-se notar que 0 resultado da mau potencial dencia sua prévia idealizacio, © a introjegao neste caso-é migica € nio uma parte da experiéncia jnstintiva. Aqui hé uma importante ligdo para a professora, jf que mesmo em seu trabalho mais bem-sucedido ela nio serd reconhecfvel em seus alunos, que iro, por assim dizer, incorpo- Féela ¢ as suas lig6es, e crescerso para além delas. Por contraste, haverd uma certa introjecio mfgica da professora e de suas ligdes quando ocorrer uma idealizacio, ¢ isso poderia parecer até bastante simpatico, mas_a desvantagem € que o aluno no teri crescido no verdadeiro sone = 95 Pe cenenan teens DIAGRAMA 2 incorporagiio Gnstinto mais fantasia) controle mégico ° oo é O weed erjew on tnojeto oO O com intengéo introjego para obter de controlar apoio (mégica) -96 = objeto vivide if & ! tido da palavia..Geralmente, numa sala de aulas, existe a felix mistara esses dois tipos de ensino © aprendizagem. “Duranie-o_perfodo_de_contemplacio (depois de uma refcigio) cexiste_uma suspensio-do.instinto ¢ a necessidade de que haa um con- S inkrusées ambientais. O voltar-se para dentro de fase fupecondrfaca acarreta uma certa vulnerabilidade, e isto significa que para que esta fase seja possfvel o bebé deve ser cuidado de wm modo Suficientemente bom. No interior da pessoa agem forcas tremendas quando, por haver satide, existe a plena vitalidade, Para termos uma idéia do que ocore durante © trabalho de reors inter js a.experiéncia instinti- Va, devemos nos remeter Bs obras. dos.artistas.que (em razso de sta Yeenica excepcional e sua confianga no préprio trabalho) conseguem vicangar a quase totalidade da forga que existe na natureza humana. tia polftica da Inglaterra, mostram-nos uma parte da complexidade do Tmundo interno, oentrelacamento do bem e do mal,_a manutenglio do a ntrole, ainda 1b. do que é mau. Estas coisas surgem com forga total no mundo inter” Siizado por ele na barriga), embora seja verdade que no decorrer do tempo, enquanto a experiéneia de vida se,toma.mais Fic, © ‘mundo intemo também se torna mais ¢ mais rico em contesidos. As for Gas bésieas © 6 conflito, no entanto, est8o presentes desde o inicio, as- Sim que as cxperiéncias instintivas se encontram ao alcance do bebé, Gradualmente, do interior do mundo interno surge uma espécic de i5 ko € mental nem intelectual, mas_uma TaisTa d@_psigue, Esté intimemente relacionado a tarefa da digestio, que também se realiza A margem do enteridimento jntelectual, o qual pode ocorrer ou nio. ‘© bebs gue alcangou a estabilidade neste estigio esté agora em condigées de livrar-se de algo, manter ou reter aquilo outro, dar tal coi- 2 por amor ou tal outra por Gdio. Outra conseqiiéneia do processo de reorganizacio interna € a possibilidade de experimentar uma espécie de Zontinuar vivendo, ino interior da psique (imaginada como Ssizndo ma barriza), Deste momento em diane, 0 crescimeaw nio & fapenas do corpo e do self em relacdo a objetos tanto extemnos quanto internos; 6 também um crescimento que se-desenrola-no interior» somo uma novela que vai sendo escrita ao longo do tempo, um mundo de- -97- — senvolvendo-se no interior da crianga. Na sade existem inimeras oportunidades de_intereémbio entre essa vida no mundo interno ¢ o mundo extemo, no qual se vive e em que hé relacionamentos. Cada un enriquece © outro. (O que ocorre na doenga serd descrito mais tarde Ver pags. 101 ¢ segs. e pigs. 115 € segs.). A POSICAO DEPRESSIVA: RECAPITULAGAO ‘A. Considerando todo 0 desenvolvimento anterior como realizado © bem-sucedido: B. O bebé ou a crianga comecam em algum momento a sentir que o self tem dimens6es limitadas: C. O self é sentido cada vez mais firmemente como uma unidade: D, Um objeto exteino ao self € sentido como uma coisa inteixa: E, Este sentimento de integridade do self remete ao mesmo tempo a0 ‘corpo € 3 psique. de modo que no desenho que a fr culo como umn auto-retrato nfo h4 discriminagio entre corpo e psique: (Estou presumindo a figura da me sustentando a situagio, dia ap6s dia, semana apés semana.) janga faz. de F. Acrescentada a esta totalidade de natureza espacial, surge uma ten- déncia semelhante para a integracio do self no tempo. Uma convergén- cia de passa me ¢ futuro: G. A situago agora.