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Aprendendo com o silêncio de Deus

Na jornada da vida cristã, sabemos que sempre vamos enfrentar


obstáculos, dificuldades, provações, tentações e outras mais que acabam
contribuindo para o nosso próprio crescimento (Jo 16:33).

Como todo cristão verdadeiro – não de nome ou hereditariedade – sabe


que os problemas dessa vida, sempre serão superados na pessoa de Jesus
Cristo, mesmo que eles pareçam invencíveis.

Quando olhamos para a vida de Jó, além das suas qualidades como
cidadão e homem de Deus (Jó 1:1,8), também encontramos nele, um
exemplo louvável de convicção, fé e esperança (Jó 13:15) . Jó transmite
uma personalidade caracterizada pelo ser, não pelo ter (Jó 2:10). Ele
perde seus bens, ainda mantém sua convicção. Perde seus filhos, e ainda
permanece fiel. Jó perde a sua própria saúde, mas guarda esperança. Jó
sofreu um grande impacto ao ver que já não podia mais contar com sua
esposa, mas mesmo assim a sua fé não é abalada (Jó 1:21).

A história de Jó ao ser lida com espiritualidade e fé, nos traz esperança e


motivação para vencer qualquer peleja da vida. Mas se olharmos bem a
fundo no livro, veremos que Jó enfrentou um dos maiores dilemas das
aflições da vida. O silêncio de Deus (Jó 31:35).

Quantos já não passaram por esse momento angustiante? Adversidades,


problemas um atrás do outro, tudo dando errado, e quando pedimos uma
resposta do céu, ela não vem. Parece que estamos sozinhos, achamos que
Deus não se importa conosco, e não sabemos como agir diante de tudo
isso. Neste momento enfrentamos o silêncio de Deus em nossa vida.

Como na vida de Jó e também em nossas vidas, o silêncio de Deus permite


que nos tornemos melhores do que antes da dificuldade. Pessoas mais
maduras, mais crentes, com um testemunho de experiência em Deus,
como descreveu Jó (42:3-5).

O silêncio de Deus em nossas vidas, também traz experiências que nos


servem como exemplos, para entendemos a posição do nosso Deus,
quando ficamos em silêncio, não falando com Ele e nem o ouvindo.
Muitos definem oração como central de atendimento ao consumidor,
buscando falar com Deus – ou melhor, falar para Deus – sobre suas
necessidades, anseios, dúvidas, expectativas e qualquer outra coisa
proveniente do seu ego. Muitos não veem oração como diálogo com o
Todo Poderoso. Apenas lançam suas ansiedades sobre Ele, mas não tem
um só minuto de diálogo para ouvi-lo. Mas ainda existem alguns piores,
que há muito tempo silenciaram com Deus, já não falam com Ele mais,
dizem ser a imagem do Criador, mas esse Criador já não ouve a voz da sua
criatura a um bom tempo.

Se você, como Jó, já experimentou o silêncio de Deus em sua vida, e soube


quão terrível é essa solidão. Não de as costas para o seu Criador,
silenciando com ele. Pois ele quando se cala, é porque está trabalhando
pela sua vida, e não por rejeição a você. Faça da oração, o momento mais
agradável do seu ser. Chore, silencie por alguns minutos e ouça o que Ele
tem a dizer, desabafe, faça sua lamentação, reclame, peça, e nunca de
deixe de adorá-lo.

O mais importante de tudo isso. Nunca fique em silêncio para Deus. Ele
quer sempre ouvir sua voz.

Luciano Vieira

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