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Este relatório descreve uma visita técnica de estudantes de engenharia civil a duas obras de construção civil. A primeira obra era um edifício comercial/residencial com problemas de projeto. A segunda obra era um edifício residencial de alto padrão com sistemas instalados corretamente. A visita demonstrou diferenças entre técnicas em obras de qualidade diferente e a importância de projetar sistemas prediais cuidadosamente.
Este relatório descreve uma visita técnica de estudantes de engenharia civil a duas obras de construção civil. A primeira obra era um edifício comercial/residencial com problemas de projeto. A segunda obra era um edifício residencial de alto padrão com sistemas instalados corretamente. A visita demonstrou diferenças entre técnicas em obras de qualidade diferente e a importância de projetar sistemas prediais cuidadosamente.
Este relatório descreve uma visita técnica de estudantes de engenharia civil a duas obras de construção civil. A primeira obra era um edifício comercial/residencial com problemas de projeto. A segunda obra era um edifício residencial de alto padrão com sistemas instalados corretamente. A visita demonstrou diferenças entre técnicas em obras de qualidade diferente e a importância de projetar sistemas prediais cuidadosamente.
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL COMPONENTE CURRCULAR : PRTICA DE INSTALAE PREDIAIS PROFESSOR : RUDIMAR NORTON BEGROW ACADMICO: ALEXANDRO RODRIGO TRAMPUSCH
Relatrio de visita tcnica
Na tarde do dia 26 de abril de 2017 os acadmicos do 9 perodo do curso de
Engenharia Civil da Universidade do Oeste de Santa Catarina, realizaram uma visita tcnica nas obras de 2 edifcios comerciais/residenciais construdos pela Construtora e Incorporadora Cleonor Mahl, ambos localizados no municpio de So Miguel do Oeste- SC. A visita teve o intuito de demonstrar aos acadmicos algumas tcnicas construtivas adotadas pela construtora e proporcionar um contato maior aos acadmicos sobre os mtodos de instalaes prediais aplicados na prtica. A primeira edificao tratava-se de um edifcio comercial/residencial, com 2 salas comerciais e 22 apartamentos, de padro baixo, a obra estava em um nvel intermedirio, a estruturas e alguns revestimentos j estavam prontos. Segundo o engenheiro que acompanhou a obra, esta enfrentou diversos problemas de incompatibilizao, por se tratar do primeiro projeto desta magnitude produzido pela empresa, alm de algumas adaptaes devido ao perodo que o projeto fora desenvolvido (mais de 5 anos). O primeiro sistema apresentado foi o de tratamento de esgoto, o qual era composto por um sistema individua de tratamento, com fossa, filtro sptico, e clorador, para posterior descarte na rede pluvial. Fotografia 1 - Sistema de tratamento de esgoto
Fonte: o autor (2017)
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A maioria das instalaes foram feitas de forma externa de paredes e lajes, as
quais, de acordo com o engenheiro, sero escondidas posteriormente com revestimento de gesso. Um detalhe importante apresentado foi a posio das tubulaes de ventilao, colocadas de forma inclinada da tubulao de esgoto, oque segundo o engenheiro evita que o mesmo seja preenchido de gua. J no caso das instalaes dos dutos de gs, feitos de ao galvanizado, estes ficaram posicionadas sobre a laje, recobertas pelo contrapiso posteriormente, o que facilitar eventuais manutenes futuras. Os medidores de gs com registro individual foram posicionados no hall de entrada de cada pavimento, ao lado das sadas de gua para combate a incndio. J o medidor de gua de cada apartamento ficou posicionado na cobertura, abaixo das caixas de gua (no barrilete).
Fotografia 2 - Instalaes aparentes
Fonte: o autor (2017)
Fotografia 3 - Dutos de gs
Fonte: o autor (2017)
Outro ponto a se destacar foi a execuo de impermeabilizao nas chamadas
reas molhadas, como no caso de banheiros, cozinhas e lavanderias, estes executados segundo o engenheiro, at um metro e meio de altura, com a utilizao de argamassa cimentcia e por ltimo, emulso asfltica. 3
Fotografia 4 - Impermeabilizao
Fonte: o autor (2017)
Devido alguns problemas de projeto e execuo citados anteriormente, vrios
elementos tiveram que ser adaptados posteriormente devido a necessidade, como foi o caso de iluminarias de emergncia que por serem individuais, no tinha ponto de energia para iluminao, alm da falta de energia e de tubulao para colocao de aparelhos de climatizao.