é propfcia para um relacionamento com novas fa- cetas, novas quanto ao fato de © bebé ou a crianca ter se tornado capaz de ter experiéncias e de ser modificado por elas, apesar de conservar a integridade, a individualidade e o ser pessoais. H, Fases excitadas no relacionamento, nas quais os sentes, festam a esirutura recém-desenvolvida, especialmente quando 0 bebe esta no seu estado tranqiilo, enire excitagdes, € contempla os re- sultados da idéia ou da aco excitada. tintos estiio pre~ L Obel ‘eocupado (concerned) de duas formas: 1) quanto ao objeto do amor excitad =98— 2) quanto as conseqiiéncias no self da experiencia excitada, Estas duas possibilidades esto inter-relacionadas porque € apenas no momento em que o bebé se toma capaz de desenvolver um self estrau- ‘mado, dotado de riqueza interna, que 0 objeto amado também passa a ‘ser sentido como uma pessoa estruturada-e-valiosa. J. A _preocupacso com © objeto amado surge a partir dos elementos ‘agressivos, destrufivos © vorazes no impulso de amor primitivo, que € gradualmente assimilado ao self como um todo (juntando-se & persona tempo). A crianca agora se torna respansével pelo que aconteceu na dltima refeigdo ¢ pelo-que-acontecerf na seguinte. ‘© impulso primitivo era implacsvel (ruthless), do ponto de vista do observador. Para o bebé, © impulso primitivo € anterior A piedade.ou consideracio, ¢ s6 € sentido como implacdvel quando_a criancafinal- mente integra a si prépria numa tnica pessoa responsdvel € olka para iS, partir Jo momento em que a integragio € alcancada (mas nfo antes), «.crianga controla os impulsos instintivos por causa das ameacas 20 seul Movimento implacdvel, que provoca uma culpa intolerével — ou seja, 0 reconhecimento do elemento destrutivo na idéia excitada primi- tiva e bruta.* ‘A culpa pelos impulsos amorosos primitives rep quista do desenvolvimento; ela € grande demais para s bebé a nao ser através de um processo gradual que se segue ao estabe~ ecimento do cffculo benigno descrito anteriormente. Ainda assim © impulso de amor primitivo continua a, fornecer as bases para as dificul- dades inerentes & vida, ou icaldades proprias das pessoas sat- daveis, mais que daqueles que nao puderam atingir a “posig&o depres- 7 , © sim da luta para aleancar a Vida — 0 tratamento bem-sucedido de um psicético permite que 0 pa- Wiver ¢ comece & experimentar as dificuldades. ine~ ido. A dor, a agonia e a perplexidade ‘vadas num hospital para doentes mentais nos dariam sem dtivida um falso indicador. No entanto, € muito freqiiente os graus de sofrimento serem avaliados deste modo superficial. K. Preocupacio quanto 3s conseqiiéncias das experiéncias jnstintivas para o self, RECONSIDERANDO A REPRESSAO © conceito de repressfo essencial a esta teoria da formulada com base na progress%io dos instintos dot agora ilustrado utilizando-se a propria imaginacio dizer que certos objetos incorporados, ou relagées cadet Bor poderosas forcas de defesa que as iipedsHr malas ou de slencar ina vide live em mci a tage alo que exe ‘pecan AGES S panaton seu self, 6 que a tarefa da organizacso interior jamais se completa, ¢ tudo aquilo que € completado & perturbado pela préxima ex instintiva. Portanto, existe um enriquecimento da fantasia a partir de cada no- va experiéncia, ¢ 0 fortalecimento do sentimento de realidade da expe~ riéncia. Quando 0 corpo esté envolvido nessas experiéncias, utiizamos woraco, excrego ou evacuacio, termos que abar- cam as idéias de uma elaboraco psiquica e de um funcionamento cor- poral. Quando o perigo proveniente da situagio intema ¢ grande, ex- pressio das FanG6es ou_instintos.ndio.pode esperar pox oportunidades , pela_realidade externa, e entio tém lugar processos mais, ‘migicos, para os quais utilizamos.os.termos “introjeciio” e “projec”. —100— nt eerie Te LIDANDO COM FORGAS E OBJETOS MAUS © fenémeno interno mau_que née pode ser controlado, contornatie_ou excluido transforma-se_num empecilho. Ele se wansforma num perse~ do interior. por doencas nominamos estas estiverem separadas da idéia de forgas ou objetos internos maus. Por outro lado, numa situacdo em que hé a expectativa de uma perse- ‘guicdo interna, até mesmo ligeiras.desordens.ou.sensagdes