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Educao para a Independncia do Pensamento

No basta preparar o homem para o domnio de uma especialidade qualquer.


Passar a ser ento uma espcie de mquina utilizvel, mas no uma
personalidade perfeita. O que importa que venha a ter um sentido atento para
o que for digno de esforo, e que for belo e moralmente bom. De contrrio, vir
a parecer-se mais com um co amestrado do que com um ser harmonicamente
desenvolvido, pois s tem os conhecimentos da sua especializao. Deve
aprender a compreender os motivos dos homens, as suas iluses e as suas
paixes, para tomar uma atitude perante cada um dos seus semelhantes e
perante a comunidade.

Estes valores so transmitidos jovem gerao pelo contacto pessoal com os


professores, e no ou pelos menos no primordialmente pelos livros de
ensino. So os professores, antes de tudo, que desenvolvem e conservam a
cultura. ainda esses valores que tenho em mente, quando recomendo, como
algo de importante, as humanidades e no o mero tecnicismo rido, no
campo histrico e filosfico.

A importncia dada ao sistema de competio e a especializao precoce, sob


pretexto da utilidade imediata, o que mata o esprito de que depende toda a
atividade cultural e at mesmo o prprio florescimento das cincias de
especializao.

Faz tambm parte da essncia de uma boa educao desenvolver nos jovens
o pensamento crtico independente, desenvolvimento esse que prejudicado,
em grande parte, pela sobrecarga de disciplinas em que o indivduo, segundo o
sistema adotado, tem de obter nota de passagem. A sobrecarga conduz
necessariamente superficialidade e falta de verdadeira cultura. O ensino
deve ser de modo a fazer sentir aos alunos que aquilo que se lhes ensina
uma ddiva preciosa e no uma amarga obrigao.

Albert Einstein, in 'Como Vejo o Mundo'

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