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LUCINDA, A MUCAMA
Lucinda Lucinda era aos doze aos de idade uma crioula quase mulher,
tendo tomado as formas que se modificam ao chegar a puberdade: um pouco
magra, de estatura regular, ligeira de movimentos, afetada sem excesso
condenvel no andar, muito viva e alegre, grrula e com pretenses a bom
gosto no vestir, com aparncia de compostura decente nos modos, diligente e
satisfeita no trabalho, perspicaz, paciente, e mostrando-se desde o primeiro dia
amante de sua senhora, e ufanosa no seu mister de mucama, costurando
perfeitamente bem toa e qualquer roupa de senhora (p. 161) Lucinda a
mulher escrava e pervertida, sem educao zeladora dos costumes, e cuja
natureza, ainda mesmo que excelente pudesse ter sido, se acha desde muito
depravada pela ignomnia e pelas torpezas da escravido. (p. 233)
Cndida Cndida era loura: seus finos cabelos caam em anis; tinha os
olhos azuis e belos e o olhar de suavidade cativadora; o rosto oval da cor da
magnlia com duas rosas a insinuarem-se nas faces, um cu alvo com duas
auroras a romper; a boca, ninho de mil graas, era pequena, os lbios quase
imperceptivelmente arqueados, lindssimos, os dentes iguais, de justa
proporo e de esmalte purssimo, o pescoo e o corpo com a gentileza prpria
da sua idade, as mos e os ps de perfeio e delicadeza maravilhosas. (p.
87) Ditosa, alegre, meiga, expansiva, Cndida nem uma s vez mesmo de
relance suspeitara ainda da ignorncia que a conservava anjo; (p. 91)
A ESCRAVA
RSULA
Tlio - O homem que assim falava era um pobre rapaz, que ao muito parecia
contar vinte e cinco anos, e que na franca expresso de sua fisionomia deixava
adivinhar toda a nobreza de um corao bem formado. O sangue africano
refervia-lhe nas veias; o msero ligava-se odiosa cadeia da escravido [...] E
o msero sofria; porque era escravo, e a escravido no lhe embrutecera a
alma; porque os sentimentos generosos, que Deus lhe implantou no corao,
permaneciam intactos, e puros como sua alma. (p. 22 e 23)
Pai Antero - Antero um escravo velho, que guardava a casa, e cujo maior
defeito era a afeio que tinha a todas as bebidas alcoolizadas. (p. 205)
ME DE TANCREDO Meu pai era o tirano de sua mulher; e ela, triste vtima,
chorava em silncio e resignava-se com sublime brandura. [...] minha me era
uma santa e humilde mulher (p. 60)mulher cheia de bondade e de virtude. (p.
78)
A VENDA
A COZINHA
A SENZALA