corporais ‘muito pequenas podem ser sentidas come dor; em outras palavras, estas. condigées provocam o rebaixamento do limiar de tolerancia & dor. (Os elementos persecut6rios_podem se_tornar_intolerdveis, sendo % centio_projetados, percebidos ou_encontrades_no_mundo-externo, Ou existe uma tolerdncia limitada, caso em que a crianga espera por uma situagéo de verdadeira perseguicSo vinda do mundo externo, reagindo a cla de forma exagerada, ou entéo nfo hé tolerancia alguma, ¢ a crianca alucina um objeto mau ou persecut6rio; ou seja, um perseguidor 6 ma~ gicamente projetado, e reencontrado no mundo externo ao self de for ma delirante. Assim, quando existe a expectativa de perseguicéo, uma seguigdo real ato de que.o indi- viduo nio precisa se sentir Jouco ou delirante. Clinicamente, € comum encontrar esses dois estados alternada- mente, ou seja: ¢ perSéguicio intemg (alguma condicfo intolerdvel com ou sem base em roves densa fie) o delitio relatives com.alfvio temiporfirio das queixas Sobse-proble- TExiste um estado clinico no qual a erianga est, por assim dizer, a meio caminho entre ser © nfo ser capaz de manejar ou livrar-se dos rmaus objetos através da excrecio, e fica com unikmedo excessivO-do, jOpyue existe nas fezes para poder completar 0 pro- cess0. erianifesto € normalmentssA constinasio. com as.fezes (endurecidas por terem_sido.desidratadas enquanto estavam no reto) re- presentando o perseguidor. A época_em que esta teoria foi primeira~ mente proposta”, nfic_se-sabia-que_o perseguidor comegava a perseguir F [Ophuijecn 3H. W. Vans (1920) “On the Origin ofthe Feeling of Persceution”} —101- \ J ainda na barriga, € que na verdade extrafa sua qualidade persecutGria dos impulsos.orais sfdicos. Freqiientemente acontece que_os_pais (€ os médicos, enfermeiras ou babés) tém medo das fezes. Esse medo aparece sob forma de urn in- sistente esvaziamento do reto da erianga, seja por meio de laxatives, Ou por lavagem ou supositérios. Uma crianga tratada dessa maneira no te- 14 a menor oportunidade de chegar a um acordo com as idéias perse- cut6rias de uma forma natural. Por outro lado, a_acdo dos pais leva fa- cilmente A sui desta forms 9 anus tomasse superen- _apodera.do-erotismo.que pertence & jas, pode se tornar mais importante pa- ra.0 seu dono como um oro receptivo passador ou canal de safda do material que nJo tem mais utilidade, e portanto potencialmente persecut6rio. usive pelo destino da fezes no sistema geral de es- ia fora da qualidade potencialmente_persceut6ria ivalente a isso pode ser di ‘Quando a fungo genital esté plenamente estabelecida, o sémen também. pode receber.um_potencial. persecut6rio. Neste caso € preciso livrar-se dele ou ele danificaré o interior do corpo. Assim, o sémen é visto como mau ¢ néio poderé ser percebido pelo homem como capaz de Jevar 8 concepefo.de uma erianga na mulher amada (mesmo quando ele © , e a crianga saudavel que resultou desse fato esté ali, diante dos seus olhos). Uma forma mais branda de manifestagéo deste fenémeno ‘explica a preocupacdo (concern) do homem saudével pela mulher que ‘ele engravidou, ou seja, o seu sentimento de paternidade. Na mulher, 0 equivalente a isso é 0 sentimento de que 0 homem s6 residuos dos conflitos inteos nfo resolvidos podem causar interfe- réncias na poiéncia sexual, —102— RIQUEZA INTERNA E COMPLEXIDADE © mundo interno pode agora ser visto como algo capaz de se tornar in finitamente rico, mas talvez ao infinitamente complexo;,a,complexi- dade € algo que cresce naturalmente.¢ isto tem um fundamento bastante simples. FG estudo do modo pelo qual a psicoterapia de um tipo ou de outro afeta 0 mundo interno de uma pessoa pode Jancar uma luz interessante Sobre 0 funcionamento do mundo interno em geral, e sobre 0 relacio- rnamento que 0 indiviguo mantém com 0 mesmo. também dizem respeito ao desenvolvimento emocional nao so fenémenos de interesse apenas te6rico. Eles so ¢ continuario, a ser_a tarefa bfsica de cada ser humano pela sua vida afora. As tarefas permanecem as mesmas, mas & medida que o ser [humano] cresce ¢ se desenvolve, torna-se cada vez mais individual, engajado na verdadeira juta que € a vida.*

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