Sei sulla pagina 1di 4

c

c
Salazar, Obras
Públicas
a ORMAÇÃO aMPORTA TE
c
c ?c  c c c c c 
c   c  
c  c

c


c c 
  c c  c  c c
   c  c 
c c c 
c     c c
 
c  c c 

c  c  c c ?
c



!c

c  c
c  " c 
 c c 
c
c #
c

 c  c   c#c


c 
c

c
c
c c  
c

 c
c c c    c
#  !c
António de Oliveira Salazar ʹ ?    

cc
O Presidente do Conselho concentra, nas suas mãos, a maior fatia do
poder. É quase a encarnação do Regime. Desse isolamento queixar-se-á
Salazar, umas vezes com ironia, como na Nota Oficiosa de Setembro de
1935, em que escreve:

«Infelizmente, há muita coisa que parece que só eu posso fazer.»

Mais tarde, queixar-se-á com perplexidade.

E, enquanto o «Pai Tirano» de tudo cura, vive o povo, brandamente,


neste «Pátio das Cantigas».

Nos campos e nas poucas fábricas, a vida quotidiana das classes baixas
está pouco acima do nível de subsistência. E, no topo da pirâmide social,
os lobbies agrícola e industrial do comércio e da banca partilham
influências com as elites políticas do Estado Novo.

O Regime está consolidado e mostra serviço. Duarte Pacheco, ministro


das Obras Públicas, é incansável, quase adivinhando uma morte precoce
que o colhe aos 40 anos. E as cidades e o país vão mudando͙

«O Instituto Superior Técnico, seu primeiro ensaio; o Instituto Nacional


da Estatística, reflexo natural do seu espírito de grande matemático ;
Liceus, como o de Filipa de Lencastre; Museus, como o de Arte Antiga; a
auto-estrada de Lisboa a Linda-a-Pastora; a estrada Marginal de Lisboa a
Cascais (͙)»

Mais realizações virão͙

«(͙) o Estádio Nacional, a sua obra-prima, escavado num Outeiro


incaracterístico e onde já se adivinham as ovações da multidão (͙)»

Mais obras virão ainda: bairros sociais, avenidas novas, o Aeroporto


Internacional. E para o Senhor Presidente do Conselho viver e trabalhar é
construída uma casa de dois andares, implantada num bonito parque ,
para a qual Salazar se mudará em Maio de 1939 : a Residência Oficial do
Presidente do Conselho.

Potrebbero piacerti anche