Por fim, o engenheiro destacou a importncia de deixar as passagens na
estrutura para as instalaes hidrosanitrias e de preventivo de incndios, pois os retrabalhos posteriores causam muitos desperdcios de matrias, mo de obra, e a arquitetura da edificao que acaba sendo prejudicada, juntamente com o desconforto visual causado pelas excentricidades nas paredes e nos tetos. Outra orientao, foi a utilizao de forro com gesso, pois o mesmo possibilita que as tubulaes tanto de esgoto como eltricas fiquem escondidas por ele, proporcionando um melhor acabamento a obra. 4
A segunda obra visitada trata-se de outro edifcio residncia/comercial,
localizado no centro da cidade, destacado pelo seu alto padro de acabamento a obra estava em fase final, havendo apenas poucos detalhes a serem finalizados. Nesta obra, todas as instalaes prediais eram individuais e cada unidade consumidora recebia seu prprio medidor, o de energia eltrica localizado no trreo do prdio, e os de gua e gs no hall de cada andar.
Fotografia 6 - Medidores e hidrante
Fonte: o autor (2017)
A visita se incio pelo pavimento garagem localizado no subsolo, um ponto de
destaque foi que mesmo em um edifcio de alto padro, algumas tubulaes localizadas nestes pontos ficaram aparentes, sem qualquer cuidado esttico.
Fotografia 7 - Tubulaes na garagem
Fonte: o autor (2017)
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Por se tratar de uma residncia de alto padro, todas as tubulaes estavam
ocultas nos demais pavimento, podendo visualizar apenas os pontos de utilizao. Nesta obra, a estrutura necessria para climatizao dos ambientes j estava previamente instalada, necessitando apenas da colocao do aparelho.
Fotografia 8 - Sistemas pr-instalados
Fonte: o autor (2017)
Um sistema destacado foi o de preventivo de incndio, comeando pelo ponto
de injeo de gua na calada do prdio, local esse destinado ao bombeamento de gua pelos bombeiros at os hidrantes da edificao em caso de incndio. As escadas e corredores para fuga possuam rota definidas, sem a existncias de escadas conectas entre os andares superiores e os pavimentos do subsolo. Destacado pelo engenheiro que acompanhou a visita, um problema apresentado neste sistema foi que uma das portas da rota de evacuao abria para dentro, o que segundo ele no permitido, mesmo assim, pelas condies gerais, aceito pelos bombeiros. Nos locais prximos a instalaes de gs houve a instalao de ponto de evacuao, localizado a 30 centmetros do cho e a 2 metros de altura aproximadamente, para que nos casos de vazamento de gs o mesmo poder sair do prdio, evitando acumulo de gs no interior da edificao. Outro sistema de evacuao pode ser notado nas escadarias, onde havia uma grade que d acesso a um duto de ventilao, que de acordo com o engenheiro, nos casos de incndio a fumaa produzida sai do prdio sem invadir as escadarias que so rotas de fuga, evitando a inalao dos gases pelas pessoas. 6
Fotografia 9 - Sistemas de evacuao de fumaa e gases
Fonte: o autor (2017)
Ao visitar estas obras pode-se perceber a diferena de tcnicas e materiais
empregados em obras com diferentes padres de qualidade, onde em uma todos os detalhes so verificados, nas outras se ajusta de forma posteriormente e de modo mais barato. Nota-se tambm a importncia que os sistemas (gua, esgoto, eltrico, preventivo de incndio) tem na execuo da obra, e que todos devem ser detalhar o mximo possvel em projeto para evitar que sejam esquecidos ou executados incorretamente. De forma ampla, quanto maior a edificao mais complexos so os sistemas, e a compatibilizao de todos os projetos deve ser feita. Estas visitas demonstram a importncia dos conhecimentos tericos adquiridos em sala, onde nelas h a oportunidade de comparar estes com os mtodos utilizados na prtica, mesmo que em alguns casos, sejam adaptadas a realidade local ou a empresa.